Nuno Rogeiro e a conferência no Irão

  • 1 Respostas
  • 2183 Visualizações
*

komet

  • Investigador
  • *****
  • 1662
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-1
Nuno Rogeiro e a conferência no Irão
« em: Dezembro 15, 2006, 12:30:01 am »
Fica aqui a notícia, e a intervenção (não li tudo mas o pouco que li pareceu-me interessante, especialmente o quadro de algumas das mortes provocadas por Estaline)...

http://expresso.clix.pt/Actualidade/Int ... _id=373987

http://downloads.officeshare.pt/express ... ogeiro.pdf
"History is always written by who wins the war..."
 

*

Jorge Pereira

  • Administrador
  • *****
  • 2235
  • Recebeu: 89 vez(es)
  • Enviou: 122 vez(es)
  • +59/-46
    • http://forumdefesa.com
(sem assunto)
« Responder #1 em: Dezembro 16, 2006, 12:21:56 am »
Citar
Nuno Rogeiro, Comentador político

ARepública "Islâmica" do Irão decidiu patrocinar uma reunião de nazis e racistas (incluindo David Duke, ex- "Grande Dragão" do Ku Klux Klan), elementos da extrema-esquerda "anti - ianque" europeia e japonesa, antigos membros dos "exércitos vermelhos" que semearam o terror na Europa (um dia falar-se-á sobre os mesmos, e os seus agentes em Portugal, sejam mais ou menos gordos).

A intenção era a de deslegitimizar o Estado de Israel, de negar a existência de um Holocausto nazi contra os judeus europeus e contra a civilização ocidental, nos anos 30. Por esse processo, pensavam a presidência e o Governo iraniano reunir, sob a sua bandeira, o mundo dos árabes de boa fé, criar um novo motivo de aliança dentro do Islão, e aproveitar os trunfos aparentes, gerados desde o relatório Baker.

O pouco dotado senhor Halmadinejad terá pensado, como me foi dito por um dos seus "estrategos", que esta era a altura para "atacar a jugular" do "estado judeu", e "começar a sua derrocada".

O erro de cálculo foi brutal. Exposta ao ridículo e ao opróbrio universal, a conferência nazi fez perder ao Irão, em dois dias, o que o mesmo terá ganho em "credibilidade internacional", nas últimas semanas ou meses (no fundo, desde o fim da guerra do Líbano).

Por um lado, o PM israelita pôde ir ao Vaticano e aos países da União Europeia, reuniu-se com o Paquistão, e recolheu apoios sentidos. Por outro lado, nem o patético Venezuelano Chavéz, nem o eterno moribundo Castro, se atreveram a solidarizar-se com a cretinocracia de Teerão.

Até a arma atómica não declarada de Israel parece justa, face a um regime que se sente orgulhoso por receber, dentro de casa, os celebrantes dos genocídios do passado.

A União Europeia reagiu às tolices sinistras da presidência iraniana, mas devia ter ido mais longe.

É preciso dar ao Irão um tempo razoável para pedir desculpa pelo que se passou. É preciso dar ao Irão um tempo razoável (mas não muito), para identificar publicamente aqueles que falaram em Teerão, e o que disseram sobre o Holocausto.

É preciso dar ao Irão um tempo razoável para explicar quem entrou no país a proteger os "intelectuais nazi-estalinistas-trotsquistas-guevaristas", que guarda-costas e militantes o fizeram, e quem está indiciado ou procurado pela INTERPOL (a que a PJ iraniana pertence).

Se nada acontecer, a UE deveria suspender toda e qualquer relação com o Teerão. E deveria expulsar os elementos dos serviços de segurança do Estado (MOIS), que estão identificados nas várias embaixadas e legações na Europa, e que foram os controleiros e contactos desta rede de alucinados, que faria outro genocídio, se pudesse.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos