Mudanças na EDP

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JoseMFernandes

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« Responder #15 em: Janeiro 06, 2006, 12:03:25 pm »
Relativamente a duvida do PereiraMarques acerca das qualificaçoes universitarias de Socrates, confirmo que foi tema (entre outros  :wink: ) de que ele foi objecto, por altura das 'legislativas', pelo menos em foruns e 'blogs'.Penso entao se ter concluido que que ele detem realmente o 'canudo',  que  fora  obtido quando ja fazia parte do governo Guterres, e até por isso houve depois alguma polémica,  bem interessante, sobre o alegadamente expedito processo de obtençao da licenciatura (ele ja era 'engenheiro técnico' ha bastantes anos) havendo mesmo quem pedisse elementos a Faculdade em causa, a qual compreensivelmente alias, se recusou a entrar na polémica... mas enfim, era tempo eleitoral... e julgo estar ultrapassada qualquer duvida sobre a posse efectiva dessa habilitaçao superior por parte do nosso PM.

Quem diz que o conhece mais ou menos bem, garante que ele na pratica, nunca exerceu efectivamente a sua profissao (tal como Guterres, de resto).E na verdade durante varios anos esteve discretamente entretido na bancada da Assembleia da Republica(e no aparelho partidario local e nacional), até um certo dia de Setembro de 2004 em que concretizou  uma nova etapa nos seus grandes sonhos...
A sua engenharia agora é outra e bem complicada...
Para seu e nosso bem, esperemos tudo de certo.
Cumprimentos
 

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Jorge Pereira

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« Responder #16 em: Janeiro 06, 2006, 09:20:15 pm »
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Iberdrola não entra para já nos órgãos sociais da EDP


recuo

A Iberdrola não vai integrar, para já, os órgãos sociais da EDP, garantiu ontem o ministro da Economia, que confirmou ter aceite o nome de António Mexia para futuro presidente executiva da empresa.

Em causa, explicou Manuel Pinho, estão "três questões". Uma é a necessidade de serem "definidos vários aspectos" ligados ao arranque do Mercado Ibérico de Electricidade (Mibel); outra é o facto de, em Espanha, haver "movimentos diários" de concentração de empresas de energia. Por fim, por ser preciso "testar" o novo modelo de governação da EDP que, na assembleia geral de Março, deverá decidir pela existência de dois órgãos uma administração executiva e um conselho superior (CS) consultivo.

António Mexia "foi uma proposta dos accionistas privados que o Governo não podia recusar, justificou" Pinho, que revelou que para a presidência do CS o Estado indicou António de Almeida, que já foi presidente da EDP e que preside neste momento ao OMIP (pólo português de transacções de electricidade no quadro do Mibel).

Questionado sobre se a não inclusão da Iberdrola no CS resultou de alguma preocupação do Presidente da República (já que as duas empresas são concorrentes cá e em Espanha), Pinho garantiu que não. O responsável sublinhou que os estatutos da EDP se vão manter blindados, limitando o direito de cada accionista voto a 5% do capital.

Antes do ministro confirmar que a Iberdrola (que detém 5,7% da EDP) já não ia para a eléctrica, já o líder da empresa espanhola em Portugal tinha dito que não integraria, por agora, o CS. Em declarações à Reuters, Pina Moura adiantou ainda que a Iberdrola se dispôs a vender a sua participação na Galp Energia (4%) para concentrar na EDP (5,7%), "nos termos e condições a aprovar pelos órgãos sociais da empresa".

BES também entra

Também ontem, o Banco Espírito Santo anunciou ter adquirido, com a anuência da BCP, uma participação de 1,84% na EDP, por 200 milhões de euros, passando assim a deter 2,18% dos direitos de voto na empresa e assento no futuro Conselho Superior - uma compra da qual Manuel Pinho garantiu não ter sido informado previamente.

A entrada do BES reforça o núcleo de accionistas nacionais da eléctrica (que inclui, além do BCP, a Brisa e a CGD). R.D.L.

Fonte

Agora, e segundo notícia do Diário Económico, foi Jorge Sampaio que exigiu a José Sócrates que evitasse a entrada da Iberdrola na EDP.

O Presidente nega tal notícia mas:
 
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Esclarecimento > 2006-01-06 13:47

Comunicado da Direcção do Diário Económico
 
A direcção do Diário Económico

A Direcção do Diário Económico foi hoje surpreendida por um comunicado do Palácio de Belém dizendo que as declarações apontadas ao Presidente da República são falsas. Não são. Foram ditas, ontem, expressamente, ao director do Diário Económico. É esta a verdade. Mas o comunicado do Presidente da República é de tal forma grave e surpreendente que exige uma explicação de como tudo se passou. Para que os portugueses conheçam a verdade.



Às 11horas o director do Diário Económico pediu uma declaração ao Presidente da República. Naquele momento, a porta-voz do Presidente disse que não havia declarações a fazer.
O Director do Diário Económico insistiu na necessidade do Presidente da República clarificar o seu papel num assunto de grande importância nacional (a reestruturação da EDP), assunto que de resto veio a público na edição do Diário Económico da passada terça-feira.
A mesma porta-voz do Palácio de Belém disse que ia voltar a falar com o Presidente da República e, havendo declarações, voltaria a ligar.
E de facto ligou, perto das 21 horas, na sequência dos contactos desenvolvidos ao longo do dia pelo Diário Económico.
Nesse segundo telefonema, a porta-voz do Presidente da República disse, em nome de Jorge Sampaio, a frase hoje citada no Diário Económico.
Disse assim em nome do Presidente: “Há uma fundamental preocupação de interesse nacional no desenho da política energética portuguesa. Esse desenho é fundamental para o país. Nesse sentido, agi em conformidade com os poderes do Presidente para defender justamente esse interesse nacional, agora e no médio e longo prazo”.
Perante a importância da declaração, e pelo facto de estar a falar com a porta-voz do Presidente da República, o director do Diário Económico perguntou, por duas vezes, se a frase era mesmo para ser citada.
A porta-voz do Presidente da República disse que sim, e inclusivamente modificou algumas palavras da declaração inicial.
É essa versão final que hoje se cita do Diário Económico.
O Diário Económico lamenta profundamente eventuais problemas de comunicação entre Jorge Sampaio e a seu porta-voz.
O Diário Económico mantém tudo o que hoje escreve na sua edição, reforçando o compromisso com a verdade que sublinha, diariamente, aos seus leitores.
 
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Leonidas

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« Responder #17 em: Janeiro 07, 2006, 02:24:30 am »
Saudações guerreiras.

Confesso que, quando reparei no que se estava a passar, nem quis acreditar em tais níveis de surrealismo face á situação. É difícil imaginar isto acontecer noutro país qualquer do dito 1º Mundo. Bom… nenhum país está livre destes e outros problemas ainda mais bicudos. (Será?) Tivemos aqueles todos enormes escândalos nos EUA dos gigantes que não passavam de aberrações contabilísticas... Apesar de tudo isso e porque são uma democracia e apesar de todos os defeitos que se lhes conhecem, os camónes têm algo que, provavelmente, na pior das hipóteses, nós nunca venhamos a ter, ou seja, um sistema de justiça que funcione sem uma interferência de setores ocultos que atentam contra os verdadeiros e legítimos interesses de Portugal e assim, punirem ou, de qualquer maneira. ressarcirem a sociedade e discipliná-la para que casos destes não se tornem moda. Digo isto porque acho que o que se está a passar em Portugal é por demais grave e constitui, mesmo, na minha opinião, motivo de intervenção criminal. Isto tudo é uma grande prova de crime de alta traição. Isto é um verdadeiro caso de polícia e segurança nacional.

Não se iludam com a atitude do presidente agora, meus caros. Se não fez nada no passado que impedisse por todas os meios a entrada de estrangeiros nas nossas maiores empresas, não é agora com esta atitude, que mais se assemelha ao lavar das mão como Pilatos, que ele vai “impedir” o “inevitável”.É só para inglês ver. Ouviu-se-lhe algum ruído na compra da TVI ou de outras movimentações de estrangeiros no mercado na aquisição de estrangeiros em outras empresas portuguesas? Se ele ordenasse uma investigação ao ministério público, então já subia mais 10% na minha consideração. Mas o presidente também não é o único responsável e não só a(s) personagem/ens que vêem á baila, agora.

Meus senhores o paranormal começa a revelar-se. Da presidência ao governo passando por uma boa parte do parlamento, há um partido – que começa pela letra”E”- que mais peso institucional tem hoje em Portugal. Nem têm obrigatoriamente de andarem a “dizer” que o são, até porque nunca aconteceria. Seria demasiado huuummm… nem sei como dizer… Mas para mim, querendo serem tudo menos portugueses e forçarem os outros irem atrás da banda, sem ao menos perguntarem aos supostos portugueses se querem continuar ou não a ser português é que já não acho honesto.

Se isto não chamam um meio muito subtil de perda de independência económica… OOOPS!!! Perdão … Perdão de integração económica, de cooperação económica, de convivência pacífica e próspera entre a Europa e a outra região. Estou a falar de Portugal, Açores e Madeira. Não sabia, até, que os espanhóis já nos tinham permitido ter já uma existia ao lado de Olivenza, com o mesmo estatuto da cidade da extremadura, essa grande região europeia que todos nós pertencemos!!! É uma alegria!! Uma coisa impossível há uns anos atrás !!! Viva a Euroespanha.

Outro caso do “paranormal” cá na Espanha é a opa Gás natural / Endesa. Afinal não sabia que, inconscientemente, era ouvido nas instancias mais altas do meu país. Não sei se se recordam, pois apelei aos patriotas no governo para nunca desistirem da fusão, porque o resto era conversa; os nossos compatriotas portugueses não são problema, esses são tão ou mais inteligentes que nós e por isso vão ter que pagar preços da electricidade tão cara quanto todos nós, espanhóis da Galiza, Astúrias, Catalunha. O que interessa é que o mibel se faça com empresas fortes e grandes, capazes de competirem com os outros grandes povos europeus para além da ibéria, os franceses, alemães etc.

Somos já 50 milhões o que já é considerável. Só devo acrescentar o seguinte, nunca dêem cargos de governação aos de etnia portuguesa, pois eles são piores que víboras. Lembram-se há uns anos atrás? Esse Pina Moura deve ir de patrins logo quando o governo da região de Portugal mudar para não haver chatices e no nosso sistema informático deve constar uma base de dados com vários nomes de políticos com alerta automático ativado ligadfo á policia criminal e bragada anti-terrorismo, no caso de se apresentarem com ou sem Curriculum vitae, a lugares de administrador.
   
Cumprimentos
 

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Dinivan

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« Responder #18 em: Janeiro 07, 2006, 11:05:03 am »
Iberdrola venderá su participación en Galp para "concentrar su posición" en Energías de Portugal
   
Iberdrola Portugal venderá su participación en la compañía lusa Galp para "concentrar su posición" en Energías de Portugal (EDP), informó este jueves el presidente de esa entidad, Joaquim Pina Moura. Pina Moura subrayó que Iberdrola Portugal actuará "de acuerdo con el diseño que el Gobierno considere más favorable para su nueva estrategia energética". Actualmente, Iberdrola Portugal tiene en su poder el 4 por ciento del capital de Galp y el 5,7 de EDP, empresa que en España controla HC Energía.

L D (EFE) El presidente de Iberdrola Portugal precisó que la venta de la posición en Galp no significa que aumente el porcentaje de capital que ya controla en EDP.

El anuncio se produce cuando en Portugal ha estallado una polémica acerca de la entrada de Iberdrola en los órganos sociales de EDP y algunos dirigentes de partidos de la oposición denunciaron que los españoles podrían aprovechar esta posición para "el espionaje industrial".

El ministro portugués de Economía, Manuel Pinho, anunció la semana pasada que esa empresa lusa cambiará su modelo de gestión y tendrá un consejo superior en el que estarán representados los principales accionistas de la empresa, y un consejo de administración con funciones ejecutivas. Pinho admitió la posibilidad de que Iberdrola, que controla el 5,7 por ciento de EDP, pueda integrar este consejo superior de la eléctrica portuguesa, pero no el de administración.
 
Pina Moura declaró este jueves que "Iberdrola Portugal ha comunicado a los accionistas privados de EDP y al Gobierno que, por su propia iniciativa, no participará por ahora en ese nuevo órgano", que debe ser propuesto en la próxima Asamblea General. "Iberdrola Portugal está dispuesta, en colaboración con el nuevo Consejo de Administración, a desarrollar sus mejores esfuerzos para identificar proyectos mutuamente ventajosos, capaces de crear sinergia, bien para EDP, o para el Grupo Iberdrola", agregó Pina Moura.

Según Pina Moura, la empresa que representa considera que "el mandato del nuevo Consejo de Administración de EDP representa una oportunidad para crear valor para la compañía". Una fuente de Iberdrola Portugal dijo a Efe que el vicepresidente y consejero delegado de Iberdrola, Ignacio Galán, propuso que Pina Moura ocupe también el cargo de consejero en las filiales del grupo en Brasil y Guatemala, países donde también la EDP tiene inversiones.

El interés de Iberdrola en el mercado luso se puso en evidencia el 24 de junio de 2005, cuando por primera vez el Comité de Dirección de la entidad se reunió fuera de España. En esa ocasión, Galán destacó que las inversiones de Iberdrola en el mercado portugués ya ascendían a 1.300 millones de euros.

Libertad Digital


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Algunos datos sobre Ibedrola, la segunda compañía eléctrica de España.
Capitalización bursátil: 18.000 mill. de €
Cifra de Ventas: 10.314 mill. de €
Beneficio Neto:   1.211 mill. de €
Total activos: 25.934 mill. de €
Deuda financiera: 10.569 mill. de €
Número de clientes: 17,4 millones
 

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« Responder #19 em: Janeiro 20, 2006, 11:11:24 am »
Não venho desabafar sobre as jogadas na EDP, mas falar sobre o Metro de Lisboa. O Metropolitano de Lisboa vai encerrar o exercício de 2005 com um passivo próximo dos 3.100 milhões de euros, agravando em cerca de 100 milhões de euros a situação deficitária com que encerrou o ano de 2004, segundo o Jornal de Negócios Online. Mas nem é isto que eu quero, por agora, discutir. O que me atormenta é outra coisa: a semana passada o DN trouxe à estampa um caso envolvendo a empresa do Metro de Lisboa, a sua participada Ferconsult e a sociedade SGPO, e o presidente do CA da Metro de Lisboa (e da Ferconsult por inerência) e ex-sócio da SGPO, engº Mineiro Alves. Estão recordados? O ministro Mário Lino disse que "estava a acompanhar o caso" e os serviços competentes do ministério do transportes até ficaram de inspeccionar a situação. Depois se vê se inspeccionam alguma coisa ou não... Reagindo à notícia do DN, o engº Mineiro Alves diz, segundo o DN de 12 de Janeiro, que se está presente um ataque ao seu "bom nome", e que, e estou a citar, "o Metro de Lisboa é um antro de esquemas instalados". Não me custa acreditar nisso uma vez que estamos a falar de uma empresa pública com um passivo superior a 3 mil milhões de euros. Custa-me é saber que ninguém na Procuradoria Geral da República se vai preocupar em investigar estas declarações e convidar o engº Mineiro Alves a revelar o que sabe. Já mete nojo todas estas situações que se sucedem onde há óbvios conflitos de interesses e onde se cruzam interesses privados e o interesse público, seja a EDP, a Galp, o Metro, as Otas e os TGVs...
"If you don't have losses, you're not doing enough" - Rear Admiral Richard K. Turner
 

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« Responder #20 em: Janeiro 26, 2006, 04:17:15 am »
Saudações guerreiras.

Para que não passe sem uma nota...

O Sr. Talone, antigo administrador da EDP, recebeu uma medalha da parte do Sr. Presidente da Républica J. Sampaio.
Porque terá sido?

Cumprimentos
 

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TOMKAT

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« Responder #21 em: Março 07, 2006, 02:28:51 am »
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EDP pode ser alvo de OPA hostil a médio prazo, diz a Golden Broker

A EDP-Energias de Portugal pode ser alvo de uma oferta pública de aquisição (OPA) hostil a médio prazo se o interesse no mercado ibérico de energia se alargar a outros operadores, considera hoje a Golden Broker.

«A luta pela espanhola Endesa poderá ter vários desfechos, mas é nítida desde já uma forte disponibilidade para investir e expandir negócios dentro do mercado ibérico, onde a EDP é um alvo apetecível podendo ser objecto de uma oferta hostil no médio prazo», refere a Golden Broker na sua análise mensal.

A corretora espera ainda que o clima positivo na generalidade dos mercados accionistas europeus tenha um efieto positivo de contágio a Portugal ao nível dos projectos de investimento estrangeiro e do sector exportador.

Segundo a Golden Broker, os mercados accionistas têm vindo a registar um desempenho bastante positivo nos últimos anos e o mercado português já ganhou 10,2% desde Janeiro.


fonte Diário Digital
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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TOMKAT

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« Responder #22 em: Março 24, 2006, 04:32:46 pm »
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Energia: Sócrates admite defesa de interesses nacionais

O primeiro-ministro português, José Sócrates, adimtiu hoje que há interesses nacionais a defender em matéria de energia por parte dos Estados-membros da União Europeia (UE), mas esta defesa deve realizar-se no quadro das ergras comunitárias.

«Em matéria de energia, que há interesses a defender, há. Esses interesses devem ser prosseguidos naquilo que é o quadro europeu que regulamenta esta matéria», afirmou o Chefe do Governo.

Os líderes dos "5 estiveram reunidos quinta e sexta-feira em Bruxelas na chamada Cimeira da Primavera, onde acordaram o desenvolvimento de um plano de acção comunitário para a eficiência energética, com vista a atingir 20% de poupança até 2020.

O tema antevia-se polémico devido à tentativa de defesa dos interesses nacionais por parte de alguns países - como a Espanha e França devido ás Ofertas Públicas de Aquisição (OPA)  lançadas por uma empresa alemã (E.ON) à espanhola Endesa e da italiana Enel sobre o grupo francês Suez - falando-se de uma possível intervenção do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, sobre o assunto.

Fonte europeia disse à agência Lusa que a discussão sobre o capítulo energia «não foi polémica» e foi decidida de forma «rápida», embora tenha decorrido à porta fechada e apenas entre chefes de Estado e de Governo.

Segundo Sócrates, existe uma consciência em termos europeus da necessidade de se elaborar uma estratégia comum de energia «face aos desafios  que a Europa enfrenta» e dentro das metas defenidas a nível da União no que respeita, nomeadamente ás energias renováveis.

Segundo as conclusões de Cimeira de Primavera, os chefes de Estado e de Governo foram consensuais na necessidade de deliniar uma estratégica energética comum, atendendo aos desafios do domínio da energia como as dificuldades nos mercados do petróleo e do gás e a crescente dependência das importações.

Entre as medidas que os líderes europeus querem ver realizadas está o aumento de cooperação entre os reguladores e os operadores dos sistemas dos 25 Estados-membros, fazer as redes operar como uma grelha europeia única, aumentar a transparência dos mercados do petróleo e do gás, reforçar a aposta nas energias renováveis e promover o uso da biomassa para o fabrico de biocombustíveis.


Fonte Diário Digital
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
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