A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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LM

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #315 em: Março 03, 2020, 10:56:52 am »
Espero que estejam a colocar modelos para a UCC da GNR... a Marinha, nesta evolução para "Brown Water Navy", fica com os NPO e os faróis.  :bang:
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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mafets

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #316 em: Março 03, 2020, 12:41:34 pm »
Espero que estejam a colocar modelos para a UCC da GNR... a Marinha, nesta evolução para "Brown Water Navy", fica com os NPO e os faróis.  :bang:

Meu caro, compare só o armamento e sensores destas embarcações com os NPO, Tejo e Lanchas de Fiscalização. Desde as estações autónomas das calibre 0.50, à peça de 76mm, passando pelo Flir, Misseis, entre outros sensores e armamento...  ;) ;)























Saudações
« Última modificação: Março 03, 2020, 12:45:01 pm por mafets »
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LM

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #317 em: Março 03, 2020, 12:51:11 pm »
Expliquei-me mal: não estou a dizer que este tipo de navio devia ser da UCC da GNR... estou a dizer que, tendo em conta o que está acontecer, navios destes só se for para a GNR, porque a Marinha nem estes consegue, será reduzida a NPO / Faróis...
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #318 em: Março 03, 2020, 12:56:47 pm »
Espero que estejam a colocar modelos para a UCC da GNR... a Marinha, nesta evolução para "Brown Water Navy", fica com os NPO e os faróis.  :bang:

Meu caro, compare só o armamento e sensores destas embarcações com os NPO, Tejo e Lanchas de Fiscalização. Desde as estações autónomas das calibre 0.50, à peça de 76mm, passando pelo Flir, Misseis, entre outros sensores e armamento...  ;) ;)























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Com Penguin é golpe baixo e só serve para achincalhar ainda mais a Briosa.  :mrgreen:
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #319 em: Março 03, 2020, 01:35:13 pm »
A meu ver, a GNR vai ficar com a defesa da costa até as 12 milhas  e logo a marinha o mais certo é não ter argumentos para contrapor aos da GNR, assim sendo eu diria que as lanchas da classe centauro irão desaparecer.

Outra das valências que acredito que a marinha perca no futuro serão os faróis, não faz sentido a GNR já controlar as estações de radar e não controlar também os farois.

Por isso, a marinha num futuro próximo será mais ou menos uma guarda policial em alto mar, com meia dúzia de NPOs e  um ou dois NPOs mais musculados e com alcance até Itália, ou Angola para agradar à NATO.

Neste sentido eu diria que  competências como fuzos deveriam passar para a GNR ou quanto muito para o exercito exercito.

Os submarinos podem simplesmente passar para a PJ, pois são eles que mais os utilizam.
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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #320 em: Março 03, 2020, 04:27:46 pm »
Estou a ver aqui muitas fotos de Missile Boats e Fast Attack Crafts, algo que é errado comparar com os nossos NPOs e Tejo. Se os NPO mereciam mais armamento e melhores sensores, aos Tejo faz falta sim módulos como o combate à poluição e draga-minas. Transformar os Tejo em Missile Boat numa fase em que nem se fez manutenção a pequenas lanchas rápidas em 9 anos seria um erro. Aliás, o custo de uma única Marlin, dava para comprar praticamente 1 CB-90. O problema dos Tejo é que quando os compraram, a ideia que nos venderam foi que são uma "solução temporária até à construção das LFC". Antes de investir mais dinheiro nos Tejo, iniciava já a construção das novas LFC e quanto muito convertia pelo menos um par de Tejos para draga-minas, com a compra dos módulos.

O Zero Naval não está nos Tejo, mas sim no estado de tudo o resto. Se algum político ou jornalista lesse este tópico agora, ainda achavam que a solução para a MP está na conversão dos Tejo para Missile Boats e o resto ficava na mesma.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #321 em: Março 03, 2020, 04:49:22 pm »
Meio on/off-topic, mas ninguém consegue por acaso aqui reproduzir o que veio este sábado no semanário Expresso na pág. 12? Na capa era adiantado que o Marcelo quer mais dinheiro para a Defesa, e talvez fosse interessante saber o que o artigo diz.

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #322 em: Março 03, 2020, 10:03:07 pm »
Por quem sois.  :mrgreen:

Citar
Marcelo quer prioridade às Forças Armadas para o ano

O OE para 2021 tem de dar esse sinal. Generais surpreendidos com resposta do PR

Os generais e almirantes na reforma, do Grupo de Reflexão Estratégica Independente (GREI), que no fim de janeiro entregaram uma carta de oito páginas ao Presidente da República a denunciar a situação de “pré-falência” das Forças Armadas, ficaram “surpreendidos” por Marcelo Rebelo de Sousa lhes ter respondido. “Só o facto de o ter feito marca uma posição clara”, diz um dos oficiais-generais. As opiniões ouvidas pelo Expresso junto de vários membros do GREI — alguns deles antigos chefes de Estado-Maior — são no sentido de compreenderem as limitações do comandante supremo. “Dentro das circunstâncias, o Presidente disse o que podia dizer. Entendemos que não podia ir mais além.” Outro militar afirma ter sido “bom” que Marcelo reconhecesse as razões das antigas chefias, “mas quem tem de resolver os problemas é o Governo”. Só uma das fontes contactadas pelo Expresso diz não ter ficado satisfeita, porque Marcelo “sabe muito”. Nas entrelinhas: foi hábil na resposta para não comprometer o Governo.

Na verdade, Marcelo Rebelo de Sousa deu um ano de tréguas ao ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, e viu com bons olhos a criação de uma Secretaria de Estado dos Recursos Humanos para atacar um dos problemas mais graves das Forças Armadas: a falta de efetivos. O Presidente tem aceitado os argumentos do ministro, sobretudo os que têm a ver com a necessidade de recuperar dos atrasos de outros governos, e deu-lhe tempo. No entanto, sabe o Expresso, Marcelo quer que as Forças Armadas sejam uma prioridade para o ano — e tem essa expectativa. No primeiro OE do novo Executivo, Marcelo aceitou que as emergências fossem outras, com a Saúde no topo da agenda. Mas o Presidente quer muita atenção ao sector militar já no próximo Orçamento. O Governo ainda não se pronunciou sobre as críticas dos generais. António Costa almoçou ontem com as chefias militares em São Bento, depois de assinar um protocolo entre a tropa e as Forças de Segurança, mas não se pronunciou sobre a crise denunciada pelas altas patentes na reforma.

O comandante supremo, porém, deu recentemente dois sinais muito claros de que está atento e preocupado com o descontentamento instalado entre os militares: o primeiro foi em agosto, quando promulgou o novo estatuto remuneratório dos magistrados judiciais e alertou para “o acentuar da desigualdade de tratamento em relação a outras carreiras com evidentes afinidades, nomeadamente a das Forças Armadas e as das forças de segurança”; o segundo foi em setembro, vésperas de legislativas, quando o PR discursou no Dia do Estado-Maior-General das Forças Armadas e considerou “essencial que o Governo que saia das eleições de outubro concretize os passos esboçados e que se impõem em matéria militar”, relevando “a importância de proporcionar as condições indispensáveis às Forças Armadas com mais efetivos e mais adequado estatuto às missões que desempenham”.

A carta do GREI — noticiada pelo “Diário de Notícias” no último sábado — foi levada em mão ao chefe da Casa Militar, em Belém, mas chegou a ser equacionada uma estratégia mais agressiva, como uma carta aberta. Os generais e almirantes, porém, optaram pela via mais institucional e não mostraram o conteúdo da carta às chefias militares — embora considerem que fizeram eco das suas preocupações junto do Presidente. O almirante Melo Gomes, ex-chefe do Estado-Maior da Armada, o general Pinto Ramalho, ex-chefe do Estado-Maior do Exército, o general Taveira Martins, ex-chefe do Estado-Maior da Força Aérea, e o general Luís Sequeira, antigo secretário-geral do Ministério da Defesa, assinaram a missiva.

Na carta-resposta que dirigiu aos generais, o Presidente subscreve as preocupações expostas, diz que até considera a descrição feita pelos oficiais “benévola” em relação ao “ambiente de segurança” que, no seu entender, é “ainda mais complexo e exigente”. Marcelo também fala da “necessidade de reforço da prioridade política da Defesa Nacional e da decorrente valorização das nossas Forças Armadas”, mas acaba por poupar o Governo, sinalizando articulação com o Executivo nesta matéria. A relação de Marcelo com o atual ministro da Defesa tem corrido “bastante bem”, sublinham no Palácio de Belém. E na carta que escreveu aos generais, Marcelo deixou um reconhecimento ao Ministério da Defesa pelo “esforço apreciável para equacionar, encontrar pistas de solução e acelerar essa solução, tentando ultrapassar atrasos já estruturalizados”.

A confirmar que o Presidente não alinha em abrir uma guerra com o Executivo por pressão dos militares está o facto de, na mesma carta, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhar que o problema e as carências nas Forças Armadas não é de hoje, vem de trás e decorre do facto de “essa prioridade política” (as FA) ter “deixado de existir há décadas”, “enraizando-se na sociedade portuguesa” “uma insensibilidade e uma lassidão” relativamente à importância do sector. Aos generais, Marcelo pediu que não desistam: “Perante este panorama, o que importa é não renunciar, não desistir, não abdicar, mas tudo fazer para ir apoiando os passos dados e ir exigindo mais passos e mais lestos.” No fundo, o que Marcelo lhes pede é que aguentem.

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #323 em: Março 04, 2020, 07:34:03 am »
Thanks N.  ;)

Para o ano é que é? Pois, 'tá bem...  ::)
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #324 em: Março 04, 2020, 08:33:22 am »
Por quem sois.  :mrgreen:

Citar
Marcelo quer prioridade às Forças Armadas para o ano

O OE para 2021 tem de dar esse sinal. Generais surpreendidos com resposta do PR

Os generais e almirantes na reforma, do Grupo de Reflexão Estratégica Independente (GREI), que no fim de janeiro entregaram uma carta de oito páginas ao Presidente da República a denunciar a situação de “pré-falência” das Forças Armadas, ficaram “surpreendidos” por Marcelo Rebelo de Sousa lhes ter respondido. “Só o facto de o ter feito marca uma posição clara”, diz um dos oficiais-generais. As opiniões ouvidas pelo Expresso junto de vários membros do GREI — alguns deles antigos chefes de Estado-Maior — são no sentido de compreenderem as limitações do comandante supremo. “Dentro das circunstâncias, o Presidente disse o que podia dizer. Entendemos que não podia ir mais além.” Outro militar afirma ter sido “bom” que Marcelo reconhecesse as razões das antigas chefias, “mas quem tem de resolver os problemas é o Governo”. Só uma das fontes contactadas pelo Expresso diz não ter ficado satisfeita, porque Marcelo “sabe muito”. Nas entrelinhas: foi hábil na resposta para não comprometer o Governo.

Na verdade, Marcelo Rebelo de Sousa deu um ano de tréguas ao ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, e viu com bons olhos a criação de uma Secretaria de Estado dos Recursos Humanos para atacar um dos problemas mais graves das Forças Armadas: a falta de efetivos. O Presidente tem aceitado os argumentos do ministro, sobretudo os que têm a ver com a necessidade de recuperar dos atrasos de outros governos, e deu-lhe tempo. No entanto, sabe o Expresso, Marcelo quer que as Forças Armadas sejam uma prioridade para o ano — e tem essa expectativa. No primeiro OE do novo Executivo, Marcelo aceitou que as emergências fossem outras, com a Saúde no topo da agenda. Mas o Presidente quer muita atenção ao sector militar já no próximo Orçamento. O Governo ainda não se pronunciou sobre as críticas dos generais. António Costa almoçou ontem com as chefias militares em São Bento, depois de assinar um protocolo entre a tropa e as Forças de Segurança, mas não se pronunciou sobre a crise denunciada pelas altas patentes na reforma.

O comandante supremo, porém, deu recentemente dois sinais muito claros de que está atento e preocupado com o descontentamento instalado entre os militares: o primeiro foi em agosto, quando promulgou o novo estatuto remuneratório dos magistrados judiciais e alertou para “o acentuar da desigualdade de tratamento em relação a outras carreiras com evidentes afinidades, nomeadamente a das Forças Armadas e as das forças de segurança”; o segundo foi em setembro, vésperas de legislativas, quando o PR discursou no Dia do Estado-Maior-General das Forças Armadas e considerou “essencial que o Governo que saia das eleições de outubro concretize os passos esboçados e que se impõem em matéria militar”, relevando “a importância de proporcionar as condições indispensáveis às Forças Armadas com mais efetivos e mais adequado estatuto às missões que desempenham”.

A carta do GREI — noticiada pelo “Diário de Notícias” no último sábado — foi levada em mão ao chefe da Casa Militar, em Belém, mas chegou a ser equacionada uma estratégia mais agressiva, como uma carta aberta. Os generais e almirantes, porém, optaram pela via mais institucional e não mostraram o conteúdo da carta às chefias militares — embora considerem que fizeram eco das suas preocupações junto do Presidente. O almirante Melo Gomes, ex-chefe do Estado-Maior da Armada, o general Pinto Ramalho, ex-chefe do Estado-Maior do Exército, o general Taveira Martins, ex-chefe do Estado-Maior da Força Aérea, e o general Luís Sequeira, antigo secretário-geral do Ministério da Defesa, assinaram a missiva.

Na carta-resposta que dirigiu aos generais, o Presidente subscreve as preocupações expostas, diz que até considera a descrição feita pelos oficiais “benévola” em relação ao “ambiente de segurança” que, no seu entender, é “ainda mais complexo e exigente”. Marcelo também fala da “necessidade de reforço da prioridade política da Defesa Nacional e da decorrente valorização das nossas Forças Armadas”, mas acaba por poupar o Governo, sinalizando articulação com o Executivo nesta matéria. A relação de Marcelo com o atual ministro da Defesa tem corrido “bastante bem”, sublinham no Palácio de Belém. E na carta que escreveu aos generais, Marcelo deixou um reconhecimento ao Ministério da Defesa pelo “esforço apreciável para equacionar, encontrar pistas de solução e acelerar essa solução, tentando ultrapassar atrasos já estruturalizados”.

A confirmar que o Presidente não alinha em abrir uma guerra com o Executivo por pressão dos militares está o facto de, na mesma carta, Marcelo Rebelo de Sousa sublinhar que o problema e as carências nas Forças Armadas não é de hoje, vem de trás e decorre do facto de “essa prioridade política” (as FA) ter “deixado de existir há décadas”, “enraizando-se na sociedade portuguesa” “uma insensibilidade e uma lassidão” relativamente à importância do sector. Aos generais, Marcelo pediu que não desistam: “Perante este panorama, o que importa é não renunciar, não desistir, não abdicar, mas tudo fazer para ir apoiando os passos dados e ir exigindo mais passos e mais lestos.” No fundo, o que Marcelo lhes pede é que aguentem.


Havia um cromo bancário, quer dizer, Banqueiro, que na TV há uns anos dizia, " ai aguenta, aguenta ", o nosso PR já vai pelo mesmo caminho, é como o outro neste artigo diz " Marcelo sabe muito " e eu continuo, á pois sabe, sabe.

Vai ser mais do mesmo, nada de bom vai ocorrer nas FFAA, os politicos vão dar mais umas migalhitas ás FFAA, assim tipo vamtacs, ou tipo Kualita CIVIL, ou tipo NPO desarmado e sem sensores dignos desse nome, para os ir mantendo entretidos, e calmos, e enganando o pagode aqui e ali, lei-a-se os orçamentos das FFAA e as famosas LPM's, os gajos, os politicos, esses energúmenos e parasitas, esses, vão fugindo dos pingos da chuva, mantendo-se nos poleiros, sempre ACIMA da LEI, continuando com as situações corruptas, como esta de alterar a lei para que se possa fazer o apeadeiro no Montijo, ou a de adicionar as " rendas " das instalações Militares para aumentar a despesa na Defesa, vejam bem o que estes politicos se dão ao trabalho de fazer como trafulhices, o tempo disponível que tem para concretizar ideias destas em vez de o tempo ser utilizado em prol das FFAA, ainda será preciso mais comentários, cambada de corruptos e aldrabões, mas quanto á defesa Nacional Real e propriamente dita, non passa nada, pois o que é mais que certo, é que vamos continuar não para o Zero Naval mas para o Zero Militar.

O descrédito nos políticos é total, só uma minoria de oportunistas e amigalhaços deste regime podre é que os apoia, na esperança de chegar ao poder !

Daqui a uns anitos vamos ver como estará a GNR quanto a novos equipamentos para as novas missões e poderemos comparar com a situação das FFAA, que estará bem pior que hoje !!

Abraços
« Última modificação: Março 04, 2020, 08:47:06 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #325 em: Março 04, 2020, 10:04:41 am »
Estou a ver aqui muitas fotos de Missile Boats e Fast Attack Crafts, algo que é errado comparar com os nossos NPOs e Tejo. Se os NPO mereciam mais armamento e melhores sensores, aos Tejo faz falta sim módulos como o combate à poluição e draga-minas. Transformar os Tejo em Missile Boat numa fase em que nem se fez manutenção a pequenas lanchas rápidas em 9 anos seria um erro. Aliás, o custo de uma única Marlin, dava para comprar praticamente 1 CB-90. O problema dos Tejo é que quando os compraram, a ideia que nos venderam foi que são uma "solução temporária até à construção das LFC". Antes de investir mais dinheiro nos Tejo, iniciava já a construção das novas LFC e quanto muito convertia pelo menos um par de Tejos para draga-minas, com a compra dos módulos.

O Zero Naval não está nos Tejo, mas sim no estado de tudo o resto. Se algum político ou jornalista lesse este tópico agora, ainda achavam que a solução para a MP está na conversão dos Tejo para Missile Boats e o resto ficava na mesma.

Não estamos a comparar navios mas sim equipamento face à sua tonelagem. Qualquer lancha tem um estação remota com flir mesmo de uma calibre 0.50, os Tejo é à Manápula. Patrulhas com menos tonelagem que os Npo e a arma e a Bofors de 57mm ou mesmo a OM de 76mm. Até as lancha de fiscalização tem torres remotas de 25mm e as nossas nicles. Se formos então comparar sensores é a desgraça. Além disso as patrulhas de Israel ou americanas são modulares e podem disparar Helfire e Stinger, ou simplesmente fazer patrulha com as suas armas e sensores. Portanto qualquer chasso, é mais versátil, bem armado e com melhores sensores até que um NPO cá no burgo (o MarkVI que uma simples lancha de patrulha é a prova disso).



Os Tejo precisavam de sensores e módulos. Deveriam ter os 8 tipos mas como cá isso é exigir demais, pelo menos os Hidrográficos, Desminagem e combate à poluição deviam ter sido comprados. Uma boa solução para o quinto Tejo era ser convertido como fizeram os dinamarqueses para apoio aos nossos mergulhadores que bem merecem.




As LFC é uma prova de incompetência política e militar pura. Existindo pelo menos dois projectos e sendo o do Alfeite uma "Classe Vigilante", maior e aumentada (L145), só a incongruência de políticos e alguns militares coloca um NAVPOL à frente das LFC e pasme-se do AOR...  >:( ::)



Saudações





« Última modificação: Março 04, 2020, 10:09:33 am por mafets »
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #326 em: Março 04, 2020, 11:17:06 am »
Estou a ver aqui muitas fotos de Missile Boats e Fast Attack Crafts, algo que é errado comparar com os nossos NPOs e Tejo. Se os NPO mereciam mais armamento e melhores sensores, aos Tejo faz falta sim módulos como o combate à poluição e draga-minas. Transformar os Tejo em Missile Boat numa fase em que nem se fez manutenção a pequenas lanchas rápidas em 9 anos seria um erro. Aliás, o custo de uma única Marlin, dava para comprar praticamente 1 CB-90. O problema dos Tejo é que quando os compraram, a ideia que nos venderam foi que são uma "solução temporária até à construção das LFC". Antes de investir mais dinheiro nos Tejo, iniciava já a construção das novas LFC e quanto muito convertia pelo menos um par de Tejos para draga-minas, com a compra dos módulos.

O Zero Naval não está nos Tejo, mas sim no estado de tudo o resto. Se algum político ou jornalista lesse este tópico agora, ainda achavam que a solução para a MP está na conversão dos Tejo para Missile Boats e o resto ficava na mesma.

Não estamos a comparar navios mas sim equipamento face à sua tonelagem. Qualquer lancha tem um estação remota com flir mesmo de uma calibre 0.50, os Tejo é à Manápula. Patrulhas com menos tonelagem que os Npo e a arma e a Bofors de 57mm ou mesmo a OM de 76mm. Até as lancha de fiscalização tem torres remotas de 25mm e as nossas nicles. Se formos então comparar sensores é a desgraça. Além disso as patrulhas de Israel ou americanas são modulares e podem disparar Helfire e Stinger, ou simplesmente fazer patrulha com as suas armas e sensores. Portanto qualquer chasso, é mais versátil, bem armado e com melhores sensores até que um NPO cá no burgo (o MarkVI que uma simples lancha de patrulha é a prova disso).



Os Tejo precisavam de sensores e módulos. Deveriam ter os 8 tipos mas como cá isso é exigir demais, pelo menos os Hidrográficos, Desminagem e combate à poluição deviam ter sido comprados. Uma boa solução para o quinto Tejo era ser convertido como fizeram os dinamarqueses para apoio aos nossos mergulhadores que bem merecem.




As LFC é uma prova de incompetência política e militar pura. Existindo pelo menos dois projectos e sendo o do Alfeite uma "Classe Vigilante", maior e aumentada (L145), só a incongruência de políticos e alguns militares coloca um NAVPOL à frente das LFC e pasme-se do AOR...  >:( ::)



Saudações

Confiram-se as diferenças:

SF300 dinamarquesa


SF300 lituana


SF300 portuguesa


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« Responder #327 em: Março 04, 2020, 01:11:04 pm »
Não estamos a comparar navios mas sim equipamento face à sua tonelagem. Qualquer lancha tem um estação remota com flir mesmo de uma calibre 0.50, os Tejo é à Manápula. Patrulhas com menos tonelagem que os Npo e a arma e a Bofors de 57mm ou mesmo a OM de 76mm. Até as lancha de fiscalização tem torres remotas de 25mm e as nossas nicles. Se formos então comparar sensores é a desgraça. Além disso as patrulhas de Israel ou americanas são modulares e podem disparar Helfire e Stinger, ou simplesmente fazer patrulha com as suas armas e sensores. Portanto qualquer chasso, é mais versátil, bem armado e com melhores sensores até que um NPO cá no burgo (o MarkVI que uma simples lancha de patrulha é a prova disso).

Os Tejo precisavam de sensores e módulos. Deveriam ter os 8 tipos mas como cá isso é exigir demais, pelo menos os Hidrográficos, Desminagem e combate à poluição deviam ter sido comprados. Uma boa solução para o quinto Tejo era ser convertido como fizeram os dinamarqueses para apoio aos nossos mergulhadores que bem merecem.

As LFC é uma prova de incompetência política e militar pura. Existindo pelo menos dois projectos e sendo o do Alfeite uma "Classe Vigilante", maior e aumentada (L145), só a incongruência de políticos e alguns militares coloca um NAVPOL à frente das LFC e pasme-se do AOR...  >:( ::)

Sim, concordo, mas temos de perceber uma coisa, por um lado os NPO, por serem construído novinhos em folha (e serem topo de gama como todos sabemos) deveriam receber mais armamento e melhores sensores (e certificações do convés de voo), e eventualmente algum tipo de hangar telescópico. Já os Tejo seriam colocados em segundo-plano neste caso. Porque apesar de gostar das SF300 com peça de 76mm, radar militar e mísseis Harpoon por exemplo, é impossível gastarem dinheiro nisso, quando há lanchas simples há 9 anos à espera de manutenção. Se fosse uma decisão tomada aquando da aquisição dos Tejo, sim, viessem todos os módulos em que pudéssemos meter a mão, mas como nem isso fizeram, foram pelos mínimos dos mínimos, agora estamos a "bater no ceguinho" a falar disto.

Pessoalmente não tenho qualquer esperança que um dia algum Almirante ou MDN se lembre "vamos à Dinamarca buscar os módulos das SF300". Não vai acontecer, assim sendo, prefiro focar a minha "esperança" em melhorar os NPOs ou decidirem-se me construir as LFC.

Quanto aos Mark IV e afins, quem nos dera! Mas também se formos a ver as Marinhas que os operam, são de países cuja capacidade de combate de superfície está assegurada com navios modernos, com AORs, LPDs, etc. Enquanto isso, nós nem no Seawatcher gastámos dinheiro, ou no FLIR dos Lynx. Gostava de ter em Portugal tanto as CB-90, para os fuzos, como as Mark IV para patrulha e combate à pirataria (especialmente destacados em África outros locais onde temos interesses). Fora isso, não tenha expectativa nenhuma de ver os Tejo com RWS de qualquer tipo, muito menos radar militar ou mísseis.

As LFC simplesmente dão-me pena. Um conceito interessante e que não seria caro por aí além de construir, e beneficiava a construção nacional.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #328 em: Março 04, 2020, 01:46:09 pm »
pArA o aNo É qUe vAI SeR
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #329 em: Março 04, 2020, 02:48:04 pm »
pArA o aNo É qUe vAI SeR

Haja fé. Este ano não pode ser porque o ano já está perto do fim, coitados não têm tempo para ir ver o Wave nos 9 meses que ainda faltam de 2020.
 
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