Economia nacional

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Re: Economia nacional
« Responder #570 em: Setembro 15, 2022, 10:26:10 am »
Estado deu 12.591 milhões em subvenções e muitas vezes sem controlo

https://www.publico.pt/2022/09/15/economia/noticia/estado-deu-12591-milhoes-subvencoes-vezes-controlo-2020525

Ou seja, quem nos governa despeja dinheiro em ajudas e nem controla o que dá! Não tenho acesso à notícia inteira, mas estamos a falar de mais de 13 mil milhões dados pelo Estado sem controlo (a IGF apanhou mais 560 milhões de euros a somar aos 12,6 mil milhões). Agora somem a TAP, Bancos......
E depois não há dinheiro!?!?!?!
Não há é controlo sobre o que o Estado faz com o nosso dinheiro!!!!! E não estamos a falar só do Orçamento de Estado, também temos de acrescentar o dinheiro dado anualmente pela UE!!!!!!!

Vejam a página 9 do relatório de execução do Orçamento: https://www.dgo.gov.pt/execucaoorcamental/Paginas/Sintese-da-Execucao-Orcamental-Mensal.aspx?Ano=2022&Mes=Agosto
Este ano ainda será pior, o Estado já arrecadou até Julho mais 8 mil milhões em comparação a 2021........ mas depois o dinheiro desaparece todo!!!!
Falta gestão de qualidade!!!!!
Ou melhor, faltam pessoas qualificadas à frente das Instituições. De preferência com cursos um bocado diferentes de Direito!
 
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Re: Economia nacional
« Responder #571 em: Setembro 15, 2022, 10:54:50 am »
Estado deu 12.591 milhões em subvenções e muitas vezes sem controlo

https://www.publico.pt/2022/09/15/economia/noticia/estado-deu-12591-milhoes-subvencoes-vezes-controlo-2020525

Ou seja, quem nos governa despeja dinheiro em ajudas e nem controla o que dá! Não tenho acesso à notícia inteira, mas estamos a falar de mais de 13 mil milhões dados pelo Estado sem controlo (a IGF apanhou mais 560 milhões de euros a somar aos 12,6 mil milhões). Agora somem a TAP, Bancos......
E depois não há dinheiro!?!?!?!
Não há é controlo sobre o que o Estado faz com o nosso dinheiro!!!!! E não estamos a falar só do Orçamento de Estado, também temos de acrescentar o dinheiro dado anualmente pela UE!!!!!!!

Vejam a página 9 do relatório de execução do Orçamento: https://www.dgo.gov.pt/execucaoorcamental/Paginas/Sintese-da-Execucao-Orcamental-Mensal.aspx?Ano=2022&Mes=Agosto
Este ano ainda será pior, o Estado já arrecadou até Julho mais 8 mil milhões em comparação a 2021........ mas depois o dinheiro desaparece todo!!!!
Falta gestão de qualidade!!!!!
Ou melhor, faltam pessoas qualificadas à frente das Instituições. De preferência com cursos um bocado diferentes de Direito!

Por isso é que já alguns partidos (da esquerda à direita) andam a pedir um Orçamento de base zero. Mas porque dá muito trabalho ou porque ia ser preciso explicar muita coisa e tornar-se embaraçoso a coisa nunca foi para a frente.
 
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Re: Economia nacional
« Responder #572 em: Setembro 16, 2022, 10:52:30 am »
Famílias portuguesas entre as mais expostas à subida dos juros
https://eco.sapo.pt/2022/09/16/familias-portuguesas-entre-as-mais-expostas-a-subida-dos-juros/
Citar
A Zona Euro é só uma, mas o regime de taxas de juro aplicado no crédito em cada Estado-membro é muito variado. Há países onde os empréstimos para a compra de casa têm quase todos taxa fixa e há outros em que na grande maioria dos casos o juro cobrado depende de um indexante, como a Euribor. É o caso de Portugal.

Os dados estatísticos compilados pelo Banco Central Europeu mostram que 68% dos novos crédito à habitação contratados em Portugal no mês de julho tinham taxa variável ou fixa apenas no primeiro ano. Um contraste significativo com o conjunto da Zona Euro, onde o peso é de apenas 17,9%.



Esta enorme proporção dos empréstimos com juros indexados, neste caso à Euribor, faz com que as famílias portuguesas estejam entre as mais vulneráveis ao aperto significativo da política monetária pelo BCE para travar a inflação. Portugal é o sétimo país onde a taxa variável tem mais importância, ficando abaixo da Finlândia (97,7%), Letónia, Chipre, Irlanda, Estónia e Malta.

No extremo oposto estão Estados-membros como a França (3,3%), Eslováquia (3,7%), Eslovénia (7,5%), Países Baixos (13%) ou Alemanha (13,4%), onde os créditos a taxa fixa são claramente predominantes.

Se considerarmos todos os empréstimos existentes, o peso em Portugal é ainda maior. Segundo o último Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, divulgado em junho, o crédito à habitação com juros fixos somava perto de 36 mil milhões de euros, o equivalente a 17,5% do total. Ou seja, 82,5% tem taxa variável. A base estatística do BCE não permite fazer a comparação com outros países considerando a totalidade dos empréstimos.

Espero estar errado, mas infelizmente, acho que esta crise vai ser muito pior do que a de 2008.
« Última modificação: Setembro 16, 2022, 10:53:41 am por Daniel »
 

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Re: Economia nacional
« Responder #573 em: Setembro 16, 2022, 10:20:32 pm »
Famílias portuguesas entre as mais expostas à subida dos juros
https://eco.sapo.pt/2022/09/16/familias-portuguesas-entre-as-mais-expostas-a-subida-dos-juros/
Citar
A Zona Euro é só uma, mas o regime de taxas de juro aplicado no crédito em cada Estado-membro é muito variado. Há países onde os empréstimos para a compra de casa têm quase todos taxa fixa e há outros em que na grande maioria dos casos o juro cobrado depende de um indexante, como a Euribor. É o caso de Portugal.

Os dados estatísticos compilados pelo Banco Central Europeu mostram que 68% dos novos crédito à habitação contratados em Portugal no mês de julho tinham taxa variável ou fixa apenas no primeiro ano. Um contraste significativo com o conjunto da Zona Euro, onde o peso é de apenas 17,9%.



Esta enorme proporção dos empréstimos com juros indexados, neste caso à Euribor, faz com que as famílias portuguesas estejam entre as mais vulneráveis ao aperto significativo da política monetária pelo BCE para travar a inflação. Portugal é o sétimo país onde a taxa variável tem mais importância, ficando abaixo da Finlândia (97,7%), Letónia, Chipre, Irlanda, Estónia e Malta.

No extremo oposto estão Estados-membros como a França (3,3%), Eslováquia (3,7%), Eslovénia (7,5%), Países Baixos (13%) ou Alemanha (13,4%), onde os créditos a taxa fixa são claramente predominantes.

Se considerarmos todos os empréstimos existentes, o peso em Portugal é ainda maior. Segundo o último Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, divulgado em junho, o crédito à habitação com juros fixos somava perto de 36 mil milhões de euros, o equivalente a 17,5% do total. Ou seja, 82,5% tem taxa variável. A base estatística do BCE não permite fazer a comparação com outros países considerando a totalidade dos empréstimos.

Espero estar errado, mas infelizmente, acho que esta crise vai ser muito pior do que a de 2008.

Eu há uns meses (10/12) andei a ver de créditos para comprar casa, e a primeira resposta era que não tinham taxa fixa, ou então só tinham para os primeiros 5 anos. Tal como não faziam certos tipos de crédito (ex: compra de terrenos). Passado uns tempos já faziam taxa fixa e outras já davam créditos para compra de terrenos. Ou tem a ver com quem dá a informação que é um nabo ou então os bancos andam consoante a maré a ver o que pesca.

Talvez se o Banco de Portugal fizesse o seu trabalho não tínhamos resgatado tantos bancos e esse gráfica não estivesse tão mau.

PS: Outra coisa foi a taxa de juro apresentada, juntamente com a proposta estava uma outra simulação (obrigatória) para taxa de juro acho que a 3% (acho que é a média superior dos últimos 30 anos ou algo parecido) algo que a Sra depressa veio dizer que aquilo era um cenário irrealista. Ri-me e vim embora.
 

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Re: Economia nacional
« Responder #574 em: Setembro 19, 2022, 12:42:58 am »
Estado deu 12.591 milhões em subvenções e muitas vezes sem controlo

https://www.publico.pt/2022/09/15/economia/noticia/estado-deu-12591-milhoes-subvencoes-vezes-controlo-2020525

Ou seja, quem nos governa despeja dinheiro em ajudas e nem controla o que dá! Não tenho acesso à notícia inteira, mas estamos a falar de mais de 13 mil milhões dados pelo Estado sem controlo (a IGF apanhou mais 560 milhões de euros a somar aos 12,6 mil milhões). Agora somem a TAP, Bancos......
E depois não há dinheiro!?!?!?!
Não há é controlo sobre o que o Estado faz com o nosso dinheiro!!!!! E não estamos a falar só do Orçamento de Estado, também temos de acrescentar o dinheiro dado anualmente pela UE!!!!!!!

Vejam a página 9 do relatório de execução do Orçamento: https://www.dgo.gov.pt/execucaoorcamental/Paginas/Sintese-da-Execucao-Orcamental-Mensal.aspx?Ano=2022&Mes=Agosto
Este ano ainda será pior, o Estado já arrecadou até Julho mais 8 mil milhões em comparação a 2021........ mas depois o dinheiro desaparece todo!!!!
Falta gestão de qualidade!!!!!
Ou melhor, faltam pessoas qualificadas à frente das Instituições. De preferência com cursos um bocado diferentes de Direito!

Por isso é que já alguns partidos (da esquerda à direita) andam a pedir um Orçamento de base zero. Mas porque dá muito trabalho ou porque ia ser preciso explicar muita coisa e tornar-se embaraçoso a coisa nunca foi para a frente.

Era sem dúvida uma das soluções, e com uma alteração, em vez de se permitir como até agora que o orçamento fosse gasto até ao último cêntimo, por ventura em bens dispensáveis, para evitarem devolver ao Estado a parte do orçamento que não foi gasto (ultrapassado pelas Finanças com as cativações), a gestão poderia passar por:
- Para além da base zero (ter de começar de novo e justificar cada cêntimo gasto);
- Todo o financiamento que não fosse gasto num ano, ficava na instituição como prémio de boa gestão (o que permitia ter mais margem financeira para investir onde a instituição realmente mais precisa e que possa estar subfinanciada;
- A manutenção dos edifícios deveria estar fora das instituições e ser partilhada entre o Estado e as Autarquias onde estão sedeados;
- E se calhar os Recursos Humanos poderiam ser centralizados, até para permitir aumentar onde são mais necessários e diminuir onde não fazem falta.

Talvez fosse também importante questionar se precisamos de centenas de Institutos públicos!!!
 

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Re: Economia nacional
« Responder #575 em: Setembro 19, 2022, 01:02:01 am »
Eu há uns meses (10/12) andei a ver de créditos para comprar casa, e a primeira resposta era que não tinham taxa fixa, ou então só tinham para os primeiros 5 anos. Tal como não faziam certos tipos de crédito (ex: compra de terrenos). Passado uns tempos já faziam taxa fixa e outras já davam créditos para compra de terrenos. Ou tem a ver com quem dá a informação que é um nabo ou então os bancos andam consoante a maré a ver o que pesca.

Talvez se o Banco de Portugal fizesse o seu trabalho não tínhamos resgatado tantos bancos e esse gráfica não estivesse tão mau.

PS: Outra coisa foi a taxa de juro apresentada, juntamente com a proposta estava uma outra simulação (obrigatória) para taxa de juro acho que a 3% (acho que é a média superior dos últimos 30 anos ou algo parecido) algo que a Sra depressa veio dizer que aquilo era um cenário irrealista. Ri-me e vim embora.

Os bancos são obrigados a fazerem 2 simulações, uma com a taxa actual + spread e outra com o spread + taxa actual + prémio mais elevado dos últimos 20 anos.

As taxas de juro definidas pelo BCE estiveram muitos anos em 0%, já sabíamos que íam subir, só não sabíamos que a magnitude ía ser da ordem de grandeza actual, com 2 incrementos de 0,50% e depois 0,75%. É inédito e demonstra que o BCE está muito preocupado com a inflação e vai combatê-la com muita força.
Mas os juros não podem ficar muito elevados por vários motivos, a começar pelo endividamento dos Estados da UE e em menor grau de importãncia para o BCE, para os particulares e empresas.

O combate da inflação não pode e não vai durar muito tempo, porque a seguir vem uma recessão (esta vai ser provocada pelo combate da inflação) e a seguir a uma recessão vem uma aposta no crescimento económico (expansão)!!!!!

Mas olhe que para um empréstimo de muito longo prazo (o caso dos empréstimos-habitação), posso garantir-lhe que uma taxa fixa não é a melhor solução. As taxas fixas cobradas são muito elevadas e tenho dúvidas que um banco aceite taxa fixa a 30 anos, por exemplo.

A economia europeia com crescimentos anémicos, não aguenta mais de 2 anos com juros mais altos, depois o BCE tem forçosamente de baixar as taxas, ou então vai ter um tsunami de países endividados para salvar!!!!!!!
« Última modificação: Setembro 19, 2022, 01:11:16 am por Viajante »
 
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Re: Economia nacional
« Responder #576 em: Setembro 19, 2022, 10:04:48 am »
Estado deu 12.591 milhões em subvenções e muitas vezes sem controlo

https://www.publico.pt/2022/09/15/economia/noticia/estado-deu-12591-milhoes-subvencoes-vezes-controlo-2020525

Ou seja, quem nos governa despeja dinheiro em ajudas e nem controla o que dá! Não tenho acesso à notícia inteira, mas estamos a falar de mais de 13 mil milhões dados pelo Estado sem controlo (a IGF apanhou mais 560 milhões de euros a somar aos 12,6 mil milhões). Agora somem a TAP, Bancos......
E depois não há dinheiro!?!?!?!
Não há é controlo sobre o que o Estado faz com o nosso dinheiro!!!!! E não estamos a falar só do Orçamento de Estado, também temos de acrescentar o dinheiro dado anualmente pela UE!!!!!!!

Vejam a página 9 do relatório de execução do Orçamento: https://www.dgo.gov.pt/execucaoorcamental/Paginas/Sintese-da-Execucao-Orcamental-Mensal.aspx?Ano=2022&Mes=Agosto
Este ano ainda será pior, o Estado já arrecadou até Julho mais 8 mil milhões em comparação a 2021........ mas depois o dinheiro desaparece todo!!!!
Falta gestão de qualidade!!!!!
Ou melhor, faltam pessoas qualificadas à frente das Instituições. De preferência com cursos um bocado diferentes de Direito!

Por isso é que já alguns partidos (da esquerda à direita) andam a pedir um Orçamento de base zero. Mas porque dá muito trabalho ou porque ia ser preciso explicar muita coisa e tornar-se embaraçoso a coisa nunca foi para a frente.

Era sem dúvida uma das soluções, e com uma alteração, em vez de se permitir como até agora que o orçamento fosse gasto até ao último cêntimo, por ventura em bens dispensáveis, para evitarem devolver ao Estado a parte do orçamento que não foi gasto (ultrapassado pelas Finanças com as cativações), a gestão poderia passar por:
- Para além da base zero (ter de começar de novo e justificar cada cêntimo gasto);
- Todo o financiamento que não fosse gasto num ano, ficava na instituição como prémio de boa gestão (o que permitia ter mais margem financeira para investir onde a instituição realmente mais precisa e que possa estar subfinanciada;
- A manutenção dos edifícios deveria estar fora das instituições e ser partilhada entre o Estado e as Autarquias onde estão sedeados;
- E se calhar os Recursos Humanos poderiam ser centralizados, até para permitir aumentar onde são mais necessários e diminuir onde não fazem falta.

Talvez fosse também importante questionar se precisamos de centenas de Institutos públicos!!!

Este fim de semana fiquei a saber que já há tribunais sem papel para trabalharem, e andam a pedir emprestado a outras instituições, ao que parece por causa da inflação os preços aumentaram no fornecedor e ainda não foi autorizada a compra de mais papel pelos novos preços.

A ultima vez que falhou papel foi na altura da quase bancarrota  de 2011.
 

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Re: Economia nacional
« Responder #577 em: Setembro 19, 2022, 12:10:49 pm »
Este fim de semana fiquei a saber que já há tribunais sem papel para trabalharem, e andam a pedir emprestado a outras instituições, ao que parece por causa da inflação os preços aumentaram no fornecedor e ainda não foi autorizada a compra de mais papel pelos novos preços.

A ultima vez que falhou papel foi na altura da quase bancarrota  de 2011.

Também me parece que o regime não sabe como evitarmos a parede!
Desde 2010 que estamos em constante crise. A frase virar a página da austeridade tem um certo tom cómico dito por alguém que está prestes a cortar pensões futuras em quase o triplo do que tentou fazer a PAF!!!!!
 

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Re: Economia nacional
« Responder #578 em: Setembro 19, 2022, 12:48:41 pm »
Este fim de semana fiquei a saber que já há tribunais sem papel para trabalharem, e andam a pedir emprestado a outras instituições, ao que parece por causa da inflação os preços aumentaram no fornecedor e ainda não foi autorizada a compra de mais papel pelos novos preços.

A ultima vez que falhou papel foi na altura da quase bancarrota  de 2011.

Também me parece que o regime não sabe como evitarmos a parede!
Desde 2010 que estamos em constante crise. A frase virar a página da austeridade tem um certo tom cómico dito por alguém que está prestes a cortar pensões futuras em quase o triplo do que tentou fazer a PAF!!!!!

Pois desde essas eleições em que a então PAF alertou que era preciso mexer nas pensões, que a longo prazo o sistema não ia ser sustentável, na altura foi acusada de mentir e que o sistema era sustentável e que apenas queriam fazer cortes. Preferiram ignorar o problema, e agora que a coisa está mais complicada é que vão ter que tomar alguma solução, admitindo o problema que antes tinham negado.

O problema é que a solução encontrada apenas garante mais 13 anos de sustentabilidade ao sistema de pensões. Eu não percebo, como é que todos (maioria dos partidos) continuam a dizer que SS é sustentável se as previsões apontam para que em 2040/50 não haja dinheiro na SS para pagar pensões.

https://observador.pt/factchecks/a-seguranca-social-ganhou-22-anos-de-estabilidade/
 

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Re: Economia nacional
« Responder #579 em: Setembro 19, 2022, 04:51:23 pm »
https://observador.pt/2022/09/19/atualizacao-automatica-das-pensoes-em-2023-anteciparia-defice-da-seguranca-social-em-meia-decada-explicou-governo-ao-parlamento/
Atualização automática das pensões em 2023 anteciparia défice da Segurança Social em meia década, explicou Governo ao Parlamento

Citar
Em documento de 3 páginas, enviado aos deputados, Governo simulou cenário que se colocaria caso pensões fossem atualizadas automaticamente em 2023: Segurança Social entraria em défice no fim da década

Questionado pelos partidos e também pelo Presidente da República, que chegou a considerar “inevitável” a divulgação dos dados sobre o impacto da atualização automática das pensões no próximo ano, o Governo enviou ao Parlamento o documento de três páginas em que o Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério do Trabalho e da Segurança Social simulou o que aconteceria se, ao contrário do que foi anunciado há duas semanas, aquando da apresentação do seu plano de resposta ao aumento de preços, se mantivesse a atualização automática das pensões em 2023.

De acordo com o Público, que teve acesso ao documento, caso isso acontecesse, o saldo da Segurança Social entraria em terreno negativo já no final da década — antecipando em cerca de cinco anos o momento em que se calcula que a receita contributiva vai finalmente ser inferior à despesa e provocando saldos negativos acima dos mil milhões de euros.

No documento, citado pelo jornal, o Governo determina que a “aplicação integral da fórmula [de atualização das pensões], num ano atípico como o que vivemos”, teria um “impacto imediato” no saldo da Segurança Social, com os primeiros saldos negativos a serem antecipados meia década nas previsões atuais, para “o final da década de 2020, podendo atingir valores negativos até 1% do PIB no final da década de 2030”.

Segundo o Público, para chegar a estas conclusões, o Gabinete de Estratégia e Planeamento manteve as estimativas para as receitas com contribuições e quotizações de trabalhadores e empregadores, introduzindo alterações apenas na rubrica que diz respeito às despesas com as pensões — que passou a registar, em todos os anos entre 2023 e 2060, valores mais de mil milhões de euros acima dos que estavam previstos no Orçamento do Estado para 2022.

Afinal não é 13 anos é só 5, e sempre vai haver um corte nas pensões futuras.

Novamente o governo apanhado a mentir, e a meu ver sem necessidade, pois podia ter mostrado logo as contas, ...
 

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Re: Economia nacional
« Responder #580 em: Setembro 19, 2022, 07:58:35 pm »
Este fim de semana fiquei a saber que já há tribunais sem papel para trabalharem, e andam a pedir emprestado a outras instituições, ao que parece por causa da inflação os preços aumentaram no fornecedor e ainda não foi autorizada a compra de mais papel pelos novos preços.

A ultima vez que falhou papel foi na altura da quase bancarrota  de 2011.

Também me parece que o regime não sabe como evitarmos a parede!
Desde 2010 que estamos em constante crise. A frase virar a página da austeridade tem um certo tom cómico dito por alguém que está prestes a cortar pensões futuras em quase o triplo do que tentou fazer a PAF!!!!!

Pois desde essas eleições em que a então PAF alertou que era preciso mexer nas pensões, que a longo prazo o sistema não ia ser sustentável, na altura foi acusada de mentir e que o sistema era sustentável e que apenas queriam fazer cortes. Preferiram ignorar o problema, e agora que a coisa está mais complicada é que vão ter que tomar alguma solução, admitindo o problema que antes tinham negado.

O problema é que a solução encontrada apenas garante mais 13 anos de sustentabilidade ao sistema de pensões. Eu não percebo, como é que todos (maioria dos partidos) continuam a dizer que SS é sustentável se as previsões apontam para que em 2040/50 não haja dinheiro na SS para pagar pensões.

https://observador.pt/factchecks/a-seguranca-social-ganhou-22-anos-de-estabilidade/

Nós infelizmente temos políticos que fogem da verdade, por mais complicada que seja de ouvir!
A realidade é que cada vez temos menos trabalhadores por cada pensionista, mas mesmo assim a Segurança Social ainda seria suficientemente robusta para garantir as pensões.

O principal problema não está no regime contributivo da SS, está no não contributivo, ou seja, nos pagamentos feitos a pessoas que nunca descontaram na sua vida ou contribuiram muito pouco!!!!!! Esse é que é o problema que principalmente os partidos mais à esquerda gostam de ignorar, porque logo à cabeça vemos o ex-rendimento mínimo, mas há mais, pensões de invalidez, velhice e morte de quem não descontou!!!!!

Esse problema começa agora a ser mais visível, porque os funcionários públicos que atribuíam essas benesses, nunca descontaram para a SS, descontaram sempre para a CGA ou outros subsistemas e esses não pagam um cêntimo para o regime não contributivo!!!!!
Mas já à uns anos que agora o único sistema vigente é a SS e agora os novos funcionários públicos já questionam porque é que há tanta gente que não contribuí e recebe dos seus próprios descontos!!!!!

Esta situação é mais grave quando por exemplo no mesmo serviço público, um jovem funcionário que apresente uma baixa, recebe 55% do salário (SS), mas um seu colega que ainda desconte para a CGA, recebe 81%. Como é que isto é admissível!?!?!?!?!?!

Um trabalhador que desconte para a SS e tenha a infelicidade de ter um cancro, vai ter seguramente uma baixa prolongada de pelo menos 9 meses pela frente. Se o seu salário bruto for de 705€ mensais, o infeliz nem 400€ vai receber por mês!!!!!! Vai sobreviver!!!!!!!! O infeliz só no fim da baixa vai poder receber mais alguns trocos se for uma baixa mais prolongada, mas...... propositadamente as baixas na SS são de apenas 30 dias, para a SS pagar apenas 55% do salário declarado  :mrgreen:

E ainda podemos questionar os imensos fundos de pensões privados que o Estado foi engolindo, só para baixar o déficite, sem sequer fazerem contas se o mesmo fundo era deficitário ou não! Sei que alguns fundos de bancos, o Estado obrigou os bancos a injectarem dinheiro no fundo para cobrirem buracos, mas........ pagaram tudo? Não sei......

E como é que se resolve o problema? Simples, retirar todos os pagamentos do regime NÃO CONTRIBUTIVO da SS e passarem para o Orçamento de Estado. Dessa forma esses pagamentos são maiores ou menores consoante houver dinheiro para os pagar, sem estarem a ROUBAR as reformas de quem legalmente desconta para a SS!!!!!

Há vontade política para fazer isto? Nenhuma!!!!!!

Outra questão, o PS anda em pulgas para taxar lucros exorbitantes, principalmente das energéticas! Eu até concordo, mas só se o dinheiro for para distribuír pelas famílias e empresas mais aflitas, os verdadeiros prejudicados da inflação. Agora se for para criar mais um imposto para o Estado ficar com ele eu digo nem pensar!!!!!

Mas isto sou eu que sou mais liberal e menos socialista/comunista  :mrgreen:
« Última modificação: Setembro 19, 2022, 08:01:49 pm por Viajante »
 

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Re: Economia nacional
« Responder #581 em: Setembro 19, 2022, 11:19:22 pm »





Tanto que o Medina avisou...

Mas não... Era o profeta da desgraça e sei lá que mais lhe chamavam.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Economia nacional
« Responder #582 em: Setembro 19, 2022, 11:25:23 pm »
E no final onde se diz auto-estradas, pode-se agora dizer F-35, fragatas, defesas antiaéreas, LPD e o que quer que seja!!!

 :N-icon-Axe:
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Re: Economia nacional
« Responder #583 em: Setembro 19, 2022, 11:27:24 pm »

Medina Carreira, o homem que teve razão antes de tempo
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Re: Economia nacional
« Responder #584 em: Setembro 20, 2022, 02:59:50 pm »

Medina Carreira, o homem que teve razão antes de tempo

Grande Medina!
Adorava e via todos os programas. Fazem falta pessoas com visão como ele e que não tinha medo de dizer o que lhe ía na alma. Por isso foi Ministro Socialista mas saíu logo em 1978, quando viu o ninho de víboras em que se tinha metido  :mrgreen:

Faltam nos partidos pessoas dignas e honestas.

Mas a melhor caracterização dos partidos e feita pelo Medina é esta  :mrgreen:


Logo no início do vídeo  :mrgreen:
 
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