Mas vamos acreditar nisso dos sacrificios. Só falha aqui uma coisa, sacrificio para conseguir o quê? Qual é o plano? Porque se me estou a sacrificar ou estão a pedir-me sacrificios, tem de haver um propósito, tem de haver uma linha directora bem definida.
Plano? Simples. Muito simples mesmo.
Derrotar uma ditadura criminosa que iniciou uma invasão de um país vizinho. Uma invasão que provoca milhares de mortos e milhões de refugiados, além de destruição sem precedentes.
Uma invasão que preenche todos os requisitos de um dos maiores crimes contra a Humanidade - e que irá ser julgada como tal.
Esse é o plano, esse é o objectivo. Mas para as caixas de ressonância do Kremlim isto até dói de ouvir.
Parece-me um plano bem estruturado e detalhado com muitas horas de estudo e simulação. Alexandre o Grande ou Ciro devem estar a roer-se de inveja. Rommel era um menino ao pé deste génio traçado de Ramsés III com Afonso de Albuquerque e um cheirinho de Hercule Poirot.
Mas mesmo assim há uns pormenores que me escapam, devido à minha clara limitação e daí as minhas desculpas. Como é que tencionam fazer isso mesmo? É que os russos estão dispostos a combater e, pelo que aqui vejo, nós também, mas só enquanto houver ucranianos, o que limita um bocado a coisa.
E também me parece que 75% da população mundial, ou seja quase a totalidade dos países fora da Europa e América do Norte, está-se a cagar para a Ucrania e quer é negócios, matérias primas, etc, etc.
Ainda não percebi bem esse plano, queira elaborar, sff.
Também é bom saber que invadir países e provocar milhares de mortos e milhões de refugiados passou a ser um crime. Menos uma que os iraquianos, sérvios, afegãos ou líbios têm para nos mandar à cara.