ForumDefesa.com

Forças Armadas e Sistemas de Armas => Forças Aéreas/Sistemas de Armas => Força Aérea Brasileira => Tópico iniciado por: papatango em Janeiro 25, 2004, 07:06:41 pm

Título: Brasil - programa FX
Enviado por: papatango em Janeiro 25, 2004, 07:06:41 pm

Segundo a agencia NOVOSTI da Russia, o vice primeiro ministro Russo, afirmou que existem boas hipoteses de a Shukhoi ganhar o concurso para a compra de aviões militares daquele fabricante, á Força Aérea Brasileira. Esta declaração foi proferida após o funcionário Russo ter tido conversações na Sexta-Feira com a comissão inter-governamental Russo-Brasileira.

Os russos estão na corrida para o fornecimento de um minimo de doze aviões de caça/superioridade aérea á FAB e esperam que, vencendo o concurso, seja possível desenvolver projectos de cooperação tecnológica com o Brasil. Além disso este contracto, a concretizar-se significará um considerável aumento no fornecimento russo de peças e alta-tecnologia, acrescentou o governante russo.


Está-se a aproximar a hora da decisão...

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Janeiro 25, 2004, 07:35:07 pm
Que os russos têm boas hipótesses já nós sabemos, afinal são apenas 2 concorrentes: o SU-35 ( pela Avibras ) e o Mirage-2000BR ( pela Embraer ).

Embora eu seja um claro defensor da aquisição do Su-35 pelo Brasil, estou completamente convencido que o vencedor será o M-2000BR.

Ambos os projectos foram escolhidos apenas porque apresentavam cooperação com a indústria brasileira ( construção e transferência de tecnologia ). O Mirage-2000BR deverá vencer apenas pela capacidade de desenvolvimente e construção da Embraer, que pode por si só manter uma linha completa de aeronaves em produção, manutenção e mesmo desenvolvimento de updates, coisa que a Avibras, por agora é incapaz de fazer, nem tendo a experiência necessária para tal empreendimento.

Podemos juntar a isto a pressão que o lobby da Embraer representa no Brasil ( O Brasil é a 4ª maior potência aeroespacial do mundo... curioso ),que, por comparação, faz parecer a pressão da Avibras uma mera brisa no panorama político e militar brasileiro.

Lá no fundo até não ficarão mal servidos.

O Mirage-2000BR é basicamente um Mirage-2000 com o software do Rafale.
Título:
Enviado por: Alfredo André em Fevereiro 20, 2004, 02:15:00 am
Salve

Trata-se de uma concorrência que demorou anos e anos. Houve uma série de erros por parte da FAB (Força Aérea Brasileira) assim como do governo. E agora, pelo que parece, estamos chegando a um veredicto.

Todos os aviões tem as suas qualidades, mas creio que a decisão deveria recair sobre o Su-35. Atende bem os nossos requisitos. É o mais apto ao nosso território. Suas contrapartidas comerciais são excelentes, tecnologia aeroespacial seria repassada ao Brasil. Poderia ficar aqui postando e postando mensagens sobre isso mas deixemos para depois. Enfim, encaro como a melhor alternativa o Su-35.

Abraços
Alfredo André
Título:
Enviado por: ALX em Fevereiro 20, 2004, 02:08:55 pm
Citação de: "Ricardo Nunes"
Que os russos têm boas hipótesses já nós sabemos, afinal são apenas 2 concorrentes: o SU-35 ( pela Avibras ) e o Mirage-2000BR ( pela Embraer ).



Bem, na verdade são 5 os concorrentes... Mirage 2000Br, Su-35, Mig-29, Gripen e F-16. Todos atenderam os requisitos técnicos.
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 20, 2004, 11:41:41 pm
Só que além dos requesitos operacionais há outras características que devem ser consideradas. A mais importante, do meu ponto de vista tem a ver com o alcance operacional das aeronaves. Aí a superioridade do SU-35 sobre os outros é gritante. Neste mapa é possível ver os três melhores classificados no que respeita á capacidade de chegar a algum lado com carga máxima. O F-16 e o MIG têm alcances bastante inferiores a estes três.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.sonimager.com.%2Fdemo%2Falbums%2Fuserpics%2F10060%2Fnormal_mapa_brasil_FX.jpg&hash=0ba3384d5f10fd2ed31b218787278823) Bases em Anápolis, Rio de Janeiro e Pelotas.

Mas claro que não há nenhuma opção perfeita. O SU-35 gasta mais e é mais caro de manter, mas ao mesmo tempo, pode cobrir grande parte do território sem nacessidade de bases adicionais.

É um trade-in, um negócio entre vantagens e desvantagens, pelo que acho que é a política que vai decidir.

Cumprimentos
Título: Brasil - programa FX
Enviado por: Jorge Pereira em Fevereiro 22, 2004, 03:30:45 am
Uma reportagem interessante da revista  brasileira "ISTOÉ".

Citar
Defesa vulnerável
Pilotos da Força Aérea Brasileira fazem milagre voando com
caças de 30 anos de idade e já bem perto da aposentadoria.

A defesa do espaço aéreo brasileiro é tarefa de uma equipe de 19 pilotos da Força Aérea altamente treinados e motivados, lotados na Base Aérea de Anápolis, em Goiás. Mantidos em estado permanente de prontidão, eles fazem turnos de 24 horas de alerta, junto a jatos prontos para decolar dois minutos após uma ordem enviada pelo Comando de Defesa Aérea, sediado em Brasília. Toda essa eficiência esbarra em um problema: os aviões empregados são os velhos Mirage III-E, em serviço há mais de 30 anos e já obsoletos em termos de missões de combate e interceptação aérea. Até dezembro de 2005, esses veteranos Mirage, que foram considerados os melhores jatos de combate do mundo na década de 60, serão desativados, diante da impraticabilidade de ficarem em uso por mais tempo. A única saída é ter novos jatos, o chamado programa F-X, lançado pelo Ministério da Defesa e que prevê a compra de 12 caças modernos, atendendo às necessidade do País por pelo menos 20 anos. Os principais concorrentes são o Mirage 2000-5, do consórcio Embraer(Brasil)/Dassault(França), o Sukhoi-35, do consórcio Avibrás(Brasil)/Sukhoi(Rússia), e o Gripen, de um consórcio sueco/britânico. Correm por fora o russo MIG-29 e o americano F-16.

A compra, qualquer que venha a ser o escolhido, é tão milionária quanto necessária. Isto porque, apesar de verdadeiros museus voadores, nossos atuais Mirage são o ponto central na defesa do País e, principalmente, de Brasília. Fora de linha há mais de uma década, nem a Dassault, seu fabricante na França, tem as peças de reposição necessárias. Para mantê-los no ar, a FAB precisa, além do talento de seus pilotos, fazer mágica na busca de peças e equipamento mundo afora, garimpando em uma espécie de “desmanche” internacional de aviões desativados. “Manter o Mirage operando é cada vez mais caro. Algumas peças só existem nas mãos de atravessadores, que cobram o que querem”, explica o tenente-coronel Heraldo Luiz Rodrigues, comandante do 1º Grupo de Defesa Aérea. Piloto experiente, com muitos anos usando os Mirage, o coronel Heraldo admite que todo o talento de seus comandados já foi superado na guerra moderna pelos avanços tecnológicos dos aviões mais novos. O radar do F-103 (nome-código do Mirage), que alcança no máximo 11 quilômetros e só consegue fechar em um alvo, é um bom exemplo. Já o Mirage 2000-5 tem radares que alcançam mais de 100 quilômetros. “Na prática, isso significa ir para o céu e acabar atingido por um míssil desses aviões, muito antes de ter conseguido detectar o inimigo em meu radar”, explica o comandante.

Junto com o próprio avião, que ainda tem comandos hidráulicos e instrumentos analógicos, sem nada da revolução feita pelos computadores nos últimos 20 anos, o radar é uma peça de museu: usa válvulas e transistores, como os rádios e tevês conhecidos apenas por quem tem mais de 40 anos. Não dispondo de computadores capazes de controlar o seu vôo, o Mirage, avião que chega a 2.230 quilômetros por hora, quase o dobro da velocidade do som, obriga seus pilotos a prodígios de técnica na pilotagem. Um jato moderno permite ao piloto visualizar no mínimo seis alvos ao mesmo tempo em seu radar. Com base nessas informações, projetadas a seu redor na cabine, o piloto lança seus mísseis enquanto o computador mantém o avião no ar. “Um piloto, hoje, é um gerenciador de um teatro de operações de combates simultâneos. A pilotagem é usada nas manobras mais radicais. O nosso Mirage não tem esses recursos”, lembra o comandante da Base de Anápolis, coronel Cícero Ceccatto, também um experiente piloto do caça.

Outro exemplo de nossa caduca defesa é o jovem tenente Renato Leal Leite, 29 anos. Ser piloto da FAB foi a realização de um sonho infantil. Ele tinha apenas dois anos quando foi morar na base, acompanhando o pai, o tenente Antônio Leite. Só não imaginava que, mais de 25 anos depois, fosse usar os mesmos jatos que o pai, o hoje brigadeiro Leite. Há quatro anos em Anápolis, Renato já acumula cerca de 300 horas de vôo em jatos mais velhos do que ele e torce para estar voando, dentro de poucos anos, em aviões do século XXI. Os pilotos convivem com outra rotina pouco agradável, as constantes panes dos aviões. A saída é o rigor nas inspeções antes dos vôos. “A norma é defeito zero para um avião decolar”, explica o coronel Heraldo. ISTOÉ viu de perto esse tipo de situação. Os dois jatos de dois lugares que estavam destinados à equipe para a reportagem na semana passada deram pane pouco antes da partida. Na verdade, dos 13 jatos em uso (há mais três fazendo revisão total, com seis meses de duração) na quinta-feira 5, somente um, o em alerta de 24 horas, mantinha condições de vôo.

Todo o rigor não impede que ocorram acidentes. No dia 7 de março do ano passado, o tenente Ricardo Cabral da Silva, 29 anos, que fazia o turno de alerta, decolou com um Mirage e, quando ainda estava a menos de 200 metros de altura, a 360 quilômetros por hora, viu o jato perder potência, altura e velocidade. Em questão de segundos, na base do instinto aguçado pelo treinamento em simulador de vôo, ele ejetou o assento. Estava tão baixo que a torre de comando não viu o pára-quedas abrir. “Perdi um piloto”, pensou o coronel Heraldo. Mas Cabral saiu ileso, caindo com a cadeira no solo, pouco atrás do jato. Vinte dias depois, estava de volta aos vôos. “Agora, tenho duas datas de nascimento, 15 de maio e 7 de março, quando nasci de novo. E minha segunda mãe, a cadeira ejetora, está na sala de casa”, comenta. Cabral agora faz parte de uma confraria de mais de cinco mil pilotos que se ejetaram de jatos acidentados e sobreviveram. Mas a Base Aérea de Anápolis não se resume aos pilotos altamente treinados em uma filosofia de excelência e a jatos arcaicos. O futuro, sob a forma dos aviões-radar R-99, fabricados pela Embraer e já vendidos para a Grécia e o México e em negociações para a África do Sul, a Itália e até os Estados Unidos, já chegou. Segundo o tenente-coronel Máximo Ballatore, comandante do grupo de oito aviões e também piloto de Mirage, agora só falta a vinda dos novos jatos para que a defesa do espaço aéreo brasileiro chegue aos padrões de excelência dos países mais desenvolvidos.
Título:
Enviado por: PortugueseMan em Março 02, 2004, 12:25:41 am
Citação de: "Ricardo Nunes"
Que os russos têm boas hipótesses já nós sabemos, afinal são apenas 2 concorrentes: o SU-35 ( pela Avibras ) e o Mirage-2000BR ( pela Embraer ).

Embora eu seja um claro defensor da aquisição do Su-35 pelo Brasil, estou completamente convencido que o vencedor será o M-2000BR.

Ambos os projectos foram escolhidos apenas porque apresentavam cooperação com a indústria brasileira ( construção e transferência de tecnologia ). O Mirage-2000BR deverá vencer apenas pela capacidade de desenvolvimente e construção da Embraer, que pode por si só manter uma linha completa de aeronaves em produção, manutenção e mesmo desenvolvimento de updates, coisa que a Avibras, por agora é incapaz de fazer, nem tendo a experiência necessária para tal empreendimento.

Podemos juntar a isto a pressão que o lobby da Embraer representa no Brasil ( O Brasil é a 4ª maior potência aeroespacial do mundo... curioso ),que, por comparação, faz parecer a pressão da Avibras uma mera brisa no panorama político e militar brasileiro.

Lá no fundo até não ficarão mal servidos.

O Mirage-2000BR é basicamente um Mirage-2000 com o software do Rafale.


Não esquecer a parte da tecnologia espacial. este é na minha opinião o grande trunfo da Rússia.

Afinal os chineses já foram e com a ajuda russa, e o Brasil necessita de uma ajudazinha no seu programa espacial.
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Março 02, 2004, 06:29:44 pm
É uma questão do desenvolvimento aeroespacial é bastante interessante. Mesmo assim continuo convicto que a pressão exercida pela Embraer no mais intímino círculo político brasileiro vai ditar a decisão final, que, se  se concretizar será o Mirage 2000BR - infelizmente.  :roll:
Título:
Enviado por: Major Alvega em Março 03, 2004, 12:33:57 am
Infelizmente??????????????
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Março 03, 2004, 06:16:19 am
Como disse no meu primeiro post, sou um defensor acérrimo do Su-35 em prol do Mirage-2000Br...  :wink:

Mas também disse:
Citar
Lá no fundo até não ficarão mal servidos.

O Mirage-2000BR é basicamente um Mirage-2000 com o software do Rafale.


Sendo assim não se preocupe. É uma questão de escolher entre o Excelente e o Muito Bom.  8)
Título:
Enviado por: Guilherme em Março 03, 2004, 01:15:37 pm
Citação de: "Ricardo Nunes"
O Brasil é a 4ª maior potência aeroespacial do mundo... curioso


Acho que "potência aeroespacial" não seria um termo adequado. O mais adequado seria "potência aeronáutica". Mas é apenas minha opinião.
Título:
Enviado por: Guilherme em Março 03, 2004, 01:18:48 pm
Citação de: "papatango"
Bases em Anápolis, Rio de Janeiro e Pelotas.


Pelotas não tem Base Aérea. Pelo mapa, seria a Base Aérea de Canoas.
Título:
Enviado por: Major Alvega em Março 04, 2004, 10:22:32 pm
Eu não estou preocupado! Se fosse brasileiro é que estaria.
 O SU-35 não há dúvida que será um bom caça.
 Uma coisa é nós gostarmos e gostos não são para discutir, outra coisa é a realidade e a escolha do Sukhoi é menos segura a longo prazo em relação ao Mirage 2000Br por inúmeros motivos que seria agora fastidioso estar aqui a dissertar.

 Se o governo brasileiro quiser optar pelo SU-35 é lá a escolha deles e não fico minimamente preocupado com isso, infelizmente ou felizmente! :roll:

 Major Alvega
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Abril 02, 2004, 12:12:11 am
Citar
Brazil Close To Awarding $778M Military Contract-Sources


Anthony Dovkants and Adriana Brasileiro
Rogerio Jelmayer contributed to this article


26 March São Paulo (Dow Jones)--Brazil's government is in the final stages of awarding a $778 million contract to buy 12 new fighter jets, several people close to the bidding process told Dow Jones Newswires Thursday.

An advisory committee, which is made up of members from a number of ministries, recommended a winner Wednesday, the same sources added. Their report is now expected to be approved by a committee made up of cabinet ministers, congressional leaders and President Luiz Inacio Lula da Silva in the coming weeks.

The victor will take an important slice of a $3.4 billion overhaul of Brazil's air defense system, and a critical position in a region dominated by the U.S. The Ministry of Defense declined to name the winner.

"It's been decided, but the name of the winner is being kept very secret at the moment," said a well-placed source among the bidders, adding the process going forward would largely be of a bureaucratic nature.

Brazilian giant Empresa Brasileira de Aeronautica SA, or Embraer, and French partner Dassault Aviation SA have long been tipped to win. Lockheed Martin is considered to be out of the running, while Rosoboronexport's Russian Sukhoi jet and Gripen International - a unit of BAE Systems PLC and Saab AB - are making a last-minute push.

So much so that they're unsettling the favorite Embraer, whose president Mauricio Botelho engaged in a war of words last week during a fourth-quarter earnings call, defending Dassault's Mirage 2000-5 Mk2 jets.

"They say the Gripen plane is faster than ours," said Botelho. "But the truth is we can fly just as fast with more cargo. We can also fly further. Their plane is...worse," he added. Gripen International declined to comment, saying it avoided public shouting matches.

Talking about the Sukhoi SU-35 jet, Botelho said the Russians "have always been great aerospace engineers. But what they have now is an industrial program...Their plane is a disaster. The Russians have delayed deliveries by three years, and when the Sukhoi was finally delivered, their parts were rusted and corroded."

Responding to Botelho's comments, Felipe Salles, marketing manager for consultancy CSE - Camargo Sistemas and Engenharia, which represents Rosoboronexport, said there were issues in 2000, referring to problems with the Indian Air Force. "But there have been no problems in 2001, 2002, 2003, or in 2004, and India has made an order for another 140 jets. The problem is that the Sukhoi is superior to the Mirage and costs half as much, it also travels further, carries a much heavier weapons payload than the other planes, and has two engines as a safety feature."

The executive said Russian government agency Rosoboronexport had never been more confident about winning. Rosoboronexport - which has teamed up with Avibras Aeroespacial, Latin America's biggest arms provider - has offered to set up a new assembly line and maintenance center in Brazil, creating 1,000 new high-paying jobs here.

To do this, Rosoboronexport wants to bring Embraer into the picture to assemble the fighters. As part of its offset, Russia would be prepared to buy the Brazilian company's commercial jets. Salles said the acquisition of 100 regional planes was possible in a deal that would be worth several billion dollars.

The Russians are also prepared to open up new business ventures such as projects involving new liquid fuel satellite launching technologies. Such know-how would be key to helping Brazil get its own space program off the ground.

Rosoboronexport would set up a local air-to-air missle production plant for Brazil and its neighbors, and the Russian agency said its government would be ready to increase trade ties with Brazil, and open the door to buying more than $3 billion worth of goods over seven years.

"No other competitor has even attempted to come close to such a comprehensive agreement as ours," said Salles.

That may be true, but if you ask Gripen International, it believes it has the best deal on the table.

Owe Wagermark, communications director for Gripen International and former deputy chief of the Swedish Air Force, said Gripen was the only bidder trying to sell a fourth-generation fighter.

"The JAS-39 is the most modern plane on offer, it's replacing third-generation jets like the F-16 and the Mig-29. It's a multi-role jet, it can do air defense, air to ground, air to sea, training, true reconnaissance and all at a flip of a switch," said Wagermark.

Still, the JAS-39 has been criticized within the Brazilian Air Force, or FAB, for not being able to travel as far as jets such as the SU-35. Distance matters as Brazil is larger than the continental U.S.

"The JAS-39 refuels in the same way as the current FAB jets, there is no problem refueling in the air or on the ground, and because of its smaller size, it's designed to operate on very short runways, unlike some of the larger planes," said Wagermark.

Regarding details of Gripen's offset, Wagermark said there was a commercial element to the company's offer but added FAB had asked bidders not to comment on specifics. Wagermark said Gripen was able to talk about its compensation package in more general terms.

"The most important thing is that we are willing to share our technology and work with any of Brazil's companies," he said.

Gripen International, which can assemble its planes in Brazil if need be, has offered to open a technology center with Brazil's second-largest airline Varig SA to develop areas such as logistics support and the transfer of military technology. Varig has a unit that specializes in aeronautical engineering and maintenance for commercial and military aircraft.

Like Salles, Wagermark, who has flown the JAS-39 jet and says there's a big difference between a third and fourth generation plane, says Gripen has the best offer. "The plane is new, and because of this Brazil would be able to renew its air force for many years to come," he said.

Embraer and Dassault, meantime, are more reticent about what they have proposed in their offset.

In a statement in Thursday's papers, Embraer said Dassault would transfer its technologies to its Brazilian partner, and the plane would be assembled here. Embraer, which is the world's fourth-largest commercial jetmaker, declined to comment on whether there would be improved commercial ties with France.

Still, Embraer says it has the best offer.

It remains unclear, however, which company the advisory committee has picked.

According to people close to FAB, opinion has been divided. The Sukhoi and Gripen jets scored highly among pilots, while senior officers believe the Mirage should come out on top - though that may not be the case.

In the last few months, the government has repeatedly said a Brazilian company would be involved in the deal no matter what. Foreign bidders believe this means Embraer will win a slice of the contract, but they also increasingly think Dassault and its Mirage jet will be left out. Botelho thinks otherwise.

"The expectation is that we'll win," he said. "There are three strong proposals, but I can't see why we wouldn't be the winner."

Source: www.defesanet.com.br (http://www.defesanet.com.br)


Pelos vistos já está escolhido. Que comece a especulação!  :wink:
Título:
Enviado por: FinkenHeinle em Abril 02, 2004, 12:23:49 am
Citação de: "Major Alvega"
Eu não estou preocupado! Se fosse brasileiro é que estaria.
 O SU-35 não há dúvida que será um bom caça.
 Uma coisa é nós gostarmos e gostos não são para discutir, outra coisa é a realidade e a escolha do Sukhoi é menos segura a longo prazo em relação ao Mirage 2000Br por inúmeros motivos que seria agora fastidioso estar aqui a dissertar.

 Se o governo brasileiro quiser optar pelo SU-35 é lá a escolha deles e não fico minimamente preocupado com isso, infelizmente ou felizmente! :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Abril 02, 2004, 02:00:03 pm
Há aqui uma coisa que me escapa.

Já consultei os sites das FA brasileiras e cheguei à conclusão de que o Brasil é um gigante desarmado.

Não obstante o porta-aviões ( que transporta que aviões? :lol: .

A começar na Força Aérea, apesar de ter um ou dois grandes aviões de transporte de tropas.

O Brasil está estratégicamenmte enfraquecido e daí ter reagido mal ao ofrecimenrto pelos EUA de 60 helicópteros à Colombia a preço de saldo para combater as guerrilhas e os produtores de cocaína.

O Brasil, apesar de ter outras prioridades vai agora abrir um concurso para apenas 12 caças?

12? :?:  :?
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Abril 02, 2004, 02:28:26 pm
À primeira vista pode parecer um número pequeno ( e é-o de facto ) contudo temos de entender que estas 12 aeronaves irão substituir apenas os actuais Mirage III.

Isto é, embora esta encomenda inicial seja pequena, a aeronave que for escolhida no programa F-X irá certamente substituir todas as outras frotas de aeronaves de caça da FAB o que pode equivaler a encomendas num total de 120 aeronaves.

Agora resta saber se realmente o governo brasileiro estará disposto a adquirir tal número.
Título:
Enviado por: papatango em Abril 02, 2004, 02:41:32 pm
O Brasil tem de facto umas forças armadas "relativamente" desarmadas.

A questão tem origem na forma de encarar a América Latina por parte dos Estados Unidos.

Depois da segunda guerra mundial, as nações sul-americanas, que chegaram a ter alguma independência militar no inicio do século XX, passaram a estar totalmente dependentes dos Norte Americanos.

O Brasil é muito maior que qualquer outra nação da America do Sul. Por isso, se tivesse uma força proporcional ao seu tamanho, acabaria tendo umas forças armadas, pelo menos tão grandes quanto a soma de todos os restantes países do resto do continente.

Assim, o Brasil, gasta relativamente pouco, mas mantem uma estrutura militar defensiva, que serve para aquilo para que foi pensada.

É muito importante lembrar que ao contrario dos restantes paises da America do Sul, o Brasil seguiu desde os anos 60 uma politica de nacionalismo em muitas questões militares. O Brasil, criou programas de modernização dos blindados fornecidos pelos americanos  - que resultaram na criação da defunta ENGESA e em carros como o URUTU (idêntico ao Chaimite) o Cascavel (carro de reconhecimento com torre com peça de 90mm) e ao EE-T1, OSÓRIO, carro de combate médio/pesadodo qual apenas foram construidos protótipos. Outras empresas dedicaram os seus esforços ao desenvolvimento da industria militar. No entanto varios factores internos e externos contribuiram para o fim dessa outrora fulgurante industria.

O Brasil, é a unica nação da America do Sul com capacidade para produzir (se quiser) grande parte das suas armas.

Os 12 caças do programa F-X são o numero mínimo. serão de 12 a 24 e isso depende do preço de cada um, uma vez que o que está fixo é o dinheiro que custará o programa, não o numero de aviões.

Os caças têm uma função eminentemente defensiva, e destinam-se a proteger Brasilia e garantir dominio do espaço aéreo brasileiro, pelo menos sobre a capital.

Acredito que a grande vantagem do F-X, e aí do SU-35 é a possibilidade de o Brasil adquirir tecnologia que pode posteriormente adaptar.

Além dos actuais Mirage, há outros aviões a substituir, nomeadamente o F-5. O total de aviões poderá chegar de 100 a 110, dependendo - naturalmente - das opções do governo brasileiro.

Quanto ao F-16C/D Block 50/52 eles seriam aeronaves muito boas para o Brasil, e acredito que, técnologicamente do mais avançado que há. O que os torna inviáveis não é a sua qualidade.

O principal problema é o facto de os Estados Unidos verem o Brasil como um competidor. Queriam vender os F-16, mas garantir que o Brasil nunca fabricaria um unico parafuso para o avião (comprando do Tio Sam a uma fortuna cada parafuso claro). Ao mesmo tempo, o código fonte do software do computador de combate, não poderia ser aberto.

Para um país como o Brasil, que pretende desenvolver a sua industria aeronautica, comprar F-16 era ficar nas mãos do concorrente mais directo.

A outra questão contra o F-16 é que é um avião com relativamente pouca autonomia, o que o torna complicado de utilizar de forma eficaz num país como o Brasil.

Lembro por exemplo, que embora os F-16/MLU da Força Aérea que estão a ser modernizados (that will be the day) sejam, uma vez a esquadra(s) operacional(is) equipamentos de grande utilidade num país como Portugal, no continente, o mesmo não acontece no Atlântico. Como aqui disse várias vezes, se tivessemos possibilidades, o avião mais lógico para ser operado desde os Açores (eventualmente pela Marinha) seria o Sukhoi-32. que é nada mais nada menos que um avião construido á volta dos mesmos motores do Sukhoi-35 que concorre no programa F-X no Brasil.

Quanto ao porta-Aviões São Paulo, não esquecer que o Minas Gerais (porta aviões anterior) era utilizado como navio anti-submarino. Não operava na prática aviões de combate. O Brasil adquiriu o A-4 Skyhawk porque o Harrier era demasiado caro, não havia Super Etendard disponíveis. O A-4 foi a opção lógica, embora seja de facto um avião limitado, que no entanto, se for modernizado para o padrão dos AMX, acabará sendo bastante util.

Hoje em dia o que ganha conflitos são os sistemas integrados de combate e não os aviões ou os navios quando vistos separadamente.

Um sistema integrado que inclua os A-4 Skyhawk, o porta-aviões, os submarinos e as fragatas modernizadas, pode ser de extrema utilidade e letalidade.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Rui Elias em Abril 02, 2004, 02:59:13 pm
caro Papatango

Acho que fiquei esclarecido com as suas explicações, embora continue  achar que o Brasil merecia e precisava de mais.

Pelo seu tamanho e população.

Se compararmos as marinhas brasileira e argentina (pelo que nos é dado ver pelos respectivos sites) vemos que existe uma enorme desproporcionalidae entre os países, embora o Brasil tenha uma faixa costeira um pouco maior.

É quase como comparar a armada portuguesa com a espanhola... :wink: .

Cunmprimentos.
Título:
Enviado por: Eduardo Reborn Soares em Fevereiro 16, 2008, 12:28:27 pm
Senhores, todo o processo de modernizãção e evolução militar brasileira, se vê em atrito com um problema que atinge todo país em desenvolvimento, principalmente o Brasil devido ao grande tamanho e população. Se for comparar com Argentina ou outro país menor, teremos um conflito de números e fatos. O alto valor gasto pelo governo para suprir todas as necessidades militares em um país extenso é muito grande. Infelizmente a sociedade não entende o que é soberania militar e só diz que um país que não está em guerra não precisa se armar. Essa sociedade vê como prioridade problemas sociais e não interesses internacionais como a Amazônia e toda a extensão marítima brasileira. Se uma força aérea não tem seus 2000 aviões para se defender, a marinha não tem 7 porta-aviões e o exército não tem como se locomover, existe um problema. Mas não é necessario dizer que um país como a Argentina, nada contra, está melhor armada que o Brasil. Temos excelente nível técnico em todas as forças. Uma melhor colocação geográfica no continente e com certeza um contingente maior que todos os países da América do Sul. Termino dizendo que o Brasil apesar de passos lentos está melhorando em muitos aspéctos militares e com o passar de alguns anos seremos referência militar na América Latina.
Título:
Enviado por: Falcão em Março 23, 2008, 11:08:32 pm
O que dizem os nossos irmãos brasileiros sobre o andamento deste, e do novo programa? E dos rumores que andam por aí?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 25, 2008, 10:45:15 am
Recapitulando:

F-16 BR, Rafale BR, SU-37 BR, Mirage BR, F-16 BR, Rafale BR, SU-37 BR, F-16 BR, Rafale BR, SU-37 BR, F-16 BR, Rafale BR, SU-37 BR... vamos ver o que dá esta semana. :wink:
Título:
Enviado por: Johnnie em Março 25, 2008, 11:49:26 am
Estes concursos FX são autenticas novelas  :roll:

Nós também temos o MLU e os NPO para nos entretermos...
Título:
Enviado por: handrey em Junho 12, 2008, 05:18:13 am
agora temos o f-35 na parada :lol:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 12, 2008, 12:50:09 pm
Nã, isso foi à já umas boas semanas. Esta semana...espera aí que eu vou ao DB e já te digo. :lol:

Nisto tudo é o próprio estado Brasileiro que sai enfraquecido, já que começam-se ouvir muitas pessoas a mandar bocas à FAB.
Título:
Enviado por: Paisano em Junho 14, 2008, 04:45:05 pm
FX aqui no FD? :amazing:  :sil:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 14, 2008, 04:57:13 pm
:wink:
Título:
Enviado por: jmg em Junho 15, 2008, 10:23:15 am
Realmente como já foi dito aqui, o Brasil tem actualmente mais preocupações internas do que se sente ameaçado externamente.
Os recursos financeiros são sempre escassos e prioridades devem ser estabelecidas.
Não podemos esquecer que outros programas estão em andamento e são sorvedores de dinheiro, como o submarino nuclear Brasileiro.
Título: Brasil - programa FX
Enviado por: Stalker em Junho 16, 2008, 10:25:20 am
Submarino nuclear brasileiro???

Um Su-50, ou algo que saia do porgrama F-X compreendo... Mas um submarino nuclear para o Brasil??
Tencionam atacar alguém??
 :shock:
Título: Re: Brasil - programa FX
Enviado por: migbar2 em Junho 17, 2008, 01:58:55 am
Citação de: "Stalker"
Submarino nuclear brasileiro???

Um Su-50, ou algo que saia do porgrama F-X compreendo... Mas um submarino nuclear para o Brasil??
Tencionam atacar alguém??
 :shock:





Um submarino nuclear não significa que seja armado de misseis estratégicos. O submarino nuclear pode ser uma arma tática, um caçador a propulção nuclear, tal como os E.U.A, Franceses e Ingleses têm por exemplo.
Título: Re: Brasil - programa FX
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 17, 2008, 10:02:51 am
Citação de: "migbar2"
Citação de: "Stalker"
Submarino nuclear brasileiro???

Um Su-50, ou algo que saia do porgrama F-X compreendo... Mas um submarino nuclear para o Brasil??
Tencionam atacar alguém??
 :shock:




Um submarino nuclear não significa que seja armado de misseis estratégicos. O submarino nuclear pode ser uma arma tática, um caçador a propulção nuclear, tal como os E.U.A, Franceses e Ingleses têm por exemplo.


Exacto, a ZEE Brasileira é monstruoza e eles querem ter um sub que possa patrulhar de uma forma mais efectiva.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 17, 2008, 12:24:22 pm
Sobre o projecto do SNB:

 :arrow: http://br.youtube.com/watch?v=4JIe9RXQTVc (http://br.youtube.com/watch?v=4JIe9RXQTVc)
Título: Re: Brasil - programa FX
Enviado por: Kawa em Junho 17, 2008, 11:43:20 pm
Citação de: "migbar2"
Citação de: "Stalker"
Submarino nuclear brasileiro???

Um Su-50, ou algo que saia do porgrama F-X compreendo... Mas um submarino nuclear para o Brasil??
Tencionam atacar alguém??
 :shock:




Um submarino nuclear não significa que seja armado de misseis estratégicos. O submarino nuclear pode ser uma arma tática, um caçador a propulção nuclear, tal como os E.U.A, Franceses e Ingleses têm por exemplo.


Teniendo en cuenta como está la Marinha ¿no sería mejor ir pensando primero en irle dando el relevo a los navios que tienen? Eso dejando de lado el detalle de que los únicos países que disponen de SSN son los mismos que disponen de SSBN ya que estos suelen ser muy caros, y en las primeras versiones (que le pregunten si no a los franceses) suelen ser incluso más ruidosos que los convencionales.
Título:
Enviado por: handrey em Junho 20, 2008, 04:37:39 am
lembrando que a marinha do brasil já possui um reator nuclear de grande potencia, só falta o "casco" da NaE.
parece que seria u sub alemão Classe 214. :arrow:
FX-2 ... Lá vamos nós de novo!!!
Força Aérea Brasileira seleciona cinco fabricantes para novo programa de compra de novo caça multi-emprego

O Brasil está reabrindo com grande atraso a procura de uma aeronave de caça de próxima geração para funções de multi-emprego, e no início de junho publicou um “requests for information” para cinco fornecedores para sua nova concorrência denominada F-X2. Estes requisitos iniciais referem-se a compra de um lote de 36 caças, entretanto o total máximo para o programa estabelece 120 unidades para serem entregues a partir de 2014 até 2020.

Os fabricantes para a nova concorrência oferecem o Boeing F/A-18E/F Super Hornet, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Saab Gripen NG (Next Generation) e o Sukhoi Su-35. A aeronave selecionada irá apoiar em missões de ataque os Alenia/Embraer AMX e complementará e no futuro substituirá os F-5EM, além de substituir os recém adquiridos Dassault Mirage 2000 usados pela Força Aérea Francesa.

Fontes das indústrias dizem que o RFI refere-se a entrega de um caça “estabelecido, de estrutura comprovada” com capacidade supersônica, conectividade em rede com o restante da frota e capacidades multi-missão. O documento não especifica entretanto, se a aeronave deve vir com um radar de varredura sintética, mas diz que deve possuir capacidade de engajamento além do campo visual do piloto com mísseis ar-ar O novo programa F-X2 também inclui o requerimento de offset (transferência de tecnologia) com 100% dos custos de aquisição, licença para produção da aeronave no país além dos aviônicos e programa de prolongamento de vida do(s) motor(res).

Contudo a Lockheed declarou que ficou desapontada em não aparecer na lista de fabricantes especificadas pelo Ministério da Defesa do Brasil que estaria interessada em oferecer o seu F-35 Joint Strike Fighter.



Falando no início deste mês a Embraer disse que como na concorrência anterior, a indústria local não se sente encorajada a ser parceira direta com um dos concorrentes do F-X2, e que o governo brasileiro e a Força Aérea estarão em vez disso encabeçando a direção do programa.
Título:
Enviado por: handrey em Junho 20, 2008, 04:38:11 am
cxv