...Indubidablemente, a adhesión portuguesa melloróu a experiencia naval española, como a holandesa melloraba a comercial e a alemana a industrial, pero xa antes Castela tivera grandes navegantes, e despois que Portugal abandoase o Imperio, España permanecéu aínda por 100 anos máis dominando o Atlántico contra ingleses ou franceses...
A "adesão" portuguesa não alterou nada, aliás apenas piorou as coisas, porque a ideia dos portugueses era conseguir dinheiro para reactivar o imperio da Índia que estava decadente.
Bastava para isso ver o que foi feito na modificação feita a mando do marquês de Santa Cruz, ao mandar modificar os navios construidos pelos portugueses, para que se parecessem com os castelhanos, adicionando-lhes "pontes de abordagem".
Os galeões portugueses, que eram mais rápidos e ágeis que os castelhanos, ficaram muito mais lentos e dificeis de controlar.
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A questão da mentalidade continental, e a ideia de que os governantes espanhois, foram quase sempre dominados por uma mentalidade continental, nem sequer é minha, mas sim do Almirante da Armada Espanhola, Eliseo Arias-Arenas, que escreveu o seguinte:
La politica española no se ha preocupado de atender a la condición eminentemente marítima de España aunque sin tierras en ultramar se quedara, tal vez por incomprensión del político, nasciente esta de su ignorância […] El español sigue en su plena «continentalidad» pese a la permanente insistência de la condición eminentemente marítima de España”Segundo a revista de Marinha, esta alocução foi escrita num artigo intitulado "Lo naval : en el 98… y hoy" El País, 1 de Junho de 1998, p. 4.
En 1.580, case 100 anos despois de Colón, cando se reunificou a Península,
INCORRECÇÃO HISTÓRICA. A península nunca foi unificada, pelo que não poderia ser reunificada. (mas isto é off toopic).
As razóns de que Portugal entrase no Imperio foron os dereitos dinásticos que fixo valer Felipe sobre as terras de Portugal.
Essas são as razões apontadas nos livros do ensino básico nas escolas. Quem estudar um pouco mais, saberá que grande parte da nobreza estava a favor da união dinástica porque esperava conseguir subsidios e dinheiro dado pelos Filipes, dinheiro que Portugal já não lhes podia dar, por causa da decadência do império da Índia.
O país tinha perdido praticamente todo o seu exército em Alcacer Quibir e naturalmente estava praticamente indefeso.
A adesão à "Hespanha" pareceu na altura ser a solução mais prática e simples. Quando se tornou óbvio que tinhamos aderido a uma entidade que poucos anos mais tarde abria falência, começou a notar-se que não tinha sido boa ideia.
Há que juntar que, a nobreza portuguesa acalentava a possibilidade da transferência da capital para Lisboa. Isso não aconteceu, por causa da nobreza castelhana, que boicotou a transferência da capital para Lisboa, como boicotou a transferênca da Capital para Valência (e neste caso a coroa chegou mesmo a mudar-se para Valência).
É essa pressão castelhana, que força e vinca a mentalidade continental das elites governantes espanholas.
Vendo que não podiamos fazer nada para mudar o estado de coisas, fizemos a única coisa que fazia sentido, depois da a Catalunha ter mostrado o caminho... Não queremos mais...
Por exemplo a de chegar a Oriente por Occidente, unha tolemia dun tal Colón que en Portugal non tivo moito éxito e tivo que ir á Madrid a convencer a esas mentes "non suficientemente abertas
? ? ? ?
Em 1580 Ferrol, já Cristofom Colona, tinha morrido há muito tempo.
As ideias novas de que falo, eram a de construir navios de vela latina as chamadas caravelas redondas, ou caravelas de grande tonelagem, que eram capazes de atacar os navios ingleses e Holandeses.
Creio que chegaram a ser construidas algumas destas caravelas. Eram menos armadas que os galeões ingleses e holandeses mas eram muito mais manobraveis e podiam navegar contra o vento o que lhes permitia atacar de vários ângulos.
É um navio que se começou a estudar em meados do século XVI, quando se começou a notar que os nossos navios não eram suficientemente rápidos para lutar contra os galeões mais pequenos mas mais manobráveis de holandeses e ingleses.
Com o inicio do periodo de 1580-1640, a mentalidade continental da coroa, tornou este tipo de necessidade inutil, porque a coroa dos Austrias estava noutro comprimento de onda.
Mais uma vez, a mentalidade continental, e a incapacidade de utilizar o mar em sua vantagem, como fizeram os portugueses durante quase um século no oceano Índico.
A Espanha dos Habsburgos mesmo no seu apogeu, não tinha uma marinha capaz de evitar que os ingleses atacassem o seu próprio território e o ocupassem temporáriamente várias vezes.