Primeira central nuclear em Portugal

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komet

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Primeira central nuclear em Portugal
« em: Julho 01, 2005, 01:13:02 am »
Um privado ofereceu-se para construir em Portugal a primeira central nuclear.
http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... al=11&p=94

É esta a minha opinião:

A favor:
- É um dos meios de produção de energia mais seguros (todos nós sabemos as circunstâncias excepcionais de Chernobyl, por isso não faz sentido falar nesse assunto).

- Resolveria um pouco o problema da dependência petrolífera deste país. (Como consequência diminuição dos preços dos derivados)

- Energia mais barata para industriais (crescimento económico como consequência) e para a população.

- Antecipação da entrada dos espanhóis no mercado energético de Portugal, deixaria de ser necessário em princípio a importação de energia de Espanha, porque teríamos energia portuguesa a preços competitivos.

- Ainda acerca dos riscos, perde todo o sentido falar neles, pois os reactores espanhois estão perto da nossa fronteira, ou seja, corremos o risco sem ter o proveito.

- O facto de ser privado significa que o estado não terá que desembolsar, pelo contrário.

- Postos de emprego.

- Irá lançar uma caça a energias alternativas à concorrência.

- Possuímos matéria-prima

Contras:

- O facto de ser exclusivo em Portugal irá originar um monopólio.

- No caso de um acidente (muito pouco provável), seria catastrófico.

- Desperdícios perigosos (o que mais me preocupa).

- Não me ocorre mais nada de importante  :?
"History is always written by who wins the war..."
 

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Dinivan

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Julho 01, 2005, 10:29:42 am »
Citar
Energia nuclear fora da agenda

arquivo cm

Manuel Pinho (à direita na foto) garantiu que a energia nuclear está fora da agenda do Governo até, pelo menos, 2009
O ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho, considera interessante o projecto do empresário Patrick Monteiro de Barros para a instalação em Portugal de uma central nuclear para produção de electricidade, mas garante que tal iniciativa está fora da agenda do Governo para a actual legislatura, que termina em 2009. "Essa decisão é definitiva", sublinhou o governante.

 
 
 
 
 
Monteiro de Barros anunciou que irá apresentar ao Governo um projecto de investimento particular de 3,5 mil milhões de euros, para a instalação em Portugal de uma central nuclear.

O empresário defendeu o projecto como forma de aliviar a dependência eterna do País a propósito de consumo de energia - ainda por cima num contexto de petróleo em alta - e garantiu ser capaz de o colocar em funcionamento num prazo de sete anos.

A ideia foi rapidamente contestada pela Quercus. Em comunicado, a organização ambientalista referiu que, exceptuando a França e a Finlândia, os restantes países europeus com centrais nucleares (Suécia, Alemanha e Espanha) estão a desmantelar essas instalações, optando por alternativas com menos riscos.

A Quercus insiste na aplicação do Plano Nacional para as Alterações Climáticas, que prevê o aumento da produção de electricidade por energias renováveis (vento, sol, mar) até 39% do consumo em 2010. Estabelece também como objectivo a redução do consumo de electricidade em cerca de 6% durante o mesmo período.

Esta tarde, após ter terminando o Conselho de Ministros realizado no Forte de São Julião da Barra, o ministro da Economia e Inovação, em declarações aos jornalistas, admitiu que o tema da energia nuclear "deve ser olhado com seriedade".

Nesse primeiro comentário, o ministro fazia referência ao facto de o tema estar na actualidade devido à alta do preço do petróleo, mas sublinhava também que alguns países estavam a desistir dessa opção, enquanto outros não. Pouco tempo depois, quando foi de novo interpelado, o ministro surgiu com uma resposta mais directa: a energia nuclear não será considerada pelo Governo na actual legislatura (até 2009), mantendo-se a prioridade sobre as energias alternativas e a eficiência energética.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... al=11&p=94


Por otra parte no es cierto que la energía nuclear sea barata. Los costes de construcción y operación de una central nuclear son altísimos, sin subsidios del estado, o bien hay que subir mucho las tarifas de la electricidad, o bien el proyecto es inviable. Sin contar con las ayudas del estado en ese sentido, también hay que sumar los costes de tratamiento de los residuos de las centrales que perduran por miles de años, lo cual también va siempre a cargo del estado. Otro punto es el uranio, por mucho que se diga, las reservas de uranio son todavía más escasas que las del petróleo, de hecho, sus precios se han triplicado en poco tiempo.
La energía nuclear no es una solución, como tampoco lo son las energías renovables. Hoy en día, hasta que el ITER dé unos resultados, las centrales de ciclo combinado son las únicas con algo de futuro.
 

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manuel liste

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« Responder #2 em: Julho 01, 2005, 12:12:03 pm »
Sin embargo, ayer mismo el presidente de la compañía Red Eléctrica Española (de distribución eléctrica de alta tensión) y ex-ministro socialista Luis Atienza apostaba por mantener y aumentar la energía nuclear, sumándose a una larga lista de economistas, expertos y políticos.

Las razones al rechazo de la energía nuclear por las últimas administraciones españolas han sido siempre político-electorales, no económicas. Empecemos por ahí porque no está de más recordarlo.

A medio plazo, los ciclos combinados no son solución porque el gas es otro hidrocarburo no renovable que precisa ser importado de paises potencialmente inestables.

La fusión nuclear sería una bonita solución, pero ¿cuando?
 

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emarques

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« Responder #3 em: Julho 01, 2005, 03:31:02 pm »
Citação de: "Dinivan"
Por otra parte no es cierto que la energía nuclear sea barata. Los costes de construcción y operación de una central nuclear son altísimos, sin subsidios del estado, o bien hay que subir mucho las tarifas de la electricidad, o bien el proyecto es inviable. Sin contar con las ayudas del estado en ese sentido, también hay que sumar los costes de tratamiento de los residuos de las centrales que perduran por miles de años, lo cual también va siempre a cargo del estado. Otro punto es el uranio, por mucho que se diga, las reservas de uranio son todavía más escasas que las del petróleo, de hecho, sus precios se han triplicado en poco tiempo.
La energía nuclear no es una solución, como tampoco lo son las energías renovables. Hoy en día, hasta que el ITER dé unos resultados, las centrales de ciclo combinado son las únicas con algo de futuro.

Ao que sei, a energia nuclear consegue ser competitiva em custos com a energia produzida com carvão (que é a fonte mais barata). Claro que estes custos não contam com o custo ambiental da produção, mas nesse caso o custo do carvão dispara, enquanto que os custos ambientais da produção de energia nuclear aumentam ligeiramente. Mesmo que os custos estejam sub-avaliados, penso que não ultrapassarão os custos da produção de energia com petróleo, e menos ainda os custos das energias renováveis (que em geral têm bastante dificuldade em ser competitivas com as outras). Acho que os suecos estão a cometer um erro ao retirar uma central de funcionamento. Até porque a produção de energia vai ter que ser feita em outros sítios, seja em centrais termoeléctricas, mais poluentes, ou em centrais nucleares russas, menos seguras.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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nestor

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Re: Primeira central nuclear em Portugal
« Responder #4 em: Julho 02, 2005, 03:15:34 am »
Citar
- Ainda acerca dos riscos, perde todo o sentido falar neles, pois os reactores espanhois estão perto da nossa fronteira, ou seja, corremos o risco sem ter o proveito.



Supongo que esto debe ser un nuevo mito portugues sobre los malvados españoles.

Este es el mapa de las centrales nucleares españolas:




Como puede observarse, solamente una está cerca de la frontera portuguesa.

Saludos.
 

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emarques

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« Responder #5 em: Julho 02, 2005, 04:39:06 am »
Repare-se que no mapa está escrito "Almaraz I" e "Almaraz II". Duas centrais. ;)
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
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Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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komet

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« Responder #6 em: Julho 02, 2005, 12:41:01 pm »
Lol em caso de acidente seria duplamente destruidor  :P
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nestor

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« Responder #7 em: Julho 02, 2005, 11:58:46 pm »
Citação de: "emarques"
Repare-se que no mapa está escrito "Almaraz I" e "Almaraz II". Duas centrais. ;)


Pero de ahí a dar entender que la mayoria de las centrales españolas estan junto a la frontera... hay gran gran diferencia.

Lo que yo queria decir es que no hay una predilección españolas en situar centrales cerca de la frontera portuguesa.

Como se aprecia en el mapa hay dos cercanas a la frontera francesa, incluso hay una mas, la de Lemoniz situada en Navarra, que no llegó a entrar en funcionamiento por la amenaza terrorista de ETA.

Este es el mapa nuclear de Europa, para contrastar:




http://www.ub.es/medame/nuclears.gif
Se nota que ahí les importan poco los vecinos.

Saludos.
 

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Tiger22

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« Responder #8 em: Julho 03, 2005, 09:57:37 pm »
Citação de: "TSF ( 20:28 / 03 de Julho 05 )"
• ARGÉLIA

Portugal garante fornecimento de gás natural.

Portugal garantiu o fornecimento de mil milhões de metros cúbicos de gás natural da Argélia. O acordo foi conseguido durante uma visita a Argel dos ministros portugueses da Economia e das Obras Públicas.
 
Portugal garantiu o fornecimento de mais mil milhões de metros cúbicos de gás natural da Argélia, que passa assim a fornecer um total de cinco mil milhões de metros cúbicos.

O acordo foi conseguido durante uma visita a Argel dos ministros portugueses da Economia e das Obras Públicas.

Trata-se de um acordo estratégico para Portugal, numa altura em que o preço do gás natural tem vindo a aumentar a procura mundial.

Até 2009, o governo argelino tem em curso um programa de investimentos de 40 mil milhões de euros em infra-estruturas.

Segundo o titular da pasta da Economia, Manuel Pinho, os sectores em que os empresários portugueses podem aproveitar oportunidades são as obras públicas, construção, engenharia, consultoria, cerâmica, têxtil, calçado e cimento.

Em relação aos projectos ligados ao gás natural, os argelinos querem desenvolver e aumentar as parcerias já existentes com Portugal.

Em breve, o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, espera ter novidades em relação ao sector dos recursos hídricos.
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-