Os 30 F16A/B MLU da FAP

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luis simoes

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1785 em: Setembro 18, 2019, 11:36:53 am »
alguem aqui podera  esclarecer afinal quantos F-16 existem em Portugal isto a 100% a funcionarem porque de facto se tinhamos 40 perdemos um num acidente ficaram 39 vendemos 8 a romenia ficamos com 31 correcto???
bem se for este o caso actual ok 30/31 e um numero aceitavel mas queria que alguem se informasse melhor e me disse se abraxo..
Abriste os olhos,,,agradece a deus por isso.
 

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NVF

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1786 em: Setembro 18, 2019, 05:06:16 pm »
O número final vai ser 28. Obviamente, nunca estarão todos operacionais em simultâneo.
Talent de ne rien faire
 

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luis simoes

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1787 em: Setembro 18, 2019, 05:51:50 pm »
bgdo NVF pela informacao mas se sera esse o Numero final comeco de facto a ficar algo preocupado 28 F-16 so pode ser uma brincadeira para as duas esquadras 14 para cada uma ta bem ...nao me admiro nada comeco por ai a ver os f 18 hornets espanhois a fazer nosso policiamento aereo enfim :o ???
Abriste os olhos,,,agradece a deus por isso.
 

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NVF

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1788 em: Setembro 18, 2019, 06:56:35 pm »
As duas esquadras são uma mera formalidade e sempre dá para dar emprego a um segundo TCOR. Na prática, os recursos — incluindo aeronaves — são partilhados entre as duas esquadras.
Talent de ne rien faire
 

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Red Baron

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1789 em: Setembro 18, 2019, 08:03:36 pm »
O número final vai ser 28. Obviamente, nunca estarão todos operacionais em simultâneo.

O problema é quanto tempo vai demorar a atingir esse numero, é que da primeira venda a OGMA ainda só entregou 1. Vamos ver quanto tempo vão demorar a fazer os outros 4.

A confirmar-se a venda do BM comprado no "PA III", só mostra que o valor inicial de aeronaves eram bem maior do que o que foi mencionado e que o mínimo de 30 F-16 era uma treta.
 

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Red Baron

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1790 em: Setembro 23, 2019, 07:36:42 pm »
 

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PereiraMarques

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1791 em: Outubro 08, 2019, 09:53:18 am »
Alguém que depois confira o número final de F16 com que vamos ficar...

Resolução do Conselho de Ministros n.º 174/2019 - Diário da República n.º 193/2019, Série I de 2019-10-08125085414
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Autoriza a realização da despesa destinada a suportar os encargos decorrentes do contrato relativo à alienação à Roménia de cinco F-16

https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/125085414/details/maximized
 

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Vicente de Lisboa

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1792 em: Outubro 08, 2019, 11:06:15 am »
Resolução do Conselho de Ministros n.º 174/2019

SUMÁRIO
Autoriza a realização da despesa destinada a suportar os encargos decorrentes do contrato relativo à alienação à Roménia de cinco F-16

Resolução do Conselho de Ministros n.º 174/2019

Sumário: Autoriza a realização da despesa destinada a suportar os encargos decorrentes do contrato relativo à alienação à Roménia de cinco F-16.

Em 1990, Portugal iniciou o programa de aquisição de 20 aeronaves novas F-16 Block 15 OCU aos Estados Unidos da América (EUA), sendo cedidas, em 1998, na condição de Excess Defense Articles (EDA), mais 25 aeronaves usadas F-16 Block 15 OCU, das quais cinco para utilizar como sobressalentes, tendo Portugal modernizado 40 aeronaves para o padrão Mid Life Update (MLU).

Tal como preconizado no Sistema de Forças Nacional, a Força Aérea atingiu a capacidade operacional prevista de 30 aeronaves atribuídas para operação, tendo sido criadas as condições para que se procedesse à alienação pelo Estado Português das aeronaves remanescentes.

Para este efeito, o Ministério da Defesa Nacional, com a colaboração do Departamento de Defesa dos EUA, recebeu do Estado Romeno um pedido formal para a aquisição de 12 aviões F-16MLU, o qual foi respondido favoravelmente, tendo sido celebrado em 30 de setembro de 2013 o contrato n.º 0017-1/DGAIED/2013, relativo à venda das referidas aeronaves.

Para não afetar a capacidade operacional da Força Aérea, foram incorporadas no Sistema de Forças Nacional mais três aeronaves F-16 cedidas pelos EUA na condição de EDA, entretanto modernizadas para o padrão MLU.

No âmbito da estreita e profícua cooperação que tem existido entre ambos os países, e entre a Força Aérea Portuguesa e a Força Aérea Romena no que respeita à consolidação da capacidade operacional F-16 desta, a Roménia manifestou interesse na aquisição de um conjunto adicional de cinco aeronaves F-16A, incluindo bens e serviços de apoio logístico associados, nomeadamente a atualização da totalidade da frota F-16 romena para a configuração operacional OFP M6, a preparação e revisão geral de 5 motores, a formação e apoio logístico na realização de inspeções de fase e na manutenção de nível D (depot) aos módulos do motor F100-PW-220E, e a permanência na Roménia de uma equipa de apoio técnico até 2023.

Porém, para permitir o fornecimento deste bens e serviços adicionais à Roménia, sem afetar a capacidade operacional da Força Aérea Portuguesa, é necessário financiar as despesas decorrentes dessa alienação, nomeadamente com a preparação da configuração das aeronaves F-16 para a sua transferência, a revisão geral dos motores, a formação, apoio logístico e sustentação de uma equipa de apoio técnico na Roménia até 2023, a modernização de três aviões F-16 obtidos na condição EDA dos EUA, bem como com assegurar a sustentação do sistema de armas F-16MLU nas vertentes de aprovisionamento de peças e componentes e de regeneração do potencial mediante as correspondentes ações de manutenção e o contínuo investimento na atualização das suas capacidades.

Estes custos serão integralmente suportados pelas receitas que resultam do novo contrato a celebrar relativo à alienação adicional das cinco aeronaves. Os pagamentos da Roménia a Portugal serão sempre anteriores ao momento da realização da despesa.

O Conselho de Chefes de Estado-Maior emitiu parecer favorável à alienação de cinco aeronaves F-16A adicionais, conforme previsto no artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 48/89, de 22 de fevereiro, na sua redação atual.

Assim:

Nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 17.º e do n.º 1 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, na sua redação atual, da alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, na sua redação atual, do n.º 1 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, na sua redação atual, dos artigos 44.º e 46.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, e da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 - Autorizar, no âmbito da alienação adicional pelo Estado Português de cinco aeronaves F-16 ao estado Romeno, a realização pela Força Aérea da despesa destinada a suportar os encargos decorrentes do contrato a celebrar nomeadamente com a preparação da configuração das aeronaves F-16 para a sua transferência, a revisão geral dos motores, a formação, o apoio logístico e a sustentação de uma equipa de apoio técnico na Roménia até 2023, a atualização de três aviões F-16 obtidos na condição Excess Defense Articles dos Estados Unidos da América, bem como com a sustentação do sistema de armas F-16 Mid Life Update nas vertentes de aprovisionamento de peças e componentes e de regeneração do potencial, mediante as correspondentes ações de manutenção e o contínuo investimento na atualização das suas capacidades, até ao montante de (euro) 130 000 000,00, com IVA incluído, quando aplicável.

2 - Determinar que os encargos orçamentais resultantes do número anterior não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes montantes:

2019 - (euro) 20 000 000,00;

2020 - (euro) 40 000 000,00;

2021 - (euro) 35 000 000,00;

2022 - (euro) 30 000 000,00;

2023 - (euro) 5 000 000,00.

3 - Estabelecer que os montantes fixados para cada ano económico podem ser acrescidos do saldo apurado no ano que antecede.

4 - Determinar que os encargos decorrentes da presente resolução são inscritos na Lei de Programação Militar e são suportados exclusivamente pelas receitas que resultem do contrato de alienação das cinco aeronaves F-16 a celebrar com a Roménia.

5 - Autorizar, no âmbito dos procedimentos de realização de despesa decorrentes da presente resolução, a celebração de contratos de aquisição de serviços cujos encargos ultrapassem os montantes pagos em anos anteriores com contratos com idêntico objeto, ou a celebração de novos contratos de aquisição de serviços com objeto diferente de contratos vigentes em anos anteriores.

6 - Delegar no membro do Governo responsável pela área da defesa nacional, com faculdade de subdelegação, a competência para a prática de todos os atos a realizar no âmbito na presente resolução.

7 - Determinar que a presente resolução produz efeitos a partir da data da sua aprovação.

Presidência do Conselho de Ministros, 22 de agosto de 2019. - O Primeiro-Ministro, António Luís Santos da Costa.
 

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Red Baron

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1793 em: Outubro 08, 2019, 08:15:23 pm »
Alguém que depois confira o número final de F16 com que vamos ficar...

Resolução do Conselho de Ministros n.º 174/2019 - Diário da República n.º 193/2019, Série I de 2019-10-08125085414
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Autoriza a realização da despesa destinada a suportar os encargos decorrentes do contrato relativo à alienação à Roménia de cinco F-16

https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/125085414/details/maximized

Vamos ficar com 28, sendo que 25 são AM e 3 são BM.

Claro que resta saber quanto tempo vai demorar a OGMA a fazer a revisão MLU as 4 células que compramos dos americanos. ;)

Já a Romenia vai ficar com 13 AM e 4 BM. c56x1
 
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1794 em: Outubro 11, 2019, 09:50:21 am »
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1795 em: Outubro 15, 2019, 02:45:13 pm »
Era para colocar esta notícia no tópico "Substituição dos F-16", no entanto o mesmo não o permite por isso fica aqui.

Citar
Comandante da Base de Monte Real alerta para saída de militares e pede solução urgente
O comandante da Base Aérea n.º 5 (BA5) em Monte Real, Leiria, alertou esta tarde para a saída contínua de militares e pediu uma solução urgente, afirmando que, a continuar assim, um dia não se conseguirá cumprir a missão.

DN/Lusa 14 Outubro 2019 — 18:55

comandante da BA5, coronel João Gonçalves, diz que este ano a Base já perdeu 5% dos recursos humanos, continuando a sair mais militares do que aqueles que entram, defendendo que é "urgente uma solução" para tornar a carreira mais atrativa."Nos últimos cinco anos foram 17% os que saíram mas, se andarmos mais para trás, há 20 anos, foram quase 50%", disse, admitindo que, "a continuar assim, o fim é que vamos chegar a um dia em que não se consegue cumprir a missão".

A BA5, em Monte Real, tem como missão garantir a prontidão das Unidades Aéreas e o apoio logístico-administrativo de unidades e órgãos nela sediados, bem como a segurança interna e a defesa imediata. Opera as aeronaves F-16 através das Esquadras 201 ("Falcões") e 301 ("Jaguar[es]"). O comandante falava aos jornalistas à margem da cerimónia dos 60 anos da BA5, presidida pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, que não fez qualquer intervenção nem prestou declarações à comunicação social.

O coronel João Gonçalves precisou que quando tomou posse na BA5, há um ano, tinha na unidade 678 militares e civis, número que baixou para 643. Se a situação não for invertida, disse, os militares vão "começar a deixar de conseguir fazer as coisas", advertiu. Instado a especificar os problemas com que se depara a base, o coronel deu como exemplo o Programa de Alienação de caças F-16 à Roménia, já concluído."Neste momento teria extrema dificuldade, se não fosse impossível, concretizar a transformação daqueles 12 aviões no tempo em que foram feitos", explicou, referindo que, a conseguir, "demoraria muito mais tempo a fazer a preparação dos aviões para serem alienados".

Outro dos problemas apontados pelo coronel João Gonçalves no discurso de aniversário da BA5, no qual participou o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, que também não fez quaisquer declarações, foi a falta de recursos financeiros e materiais para garantir as horas necessárias de voo para qualificar os pilotos."Este ano não conseguiremos voar as missões que permitiram qualificar todos os pilotos. Tal, é resultado de anos de investimento insuficiente, com impacto mais notório na regeneração dos motores", disse.

Segundo explicou o comandante, "os motores do avião são sujeitos a inspeções em tempo ou em horas de voo e a falta desses recursos impossibilitou que tivéssemos os motores que necessitávamos para dar todo o treino aos pilotos". Os pilotos que não readquiriram essa qualificação estão, neste momento, impedidos de "desempenhar a missão de alerta da defesa área, até reganharem o treino que é necessário", revelou. Se João Gonçalves acredita que é mais fácil recuperar o número de motores, porque se trata de uma questão de dinheiro, mais difícil será "recuperar o fator humano"."Estão a sair técnicos altamente qualificados, que demoraram muitos anos a ser formados para atingir o nível que têm hoje", constatou, admitindo que é necessário melhorar os salários."Isso vai ter de passar também por essa valorização, não há como esconder", reconheceu.

João Gonçalves lembrou ainda que é necessário dar continuidade à modernização dos aviões F-16, "enquanto for economicamente viável"."Sabemos que tecnologicamente, por muito que nos vamos aperfeiçoando, os outros países que connosco dividem as despesas de investigação e desenvolvimento de nova tecnologia estão todos a migrar para outro tipo de avião, no caso o F-35. Ficando isolados neste grupo, Portugal não terá capacidade para suportar todo o custo de desenvolvimento sozinho", advertiu.

Aproveitando a visita do ministro da Defesa à BA5, o presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, voltou a abordar a abertura da unidade à aviação civil, situação que o secretário-geral socialista, António Costa, afirmou, num comício em Leiria antes das eleições de outubro, ser "merecido" para a região."Há um grupo de trabalho criado no âmbito no Ministério da Defesa e das Infraestruturas e é aguardar a nomeação do novo governo para dar seguimento a esse trabalho", disse à Lusa Gonçalo Lopes (PS).

https://www.dn.pt/poder/comandante-da-base-de-monte-real-alerta-para-saida-de-militares-e-pede-solucao-urgente-11405134.html


P.S. Há vários tópicos onde não é possível colocar mensagens ou lê-los. Isso é só comigo que se passa?  ???
« Última modificação: Outubro 15, 2019, 03:08:28 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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tenente

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1796 em: Outubro 15, 2019, 03:31:25 pm »
Era para colocar esta notícia no tópico "Substituição dos F-16", no entanto o mesmo não o permite por isso fica aqui.

Citar
Comandante da Base de Monte Real alerta para saída de militares e pede solução urgente
O comandante da Base Aérea n.º 5 (BA5) em Monte Real, Leiria, alertou esta tarde para a saída contínua de militares e pediu uma solução urgente, afirmando que, a continuar assim, um dia não se conseguirá cumprir a missão.

DN/Lusa 14 Outubro 2019 — 18:55

comandante da BA5, coronel João Gonçalves, diz que este ano a Base já perdeu 5% dos recursos humanos, continuando a sair mais militares do que aqueles que entram, defendendo que é "urgente uma solução" para tornar a carreira mais atrativa."Nos últimos cinco anos foram 17% os que saíram mas, se andarmos mais para trás, há 20 anos, foram quase 50%", disse, admitindo que, "a continuar assim, o fim é que vamos chegar a um dia em que não se consegue cumprir a missão".

A BA5, em Monte Real, tem como missão garantir a prontidão das Unidades Aéreas e o apoio logístico-administrativo de unidades e órgãos nela sediados, bem como a segurança interna e a defesa imediata. Opera as aeronaves F-16 através das Esquadras 201 ("Falcões") e 301 ("Jaguar[es]"). O comandante falava aos jornalistas à margem da cerimónia dos 60 anos da BA5, presidida pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, que não fez qualquer intervenção nem prestou declarações à comunicação social.

O coronel João Gonçalves precisou que quando tomou posse na BA5, há um ano, tinha na unidade 678 militares e civis, número que baixou para 643. Se a situação não for invertida, disse, os militares vão "começar a deixar de conseguir fazer as coisas", advertiu. Instado a especificar os problemas com que se depara a base, o coronel deu como exemplo o Programa de Alienação de caças F-16 à Roménia, já concluído."Neste momento teria extrema dificuldade, se não fosse impossível, concretizar a transformação daqueles 12 aviões no tempo em que foram feitos", explicou, referindo que, a conseguir, "demoraria muito mais tempo a fazer a preparação dos aviões para serem alienados".

Outro dos problemas apontados pelo coronel João Gonçalves no discurso de aniversário da BA5, no qual participou o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, que também não fez quaisquer declarações, foi a falta de recursos financeiros e materiais para garantir as horas necessárias de voo para qualificar os pilotos."Este ano não conseguiremos voar as missões que permitiram qualificar todos os pilotos. Tal, é resultado de anos de investimento insuficiente, com impacto mais notório na regeneração dos motores", disse.

Segundo explicou o comandante, "os motores do avião são sujeitos a inspeções em tempo ou em horas de voo e a falta desses recursos impossibilitou que tivéssemos os motores que necessitávamos para dar todo o treino aos pilotos". Os pilotos que não readquiriram essa qualificação estão, neste momento, impedidos de "desempenhar a missão de alerta da defesa área, até reganharem o treino que é necessário", revelou. Se João Gonçalves acredita que é mais fácil recuperar o número de motores, porque se trata de uma questão de dinheiro, mais difícil será "recuperar o fator humano"."Estão a sair técnicos altamente qualificados, que demoraram muitos anos a ser formados para atingir o nível que têm hoje", constatou, admitindo que é necessário melhorar os salários."Isso vai ter de passar também por essa valorização, não há como esconder", reconheceu.

João Gonçalves lembrou ainda que é necessário dar continuidade à modernização dos aviões F-16, "enquanto for economicamente viável"."Sabemos que tecnologicamente, por muito que nos vamos aperfeiçoando, os outros países que connosco dividem as despesas de investigação e desenvolvimento de nova tecnologia estão todos a migrar para outro tipo de avião, no caso o F-35. Ficando isolados neste grupo, Portugal não terá capacidade para suportar todo o custo de desenvolvimento sozinho", advertiu.

Aproveitando a visita do ministro da Defesa à BA5, o presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, voltou a abordar a abertura da unidade à aviação civil, situação que o secretário-geral socialista, António Costa, afirmou, num comício em Leiria antes das eleições de outubro, ser "merecido" para a região."Há um grupo de trabalho criado no âmbito no Ministério da Defesa e das Infraestruturas e é aguardar a nomeação do novo governo para dar seguimento a esse trabalho", disse à Lusa Gonçalo Lopes (PS).

https://www.dn.pt/poder/comandante-da-base-de-monte-real-alerta-para-saida-de-militares-e-pede-solucao-urgente-11405134.html


P.S. Há vários tópicos onde não é possível colocar mensagens ou lê-los. Isso é só comigo que se passa?  ???

Pelo menos já somos dois, estava a começar a ficar um pouco preocupado, seria só eu ????

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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MATRA

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1797 em: Outubro 15, 2019, 03:34:23 pm »
bem vindo de volta CJ!  :)

A dúvida que tenho é, algum parceiro  EPAF ainda está a desenvolver algo para os seus F16? Para Viper sabemos que não vão, se eles não vão para Viper vamos sozinhos?

A Holanda comprou agora à dias mais F35.

Mais uma vez fica marcado a "papel azul timbrado", o que se quer na FAP é o F35, disso não resta dúvidas.

“Hard times create strong men. Strong men create good times. Good times create weak men. And, weak men create hard times.”
G. Michael Hopf, Those Who Remain
 

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Viajante

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1798 em: Outubro 15, 2019, 03:50:38 pm »
P.S. Há vários tópicos onde não é possível colocar mensagens ou lê-los. Isso é só comigo que se passa?  ???

Pelo menos já somos dois, estava a começar a ficar um pouco preocupado, seria só eu ????

Abraços

Tenho o mesmo problema desde à dias atrás, só consigo ver alguns tópicos, a maioria está bloqueada e dá erro ao aceder!!!!!
 
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luis simoes

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1799 em: Outubro 15, 2019, 04:14:25 pm »
Boa tarde
O  F 16 pelo menos ate 2030 ira continuar a voar nos nossos ceus mas convem comecar ja a arranjar um substituto pelo menos abordar este assunto com mais atencao F 35,  gripen, Superhornet e Rafale certamente irao ser escolhas a ver vamos...ou nao…
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