Destacamento da FAP em S. Tome

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Nuno Bento

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Destacamento da FAP em S. Tome
« em: Novembro 23, 2005, 12:25:11 am »
A Força Aerea  tem a alguns anos um destacamento permanente com um casa 212 em S.Tomé.
Alguem sabe se com a substituição do Aviocar por outro aparelho (C-295?), do qual apenas serão adquiridos 12 contra os 24 aviocar existentes , vai mermitir manter esse destacamento.
 

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dero

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aviocar
« Responder #1 em: Novembro 23, 2005, 11:15:46 am »
Nao sei responder a sua pergunta mas a minha opiniao e que se se vao substituir 24 avioes por 12 c 295 nao faz sentido ter um aviao desses lá a fazer de taxi de ilha para ilha visto que 12 acho um nº insuficiente para substituir os 24 que penso que desses 24 dois deles sao mais modernos da versao 400 que nao sei se seram substituidos tambem visto que foram adquiridos numa 2º fase e serem bastante mais novos que os restantes mas a minha opiniao visto que acho que anda para lá uma negociata quelquer com a galp em vista a explorar o petroleo existente na zee de S. Tome das duas uma: ou se vendia a aeronave ao governo S. Tome ou se nao for viavel pelos motivos que referi manter esse aviocar lá nao o abatendo para nao se enviar um dos avioes novos
 

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pedro

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« Responder #2 em: Novembro 23, 2005, 07:50:03 pm »
Eu acho que o aviocar e o destacamento vao ficar la. :lol:
 

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TOMKAT

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Re: Destacamento da FAP em S. Tome
« Responder #3 em: Novembro 23, 2005, 10:34:42 pm »
Citação de: "nuno bento"
A Força Aerea  tem a alguns anos um destacamento permanente com um casa 212 em S.Tomé.
Alguem sabe se com a substituição do Aviocar por outro aparelho (C-295?), do qual apenas serão adquiridos 12 contra os 24 aviocar existentes , vai mermitir manter esse destacamento.


Portugal tem mantido, a meu ver bem, um Aviocar estacionado em S. Tomé e Principe essencialmente para efectuar o transporte aéreo entre a ilha de S. Tomé e a ilha do Principe em caso de necessidade e vôos regulares para transporte essencialmente de bens de primeira necessidade (medicamentos,etc,), dada a exiguidade de meios aéreos que S. Tomé tem ao seu dispôr.
Há uns anos S. Tomé apenas dispunha de um Bimotor turbo-hélice destinado essencialmente para uma carreira regular entre S. Tomé e o Gabão (Liberville). Como a carreira para a ilha do Principe pelo avião são- tomense apenas acontecia de 4 em 4 dias creio, a aviocar fazia essa carreira de 2 em 2 dias.
Eu próprio usufruí do vôo do Aviocar gratuitamente para na ida e volta para o Principe graças à boa vontade do comandante do Aviocar numas boas férias passadas em S. Tomé. (Boa vontade e umas cervejolas :mrgreen: ).

Agora como se descobriu importantes jazigas de petrólio em nas águas territoriais de S. Tomé, quando os C-295 chegarem já haverá poder económico nesse país para aumentarem a frota de aviões, pelo que seria injustificável manter esse meio aéreo ou outro nesse local.

A não ser que interesse político-económicos superiores justificassem a manutenção dum meio aéreo português nesse local.

Há muitas histórias estranhas que se passam/passaram em S. Tomé
as quais devem aconselhar a uma ponderação cuidada para uma futura decisão a tomar.
Por exemplo vocês sabiam que o "aeroporto" de S. Tomé, durante o "reinado" de Pinto da Costa (não o presidente do FCP, mas o presidente que assumiu o poder em S. Tomé após a independência), foi alugado a um obscuro empresário sul-africano por 90 anos.
Que esse mesmo empresário tinha estacionados normalmente no "aeroporto" um jacto privado de média dimensão e um bimotor
(tipo C130 só com 2 motores), os quais tinham um hangar destinado a eles, mordomias que só o Aviocar usufrui-a noutro hangar.
Que esse mesmo empresário ocupava um dos antigos palácios senhoriais
deixados pelos portugueses onde os únicos negros que se viam eram 2 negros que estavam do lado de fora do portão de acesso a esse palácio, e lé dentro viam-se Filipinos (segundo os habitantes locais) armados de Kalashnikov ao ombro.

É preciso cuidado ao tomar decisões, especialmente quando agora parece que descobriram "a galinha dos ovos de ouro", vulgo petróleo.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Rui Elias

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« Responder #4 em: Dezembro 28, 2005, 05:05:33 pm »
A meu ver será um erro abater a totalidade dos 24 C-212 pela substituição dos 12 C-295.

Portugal deveria manter pelo menos os mais recentes Aviocar.

E a cooperação a este nível com S. Tomé deveria continuar.
 

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TOMKAT

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« Responder #5 em: Dezembro 29, 2005, 01:13:40 pm »
Citação de: "Rui Elias"
A meu ver será um erro abater a totalidade dos 24 C-212 pela substituição dos 12 C-295.

Portugal deveria manter pelo menos os mais recentes Aviocar.

E a cooperação a este nível com S. Tomé deveria continuar.


Antes de mais quero cumprimentá-lo Rui Elias,...
...expulso antes :wink: .
 
É salutar a cooperação técnico militar de Portugal com qualquer PALOP.
S. tomé e Princípe em especial deveria merecer uma atençaõ especial do governo português, mas receio que o Aviocar que lá está, por lá vai ficar até caír de velho, e depois ... nada.
Os meios disponíveis da FAP são tão exíguos, que não acredito ser destacado mais nenhum meio aéreo para S. Tomé.
E os franceses rápidamente ocuparão o espaço deixado por nós.
Já o fazem á anos nessa região de África, sendo a sua influência em S. Tomé superior à portuguesa (não fossem os fortes laços históricos que nos unem não haveria nunhuma) e agora com petróleo, mais ávidos estarão por aumentar a sua presença.
Se não forem os franceses, serão os americanos já de "olho" em S. Tomé.
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Cabeça de Martelo

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Aviocar
« Responder #6 em: Dezembro 29, 2005, 01:49:35 pm »
Então já não se tinha visto que o aviocar é para ser doado a São Tomá e Principe?! Acho que foi no artigo da autoria do nosso colega forista em que dizia isso. Amanhã confirmo este post.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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sturzas

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Aviocar
« Responder #7 em: Dezembro 29, 2005, 03:51:28 pm »
Boas!

Num anterior post colocado por mim (sobre a Força Aérea de Cabo Verde), citando a Agência Lusa, há confirmações da "cedência" de meios aéreos e navais a Cabo Verde (2006-2008?), sendo os meios aéreos constituídos por Aviocar que serao substituídos pelos C-295.

Analisando esta linha de ideias atrevo-me a dizer que o Aviocar do Destacamento de Santo Tomé e Princípe será para não voltar... resta saber se o número não será acrescentado...

Relativamente ao post do amigo Rui Elias, estou totalmente de acordo.

Analisando:

Da frota de 22 C-212-100 e 2 C-212-300, 7 encontram-se armazenados na BA11, estando os restantes 17 repartidos:

Esquadra 401 - 6 aeronaves (4 de vigilância marítima, 1 fotografia aérea e 1 de pesquisa geofísica).
Esquadra 501 - 8 aeronaves (7 Transporte/SAR e 1 Instrução de Navegação). Destes 7 aviões 1 está estacionado em Porto Santo e Outro em S. Tomé e Principe.
Esquadra 711 - 3 aeronaves de Transporte/SAR.

ou seja, na minha opinião e sem ter dados relativos à quantidade de C295 de vigilância marítima que serão adquiridos do lote de 12 (tomo como referência 9  aeronaves Transporte/SAR e 3 de Vigilância marítima), penso que o melhor a fazer, será manter 1 esquadra com 10 aeronaves (4 Vigilância marítima, 3 Transporte/SAR, 1 Pesquisa geofísica, 1 de fotografia aérea e 1 de instrução de navegação) podendo esta Esquadra ficar baseada na BA4 (com destacamento na Madeira) e desta forma cobrir operacionalmente os arquipélagos.

Quanto aos C295, colocaria-os operacionalmente só no continente (9 Transporte/Sar e 3 de vigilância marítima).

Caso os colegas foristas necessitem de mais informação relativas a acidentes, serial numbers, etc., é só pedirem, visto ter feito um trabalho sobre os Aviocar. Tenho é os dados em casa e estou a escrever do trabalho...
 :wink:
Cumprimentos
NA PAZ E NA VIDA... QUE RESERVA TÃO CALMA E TRANQUILA... MAS SE OUVIRES O TROAR DA GUERRA... ENTÃO IMITA O TIGRE...
 

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Rui Elias

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« Responder #8 em: Dezembro 29, 2005, 04:07:50 pm »
Obrigado pelos dado, Sturzas.

TomkaT:


Citar
Os meios disponíveis da FAP são tão exíguos, que não acredito ser destacado mais nenhum meio aéreo para S. Tomé.
E os franceses rápidamente ocuparão o espaço deixado por nós.
Já o fazem á anos nessa região de África, sendo a sua influência em S. Tomé superior à portuguesa (não fossem os fortes laços históricos que nos unem não haveria nunhuma) e agora com petróleo, mais ávidos estarão por aumentar a sua presença.
Se não forem os franceses, serão os americanos já de "olho" em S. Tomé.


Concordo e é exactamete por isso é que eu acho que Potrugal não deve perder o pé em África, nomeadamente em S. Tomé.

Os franceses através dos vizinhos Camarões e os EUA estão de olho no petróleo.

E até já se ofereceram para instalar uma pequena base naval em S. Tomé, e financiam a ampliação do porto e ampliação da pista do aeroporto.

Portugal assobia para o lado.

Acho que deveriamos reforçar a nossa presença lá, aproveitando o pedido para esse efeito que o governo de S. Tomé nos fez há 3 anos.

Só uma pergunta:

O aviocar que está em S. Tomé é sempre o mesmo, ou é rendido por outro regularmente?
 

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Rui Elias

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« Responder #9 em: Dezembro 29, 2005, 04:10:20 pm »
Sturzas:

Citar
Boas!

Num anterior post colocado por mim (sobre a Força Aérea de Cabo Verde), citando a Agência Lusa, há confirmações da "cedência" de meios aéreos e navais a Cabo Verde (2006-2008?), sendo os meios aéreos constituídos por Aviocar que serao substituídos pelos C-295.


Mas Portugal vai ceder gratuitamente alguns Aviocar a Cabo Verde?

E quanto a meios navais?

O que se sabe?

De que meios navais se fala? Serão os Cacine? :mrgreen:
 

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sturzas

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« Responder #10 em: Dezembro 29, 2005, 05:04:55 pm »
Rui Elias

A entrevista que referi foi feita ao Tenente-General Luís Araújo, directo-geral da Política de Defesa Nacional de Portugal (Agência Lusa 25/11/2005), aquando da sua visita a Cabo Verde.

Segundo a entrevista, a cedência de Aviocar é gratuita e supostamente é para se efectivar durante o triénio 2006-2008.

Quanto aos meios navais, o Tenente-General afirma que a questão é mais complicada, mas fiquei com a ideia que passa principalmente pela formação técnica (numa 1ª fase); não há referência directa a meios navais.

Relativamente ao C212 estacionado em S. Tomé e Principe, poderei dar-lhe a informação mais tarde, podendo-lhe adiantar que em 2004 e em 2005 era o Nº16508 que lá estava estacionado. O destacamento de Porto Santo é rendido regularmente.

Cumprimentos
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TOMKAT

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« Responder #11 em: Dezembro 29, 2005, 09:54:09 pm »
Citação de: "sturzas"
Rui Elias

A entrevista que referi foi feita ao Tenente-General Luís Araújo, directo-geral da Política de Defesa Nacional de Portugal (Agência Lusa 25/11/2005), aquando da sua visita a Cabo Verde.

Segundo a entrevista, a cedência de Aviocar é gratuita e supostamente é para se efectivar durante o triénio 2006-2008.

Quanto aos meios navais, o Tenente-General afirma que a questão é mais complicada, mas fiquei com a ideia que passa principalmente pela formação técnica (numa 1ª fase); não há referência directa a meios navais.

Relativamente ao C212 estacionado em S. Tomé e Principe, poderei dar-lhe a informação mais tarde, podendo-lhe adiantar que em 2004 e em 2005 era o Nº16508 que lá estava estacionado. O destacamento de Porto Santo é rendido regularmente.

Cumprimentos


A ceder-se o Aviocar a S. Tomé, de onde virá a tripulação que o vai tripular?
S. Tomé não tem, pelo menos que eu saiba, pilotos certificados para pilotar nenhum avião militar.

Provavelmente será mais um avião a juntar a um cemitério de aviões de origem americana, quadrimotores turbo-hélice na sua maioria,  da era pós WWII, que encontrei em S. Tomé, e que serviam de habitação a várias famílias, qual bairro de lata de aluminio e aço.
Esse cemitério já era do tempo da administração portuguesa.

Tenho fotos e videos dessas aeronaves, mas por falta de meios "técnicos"
não posso postá-las. :(
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« Responder #12 em: Dezembro 29, 2005, 10:19:31 pm »
Citação de: "TOMKAT"
A ceder-se o Aviocar a S. Tomé, de onde virá a tripulação que o vai tripular?
S. Tomé não tem, pelo menos que eu saiba, pilotos certificados para pilotar nenhum avião militar.


Provavelmente será mais um avião a juntar a um cemitério de aviões de origem americana, quadrimotores turbo-hélice na sua maioria,  da era pós WWII, que encontrei em S. Tomé, e que serviam de habitação a várias famílias, qual bairro de lata de aluminio e aço.
Esse cemitério já era do tempo da administração portuguesa.

Tenho fotos e videos dessas aeronaves, mas por falta de meios "técnicos"
não posso postá-las. :?:

Penso que já tinham falado sobre isto aqui no fórum. Ou talvez tenha lido no site Área Militar :?
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Exacto, vejam:
Citação de: "LUSA"
Cabo Verde deverá receber aeronaves CASA Aviocar

Os Governos de Portugal e de Cabo Verde vão iniciar conversações para a cedência de meios aéreos, do tipo Aviocar, e navais, no âmbito do programa-quadro de cooperação militar para o triénio 2006-2008.

O tenente-general Luís Araújo, director-geral da Política de Defesa Nacional de Portugal, iniciou hoje uma visita de trabalho a Cabo Verde, durante a qual, segundo declarações do próprio à Lusa, vão ser definidos os contornos da cooperação militar, atendendo aos novos desafios que o mundo hoje apresenta.

"Vamos analisar o que foi feito nos últimos três anos e iremos agora corrigir o que está menos bem, aproveitando o que está bem, tendo sempre em atenção que o mundo, nos próximos três anos, será diferente e temos de encontrar capacidades para o percepcionar", disse.

No que toca aos meios aéreos que Portugal pode ceder a Cabo Verde, o tenente-general precisou que o programa começa pelos Aviocar, que a Força Aérea Portuguesa (FAP) está a substituir, porque os helicópteros Puma (também em substituição na FAP) "em princípio estão fora de questão", apesar de terem sido apontados como uma possibilidade.

"Vamos, de facto, substituir os Aviocar em Portugal e, se as autoridades cabo-verdianas estiverem interessadas, e para isso teremos de preparar as pessoas, pilotos e mecânicos, poderemos ceder uma ou duas aeronaves deste tipo a Cabo Verde", assinalou.

Em Cabo Verde, "a ser esse o caminho escolhido", os aparelhos vão ser operados por tripulações portuguesas durante o período em que os pilotos e mecânicos cabo-verdianos estiverem a ser preparados para os operar.

"Era mesmo fundamental que nós tivéssemos, o mais depressa possível, meios aéreos em Cabo Verde, para acelerar a fase de transição", disse.

Em relação aos meios navais, considerou tratar-se de "uma questão mais complexa", porque a Zona Económica Exclusiva (ZEE) cabo-verdiana é imensa e "muito porosa".

"Neste aspecto, vamos ter de trabalhar e conversar mais, porque, antes de pensar em meios, temos de pensar em preparar as pessoas, porque os meios compram-se e as pessoas não", sustentou.

No arranque das conversações para a formalização do programa-quadro de cooperação militar 2006-2008, vai avançar-se "para uma forma de cooperação mais madura e participativa, porque o mundo é hoje diferente daquilo que era há uns anos".

Cabo Verde "é visto no mundo como um país que cumpre as suas responsabilidades, com uma excelente governação e estamos orgulhosos disso", sublinhou.

O responsável defendeu ainda que a cooperação portuguesa com Cabo Verde "tem de ser uma cooperação singular", porque "não é igual àquela que Portugal tem com Angola ou Moçambique, por exemplo".

"Vamos, portanto – esclareceu –, manter a aposta na formação, mas introduzir uma outra dimensão da cooperação, respondendo aos novos desafios que o mundo apresenta para Portugal e Europa e, naturalmente, para Cabo Verde".

Cabo Verde é, enfatizou, "cada vez mais uma fronteira avançada da Europa e Portugal, e a Europa tem muito interesse em que o país esteja bem preparado".

Luís Araújo vai permanecer em Cabo Verde até à próxima quarta-feira.

Fonte: http://www.areamilitar.net/imprensa/imp ... oticia=161


Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Rui Elias

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« Responder #13 em: Dezembro 30, 2005, 04:52:05 pm »
Afinal vamos ceder apenas um ou dois aviocar a Cabo Verde.

O que faremos aos restantes?

Daremos a formação para que futuramente sejam tripulações cabo-verdianas a pilotálos e a mantê-los.

O mesmo poderá acontecer em S. Tomé.

O que acontece é que as FA's de S. Tomé não ultrapassam em nº os 200 homens  :?
 

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« Responder #14 em: Fevereiro 23, 2006, 11:17:55 pm »
Quanto ao destacamento em S.Tomé e o futuro hipotetico d haver um destacamento demelhante em Cabo Verde não sei nada, exepto rumores k o destacamento em S. Tomé tem os dias contados.
Já agora a FAP n tem 24 Aviocars, pode ter no papel, na BA4 tem 3 d transporte k fazem SAR e evaquações médicas inter-ilhas, em Sintra a ESQ. 401 tem os 2 C.121.300, 1 ou 2 C.212.100 d VIMAR e 1 C.212.100 d fotografia (os aviões k faziam fotografia já n voa nenhum, o aviocar da geofisica como já tinha o equipamento desactualizado, esse mesmo foi -lhe retirado e foi equipado pa fotografia), na ESQ. 502 já n voa nenhum da guerra electronica, d transporte tem no máximo uns 5 ou 6 incluindo os 2 nos destacamentos.