Indústria de Defesa do Brasil

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #240 em: Outubro 06, 2019, 03:18:14 pm »
Brazil set to finalise MTC-300 cruise missile development


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Victor Barreira, Rio de Janeiro and Robin Hughes, London - Jane's Missiles & Rockets

Avibras Indústria Aeroespacial is scheduled to complete development of the Míssil Tático de Cruzeiro (MTC-300) surface-launched tactical long-range cruise missile for the Brazilian Army in December 2020, General José Júlio Dias Barreto, project manager of the ASTROS (Artillery Saturation Rocket System) 2020 programme, has confirmed to Jane's .

A production batch of the missile - commercially designated AV-MTC - is scheduled to be acquired in 2021, Gen Barreto added.

Avibras is developing the MTC-300 missile in co-operation with the Army Technological Centre under a 2012 contract awarded by the Manufacturing Directorate of Brazilian Army's Department of Science and Technology. An acquisition contract was placed in 2016. MTC-300 is being developed as part of the Army Procurement Office's ASTROS 2020 project, which also provides for the acquisition of new multiple-launch rocket systems (MLRSs) and simulators and the creation of new artillery units in the Brazilian Army.

The missile will equip the Brazilian Army's ASTROS II MK3M and MK6 propelled MLRSs, which are mounted on the Avibras 6×6 AV-LMU platform. The AV-LMU vehicle can mount two missile containers, each armed with one MTC-300 missile.

The exact specifications of MTC-300, as well as information on system subcontractors, remain largely unknown. However, Jane's understands that the missile weighs approximately 1,100 kg, is 450 mm in diameter, 5.430 mm in length, has a cruise speed of 1,044 km/h, a range in excess of 300 km, and circular error of probability (CEP) of 30 m. Since development was initiated in 2012, the missile design has evolved, with the mid-body fixed-wing assembly replaced with fold-out wings, although the two sets of aft-positioned cruciform tail surfaces are retained.

The missile is furnished with a two-stage solid rocket motor booster, an Avibras-developed subsonic motor, GPS/INS guidance, and a 200 kg high-explosive (HE) or anti-personnel/anti-armour submunition warhead.

 :arrow:  https://www.janes.com/article/91649/brazil-set-to-finalise-mtc-300-cruise-missile-development?
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #241 em: Novembro 26, 2019, 03:14:41 pm »
 
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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #242 em: Janeiro 26, 2020, 04:33:28 pm »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #243 em: Março 25, 2020, 07:34:29 pm »
Sig Sauer e Imbel estariam em negociação de parceria


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Segundo o jornalista, Gabriel Mascarenhas, colunista no Blog do Lauro Jardim no jornal o Globo, a empresa Suíça fabricante de armas Sig Sauer está em negociação avançada com a empresa estatal brasileira Imbel, principal fornecedora de material bélico às Forças Armadas do Brasil, para firmar uma parceria de grande porte.

 :arrow:  https://www.defesa.tv.br/sig-sauer-e-imbel-estariam-em-negociacao-de-parceria-segundo-jornalista/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #244 em: Março 30, 2020, 01:24:27 am »
Guia de Empresas e Produtos de Defesa do Brasil 2019

 :arrow:   https://caslode.defesa.gov.br/site/images/guia/GUIA-2019_qrcode.pdf
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #245 em: Abril 10, 2020, 10:35:45 pm »
Parceria Tecnológica, Comercial e Industrial IMBEL® e SIG SAUER / USA


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A IMBEL®, é uma Empresa Pública Dependente vinculada ao Ministério da Defesa, por intermédio do Comando do Exército, e integrada ao Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação e ao Sistema Logístico e de Mobilização, ambos do Exército Brasileiro.

A Empresa tem sua sede instalada em Brasília/DF e suas Unidades de Produção (UP) articuladas nas cidades de Itajubá/MG ( Fábrica de Itajubá – FI), Juiz de Fora/MG (Fábrica de Juiz de Fora – FJF), Piquete/SP (Fábrica Presidente Vargas – FPV), Magé/RJ (Fábrica da Estrela – FE) e Rio de Janeiro/RJ (Fábrica de Material de Comunicações e Eletrônica – FMCE). As citadas Unidades de Produção fabricam e comercializam os seguintes produtos estratégicos de defesa e segurança: munição pesada (FJF) – artilharia, morteiros e carros de combate; sistemas e equipamentos de comunicações e eletrônica (FMCE); fuzis, carabinas e pistolas (FI); explosivos, propelentes, pólvoras e seus acessórios de uso militar e civil (FE e FPV), e abrigos temporários de campanha de alto desempenho, para fins para uso militar, humanitário e defesa civil.

O Estatuto Social da IMBEL® impõe a servidão de desenvolver suas atividades no setor de produtos de defesa e segurança, observando as políticas, estratégias, planos e programas do Governo Federal, bem como as diretrizes para ela fixadas pelo Comandante do Exército. Estabelece quatro missões para a empresa:

“I - colaborar no planejamento e fabricação de produtos de defesa pela transferência de tecnologia, incentivo à implantação de novas indústrias e prestação de assistência técnica;

II - colaborar, com base na iniciativa privada, com a implantação e desenvolvimento da indústria militar de defesa brasileira de interesse das Forças Armadas, buscando a redução progressiva da dependência externa de produtos estratégicos de defesa;

III - administrar, industrial e comercialmente, seu próprio parque de produtos de defesa e segurança e de outros bens cuja tecnologia derive do desenvolvimento de equipamentos de aplicação militar, por força de contingência de pioneirismo, conveniência administrativa e/ou no interesse da segurança nacional; e

IV - promover o desenvolvimento e a execução de outras atividades relacionadas com a sua finalidade.” (art. 4º do Estatuto Social)."

A Empresa desempenha suas missões, tendo como fulcro o Art. 173 da CF/88, colimado com os objetivos estratégicos de alcançar a sustentabilidade financeira e de contribuir com o fortalecimento da Base Industrial de Defesa e da infraestrutura de defesa do Brasil.

Assim, a IMBEL® atua no viés logístico e de mobilização, como integrante do Sistema correspondente no Exército Brasileiro, onde hipoteca parte dos seus meios, sob a rubrica de “Manutenção da Capacidade Estratégica”, com fito de atender as hipóteses de emprego das Forças Armadas em caso de decretação de uma Mobilização Nacional. No viés Cientifico e Tecnológico, a IMBEL® opera como “braço fabril” do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI) do Exército Brasileiro, de onde se originam seus principais recursos humanos, especializados no desenvolvimento científico, na pesquisa, na capacitação científica e tecnológica e na inovação, necessários ao desenvolvimento de novos produtos e serviços de interesse do Comando do Exército.

A busca por parcerias tecnológicas, comerciais e industriais, sem vínculos acionários, é uma constante na empresa, tendo em vista o que prevê seu Estatuto Social e seus objetivos estratégicos.

No caso apresentado, a IMBEL® confirma a realização de várias tratativas com diversos players internacionais, no sentido de internar no Brasil novas tecnologias e processos fabris em suas linhas de produção e no seu portfólio de produtos e serviços. As tratativas com a Sig Sauer/USA, iniciadas na LAAD SECURITY 2018, estão bastante avançadas, o que poderá resultar na nacionalização de produtos do seu portfólio. Torna-se oportuno registrar que o processo de nacionalização de Produtos Controlados pelo Exército (PCE), por fabricante nacional, segue um rito de anuências, onde vários entes governamentais participam da atividade.

 :arrow:  https://www.imbel.gov.br/index.php/noticias-imbel/288
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #246 em: Maio 15, 2020, 06:25:30 pm »
Empresa Equipaer que produz alvos aéreos passa fazer parte do Grupo Mac Jee


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A Mac Jee, uma das mais importantes empresas da BID (Base Industrial de Defesa) do Brasil, acaba de adquirir a Equipaer, empresa especializada na produção de alvos aéreos para treinamento de artilharia e principal fornecedora de lança-foguetes de 70 mm da Força Aérea Brasileira (FAB).

O negócio, cujo valor não foi revelado, irá reforçar a atuação da Mac Jee no setor de lançamento de foguetes. A Mac Jee já possui em seu portfólio, além de diversos tipos de armamentos, o sistema lançador de foguetes Armadillo TA-2.

Com essa aquisição, a empresa decidiu dividir suas atividades e também fortalecer sua base de produção, criando, este ano, o Grupo Mac Jee – (Mac Jee Defesa, Mac Jee Tecnologia, voltada para novos desenvolvimentos e Inovação e Equipaer).

“Para nós a aquisição da Equipaer vem consolidar os nossos objetivos de crescimento para os próximos anos e fortalecer o Grupo Mac Jee. Nossa meta é ser uma empresa parceira das Forças Armadas e oferecer produtos e serviços que atendam as necessidades do nosso setor de Defesa”, ressaltou o CEO da Mac Jee, Simon Jeannot.

O executivo garante que todos os projetos e produtos da Equipaer continuarão sendo produzidos. E todos os contratos seguirão normalmente. A localização da empresa, que até então operava em Cotia (SP), também passará a ser em São José dos Campos (SP).

De acordo com ele, a Mac Jee quer fortalecer a parceria com a FAB, investindo e ampliando a capacidade de produção de sistemas de combate e armamentos aéreos para atender a instituição.

“Estamos ampliando nossa empresa, nossas instalações com áreas de produção, armazenamento, pesquisa e ensaios para testar sistemas e produtos de Defesa. A Mac Jee em breve integrará um seleto grupo de grandes players mundiais capaz de desenvolver, capacitar e trazer para seu país autonomia tecnológica no segmento de armamentos. Essa e a nossa missão com o Brasil.”

A Equipaer é uma empresa nacional certificada pelo Ministério da Defesa como Empresa Estratégica de Defesa (EED) e se especializou em desenvolver produtos e prestar suporte técnico para a Força Aérea Brasileira.

Um de seus principais projetos é o DIANA, uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), que permite o embarque de sistemas que simulam uma ameaça aérea. Isso vem sendo utilizado pela FAB em treinamentos para avaliar o desempenho de sistemas de artilharia antiaérea e de armamento ar-ar, utilizados para defesa, que detectam o Diana como alvo a ser abatido.

O projeto Diana foi desenvolvido num processo de transferência de tecnologia com o Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial (INTA) da Espanha, em 2014.

Sobre a Mac Jee

A Mac Jee é uma das principais empresas no segmento de Defesa do país. Com atuação global, a empresa está sediada em São José dos Campos (SP) com produção de produtos inertes, com escritório comercial em São Paulo (SP) e Brasília (DF) e também presente na França.

Com um portfólio diversificado em soluções de defesa, produções industriais, integração de sistemas e desenvolvimento de projetos especiais para o mercado militar, a Mac Jee destaca-se pelo potencial e capacidade em desenvolver produtos de altíssima qualidade, tecnologia de ponta e desempenho.

Com mais de uma década no mercado, ela atua nos segmentos de Defesa, Segurança e Aeroespacial e conta com a parceria dos mais importantes players nacionais e internacionais, visando oferecer as melhores soluções e produtos para essas áreas.


 :arrow:  https://www.defesa.tv.br/empresa-equipaer-que-produz-alvos-aereos-passa-fazer-parte-do-grupo-mac-jee/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #247 em: Junho 24, 2020, 03:10:25 am »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #248 em: Julho 08, 2020, 04:15:24 pm »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #249 em: Setembro 08, 2020, 02:32:37 am »
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #250 em: Setembro 10, 2020, 09:46:01 pm »

Atobá, o novo drone militar brasileiro da Stella Tecnologia
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #251 em: Setembro 20, 2020, 11:36:29 pm »
Embraer P600 AEW (Airborne Early Warning)


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P600 AEW (Airborne Early Warning) is a next generation aircraft based on the advanced super midsize platform of the Embraer Praetor 600 business jet. The P600 AEW can provide an extended Air Situational Picture by monitoring aerial activity in areas outside ground radar coverage. It can perform various missions such as Air Defense, Early Warning, Command and Control, Fighter Fleet Efficiency, Territorial Defense, and Maritime Surveillance.The P600 AEW can be configured with the full range of AEW&C sensor and control systems: Digital AESA AEW Radar, civil and military IFF, ESM/ELINT with Radar Warning Receiver capability, Command & Control, comprehensive communication suite including Data Networks and Satellite Links, and a robust Self Protection Suite (SPS).


The P600 AEW addresses the growing market of Intelligence, Surveillance and Reconnaissance capabilities for countries that require cost-effective, high performance and flexible solutions for defense and homeland security missions. The Embraer Praetor 600 is the best performing super-midsize bizjet in its category, offering intercontinental range with an outstanding payload capability, high availability and reliability, short turn-around and low life cycle costs. Coupled with ELTA’s superior radar technology, the P600 AEW offers the benefits of cutting edge, proven systems and provides capabilities available until now only on much larger platforms.


 :arrow:  https://militaryleak.com/2020/09/18/embraer-p600-aew-airborne-early-warning/

 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #252 em: Outubro 30, 2020, 09:41:36 pm »
Ministro da Defesa da Argentina visita a Iveco para conhecer o Guarani


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O Ministério da Defesa do Brasil organizou uma visita de uma delegação do Ministério da Defesa da Argentina, com a presença de seu ministro, Agustín Rossi, a Iveco Veículos de Defesa, em Sete Lagoas (MG).

A delegação argentina embarcou, hoje pela manhã, no Aeroporto de Brasilia (DF), em um voo direto para Confins (MG), e em seguida embarcou no helicóptero HM-4 Jaguar (H225M), matrícula EB 5012, do 1º Batalhão de Aviação do Exército (1º BAvEx), com destino ao parque fabril da Iveco, onde se uniram a diversos oficiais generais do Exército Brasileiro, entre eles os generais de divisão Luis Antônio Duizit Brito, chefe do Departamento de Promoções Comerciais do Ministério da Defesa, e Jorge Antônio Smicelato, comandante da 4ª Região Militar (4ª RM), e o general de brigada Tales Eduardo Areco Villela, diretor da Diretoria de Fabricação (DF).


Conduzidos por executivos da Iveco, os Argentinos conheceram toda a moderna linha de produção da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Média Sobre Rodas (VBTP-MSR) 6X6 Guarani e, ao final, foram apresentados aos modelos utilizados pelo Exército Brasileiros: equipados com a torre manual Platt, e com os Sistemas de Armas Remotamente Controlados (SARC) REMAX e UT30BR. Também estava presente o protótipo da VBMT-LR 4×4 LMR-BR equipado com a SARC REMAX.

Após isso, foram conduzidos a pista de testes da empresa, onde viram a apresentação de seis VBTP-MSR 6X6 Guarani que, pelo que pudemos constatar, impressionaram muito os oficiais argentinos. Houveram também reuniões, onde foram discutidos diversos assuntos relativos aos produtos da Iveco.

O Guarani sendo demonstrado para a delegação Argentina a dois dias atrás (Foto Vandeir Santos).

Ao final do evento ocorreu uma pequena entrevista com o Ministro da Defesa do Brasil, o general de exército Fernando Azevedo e Silva, e seu colega argentino, Agustín Rossi, que confirmou para Tecnologia & Defesa que o VBTP-MSR 6X6 Guarani está sim concorrendo no programa VCBR (Vehículos de Combate Blindados a Ruedas) do Exército Argentino, e que, devido a produção de diversos de seus componentes, como os motores, em território argentino é um forte candidato. Porem não informou as quantidades e nem detalhes das negociações.


Caso essa venda se concretize, será a segunda exportação do Guarani, pois 16 (de acordo com a própria fábrica) foram vendido as Forças de Segurança do Ministério do Interior do Líbano (Forces de Sécurité Intérieure) em 2014. Além disso existem diversas negociações em andamento com países da América Latina, África e Sudeste Asiático.

Com fotos de Vandeir Alves do Santos e Ministério da Defesa

 :arrow: https://tecnodefesa.com.br/ministro-da-defesa-da-argentina-visita-a-iveco-para-conhecer-o-guarani/






 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #253 em: Outubro 30, 2020, 09:47:37 pm »
Anunciada (extraoficialmente) a exportação do Guarani para as Filipinas


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De acordo com o site filipino MaxDefense, e replicado em diversas mídias internacionais, a empresa israelense Elbit Systems foi anunciada como vencedora de duas grandes licitações para fornecimento de blindados para o Exército das Filipinas. Segundo o site, o Ministério da Defesa de Israel recebeu o aviso de adjudicação para essas duas licitações a alguns meses.

De acordo com o que foi divulgado, como parte de um dos contratos, a Elbit fornecerá 18 carros de combates médios (MMBT) Sabrah ASCOD 2 e 10 blindados sobre rodas Sabrah Pandur II 8×8, ambos equipados com a torre Sabrah, armada com um canhão de 105 mm, o sistema de comunicação digital E-LynX e o sistema de gerenciamento de batalha Torch-X, todos da Elbit; um veículo de comando blindado ASCOD 2 e um veículo blindado de recuperação ASCOD 2, todos da General Dynamics European Land Systems (GDELS), no valor de aproximadamente US $ 196 milhões.

Outro contrato, referente a viaturas blindadas de transporte de pessoal, ou APC (armoured personnel carrier) sobre rodas, inclui 28 VBTP-MSR 6×6 Guarani, fabricados no Brasil pela Iveco Veículos de Defesa, no valor de cerca de US $ 47 milhões. Todos estariam equipados com um Sistema de Armas Remotamente Controlado (SARC) com uma metralhadora pesada de 12,7 mm ou um lançador de granadas automático de 40 mm, porém não foi revelado o modelo, mas, de acordo com informações obtidas por Tecnologia & Defesa (T&D), seria um novo projeto, muito mais simples que o SARC REMAX, que está sendo desenvolvido em Israel. Além disso, eles seriam também seriam equipados com os sistemas E-LynX e Torch-X feito pela Elbit.

De acordo com o site MaxDefense, nesse contrato, a Elbit cooperou com a Iveco Defence Vehicles, em Bolzano, na Itália, que teria cedido o Guarani para o programa. Porem, a filial brasileira, em Sete Lagoas (MG), não confirmou essa informação, mas tambem não desmentiu, respondendo para T&D que “até o momento, o único contrato de exportação do Guarani foi com o Líbano”.

De acordo com o site, a grande vantagem do pacote da Elbit foi a inclusão de sistemas de gerenciamento de campo de batalha, comando e controle, controle de fogo e comunicação que sejam comuns e compatíveis, ou que sejam compatíveis com os sistemas de rede existentes e futuros que o exército e o restante dos armados forças estão introduzindo. Os concorrentes, para ambos os projetos, foram considerados incapazes de oferecer subsistemas compatíveis com o que as Forças Armadas estarão usando.

A instalação do sistema de gerenciamento de campo de batalha Elbit Torch-X, o sistema de comando e controle Combat NG e os rádios definidos por software E-LynX nos veículos Sabrah ASCOD 2, Sabrah Pandur II e Guarani permitirão uma conectividade em que usam os mesmos sistemas. Embora a Hanwha Defense tenha oferecido a instalação de um sistema de gerenciamento de campo de batalha (BMS), feito na Coréia em seu carro de combate leve e blindado sobre rodas para as propostas, o sistema não funciona com o BMS israelense e o sistema de comunicações já em uso ou encomendado pelo Exército e pelo resto das forças armadas das Filipinas.

Outra vantagem para a Elbit era o não uso de torres e armas de fabricação belga, devido às restrições em curso do governo regional da Valônia da Bélgica às exportações de armas para as Filipinas, já que os seus concorrentes, o consórcio Hanwha Defense/Otokar JV, com o K-21-105, e a PT Pindad/FNSS, com o  Harimau MT, usam a torre John Cockerill C3105 e canhões 105 mm feitos na Bélgica, havia a possibilidade de atrasos ou problemas, caso uma dessas empresas ganhasse a concorrência.

A torre Sabrah, da Elbit Systems com a ajuda da MANTAK, que foi quem projetou o MBT Merkava, substitui a proposta anterior que usava a torre Oto Melara Hitfact. As mudanças foram feitas devido à necessidade de um sistema de carregamento automático, melhor arco de tiro para a arma e menor custo total. Outros fatores também foram considerados, incluindo a falta de usuários do carro de combate da PT Pindad/FNSS, bem como o melhor desempenho geral dos sistemas selecionados, mas os primeiros citados foram considerados os principais para a seleção.

Uma vez que o Exército das Filipinas solicitou originalmente 144 blindados armados com canhões e 114 blindados transporte de pessoal e apoio em sua proposta original, apresentada em 2017, resta saber se o Exército buscará a aquisição do restante na 3ª fase prevista para o seu programa de modernização, que vai de 2023 a 2027.

Caso essa venda se concretize, como a da Argentina e outras em negociação, se  somarão aos 16 exportados para o Líbano. Mesmo ocorrendo sobre o âmbito de um programa de uma empresa estrangeira, isso demostra a qualidade do projeto brasileiro e coloca o Brasil novamente no mercado de fornecedor de veículos blindados, lugar que saímos com o fechamento de empresas como a ENGESA e Bernardini, e podendo gerar bons frutos para outras empresas nacionais no futuro.

 :arrow:  https://tecnodefesa.com.br/anunciada-extraoficialmente-a-exportacao-do-guarani-para-as-filipinas/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #254 em: Novembro 14, 2020, 12:53:51 am »
FAB apresenta nova aeronave de transporte leve


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O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, apresentou hoje durante o Seminário de Defesa Nacional do Ministério da Defesa transmitido online, imagens do conceito da nova aeronave de transporte leve.

A aeronave denominada STOUT – Short Take Off Utility Transport é conceitualmente híbrida incorporando motores turboélice e elétricos. Ela deverá ser resistente, econômica e estar na vanguarda tecnológica.

O STOUT visa substituir o C-95 Bandeirante e o C-97 Brasília.

Voltado para servir localidades remotas com pistas curtas, estreitas e não pavimentadas, o novo vetor levará em consideração diversas necessidades operacionais, como transporte de carga e pessoal  em áreas de selva, alcance a principais aeroportos da América do Sul, lançamento de paraquedistas, extração de pallets e transporte de enfermos.

Algumas características da aeronave são a capacidade de decolar com carga máxima útil de ao menos 3 toneladas, a partir de uma pista de até 1,2 mil metros, e operar em ambiente amazônico.



 :arrow:  https://www.aereo.jor.br/2020/11/13/fab-apresenta-nova-aeronave-de-transporte-leve/