P-3P Holandeses e C-130J

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Ricardo Nunes

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P-3P Holandeses e C-130J
« em: Janeiro 28, 2004, 06:30:26 am »
Notícia retirada do FMC ( fonte: Diário económico via paraquedista )

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Defesa
Compra de P-3 holandeses não tem contrapartidas

Vítor Matos


Portugal continua a negociar uma opção que deixa 200 milhões de euros sem repercussão em investimento.

A verba gasta numa eventual compra dos cinco aviões de patrulha marítima P-3 Orion à Holanda não terá correnspondência em contrapartidas económicas, confirmou o Diário Económico junto de fontes da Defesa. Apesar de Portugal poder realizar poupanças significativas com este negócio, um gasto previsível de cerca de 200 milhões de euros em equipamento militar não terá equivalência em investimentos junto do empresariado nacional, pois o negócio é realizado entre dois Estados.

O regulamento da Comissão Permante de Contapartidas diz que as aquisições militares no valor acima dos cinco milhões de euros são objecto de compensações de natureza económica. Só por despacho conjunto dos ministros da Defesa e da Economia «poderão ser dispensados de cláusulas de contrapartidas» os contratos de aquisição de material militar.

As conversações que a Defesa está a desenvolver para adquirir os P-3 Orion à Holanda envolvem a Alemanha: os dois países estão a tentar convencer os alemães a ficarem com oito das 13 aeronaves holandesas, em vez das dez que inicialmente pretendiam.

No caso da Força Aérea Portuguesa (FAP) ficar com as três aeronaves mais fracas da Holanda, que só têm uma modernização inicial, e com dois P-3 que apenas dispõem de um ‘up-grade’ parcial, Portugal teria de gastar 30 milhões de euros adicionais em cada avião para satisfazer os requisitos do ramo, explicou ao DE uma fonte ligada à Lockheed Martin.

Como o valor incrito na Lei de Programação Militar (LPM) para este programa é de 309 milhões de euros, o Estado poderá conseguir uma poupança significativa. No entanto, com os ‘up-grades’ necessários, a Defesa terá de gastar cerca de 200 milhões de euros num programa que não terá correspondência total em contrapartidas.

A par da Holanda, a Defesa continua a jogar noutro tabuleiro e a negociar com a Lockheed a sua proposta de modernização e prolongamento de vida útil dos seis P-3 Orion que ainda estão ao serviço da FAP. Como foi a única empresa a apresentar uma proposta final no concurso lançado pelo ministério, o gigante norte-americano começa a estar pressionado com a concorrência holandesa e admite melhorar a sua proposta em termos de preço, especificações técnicas e contrapartidas, confirmou uma fonte ligada à Lockheed Martin.

Entretanto, no que se refere ao transporte estratégico – para substituir a frota de C-130H –, a FAP está a tralhar, desde Setembro, com a Lockheed, nas especificações técnicas do C-130J – a opção de Paulo Portas em detrimento do programa cooperativo europeu para o avião A400M. Altas patentes do ramo ouvidas pelo DE foram ânimes em dizer que «as condições que os norte-americanos têm posto não são muito favoráveis», admitindo «dificuldades nas negociações». As duas partes partiram de posições opostas que têm vindo a aproximar-se, explicou uma fonte militar. A Defesa nega dificuldades negociais.

Se o preço apresentado pelos norte-americanos for muito elevado, o ministério continua a encarar a alternativa de modernizar a frota dos seis C-130H.

 Gostei de:

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única empresa a apresentar uma proposta final no concurso lançado pelo ministério, o gigante norte-americano começa a estar pressionado com a concorrência holandesa e admite melhorar a sua proposta em termos de preço

Se realmente a opção escolhida forem os P-3 Holandeses, resta uma questão: ficávamos a operar apenas 5 aeronaves, ou iría-mos, mesmo assim, modernizar uma das nossas para continuarmos com uma frota de 6 aeronaves?

 Não gostei de:

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Altas patentes do ramo ouvidas pelo DE foram ânimes em dizer que «as condições que os norte-americanos têm posto não são muito favoráveis», admitindo «dificuldades nas negociações».
  :(
Ricardo Nunes
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Luso

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Contrapartidas...
« Responder #1 em: Janeiro 28, 2004, 08:59:08 am »
Creio que é mais vantajoso realizar-se esse negócio onde se poupam mais de 100 milhões de euros do se estar a espera de contrapartidas de valor superior que podem nunca chegar e que díficilmente se podem verificar / controlar. O facto de não haver contrapartidas não significa por sí que se esteja a fazer mau negócio.
Fazem-me lebrar aqueles concursos públicos em que o prazo para a execução de determinada obra / serviço é um factor de preferência. O que acontece é que ganha a empresa que se propõe realizar o servilo num par de meses e depois demora anos. E ninguém depois pede responsabilidades.

Agora o que cada vez mais me aborrece é a contínua má vontade dos americanos. A nossa subserviência é cada vez mais abjecta.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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typhonman

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« Responder #2 em: Janeiro 29, 2004, 10:22:51 pm »
So uma questão com o dinheiro que temos incrito na LPM dá para comprar C17 modernizar C130H e ainda comprar C27J_
Havera a possibilidade se se modernizarem os C130, instalar motores com 6 pas iguais as do C130J)_ :?:
PS> O teclado do computador nao est]a muito bom.. :roll:
 

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FFAP

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« Responder #3 em: Janeiro 30, 2004, 04:02:28 pm »
Segundo ouvi, o negócio da compra dos 2 C-17 levaria a uma remodelação dos C-130 e que levariam os motores do C-130J.
   Quanto ao substituto dos Aviocar, provavelmente os C-27J, é um negócio independente dos C-130.


 Pedro
Um abraço

EX MERO MOTU
 

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typhonman

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« Responder #4 em: Janeiro 31, 2004, 10:28:52 pm »
Então o negócio não é mau!
 8)
Uma outra hipótese que eu já considerei e penso que foi proposta pela Lockheed, era a venda dos nossos 6 C130 e dos 24 Aviocar que seriam comprados pela mesma.
Poderia-mos também vender os 6 C130 mais os 24 Aviocar e com o que poupasse-mos com a compra dos P3 holandeses tentar adquir C130J novos.
Outra hipótese seria a cedência de C130H dos EUA e fazer a transformação também para J.
A FAP parece que está interessada que os C130 tenham capacidade de reabastecimento em voo.
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #5 em: Fevereiro 01, 2004, 01:42:30 pm »
Citação de: "Typhonman"
Então o negócio não é mau!
 8)
Uma outra hipótese que eu já considerei e penso que foi proposta pela Lockheed, era a venda dos nossos 6 C130 e dos 24 Aviocar que seriam comprados pela mesma.
Poderia-mos também vender os 6 C130 mais os 24 Aviocar e com o que poupasse-mos com a compra dos P3 holandeses tentar adquir C130J novos.
Outra hipótese seria a cedência de C130H dos EUA e fazer a transformação também para J.
A FAP parece que está interessada que os C130 tenham capacidade de reabastecimento em voo.


Mesmo muito interessante essa informação!  :)  Tem mais detalhes?
Agora, se me puder esclarecer está a referir-se a capacidade para ser reabastecido em vôo (como os C-130 ingleses) ou para reabastecer? Se é a última, deduziu isso apenas da lança para reabastecimento dos EH-101?
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #6 em: Fevereiro 01, 2004, 02:26:23 pm »
E já agora, venda dos 24 Aviocar?

Isso então inclui os 2 C-212-300 ao serviço da FAP.  :roll:
Ricardo Nunes
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typhonman

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« Responder #7 em: Fevereiro 01, 2004, 09:38:13 pm »
Ao que parece é serem reabastecidos por outra aeronave.
Mas também não é de descartar um KC130J mpara reabastecer EH101 em CSAR ou mesmo MH60L, caso venham para o GALE, este KC130J poderia como é óbvio reabastecer também outros C130J :wink:
 

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Pedro Monteiro

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« Responder #8 em: Fevereiro 01, 2004, 10:08:05 pm »
Citação de: "Typhonman"
Ao que parece é serem reabastecidos por outra aeronave.
Mas também não é de descartar um KC130J mpara reabastecer EH101 em CSAR ou mesmo MH60L, caso venham para o GALE, este KC130J poderia como é óbvio reabastecer também outros C130J :?
Cumprimentos,
Pedro Monteiro

PS- Essa sua fonte tem mais promenores sobre este assunto?
 

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typhonman

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« Responder #9 em: Fevereiro 02, 2004, 10:36:22 pm »
Pelos menos 1 KC130J parece que daria jeito para apoiar os EH101 nas missões CSAR, mas também se fala na possibilidade de reabastecerem outros C130 e mesmo helis do exército, caro está dependendo do modelo a escolher, um Blackhawk reabastecido em voo poderia levar tipo, 14 ou 15 elementos de operações especiais até para lá do Norte DE áfrica para realizar operações de contra-terrosimo, e ser reabastecido a vinda para Portugal ou para um LPD pelo KC130J( temos de ver se não são compridos demais para operarem no LPD)
Para o exército fala-se na possibilidade já aqui falada da vinda de helis ex-usarmy do tipo UH60 e CH47D, é esperar para ver.
Falou-se também na possibilidade de um C130 electrónico para fazer ELINT e EW, mas como não há dinheiro tem de se adiar, assim como os reabastecedores e UAV,helis de ataque, SAM´S,SHORADS,CI4 e AAA.... :roll:  :roll:
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #10 em: Fevereiro 02, 2004, 10:44:29 pm »
Citar
Falou-se também na possibilidade de um C130 electrónico para fazer ELINT e EW, mas como não há dinheiro tem de se adiar


 :shock:  :shock:

Não tinha sequer ouvido falar nessa intenção/proposta! Typhonman tem mais informações??
Ricardo Nunes
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typhonman

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« Responder #11 em: Fevereiro 03, 2004, 10:14:21 pm »
Os EC130J seriam para espiar os vizinhos do Norte de áfrica, tipo Argélia Marrocos etc.
No fundo seria mais um complemento do programa de defesa aérea.
que passo a defenir por pontos,(Intenção da FAP)

- 6 estações de Radar Fixas( 3d)

- No mínimo 2 e no máximo 3 esquadras de interceptores ( 20 aviões cada)

-Ligações em fibra óptica ENTRE os centros de comando

-2 Bunkers de controlo de defesa aérea no Subsolo ( 1 em Monsanto e outro provavelmente numa serra, MONTEJUNTO)

-1 COFA

- Sistemas de defesa aérea baseada no solo para baixas média e altas altitudes( Defesa de bases/Radares/Bunkers)

- Artilharia anti Aérea Guiada por Infravermelhos, não radares

- UAVS´do tipo Predator

- Aeronaves de Guerra electrónica

- As AEW (seriam da NATO)

- Centros de comando/controlo/comunicações CI3

- 1 Comando móvel em camião TIR

- Capacide de combate NBQ

- Reabastecimento em voo

Este sistema começou por volta dos anos 90 e só estará pronto lá para 2020.
Quando temos dinheiro, vacas gordas em vez de gastar-mos na defesa gasta-mos em EURO2004 e casa da música, depois são os outros parceiros NATO que nos dão música, nos vemo-los com munições JDAMS Misseis de cruzeiro em submarinos e outro material para a defesa do país. Nós caso haja alguma ameaça, ou mesmo guerra vamos todos arrancar pedaços dos estádios e blocos da casa da música para servirem como munições inteligentes, tendo como vector de lançamento catapultas e fundas de a 2 séculos...  :lol:  :lol:
 

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dremanu

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« Responder #12 em: Abril 02, 2004, 11:35:02 pm »
Portas adentro, sem grande problema

Vale a pena ler com atenção os artigos “Defesa gasta 309 milhões com aviões em risco de reforma – Portugal exige contrapartidas abaixo da média», no caderno «Negócios» do DN de hoje, da autoria do jornalista Joaquim Brito Camacho, escalpelizando a opção do Ministro da Defesa, Paulo Portas, pela modernização de seis aviões P-3 Orion, trabalho que deverá ser entregue … à Lockheed Martin, naturalmente.

Isto apesar de a marinha norte-americana estar a substituir aceleradamente aqueles aviões, por ter concluído que apresentariam perigosa deterioração - e os «portugueses» são dos mais velhos, fabricados já em 1968. O que não preocupa o Ministro, pois como atesta o seu assessor Pedro Guerra (o nome indiciará, porventura, um perito na matéria) «não há grande problema».

Grande problema também não é o trabalho estar orçamentado na Lei de Programação Militar por 309 milhões de euros – sorte terá a Nova Zelândia, que, para modernizar o mesmo número de aviões do mesmo modelo, só prevê gastar 160 milhões de euros…

Grande problema não resulta ainda de o trabalho de modernização ser entregue à … Lockheed Martin, naturalmente…, a que resta das duas empresas americanas que o MD convidou a apresentarem propostas a concurso que, nos termos da lei, exigiria consulta a três fornecedores.
E não haverá também grande problema por o Ministro ter exigido à empresa norte-americana a entrega à OGMA de 33% em contrapartidas directas. De acordo com dados fornecidos pelo Departamento de Comércio dos EUA, citado pelo jornalista, 42% de contrapartidas directas costuma ser a percentagem para países desenvolvidos, 36% para países em desenvolvimento… (33% deve ser a taxa a aplicar a países a andar para trás, como o nosso, que tem o Dr. Portas como governante).

Grande problema também não tem o Presidente da CPC (Comissão Permanente de Contrapartidas) por se escudar na confidencialidade para não revelar onde serão aplicados os 66% de contrapartidas indirectas, necessárias para cumprir o regulamento de que o valor a exigir nunca seja inferior a 100% do preço dos bens a adquirir (noutros países as contrapartidas directas e indirectas sobem frequentemente a 200%, 300%, 400%…).

Certamente que o Ministro da Defesa também não terá grande problema em escancarar portas ao escrutínio público e prestar explicações, rapidamente, sobre aquela opção de modernização apesar dos alertas da marinha norte-americana, e em facultar-nos a todos, democraticamente, as contas certinhas, incluindo percentagens e aplicações das contrapartidas.

O mesmo jornalista assinava na publicação «Take-off – Informação Aeronáutica», de Dezembro de 2003, um interessante artigo analisando as consequências das intenções de poupança que o Ministro Paulo Portas avançou no ano passado como justificação para cancelar a participação de Portugal no consórcio europeu de produção dos aviões A400M.

O jornalista concluía que para o Ministro ser consequente com o que anunciou – poupar dinheiro ao erário público conseguindo aviões com a melhor relação qualidade-performance-preço - teria de ir comprar uns aviões ucranianos e não os C130-J que se propunha adquirir à …Lockheed Martin, naturalmente.
 
Onde estamos hoje, afinal? Compramos ucraniano ou americano? E por quanto? E as famosas contrapartidas que o Ministro proclamou ir garantir, peludas, leoninas, para a indústria nacional ? E sempre houve ou haverá que pagar indemnizações ao consórcio europeu, como a imprensa chegou a noticiar?

Aguardemos respostas.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Fábio G.

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« Responder #13 em: Abril 09, 2004, 11:01:13 pm »
Chega o primeiro C-130J para a USAF.

First C-130J arrives for active duty

by Senior Airman Jason Neal
314th Airlift Wing Public Affairs

LITTLE ROCK AIR FORCE BASE, Ark. (AFPN) -- The first C-130J Hercules assigned to an active-duty unit arrived here March 19.

"We are proud to call Little Rock Air Force Base and central Arkansas home -- home of the United States Air Force's first active-duty C-130J," said Col. Joseph Reheiser, 314th Airlift Wing commander. "We look forward to the challenge of training the world's finest C-130J aircrew members and maintainers for years to come."

The J model represents a quantum leap forward in transport airlift technology, bringing 40 percent greater performance over the current C-130, Colonel Reheiser said. It can fly farther, faster, higher and longer while carrying more equipment or people. Onboard computer advances have allowed the removal of the flight engineer and the navigator, making the J model less expensive to operate in terms of man-hours. It can also carry heavier loads, more people and take off or land on shorter runways than the previous models were capable of.

"The J model looks like a C-130 and it sounds like a C-130, but in reality it is a totally new airplane," Colonel Reheiser said.

Lt. Col. David Kasberg, 48th Airlift Squadron commander, flew the new aircraft here from the Lockheed Martin production facility at Dobbins Air Reserve Base, Ga.

"This aircraft ... will give us the capability to train aircrews to get the J in the fight," Colonel Kasberg said. "And by getting the J in the fight, we can provide relief to the C-130 E and H crews who are out there in the desert right now."

The J model has a digital "brain" now, instead of the earlier model's analog instrumentation. If the aircraft experiences an engine problem, the onboard computer identifies it and warns the pilots and configures a solution.

The J model is a more proficient performer in the air, but its cost effectiveness and improved design become even more evident when the plane is on the ground. The digital aircraft allows real-time information to be shared between the aircraft and the maintainers.

"The J model's greatest asset to maintainers is the portable maintenance aid," said 1st Lt. Alexander Santiago of the 314th Aircraft Maintenance Squadron. "The PMA is a small diagnostic computer that allows a maintainer to digitally 'ask' the plane what is malfunctioning and get an instantaneous and accurate response. Previously, when an aircraft part malfunctioned the maintainer had to track a repair from a symptom back to the faulty part and then fix the part. Now the PMA tells the maintainer what is broken and where it is. That will save us time and money."

Little Rock AFB is scheduled to have seven C-130Js by December 2005.