ForumDefesa.com

Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: Luso em Maio 26, 2017, 03:24:18 pm

Título: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Luso em Maio 26, 2017, 03:24:18 pm
É agora completamente notório que as Forças Armadas - que são o derradeiro recurso da Defesa da Nação -  estão em processo de desmantelamento.
Importa pois encarar essa situação e analisar o processo, actores, e facilitadores, e se possível tentar encontrar um motivo racional para tal fenómeno.

Para tal gostaria de abordar a questão, começando por um corpo com responsabilidades democráticas no estado de coisas: a Comissão de Defesa Nacional (Comissão Parlamentar) https://www.parlamento.pt/sites/com/XIIILeg/3CDN/Paginas/default.aspx

Considerando que a questão da Defesa Nacional, tal como a Justiça e a Administração Interna são basilares para qualquer Estado desde que existem estados, seria lógico que a formação dos responsáveis políticos fossem escolhidos pelas competências e interesses (desinteressados  ;)) que os mesmos possuem nesta temática.
E o que vemos?

Marco António Costa - Licenciatura em Direito Presidente
Miranda Calha - Licenciatura em letras - Vice-Presidente
João Vasconcelos - Mestrado em História Contemporânea (BE) Coordenador GP; Vice-Presidente
Bruno Vitorino - Licenciatura em Ciência Política
Carlos Costa Neves – Jurista
Clara Marques Mendes – Advogada
Firmino Pereira – Empresário
José de Matos Correia - Licenciatura em Direito
Luís Pedro Pimentel - Vitivinicultor
Pedro Roque - Licenciatura em História
Rui Silva - Licenciatura em Humanidades
Ascenso Simões - Mestrado em Gestão, Curso Geral de Segurança da Informação Classificada.
Diogo Leão - Licenciatura em História
Idália Salvador Serrão - Licenciatura em Ciências Sociais - Serviço Social
João Soares - Frequência de Licenciatura em direito
José Miguel Medeiros - Licenciatura em Geografia
Miguel Coelho - Licenciatura em Ciência Política
Rosa Maria Bastos Albernaz - Licenciatura em História
Vitalino Canas - Doutoramento em Direito
Pedro Filipe Soares - Licenciatura em Matemática Aplicada à Tecnologia; Frequência de Mestrado em Detecção Remota - Bloco de Esquerda
António Carlos Monteiro - Licenciatura em Direito
Jorge Machado - Licenciatura em Direito

Constata-se aqui que a formação predominante é o Direito (36%) . Com os demais cursos de letra(s)  ::) o valor atinge 81%.
Dos que têm formação em letras considerados relevantes para questão de defesa temos os cursos de história. E nisto constatamos o seguinte:

João Vasconcelos - Mestrado em História Contemporânea (BE) Coordenador GP; Vice-Presidente
Pedro Roque - Licenciatura em História;
Diogo Leão - Licenciatura em História;
Rosa Maria Bastos Albernaz - Licenciatura em História

Aqui retira-se que o membro com melhor formação no âmbito da história e importância na Comissão, pertence ao Bloco de Esquerda, partido internacionalista, tendo como obra publicada "O 18 de janeiro de 1934 - História e Mitificação".

Diogo Leão (PS) e de cultura das Jotas, tem obra publicada: "Maia Magalhães: um militar «democrático» na Grande Guerra e na resistência ao Sidonismo Ler História".

Quanto a Rosa Albernaz (PS) é uma apparatchik (Presidente das Mulheres Socialistas do PS de Aveiro), não tendo obra publicada.

No que diz respeito a formação com impacto mais efectivo na defesa nacional temos:

Ascenso Simões (PS) - Mestrado em Gestão, Curso Geral de Segurança da Informação Classificada (globalmente mais dirigido às autarquias, floresta e empresa);
Pedro Filipe Soares - Licenciatura em Matemática Aplicada à Tecnologia; Frequência de Mestrado em Detecção Remota - Bloco de Esquerda.

Ou seja, o parlamentar com formação técnica mais hard core é mais uma vez um parlamentar do Bloco.

Por fim, temos Luís Pedro Pimentel (PSD) - vitivinicultor (e apparatchik).

Considerando a presidência da Comissão - Marco António Costa (advogado) https://www.publico.pt/2016/03/19/politica/noticia/tribunal-pede-ao-parlamento-autorizacao-para-inquirir-marco-antonio-costa-1726613

Considerando a constituição desta Comissão parlamentar sobre um dos assuntos mais sensíveis para a Defesa da Nação Portuguesa, é este tipo de elementos que os partidos escolhem?
Um vitivinicultor, FFS???









Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 26, 2017, 03:43:34 pm
Entre um Viticultor e um Advogado... acredito que estas Comissões são para Inglês ver e que de nada servem a não ser para o contínuo jogo politico.

Omais bizarro disto tudo é que o desmantelamento deliberado, é ainda mais visível quando é a Direita a governar... :o
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Luso em Maio 26, 2017, 04:06:55 pm
Entre um Viticultor e um Advogado... acredito que estas Comissões são para Inglês ver e que de nada servem a não ser para o contínuo jogo politico.

Omais bizarro disto tudo é que o desmantelamento deliberado, é ainda mais visível quando é a Direita a governar... :o

A "direita" que tem autorização para existir é apenas a "direita" do negócios e negociatas e dos grupos económicos. Porque culturalmente alinha com os modernaços.
A Direita acabou com o Manuel Monteiro.
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Stalker79 em Maio 29, 2017, 11:23:52 pm
Exatamente, a unica direita que existe é a neo-liberal que se puder vender tudo para ganhar uns trocos o farão sem pensar duas vezes.
 :G-bigun:
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Get_It em Janeiro 19, 2018, 08:01:03 pm
Força Aérea Portuguesa:

2018:
- Fim da frota Alpha Jet sem substituto imediato ou a médio-/longo-prazo. É feito o outsourcing do treino de pilotagem avançada para o estrangeiro.
- Fecho da Base Aérea do Montijo e conversão para aeroporto civil.
- Preparação/início da abertura da Base Aérea de Monte Real a operações civis (https://www.dn.pt/lusa/interior/parlamento-aprova-resolucao-para-abertura-da-base-de-monte-real-a-voos-civis-9059816.html).
- Substituição dos Allouette III por apenas cinco aeronaves mono-motor.

2019:
- Face à falta de pilotos e horas de voo suficientes para formação, é decidido adiar o início operacional da Força Aérea no combate aos incêndios. São reforçados os meios alugados a empresas privadas no combate aos incêndios.
- Devido a restrições «financeiras» para a substituição dos Falcon e face à contratação do INEM de helicópteros de transportes de doentes, cujo contratos incluem também o pessoal médico, é decidido passar a tutela e responsabilidade do transporte de doentes e o transporte de órgãos para o INEM e contratar uma empresa privada para assegura essa missão de interesse público.

2020:
- São retirados de serviço os últimos Falcon e é extinta a Esquadra 504. A missão de transporte de altas entidades passa a ser assegurada por um avião contratado a uma empresa privada.
- Face à falta de pilotos é adiado o combate aos incêndios por parte da FAP.

2021
- Face à falta de pilotos e horas de voo suficientes, o MDN decide fazer outsourcing da pilotagem em helicóptero da FAP de forma a libertar a Esquadra 552 para as restantes missões, incluindo as de interesse público.
- São retirados de serviços os últimos Epsilon sem um substituto, sendo continuado o outsourcing do treino de pilotagem em centros de formação estrangeiros e outras forças aéreas estrangeiras.

2024
- Devido a problemas provenientes da falta de horas de voo com os helicópteros ligeiros (AW119) é decidido contratar uma empresa privada para garantir a busca e salvamento na zona costeira. Chega ao fim o destacamento da Esquadra 552 em Ovar.

2027
- Face à baixa disponibilidade da frota EH-101 e aumento de custos devido à manutenção e modernização dos helicópteros, os arquipélagos passam a contratar empresas privadas para garantir o transporte urgente de doentes entre ilhas.

2030
- Passa a ser totalmente privatizada (contratada a civis) a busca e salvamento em Portugal continental devido a problemas de disponibilidade da frota EH-101.

2032
- A busca e salvamento em Portugal e ilhas passa a ser contratada a civis face à falta de recursos financeiros para a modernização dos helicópteros EH-101 e garantir a operação das aeronaves em segurança nas águas da responsabilidade portuguesa.

2034
- São retirados de serviço os helicópteros EH-101 Merlin sem um substituto. É extinta a Esquadra 751.

2035
- Após várias tentativas de substituição dos F-16, é decidido acabar com a aviação de caças em Portugal (http://www.passarodeferro.com/2017/11/futurologia-pesadelo-ou-provavel_29.html) devido a restrições «financeiras». O governo assina um memorando (contrata) o Reino Unido para garantir a protecção do espaço aéreo português.

Falta-me fechar depois mais bases e abater: P-3C, C-295, C-130/substituto do C-130 e helicóptero ligeiro.

Cumprimentos,
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: HSMW em Janeiro 19, 2018, 08:40:16 pm
É como aquele caso em que foram rebentar com o multibanco do prédio da ministra.
Na semana seguinte foram capturados e mortos elementos de grupos que se dedicavam a rebentar caixas MB.

A situação só se irá inverter quando a vida dos políticos e generais estiver directamente ameaçada.

Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Lightning em Janeiro 19, 2018, 10:41:53 pm
Cada um é livre de pensar o que quiser, mas a mim já cansa ler tanto pessimismo.

Bem se viu no recente incêndio de Tondela que quando os helis alugados do INEM já não davam conta do recado para onde é que se viraram.

(https://scontent.fopo2-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/26231198_860035754167582_5976250239329659418_n.jpg?oh=db5a13db9bae819c016503ae73348728&oe=5AE194B4)


Não estou a dizer que um ou outro serviço não seja privatizavel, e para coisas programáveis, o privado costuma ser financeiramente mais eficiente, mas o problema é quando a questão toma dimensões superiores ao planeado que não estão no contracto de fornecimento de serviços, o governo vai sempre querer ter uma reserva por mais pequena que seja de meios sob controlo directo, para situações raras de dimensão acima do normal.

Que tal ir beber uma cervejinha numa esplanada à beira mar, ver o pôr-do-sol, as meninas a correr junto à praia  e pensem em coisas mais positivas um bocadinho...
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: typhonman em Fevereiro 03, 2018, 12:58:47 am
 COMPREM O EXPRESSO AMANHA !

http://expresso.sapo.pt/Capas/2018-02-02-A-primeira-pagina-do-Expresso
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 03, 2018, 11:15:09 am
COMPREM O EXPRESSO AMANHA !

http://expresso.sapo.pt/Capas/2018-02-02-A-primeira-pagina-do-Expresso

Alguém sabe de um site de imagens grátis? É que eu tinha conta no photobucket, mas agora é só a pagantes.
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Alvalade em Fevereiro 03, 2018, 11:46:52 am
COMPREM O EXPRESSO AMANHA !

http://expresso.sapo.pt/Capas/2018-02-02-A-primeira-pagina-do-Expresso

Alguém sabe de um site de imagens grátis? É que eu tinha conta no photobucket, mas agora é só a pagantes.

Não vale a pena, é só uma página. Quando tiver tempo meto aqui.
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 03, 2018, 11:52:05 am
Eu sei... eu tenho o Expresso à minha frente. Vê também a noticia acerca da formação avançada dos nossos PILAV (vão ser formados nos EUA por 1.7 milhões de euros ano). Na revista tens a entrevista com o General Eanes que também é interessante e que bate a questão das Forças Armadas.
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Charlie Jaguar em Fevereiro 03, 2018, 12:03:58 pm
O Observador reproduz parte do artigo do Expresso e do que vem lá escrito.

http://observador.pt/2018/02/03/chefes-das-forcas-armadas-unem-se-em-protesto-contra-governo/


Além disso, numa entrevista ao General Ramalho Eanes por ocasião dos 45 anos do semanário, o antigo Presidente da República é categórico ao afirmar que "pusemos as Forças Armadas num gueto."

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages-cdn.impresa.pt%2Fexpresso%2F2018-02-02-expresso-1%2Foriginal%2Fmw-860&hash=f8cbf5a3174c7de25b8c7a6c56a5177b)
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: typhonman em Fevereiro 03, 2018, 02:27:18 pm
O Observador reproduz parte do artigo do Expresso e do que vem lá escrito.

http://observador.pt/2018/02/03/chefes-das-forcas-armadas-unem-se-em-protesto-contra-governo/


Além disso, numa entrevista ao General Ramalho Eanes por ocasião dos 45 anos do semanário, o antigo Presidente da República é categórico ao afirmar que "pusemos as Forças Armadas num gueto."

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages-cdn.impresa.pt%2Fexpresso%2F2018-02-02-expresso-1%2Foriginal%2Fmw-860&hash=f8cbf5a3174c7de25b8c7a6c56a5177b)

Então admite que também teve a sua culpa..

Quem não teve ?

Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 10, 2018, 02:46:24 pm
Despite U.S. Push, Most NATO Allies Fail to Fulfill Military-Spending Goals
Even as European military outlays rise, the majority of allies won’t meet 2%-of-GDP benchmark, officials say

By Julian E. Barnes

BRUSSELS—Fewer than half of NATO’s 29 members have made plans to reach the alliance’s military-spending target, according to allied officials.

The North Atlantic Treaty Organization is expected to announce Tuesday that European military spending continues to rise. But the overall increase obscures the reality that many allies haven’t adopted plans, as they agreed to do last year at the insistence of the U.S., to increase such spending to the long-established alliance benchmark of 2% of their economic output.

Accentuating the shortfall, Washington plans to announce another increase in American defense spending in Europe. The U.S. will likely propose a spending increase of about $1 billion above the current annual $4.8 billion in military expenditure in Europe, according to people briefed on the plans.

The crew of a Portuguese C-130 military transport plane participating in a NATO  exercise last year at an airbase in central Portugal.
The crew of a Portuguese C-130 military transport plane participating in a NATO exercise last year at an airbase in central Portugal. PHOTO: FRANCISCO LEONG/AGENCE FRANCE-PRESSE/GETTY IMAGES
U.S. Defense Secretary Jim Mattis will address NATO defense ministers on Wednesday in Brussels and is expected to acknowledge the progress at increasing spending but say more is expected, allied officials said.

At the urging of the Trump administration last spring, NATO demanded allies submit spending plans by the end of 2017 outlining how each country planned to reach the 2% spending target by 2024.

To the frustration of the U.S., some countries submitted plans for only the next three years. Other countries’ plans extend to 2024 but fall short of reaching 2% of economic output.

About 14 countries have clear plans to reach 2% near the deadline, according to allied officials. Germany, Europe’s biggest economy, isn’t among them, nor is Belgium, which hosts NATO headquarters in Brussels.

(https://si.wsj.net/public/resources/images/BN-XK402_backgr_4U_20180209130546.jpg)

NATO has said that the U.S., U.K., Greece, Poland, Latvia, Estonia, Romania and Lithuania are above or near the 2% target. France, Turkey, Hungary, Slovakia, Bulgaria and Montenegro have plans to push their spending to the target.

Two other countries, Denmark and Norway, have plans for increased spending that would further critical NATO capabilities, including new F-35 fighter planes, air-defense frigates and sub-hunting planes. But the two countries are unlikely to hit the 2% target by 2024.

“We do not quite make the 2%,” said Michael Zilmer-Johns, Denmark’s ambassador to NATO. “But we fulfill all the other parameters, most importantly the NATO capability targets. Because, in our view, this is what it is all about.”

Complicating matters is Europe’s improving economy, which could temporarily knock some countries—including Poland and Romania—out of the 2% club or prevent them from joining it.

At a NATO meeting in May, President Donald Trump excoriated allies for failing to spend enough on defense. Since then he has said “money is pouring in” and taken credit for a spending turnaround.

In 2014, NATO allies agreed that all would “move toward” spending 2% of gross domestic product on defense over the ensuing decade. U.S. officials in Washington have treated the 2% as a hard commitment, irking some diplomats at the alliance’s Brussels headquarters who insist the precise pledge was only to make a good-faith effort to increase spending.

When allies agreed to submit the spending plans, NATO said it would also evaluate countries’ contributions to missions and needed capabilities.

NATO officials said more allies are boosting their equipment purchases. Allied diplomats said under the new plans, 23 of the 29 allies will spend 20% or more of their defense budget on military equipment.

Allies are also placing the laggards in different categories. Some countries, such as Spain and Portugal, aren’t set to reach the 2% spending goal but have laid out plans for substantial increases in spending and announced the intention to acquire capabilities desired by NATO.

The Spanish plan to boost defense spending by 80%, or about $22 billion, moving from 0.9% to 1.6% of GDP over the next seven years.

Other countries haven’t submitted detailed plans and their spending remains low despite relative wealth. Multiple officials pointed to Belgium as an ally not pulling its weight. The U.S. has been pushing Belgium to boost defense spending by purchasing F-35 jet fighters.

Laurence Mortier, the spokeswoman for the Belgian defense ministry, said it plans to increase spending from 0.9% of GDP today to 1.3% by 2030, including new jet fighters.

“It is a political decision what is spent on defense,” she said. “We had an agreement on 1.3%. If Mattis tells us we have to do more, it will have to be a political discussion if we are going to do more and how.”

Germany has drawn particular ire from Mr. Trump, who has accused Europe’s biggest economy of not paying its bills to NATO. German officials bristle at the charge.

Protracted government coalition talks, now concluding, have led to an agreement to raise spending, but not necessarily to the level demanded by Washington.

Since 2015, the country has expanded its military outlays, lifting overall European defense spending and helping reverse its downward trend. Germany is one of the largest contributors to NATO missions.



–– ADVERTISEMENT ––



It remains unclear whether Germany will agree to lift defense spending to 2% of GDP. Economic growth there has meant big increases in defense spending haven’t translated to a larger proportion of GDP.

Overall defense spending by European NATO nations hit a nadir in 2014, the year Russia annexed Crimea from Ukraine.

Diplomats from member countries said according to preliminary estimates, NATO spending this year should show the largest increase since the Cold War. The diplomats said non-U.S. allies have increased spending to about $299 billion last year, up $46 billion from their 2014 outlays.

European military spending is dwarfed by U.S. spending. Under the budget agreement signed Friday, the Pentagon’s budget will rise to $716 billion next year.

https://www.wsj.com/articles/despite-u-s-push-most-nato-allies-fail-to-fulfill-military-spending-goals-1518200382?mod=e2fb
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 20, 2018, 04:10:46 pm
(https://i.imgur.com/rSAWQRv.jpg)
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: NVF em Fevereiro 20, 2018, 05:01:21 pm
Ter batalhões com 300 elementos é curto, mas quando o efectivo desses batalhões nem chega aos 200 elementos é simplesmente ridículo. E a culpa, como já aqui foi dito muitas vezes, não é exclusiva do poder político; diria até que é, essencialmente, das chefias militares que se deixam comprar (muito) facilmente.
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: perdadetempo em Fevereiro 20, 2018, 06:59:37 pm
Ter batalhões com 300 elementos é curto, mas quando o efectivo desses batalhões nem chega aos 200 elementos é simplesmente ridículo. E a culpa, como já aqui foi dito muitas vezes, não é exclusiva do poder político; diria até que é, essencialmente, das chefias militares que se deixam comprar (muito) facilmente.

Este sistema tem a grande vantagem de permitir a existência de de dúzias de regimentos fantasmas, com o seu quadro de oficiais superiores completo. Pelo menos o quadro apresentado tem o mérito de confirmar que em Portugal  um regimento não passa de uma companhia (quase) operacional.

Cumprimentos
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: HSMW em Fevereiro 20, 2018, 08:02:58 pm
(https://i.imgur.com/rSAWQRv.jpg)

E estas são as unidade prioritárias para serem recompletadas com efectivos.
A situação nas restante unidades ainda é pior!!
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Lightning em Fevereiro 20, 2018, 08:58:33 pm
É o habitual Batalhão a duas Companhias, com 2 Pelotões cada.
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Camuflage em Fevereiro 20, 2018, 09:54:19 pm
A comissão para rever e reformar a lei de bases na Saúde também é só composta por advogados, não há um único médico. Este governo é talvez o que mais advogados tem. O parlamento devia aplicar a lei das quotas no que toca às profissões para representar uma maior variedade.

Mas também digo a respeito deste tema, não se pense que os tempos modernos se viva de grandes exércitos ou guerra de trincheiras.
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Lightning em Fevereiro 21, 2018, 12:05:59 am
Os quartéis vão deixar de estar vazios, vão-se transformar em parques de diversões...

Rede de turismo militar vai integrar visitas a quartéis
https://www.dn.pt/portugal/interior/rede-de-turismo-militar-vai-integrar-visitas-a-quarteis-9128182.html
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 21, 2018, 11:46:43 am
Eis uma resposta que obtive depois de enviar a mesma coisa para vários contactos:

Citar
You are in better condition than us….

É de um Sargento de uma unidade especial de uma certo país Europeu.
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Stalker79 em Fevereiro 21, 2018, 03:56:24 pm
Eis uma resposta que obtive depois de enviar a mesma coisa para vários contactos:

Citar
You are in better condition than us….

É de um Sargento de uma unidade especial de uma certo país Europeu.

Se Portugal mal tem capacidade para se defender devido ao pouco equipamento e falta de pessoal que temos até gostava de saber de aonde é esse sargento.
Provavelmente do Luxemburgo, só se for....
 :jok:
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 21, 2018, 04:17:53 pm
O Exército Belga também é bem fraquinho...não tem carros de combate, não tem artilharia auto-propulsionada, (já) não tem artilharia anti-aérea...
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Get_It em Fevereiro 21, 2018, 05:22:10 pm
É o resultado de quase de mais de uma década de falta de investimento e de políticas anti-forças armadas por esta Europa fora.

Cumprimentos,
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 21, 2018, 05:36:40 pm
Eis uma resposta que obtive depois de enviar a mesma coisa para vários contactos:

Citar
You are in better condition than us….

É de um Sargento de uma unidade especial de uma certo país Europeu.

Se Portugal mal tem capacidade para se defender devido ao pouco equipamento e falta de pessoal que temos até gostava de saber de aonde é esse sargento.
Provavelmente do Luxemburgo, só se for....
 :jok:

É provavel que no Luxemburgo eles estejam melhor... e como podes pensar, eu não irei identificar nem o militar nem a sua unidade/país.

Só digo que não é no Luxemburgo, nem na Bélgica.
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: HSMW em Fevereiro 21, 2018, 08:32:23 pm
Então deve ser na Dinamarca...
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Clausewitz em Fevereiro 21, 2018, 08:53:24 pm
O efetivo total das unidades de infantaria da brigada com maior empenhamento operacional e prontidão é o equivalente a um batalhão a sério reforçado...
Mas disperso em 5 regimentos, mais o Regimento de Infantaria 1. Juntando as três brigadas não dá uma.

Mas calma pessoal, para este ano o exército já foi autorizado a incorporar mais 72 oficiais no quadro permanente, não vá alguma unidade fantasma ficar sem comandante daqui a uns anos.


Mas também digo a respeito deste tema, não se pense que os tempos modernos se viva de grandes exércitos ou guerra de trincheiras.

Certo, mas as outras capacidades para "tempos modernos" também nos faltam. E é sempre um problema afirmar com grande certeza as condições em que se dará a próxima guerra, a História está aí para o confirmar vezes sem conta.
E ainda assim, há uma diferença entre não ter um grande exército e ter uma brigada ligeira com 600 e pouco infantes. É ridiculamente pouco.
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: perdadetempo em Fevereiro 24, 2018, 12:01:31 am
Na sequência do post anterior e como a justificação para todos os males do exército costuma centrar-se na ausência de praças lembrei-me de fazer umas contas simples

No único relatório de gestão do exército a que consegui ter acesso publico (ano de 2015) informava-se que em Dezembro desse ano existiam um total de 8650 praças. Pelos quadros de pessoal que aparecem no diário da republica os praças em funções nas estruturas orgânicas do exército seriam à volta 9000, pelo que o numero real existente deverá andar entre estes dois valores.

Tendo em contas os motoristas para as chefias, para os museus militares e outras coisas que ignoro decidi arbitráriamente que desse grupo apenas 5000 é que seriam elegíveis para os regimentos operacionais (cavalaria/infantaria/artilharia/engenharia/...)

Continuando a aritmética a pensar unicamente nos praças e
contando uma secção de infantaria como 7(sete) praças mais 1 sargento dá 5000/7= 714 secções
contando um pelotão como 3 secções+secção de comando dá 714/4= 178 pelotões
contando uma companhia como 3 pelotões+ pelotão comando/apoio dá 178/4= 44 companhias
3 companhias mais a companhia de comando e serviços dá 44/4= 11 batalhões/regimentos completos ou sendo mais optimistas e contando com unidades a 70% de efectivos cerca de 15 batalhões/regimentos.

Em conclusão se houvesse uma organização adequada à realidade existente não deveria existir motivos para o envio de um par ou dois de companhias em missão ao estrangeiro provocar estas crises.

Cumprimentos,

nota: os valores decimais foram arredondados ao valor inteiro imediatamente inferior.
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 24, 2018, 11:25:09 am
NATO: General Pavel reconhece “contributos importantes” de Portugal, mas insiste na meta dos 2%

O presidente do comité militar da NATO reconhece que Portugal dá contributos importantes à Aliança e que o empenhamento não se resume a dinheiro, mas encoraja o país a atingir a meta de 2% do PIB em despesas militares.

Numa entrevista à Lusa em vésperas de se deslocar a Portugal, o general Petr Pavel diz concordar com a tese que há muito tem vindo a ser defendida pelo Governo português de que outros contributos para a Aliança que não os meramente financeiros devem ser tidos em conta, mas ainda assim insta todos os Aliados a honrarem o compromisso feito na cimeira de Gales de dedicar 2% do respetivo Produto Interno Bruto (PIB) a despesas em Defesa.

“Portugal dá contributos importantes à nossa segurança comum. No terreno, as tropas portuguesas servem na brigada multinacional da NATO na Roménia. No ar, os caças portugueses têm mantido os céus seguros sobre a região do Mar Negro. No mar, os navios portugueses fortaleceram as forças marítimas da NATO. E no ciberespaço, está a ser construída em Portugal a ciberacademia”, apontou.

O general acrescentou que “Portugal também ajuda projetos de estabilização da NATO para lá das fronteiras da Aliança através da missão no Afeganistão” e, além disso, “também está a investir em capacidades fundamentais”.


“Por isso, sim, a despesa em defesa não se resume a dinheiro. Mas nós virámos uma página, com três anos consecutivos de crescente investimento em Defesa entre os aliados europeus e o Canadá. E gostaríamos de ver Portugal, assim como todos os Aliados, investirem 2% do PIB em Defesa, e encorajamos mais esforços para atingir essa meta em 2024”, declarou.

Questionado sobre a disponibilidade de Portugal para acolher o novo comando da NATO para o Atlântico – manifestada pelo titular da pasta da Defesa, Azeredo Lopes, na recente reunião de ministros da Defesa realizada em Bruxelas em 15 de fevereiro -, o presidente do comité militar da Aliança Atlântica disse que ainda é prematuro discutir a sua futura localização, remetendo uma decisão para a próxima reunião de ministros da Defesa, em junho próximo.

“Nesta altura, ainda estamos a analisar as nossas necessidades. Ainda não foram determinados os pormenores sobre a presença geográfica e os níveis de força da nova estrutura de comando porque essas decisões serão tomadas, juntamente com os níveis de pessoal, em junho, na próxima reunião de ministros da Defesa”, apontou.

O responsável sublinhou todavia que “este comando ‘Atlântico’ será estrategicamente importante, já que vai supervisionar as 40 milhas quadradas do Atlântico Norte e garantir que a estrada marítima entre a Europa e a América do Norte permanece livre e segura”, sendo por isso “vital para a aliança transatlântica”.

“A localização do novo quartel-general e dos quadros de pessoal da nova estrutura de comando serão decididas em junho na próxima reunião de ministros da Defesa. E os líderes dos Aliados acordarão uma estrutura de comando robusta e eficiente para a nossa Aliança na cimeira de Bruxelas, em julho”, reforçou.~

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/nato-general-pavel-reconhece-contributos-importantes-de-portugal-mas-insiste-na-meta-dos-2
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Camuflage em Fevereiro 24, 2018, 12:33:45 pm
Blablabla queremos é $$$ para financiar operações.
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Daniel em Março 01, 2018, 08:17:14 pm
Presidente da República lembra que Defesa Nacional “é política de regime”
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/presidente-da-republica-lembra-que-defesa-nacional-e-politica-de-regime
(https://thumbs.web.sapo.io/?epic=OWM42Jxbg6JJGxP7Do+h182FgiGOIRTlbnLoeT/+kTzuw4tRkZ+niHxAskghNqHAENNnLGbNcuJxOzdLiG0l4oWAHRwXyfhxX/vhVadDFMG1a+c=&W=800&H=0&delay_optim=1)
Citar
Marcelo Rebelo de Sousa recordou que a Defesa Nacional, como a Política Externa, tem sido uma “política de regime” desde a Constituição Portuguesa de 1976, e avisou que, “debalde, se procurarão divergências” entre os órgãos de soberania.

Esse “inevitável empenhamento conjunto” de todos, do Governo, “em sintonia com o Presidente”, advertiu, deve ser tido em conta “na reflexão” sobre os investimentos militares, “no reforço de capacidade dos ramos, como no avanço para as metas internacionalmente assumidas quanto à percentagem do PIB [Produto Interno Bruto] alocado à Defesa Nacional”.

As Forças Armadas sabem que “contam com a aposta” dos órgãos de soberania, acrescentou, dizendo acreditar que o mandato de Silva Ribeiro, o almirante que será o novo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, será “bem-sucedido”.

O novo líder do PSD, Rui Rio, foi um dos convidados da cerimónia, que decorreu no Palácio de Belém, em Lisboa, e em que o almirante António Silva Ribeiro sucedeu ao general Pina Monteiro como Chefe das Forças Armadas.

O ministro da Defesa Nacional , José Azeredo Lopes, esteve igualmente presente, entre outros convidados.
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: NVF em Março 05, 2018, 01:45:35 am
Os MLUs das fragatas não avançam (se o novo CEMA refere que é prioridade é porque está atrasado). A entrada ao serviço dos restantes Tejo arrasta-se. As armas ligeiras e as viaturas 4x4 para o Exército, cujo processo de aquisição foi adjudicado à NATO, encontra-se igualmente atrasado devido 'à elevada complexidade'.

Atenção que isto são tudo programas com o carcanhol já alocado pelas Finanças e aprovadinho em DR. E depois dizem que nunca a LPM teve níveis de execução tão elevados e que não há cativações na Defesa. É só rir!  :snipersmile:
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Get_It em Março 05, 2018, 05:44:06 am
Atenção que isto são tudo programas com o carcanhol já alocado pelas Finanças e aprovadinho em DR.
É como o dinheiro que o Arsenal do Alfeite já tem para a modernização mas que não é autorizado a gastar.

Cumprimentos,
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 16, 2018, 11:29:38 am
Enquanto que o pessoal continua a sonhar com novas aquisições para as Forças Armadas, o governo sonha com outras coisas:

Portugal com excedente orçamental em 2020? Conselho de Finanças diz que sim
15 DE MARÇO DE 2018
Conselho estima défice de 1%, em 2017, e de 0,7%, em 2018, abaixo dos previstos pelo Governo. Assume que Portugal terá saldo orçamental positivo em 2020.

o relatório Finanças Públicas: Situação e Condicionantes 2018-2022 divulgado hoje, o Conselho de Finanças Públicas (CPF) projeta um défice de 1% em 2017, de 0,7% este ano e o último em 2019, de 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB).

A partir de 2020, de acordo com as projeções do Conselho, Portugal passa a ter um excedente orçamental, de 0,1% nesse ano, de 0,8% em 2021 e de 0,6% do PIB em 2022.

De acordo com o primeiro-ministro, António Costa, o défice orçamental deverá ficar perto dos 1,1% em 2017 (o valor é divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística na final da próxima semana) e dos 1,1% este ano, tendo em consideração as medidas de resposta aos incêndios

Este é um cenário que "há muito pouco tempo consideraríamos impossível", admitiu a presidente do CFP, Teodora Cardoso.

Em setembro, na atualização do relatório Finanças Públicas: Situações e Condicionantes 2017-2021, o CFP previa que um défice orçamental de 1,4% do PIB em 2017, de 1,3% em 2018, de 1% em 2019, de 0,8% em 2020 e de 0,2% em 2021.

https://www.tsf.pt/economia/interior/conselho-de-financas-publicas-estima-menos-defice-do-que-governo-e-excedente-a-partir-de-2020-9189087.html
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 29, 2018, 03:23:55 pm
O DN de ontem traz uma peça relacionada com os problemas de recrutamento, pela voz do ex-CEMFA General José Pinheiro.

Citar
"Operacionalidade" das Forças Armadas "está em causa"
José Araújo Pinheiro defende que o problema do recrutamento militar não é novo, mas que hoje é mais grave do que nunca

https://www.dn.pt/portugal/interior/ex-chefe-da-forca-aerea-diz-que-recrutamento-poe-em-causa-a-operacionalidade-de-setores-das-forcas-armadas-9220740.html
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Stalker79 em Março 29, 2018, 03:31:33 pm
O DN de ontem traz uma peça relacionada com os problemas de recrutamento, pela voz do ex-CEMFA General José Pinheiro.

Citar
"Operacionalidade" das Forças Armadas "está em causa"
José Araújo Pinheiro defende que o problema do recrutamento militar não é novo, mas que hoje é mais grave do que nunca

https://www.dn.pt/portugal/interior/ex-chefe-da-forca-aerea-diz-que-recrutamento-poe-em-causa-a-operacionalidade-de-setores-das-forcas-armadas-9220740.html

Esta questão de passar os contratos para 18 anos acho que não vai resolver nada. Já agora me dizem que não sabem o que fazer depois de passar 7 anos nas forças armadas quanto mais.
Se querem de facto uma profissionalização das forças armadas e tentar minimizar a falta de pessoal vão ter de criar uma carreira para praças como existe na marinha.
 :-\
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: raphael em Março 29, 2018, 04:32:19 pm
O DN de ontem traz uma peça relacionada com os problemas de recrutamento, pela voz do ex-CEMFA General José Pinheiro.

Citar
"Operacionalidade" das Forças Armadas "está em causa"
José Araújo Pinheiro defende que o problema do recrutamento militar não é novo, mas que hoje é mais grave do que nunca

https://www.dn.pt/portugal/interior/ex-chefe-da-forca-aerea-diz-que-recrutamento-poe-em-causa-a-operacionalidade-de-setores-das-forcas-armadas-9220740.html

Esta questão de passar os contratos para 18 anos acho que não vai resolver nada. Já agora me dizem que não sabem o que fazer depois de passar 7 anos nas forças armadas quanto mais.
Se querem de facto uma profissionalização das forças armadas e tentar minimizar a falta de pessoal vão ter de criar uma carreira para praças como existe na marinha.
 :-\

Por essa vou esperar sentado.
Até porque se os contratos de 18 anos avançarem o mais provável é extinguirem o quadro de praças QP da Marinha
Porque o que acaba por rebentar com os orçamentos são as despesas com pessoal e sendo QP é assistência médica vitalicia e todos os custos médicos associados.
O quadro de Praças é a força motriz, são os que mais dão o corpo ao manifesto...entre um Praça com 38 anos e um na casa dos 50....as tarefas do mais velho assemelham-se mais às de um sargento do que um Praça.

Mas é futurologia, fala-se dos contratos de longa duração, está legislado mas não está de todo implementado.
Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Luso em Julho 13, 2018, 11:52:25 pm
Mais uma voz a afirmar o que aqui tenho defendido (sem aparente sucesso, diga-se), mas que aqui fica para memória futura.

https://facebook.com/groups/112270935472704/647857021914090/

Pedro Tinoco de Faria

3 de julho 05:28

A Única solução é a Porrada.

Para recordar a actualidade, depois da impunidade do assalto aos paiois, depois, da exoneração dos Coronéis, depois do movimento das Espadas, depois da demissão de bons Generais, que no expresso foram apelidados de traidores por demagogos Generais comentadores, os Coroneis exonerados serão Generais, e assim o Exercito será cada vez mais uma organização politizada, Comandada por Oficiais servis e com uma divida a pagar, o preço de serem eleitos não por mérito mas por reverência a ministros eunucos e Generais com tomates cor de rosa, numa ditadura da democracia que oprime o povo e valoriza a imoralidade, a corrupção e a impunidade e não servem os seus Soldados e o seu Pais.

Tudo na mesma, os meus parabéns ao Ministro da defesa pela mestria de manipulação e por saber quem escolhe para o servir...Um pau mandado.

Mais do que quando escrevi este post, hoje sinto me enojado com estes políticos e com todos os Oficiais Generais que permitiram a destruição das Forças Armadas, desde a extinção do Regimento de Comandos em 93, a insana passagem dos Paraquedistas para o Exército e á entrega do Comando de homens a civis e a Bombeiros e permitiram que hoje se misturem agulhetas, machadinhas e mangueiras com tropa de combate.

Já não acredito numa solução pacífica, se hoje fosse militar saia para a rua com uma unidade e acabava a mama a esta corja de políticos, boys, e jobs que gozam com o povo. Até quando este rebanho sem educação que desvaloriza os professores e aclama quem o subjuga se irá acobardar?

MANIFESTO DO PAIOL e da HONRA.

Cá venho eu de novo a ferver, mas assim é a vida, chegamos a uma altura em que não fazemos fretes e acima de tudo não há tempo para conversa da treta.

Engraçado ver como os militares se têm movido nos ultimos anos, ha uns que se juntam em Lobies do PSD e do PS...e conheço bem estes grupos desde que era tenente e os observava: um grupo de distintos oficiais ligados ao PSD a serem escolhidos quando este era eleito, todos sorridentes e garbosos nas suas fardetas de comissarios politicos ostentavam ao peito as medalhas do declinio da essência das forças armadas e degladiavam-se pela miséria doirada da subserviência do estrelato.....e assim começou a queda do Império.

Depois de Ramalho Eanes, foi um nunca mais parar a queda, todos, eles, todos os politicos sem excepção fizeram bem o seu mister...enfraquecer a essência militar, para poder dominar, com argumento da contenção economica e as compra de viaturas ministriais de outras mordomias no entanto não parou e que não dispensam ainda hoje... o exemplo puro de " SERVIÇO PUBLICO"

Não se virem contra os politicos, têm feito o seu trabalho no mundo da luxuria, da corrupação, da falta de sobriedade e de desrespeito pela ética e pela moral e de nos submeterem `sob a ditadura da democracia.

Têm feito bem o seu trabalho porque nomeiam os seus delfins para o comando das tropas e aqueles que se lhes opõem são demitidos com o rebanho em silêncio, abandonados.

Olhem para dentro da instituição, para o perpetuar de um rebanho que se deixa conduzir obedientemente.

Onde chegámos? temos pelotões de Oficiais Superiores a Comandar secções de soldados, ,temos até comentadores militares que alimentam uma maquina sem moral de comunicação social, indo dar umas bocas que perpetuam a verdade da mentira, e querem segurança nos paiois?

Engraçado quando vejo camaradas a comentar incêndios, jihad, mortes nos Comandos, Daesh, paiois , e morreu um militar a defender uma Patria eunuca e não é assunto...não vende, não dá protagonismo.....

Morreu um militar, tem uma viuva e dois filhos de tenra idade, irá receber uma miseravel pensão de preço de sangue derramado por nós militares....e andamos virados para fora, para o superfulo, para o protagonismo, para o daesh, e a jihad e os incendios e o cacete. Esquecemo-nos de nós, e damos tiros nos pés

Estive dia 29 de junho nos Comandos, cruzei-me como o meu camarada de curso Coronel Dores Moreira,,um excelente Oficial, meio calado, nunca o vi na televisão não ser para defender os seus homens, não tem muito protagonismo, mas é um Oficial do meu curso. Que vou fazer quando ele for preso? que irei dizer? a que me obriga a conduta militar, a que me obriga a camaradagem..a estar ao lado dele sempre.

Cruzei-me com supostos criminosos, ele o Comandante e os seus homens, apelidados de sadicos por procuradores e juizes da nomenclatura, tambem eles delfins desta corja politica e hoje indiciados com processo crime e sujeitos a penas até 16 anos de prisão

Quando eles forem presos com prisão efectiva por estarem a cumprir o seu dever o que fazem os Deuses da guerra?

Que vão dizer os comentadores todos garbosos a alimentar esta maquina podre da comunicação social?

" ESTEJAM ATENTOS QUE VOU FALAR NA SIC..TVI..RTP"

CACETE

o que fazem os Chefes?

O que vamos fazer?

Temos excelentes soldados nas nossas forças Armadas, trabalhei com Fuzileiros, Paras, Comandos, Comandantes de Navios de Guerra, Policias, GNR, Pilotos, Generais, Oficiais, Sargentos e Praças, do melhor que há no mundo e não tenho duvidas disso...e é crime de lesa Pátria ver perder algo que somos e é um património inestimável de moral e de sentido do dever.

É preciso falar, pensar, o que queremos e deixarem-se de andar a lamber as badanas dos politicos à procura de algo que nunca nos vão ensinar a ter...HONRA."

Significado de Honra:

Sentimento do dever, da dignidade e da justiça.
 Conjunto de .ações e qualidades que fazem com que alguém seja respeitado. = DIGNIDADE, HONRADEZ, PROBIDADE, .RETIDÃO
 Distinção que resulta de .ações ou qualidades que nobilitam.
 Pessoa que ilustra uma classe, um país
 Qualidade de quem tem comportamento prudente, recatado ou considerado moralmente certo. = DECÊNCIA, DECORO, RECATO, SERIEDADE

Não falem dos politicos, tudo mais do mesmo, boys...+ boys e lobies... com raras excepções de gente que é honesta.

Quem já foi apresentar condolências e oferecer apoio á mulher e filhos do nosso camarada que foi morto? Esta esquecido..fodeu-se...talvez os filhos se venham a questionar como já me questionei um dia : que puta de Patria é esta?

Queremos PAIOIS ou HONRA? Sem honra, sem moral, sem formação dura e exigente, sem tropa, sem honrarem os nossos mortos e protegerem os nossos orfãos, não há paiois que resistam.

Para defendermos os nossos Paiois temos de exigir que nos honrem.

Sinto me enojado

Título: Re: O Desmantelamento Deliberado das Forças Armadas Portuguesas
Enviado por: Luso em Setembro 27, 2018, 03:00:46 pm
(https://thumbs.web.sapo.io/?epic=ODc4SjBa4A4PBGkW5eXWGZG4BRipPZ74Im8deqirE7DGgWqT57wf+52lKHjgT2ygMXIU1uN3X5UVX+flncoXWgczHaaeSm//Ov08c5F4RiOdXm8=&W=800&H=0&delay_optim=1)


“que é a nossa, é multilateral, aberta, favorável a uma crescente da governação global, empenhada no desenvolvimento sustentável, olhando para o Direito Internacional, a Carta e os Direitos Humanos como valores e princípios e não como meios ou conveniências”.

https://www.dn.pt/mundo/interior/marcelo-defende-na-onu-o-contrario-do-que-disse-trump-9913796.html

Definitivamente, Portugal está sobre ocupação inimiga.
Este fórum já deixou de fazer sentido.