Votação

Qual a solução mais sensata?

Sou a favor da construção dos dois.
37 (27.2%)
Sou a favor apenas do TGV.
11 (8.1%)
Sou a favor apenas do aeroporto.
25 (18.4%)
Nenhum, há outras prioridades.
63 (46.3%)

Votos totais: 117

Votação encerrada: Julho 05, 2005, 08:14:28 pm

Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?

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Tiger22

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Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #585 em: Outubro 19, 2011, 06:48:49 pm »
La Comisión Europea (CE) ha incluido hoy los corredores ferroviarios mediterráneo y atlántico en la red de infraestructuras de transporte prioritarias con cofinanciación comunitaria para 2014-2020. La decisión de la CE incluye completos el corredor mediterráneo (desde Algeciras hasta la frontera francesa) y el Atlántico (desde Portugal hasta Francia y con ramales a A Coruña, Gijón y Madrid).

Isto sim faz sentido. Fundamental para escoar mercadorias.
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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latino

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Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #586 em: Outubro 20, 2011, 10:06:17 am »
Enhorabuena ..... el atlantico, el mediterraneo ...... y .....el  central  (pero le quitan  la TCP por lo menos hasta el 2021, pero vuelve a aparecer el Canfranc que es muy barato y lo podemos hacer solos Aquitania y Aragón )  ... y el  cantabrico/ mediterraneo ( Santander, Bilbao, Zaragoza , Valencia).

repito enhorabuena, pero ahora viene lo dificil , no hacer rayas  como cuando  pagaba Alemania, sino realidades y Mallar  la peninsula y......... a competir  .

 Lo de hoy  solo significa que Europa pagara el  10 % de lo que ponga cada estado  en estos 8 años.

Así que ! a ahorrar!  , priorizar y sacar el  90 % restantes de cada tramo  de nuestros Bolsillos..... si queremos que las rayas se conviertan en realidades  y no sigan siendo rayas en un plano .

Lo que no es facil  .....

! suerte  , valor y al toro !
 

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latino

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miguelbud

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Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #588 em: Março 21, 2012, 08:16:38 pm »
Há falta de melhor tópico.

Tribunal de Contas chumba contrato do TGV

O Tribunal de Contas (TC) recusou hoje o visto prévio ao contrato de concessão entre o Estado e o consórcio Elos para a ligação ferroviária de alta velocidade entre Poceirão e Caia, celebrado em Maio de 2010 e reformulado em Fevereiro de 2011.

No acórdão, o TC considera que foram violadas disposições legais e regulamentares, quer no que respeita à falta de informação sobre cabimento orçamental do contrato, quer quanto às ilegalidades do procedimento de escolha da proposta adjudicatária.

Quanto à primeira questão, o TC refere que “as violações de lei relativas à falta de informação sobre cabimento orçamental e aos efeitos do contrato consubstanciam violação directa de normas financeiras”, a qual constitui fundamento de recusa de visto.

Mas a principal questão levantada no acórdão prende-se com o próprio concurso. Segundo o TC, as propostas finais dos dois concorrentes que passaram à fase de negociação – liderados pela Brisa/Soares da Costa e pela Mota-Engil – tiveram uma pontuação global inferior à pontuação das respectivas versões iniciais, o que “deveria ter conduzido à sua exclusão”.

"Proposta deveria ter sido excluída"

“Acresce que os concorrentes admitidos à fase de negociações, incluindo o que veio a ser adjudicatário, apresentaram nas suas propostas finais um conjunto de condições não aceites pelo júri no âmbito das negociações”, acrescenta.

Assim, considera o TC, “a adjudicação recaiu sobre uma proposta que deveria ter sido excluída, uma vez que continha elementos não aceites e não negociáveis e simultaneamente tinha uma classificação inferior à da primeira fase”

Para o TC “as ilegalidades praticadas no âmbito do procedimento originaram a ilegalidade das adjudicações e a ilegalidade do contrato e do seu instrumento de reforma”.

No seu entender, “tendo a adjudicação recaído numa proposta que deveria ter sido excluída, para além da invalidade dos actos, verifica-se uma potencial alteração do resultado financeiro do procedimento. Isto é, se não tivessem ocorrido as violações de lei referidas, é provável que tivessem sido obtidos resultados diferentes, com melhor protecção dos interesses financeiros públicos”.

Segundo o TC, “a proposta final da adjudicatária continha consciente e voluntariamente aspectos que, não só não haviam sido aceites pelo júri na negociação, como constituíam efectivas alterações a cláusulas imperativas do caderno de encargos. Ou seja, continha alterações a aspectos que não haviam sido submetidos à concorrência”.

Em seu entender, “não se pode admitir que o concorrente venha posteriormente a corrigir as faltas da sua proposta final, anulando o risco que nela assumiu”.

No acórdão é ainda recordado que a 1 de Outubro de 2010, dia em que o tribunal de contas tinha agendado para sessão a decisão final do processo, a Refer apresentou ao tribunal a desistência do pedido de fiscalização previa do referido contrato. “O tribunal nem chegou a ter oportunidade de se pronunciar sobre a legalidade do contrato”, refere a instituição.

O contrato acabou por ser reformado em Fevereiro do ano passado no sentido de acomodar algumas questões levantadas pelo TC, sendo que a questão de base relativamente à legalidade da adjudicação se manteve.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=546035
 

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miguelbud

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Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #589 em: Março 21, 2012, 11:12:46 pm »
TGV já foi, só é pena que ninguém seja preso.

Projecto do TGV fica "definitivamente abandonado

O Governo anunciou hoje que o projecto do TGV (comboio de alta velocidade) será "definitivamente abandonado", depois do chumbo do Tribunal de Contas ao contrato do troço Poceirão-Caia.

O anúncio foi feito em comunicado divulgado pelo Ministério da Economia.

A nota adianta que o Governo vai analisar "com pormenor" os termos do acórdão do Tribunal de Contas, hoje conhecido, "de modo a defender o interesse público e os contribuintes portugueses".

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=546115
 

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Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #590 em: Março 22, 2012, 10:53:10 am »
Es lo que tiene la democracia (responsabilidad ) ; votamos politicos para que  tomen decisiones y hagan leyes que nos "condicionan el futuro"  esperemos que esta decisión  sea la "menos mala posible para Portugal" .

Es una decisión que era "de preveer"  dado "el control europeo y la falta dinero" actual  ;   espero que os venga bien para reducir el deficit y ......! suerte! vecinos (la vida esta muy dura )

!animo Portugal
 

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Lusitano89

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Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #591 em: Abril 09, 2012, 01:58:07 pm »
Lóbis tentam colocar aeroporto low cost em Alcochete


A escolha do Campo de Tiro de Alcochete como localização para o novo aeroporto dedicado às companhias aéreas de baixo custo (low cost) está a ser defendida junto do Governo por agentes económicos com grande poder de influência, apurou o SOL.

Esta opção já foi mesmo defendida em reuniões com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que se mostrou receptivo a ouvir novas posições. No entanto, o Executivo quer cumprir o acordado com a troika, que impõe que a nova pista seja construída em infra-estruturas já existentes. Mas para não deixar cair a opção Alcochete – que apenas será viável se houver investimento privado garantido – o grupo que está a recuperar a ideia tem na sua posse um estudo de viabilidade económica e financeira. O documento estima um custo entre os 450 e os 500 milhões de euros para a construção do novo aeroporto low cost no Campo de Tiro.

O Bastonário da Ordem dos Engenheiros, antigo presidente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), é um dos ‘pontas-de-lança’ da opção Alcochete. «O aeroporto low cost em Alcochete pode no futuro ser ampliado e substituir o aeroporto da Portela», justifica Matias Ramos, em declarações ao SOL. Ou seja, a ideia é lançar agora uma primeira pista e mais tarde alargar o projecto a um aeroporto nacional para todos os aviões.

Segundo o líder dos engenheiros nacionais, as opções de Sintra (Granja do Marquês) e Montijo, as mais fortes, tal como o SOL já noticiou, mas também Alverca, Beja e Monte Real têm todas problemas que não as viabilizam.

Além disso, Matias Ramos diz ser «urgente a viabilização de uma alternativa ao aeroporto da Portela» que, garante, «vai atingir a sua saturação em 2018». Esta previsão foi anteriormente apontada por Guilhermino Rodrigues, presidente da ANA – Aeroportos de Portugal, gestora das infra-estruturas aeroportuárias nacionais. O aeroporto pode aguentar até 2020, mas sempre com quebras na qualidade do serviço, dizem.

Para o bastonário, só Alcochete consegue responder em tempo útil a esta necessidade, uma vez que «os planos estão prontos, já foram alvo de discussão pública e as obras podem iniciar-se de forma célere».

A decisão do Governo sobre a localização do futuro aeroporto low cost será tomada depois de estar concluído, no final do mês, o relatório do grupo de peritos. Em análise está a comparação de cinco opções: Montijo, Sintra, Alverca, Beja e Monte Real – todas com infra-estruras já existentes. Um requisito que consta do memorando com a troika e que, segundo anunciou o secretário de Estado dos Transportes no último fim-de-semama, durante o congresso da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento do Transporte Ferroviário (Adfer), será cumprido. No entanto, o governante não descartou, de todo, a possibilidade de, no futuro, se escolher o Campo de Tiro de Alcochete para construir o aeroporto.

Até porque, segundo o SOL apurou, a multinacional alemã Siemens tem demonstrado, discretamente, junto dos responsáveis políticos, a sua disponibilidade para investir na infra-estrutura. Também por isso, para estes grupos de interesse é importante cancelar a linha de mercadorias anunciada pelo Governo e defender a linha de TGV, de modo a rentabilizar mais Alcochete.

SOL
 

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Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #592 em: Dezembro 18, 2012, 07:15:37 pm »
"Portugal perdeu centenas de milhões com suspensão de TGV", diz António Mendonça


O antigo ministro das Obras Públicas António Mendonça afirmou hoje que Portugal perdeu centenas de milhões de euros com a suspensão do projecto de alta velocidade, que poderia ter criado entre 40 e 50 mil postos de trabalho. "Eu julgo que o país perdeu muitas centenas de milhões de euros" com a suspensão do projecto de alta velocidade que estava também relacionado coma terceira travessia do Tejo e com o novo aeroporto, afirmou António Mendonça.

O antigo governante, que regressou hoje à comissão de inquérito para explicar o que levou o Governo, liderado por José Sócrates, a anular o concurso público relativo à construção da linha de alta velocidade, no troço Lisboa-Poceirão, em Setembro de 2010, respondia às questões colocadas pelo deputado do PS Manuel Seabra.

"Quanto perdeu o país pela não execução deste projecto?", questionou o deputado socialista, quer acrescentou: "quantos postos de trabalho poderiam ter sido criados?".

António Mendonça respondeu que, em termos de perdas, no caso concreto do troço Poceirão - Caia, "deverá rondar os 1.800 milhões de euros perdidos" em fundos comunitários que, segundo o antigo ministro, "dificilmente poderão ser redireccionados para outros projectos".

Relativamente à criação de postos de trabalho, António Mendonça apontou que, "entre postos de trabalho directos e indirectos, apontava na altura para a casa dos 40 a 50 mil empregos relacionados com a execução dos projectos".

Lusa
 

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Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #593 em: Fevereiro 06, 2013, 10:47:15 am »
Alegrem-se! O TGV VAI VOLTAR!!!!  :roll:
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TGV arranca com 600 milhões


Carlos Cipriano

05/02/2013 - 21:47

Governo português obteve a garantia em Bruxelas de financiamento comunitário que permitirá voltar a pôr nos carris o projecto da alta velocidade.

A Parpública assinou a 22 de Janeiro um contrato de financiamento destinado ao projecto de alta velocidade com o Banco Santander, BCP, BES e CGD no montante de 600 milhões de euros em condições que o Ministério das Finanças considera muito vantajosas em termos de custo e de maturidade dos empréstimos.

A TVI noticiou nesta terça-feira à noite que a obra deverá avançar entre 2014 e 2018, num projecto que o Governo diz estar agora refocalizado nas mercadorias, mas que aproveita o mesmo corredor para o TGV.

Na sequência da notícia da TVI, as Finanças esclareceram ao PÚBLICO que os fundos do QREN que no Governo anterior estavam alocados à alta velocidade já se perderam, mas os fundos das Redes Transeuropeias de Transportes (RTE) têm agora um sucessor, designados CEF (Connecting Europe Facility), que têm uma taxa de comparticipação de 40%, enquanto os RTE só tinham de 25%. As Finanças afirmam que estes fundos somados com outros tipos de financiamento podem chegar a uma comparticipação efectiva da ordem dos 85%.

No total, com mais 190 milhões de euros a fundo perdido vindos de Bruxelas, o projecto poderá representar um investimento de 790 milhões de euros.

O Governo diz também que o Estado português não reconhece qualquer compensação ao consórcio Elos (que no executivo de Sócrates tinha ganho o concurso para o troço do TGV entre Poceirão e Caia) devido ao cancelamento do projecto. Aliás, a linha de crédito de 600 milhões de euros agora obtida para a Parpública era a mesma que estava atribuída ao consórcio Elos.

O projecto anterior previa a construção, entre Évora e Caia, de um corredor ferroviário com uma linha dupla em bitola europeia destinada à alta velocidade, ao lado de uma linha única em bitola ibérica vocacionada para o transporte de mercadorias.

Uma das formas de o Governo actual poupar dinheiro neste projecto é avançar só com a linha em bitola ibérica, o que não é de todo incompatível com a passagem de comboios de alta velocidade, pois basta instalar um intercambiador na fronteira do Caia para que os comboios adaptem os eixos dos seus rodados aos dois tipos de bitola (a distância entre carris na bitola ibérica é 23 centímetros mais larga do que na bitola europeia).

http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... es-1583433
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #594 em: Fevereiro 06, 2013, 10:48:29 am »
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Nicolau Santos estranha regresso do TGV e não se admira que ideia do aeroporto volte

Sandra Henriques 06 Fev, 2013, 10:29 / atualizado em 06 Fev, 2013, 10:30

O comentador da Antena1 de assuntos económicos Nicolau Santos estranha o anúncio do governo de que o projeto do TGV vai regressar nos próximos anos e não se admira de que volte a ideia de construir um novo aeroporto.

“Nunca imaginei que o atual governo voltasse a pôr na agenda esta infraestrutura. O argumento parece ser o mesmo que existia anteriormente, ou seja, há fundos comunitários disponíveis para isto e agora até se conseguiu uma percentagem maior do que a anterior para fazer esta infraestrutura”, aponta.

O diretor-adjunto do semanário Expresso sublinha que este regresso do projeto do TGV “parece replicar um pouco o modelo de crescimento económico que existia antes, ou seja, investimento em infraestruturas”.

“Não me admira que depois desta linha de alta velocidade, embora para 2015, não apareça também a ideia de fazer um novo aeroporto, que penso que também é importante, mas este governo tinha contestado. Este é um tipo de avanços e recuos na economia portuguesa que certamente deixa perplexos todos os cidadãos”, remata.

Este comentário surge depois de a TVI ter avançado que o executivo vai avançar com a construção de uma linha de caminho de ferro, em bitola europeia, entre Lisboa e Madrid.

Contactado pela Antena1, o Ministério das Finanças admite que houve reformulação do anterior projeto, refocalizando-o nas mercadorias. O executivo terá conseguido salvaguardar o financiamento comunitário e aumentar as taxas efetivas de comparticipação comunitária para os 85 por cento.

Em comunicado enviado à Antena1, o Ministério da Economia esclarece que o projeto de alta velocidade não avança até 2015, ou seja, nesta legislatura.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=61
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Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #595 em: Fevereiro 06, 2013, 06:03:03 pm »
"Ir aos mercados" foi mesmo bom, já há outra vez dinheiro para o TGV  :twisted:

La vão mais uns milhões ser "enterrados" (ou "desviados" para os amigos), mas não há problema, põem-se mais uns impostos em cima do Zé. o Zé aguenta. Ai aguenta aguenta!!!!

Citar
Bruxelas dá "luz verde" a linha ferroviária Lisboa-Madrid
Governo português conseguiu a aprovação da Comissão Europeia para a reformulação do projeto e o aumento das verbas comunitárias.
Lusa
21:52 Terça feira, 5 de fevereiro de 2013

O Ministério das Finanças revelou hoje que a reformulação do projeto de ligação ferroviária entre Lisboa e Madrid recebeu parecer favorável de Bruxelas e que foi possível acautelar o financiamento comunitário do plano.

"O Governo Português conseguiu salvaguardar o financiamento comunitário do projeto Lisboa-Madrid, ao mesmo tempo que conseguiu aumentar de forma significativa as taxas de comparticipação comunitária, reduzindo assim o esforço financeiro para o Orçamento do Estado português", respondeu o Ministério das Finanças, num esclarecimento prestado à TVI e publicado na página da estação televisiva.

De acordo com o Governo, foi possível obter a aprovação da Comissão Europeia para o financiamento do projeto através de fundos CEF ('Connecting Europe Facility', ou "Interligando a Europa"), previstos pelo quadro comunitário de 2014-2020, com uma taxa de comparticipação direta de 40%.

Assim, ao poder somar ao mesmo projeto financiamento CEF e fundos de coesão obtém-se uma "elevação das taxas de comparticipação efetivas para os 85%, face aos atuais 25%", acrescentaram as Finanças no mesmo documento, posteriormente enviado à agência Lusa.

Em maio do ano passado, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou que os governos de Portugal e Espanha não quiseram fixar uma data precisa para a conclusão da ligação ferroviária em bitola europeia entre os dois países devido à "incerteza orçamental".

O primeiro-ministro referia-se à ligação ferroviária em bitola europeia às redes transeuropeias de transporte de mercadorias que ficou acordada na XXV Cimeira Luso-Espanhola, que se realizou a 9 de maio, no Porto.

Nesse evento, Portugal e Espanha comprometeram-se a concluir até 2018 a ligação ferroviária de mercadorias em bitola europeia entre Lisboa e Irún (fronteira franco-espanhola), com passagem por Sines, Caia e Madrid.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/bruxelas-da-luz ... z2K90Atjrh
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Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #596 em: Fevereiro 06, 2013, 09:55:11 pm »
P44,
o meu conhecimento em relaçao a ferrovias é muito limitado, mas acho que o problema aqui é mesmo do jornalista. Este "TGV" é para mercadorias, a tal linha em bitola europeia, que permite as mercadorias irem do nosso território diretamente para a europa sem fazerem o transbordo na fronteira de Espanha com a França. Nao é relativo ao TGV para transporte de passageiros, que seria certamente um flop. No entanto o Pedro I poderá esclarecer isto melhor.
 

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Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #597 em: Fevereiro 06, 2013, 11:03:56 pm »
Atenção que as coisas podem não ser como a imprensa parece querer-nos fazer pensar...

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49

O Ministério da Economia e Emprego afirmou que não há planos para retomar o projeto de alta velocidade até 2015, poucas horas depois de o ministro das Finanças ter declarado à TVI que negociara com Bruxelas o financiamento da ligação entre Lisboa e Madrid, obtendo nesse processo uma comparticipação europeia superior à que estava prometida ao Governo Sócrates.
Um comunicado do Ministério da Economia sublinha, nomeadamente, que "não está previsto para o período da atual legislatura qualquer iniciativa por parte do Governo para que o projeto de alta velocidade seja retomado". Como a legislatura termina em 2015, o comunicado, sem constituir propriamente um desmentido em toda a linha das declarações de Gaspar, constitui pelo menos uma rectificação parcial, visto que o ministro das Finanças deixara no ar a possibilidade de o projecto ser retomado já a partir de 2014, em data vagamente situada entre esse ano e o de 2020.
O Ministério dirigido por Álvaro Santos Pereira afirma ainda, no mesmo comunicado, que "o Governo português, tal como estabelecido no Plano Estratégico de Transportes 2011-2015, reitera o seu objetivo de investir numa rede de caminho-de-ferro, em bitola europeia, para transporte de mercadorias do porto de Sines para o resto da Europa, aproveitando o pacote de fundos comunitários que garante uma elevada taxa de comparticipação".


Temos que ter cuidado com a nossa imprensa de "qualidade", cada vez mais irrelevante, se não mesmo inútil, devido à incompetência crassa, cobardia, colaboracionismo e trabalho de frete.

http://blasfemias.net/2013/02/06/nao-ele-nao-volta/

Todos lemos as mesmas fontes, mas como se vê, cada um escreve o que quer ler. Por essa altura já ia alta a festa pá, pelos lados das redes sociais e não parou, apesar de ser claro que não ia haver nenhum TGV. O que mais divertia algumas pessoas era a contradição entre Gaspar e Álvaro. Escreveram-se coisas destas:
 
 João Pinto e Castro: O Passos vai explicar que decidiu construir o TGV para poder exportar comboios carregados de Magalhães.
 João Quadros: está visto que o ministro da economia ficou fora do comboio
 João Ribeiro (Porta-voz e Secretário Internacional do PS) – Prova que austeridade é escolha ideológica.
 Ana Gomes (RT de G_L): A estocada final no cachaço do povaréu tolo que votou Passos será a retoma do TGV. E em breve, do aeroporto. Toma que é para aprender.
 José Junqueiro: “O TGV existe para o ministro das Finanças, mas não existe para o ministro da Economia…” e “O governo “apanhou” o TGV … e eu … prenhe de tanto ouvir … já convencido de q era coisa faraónica e socialista … -:))-:))-:))” (já hoje de manhã)
 Inês Pedrosa: Começou a refundação do Estado: vem aí o TGV. Ainda bem que não foi uma ideia do Sócrates…

 E por aí fora. E já esta manhã, vem uma das mais divertidas:  “Ana Paula Vitorino aplaude “recuo” do governo sobre o TGV”
 E aquele que se engana sempre: “Nicolau Santos estranha regresso do TGV e não se admira que ideia do aeroporto volte.”.
 
Conhecendo a imprensa portuguesa como conheço, podemos esperar nos próximos dias títulos do género:
 
■Governo volta a recuar: já não vai haver TGV outra vez.
■Trapalhada: Álvaro e Gaspar não se entendem
■Álvaro ganha a Gaspar
■CDS incomodado com regresso de TGV faz governo recuar.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #598 em: Fevereiro 07, 2013, 10:41:43 am »
O que ouvi ontem nas noticias da manhã foi TGV e linha de mercadorias. Algo não fica a soar bem.

Mas se realmente for uma linha de mercadorias para ligar os porto nacionais à Europa não era um bom investimento? Não era o que sempre dissemos aqui no FD?
Já chegamos a um consenso, uma TGV para transporte de passageiros não é rentável porque qualquer companhia de voos low cost é mais barata e mais rápida.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Aeroporto da Ota e TGV... prioridades?
« Responder #599 em: Fevereiro 07, 2013, 11:03:10 am »
Para transporte de mercadorias, concordo.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...