OPA da SONAE sobre a PT

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« Responder #30 em: Junho 25, 2006, 10:36:22 pm »
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Anacom: OPA sobre a PT reforça a concentração no mercado

A Anacom considera que a OPA da Sonaecom sobre a PT produzirá «no imediato» o «aumento da concentração em todos os mercados» de telecomunicações, ainda que «marginal» no segmento fixo e «importante nos mercados móveis».


Num parecer enviado a 4 de Abril à Autoridade da Concorrência (AdC), no âmbito da Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Sonaecom sobre a Portugal Telecom (PT), e a que a agência Lusa teve acesso, a entidade que regula o sector das telecomunicações sublinha que, caso se concretize, a operação provocará «no imediato e por um período não definido, um aumento de concentração em todos os mercados de presença actual e simultânea da Sonae e das sociedades eventualmente adquiridas».

O regulador sublinha que este cenário será tanto mais «importante nos mercados móveis» e defende que «a existência de uma estrutura com três operadores de rede tenderá a produzir melhores resultados do que aqueles que se poderiam obter através da imposição de remédios após uma eventual fusão entre a TMN e a Optimus».

A verificar-se, esta fusão necessitaria sempre de «medidas correctivas específicas» para «garantir os níveis actuais de acessibilidade, diversidade, preço e qualidade para a generalidade dos consumidores e demais utilizadores finais», frisa o documento.

O parecer, preliminar e não vinculativo, da Anacom põe assim em causa a principal condição da Sonaecom na OPA sobre a PT, já que a 'holding' de Paulo Azevedo estima obter sinergias no valor de dois mil milhões de euros com a combinação Optimus/TMN e já disse que desistirá da operação, caso a AdC chumbe a fusão no móvel.

A Anacom admite, no entanto, reconhecer «alguma pertinência aos argumentos apresentados» pela Sonaecom, que sustenta que a venda de uma das redes fixas da PT permitiria a entrada de um operador alternativo no mercado português, trazendo maior equilíbrio e maiores benefícios ao sector das comunicações como um todo.

A entidade reguladora recorda, contudo, que o mercado móvel em Portugal é «fortemente concentrado» e revela «fortes barreiras à entrada» de outros operadores, e ainda não se excluiu «a hipótese» de existência de «uma situação de dominância conjunta» entre os operadores já existentes.

Daí que a fusão Optimus/TMN tivesse como «impacte imediato» a criação de uma «situação de duopólio pouco comum nos mercados de telefonia móvel na União Europeia», sustenta a Anacom, referindo que as experiências semelhantes «noutros países indiciam que os duopólios na telefonia móvel tendem a criar situações de conluio».

A entidade reguladora acrescenta que, num cenário de fusão, «o sector das comunicações electrónicas em Portugal poderia voltar a enquadrar-se numa situação em que o mesmo operador ou grupo económico deteria três infra- estruturas» para prestar serviços de comunicações fixas e móveis (no caso duas móveis e uma fixa, em vez de duas fixas e uma móvel).

«Com a diferença de este poder beneficiar de um enquadramento regulatório mais favorável até que as necessárias alterações [maior concorrência no sector] pudessem produzir efeito]», reforça a Anacom.

No parecer que enviou a Abel Mateus, a entidade reguladora defende que existem «dois aspectos determinantes» dos quais depende a «produção efectiva de resultados no mercado e traduzível em benefícios» para os consumidores.

São eles «a existência de condicionantes tecnológicas ou outras que se possam considerar como indutoras de significantes falhas de mercado» e a «morosidade na produção» dos «efeitos concorrenciais desejados e induzidos pela própria dinâmica quer do sector, quer dos agentes produtores neles presentes», refere o parecer da Anacom, que conclui necessitar de informação adicional para avaliar «os méritos» da operação.

Recorde-se que a AdC espera concluir o processo de avaliação sobre a OPA até ao final do próximo mês.

Diário Digital / Lusa

25-06-2006 16:11:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68764

Algo que era obvio..
 

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Marauder

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« Responder #31 em: Junho 29, 2006, 10:27:33 am »
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Vodafone opõe-se à OPA da PT e concentração no móvel

A Vodafone Portugal entregou esta segunda-feira um documento à Autoridade da Concorrência, no qual se opõe à OPA da Sonaecom sobre a Portugal Telecom nos actuais moldes, sustentando que pode criar e reforçar uma posição dominante no sector móvel das telecomunicações, promovendo entraves significativos à concorrência no mercado.

 

Por esse motivo, a empresa liderada por António Carrapatoso defende que a OPA não deve ser autorizada nos moldes em que é proposta: «Tendo em conta a informação disponível, a operação comporta um conjunto de riscos que, cumulativamente, poderão traduzir-se na criação ou reforço de posições dominantes em diversos mercados», recordando o impacto das quotas de mercado acumuladas em conjunto pela TMN - do grupo PT - e Optimus - do grupo SonaeCom - nas telecomunicações móveis.
A Vodafone quer ainda que seja «dado início a uma investigação aprofundada», ainda que considere o positivo «o aparecimento deste tipo de operações de aquisição ou de fusão nos mercados de comunicações electrónicas.»

«Estas operações, na medida em que traduzem o dinamismo dos agentes económicos e do próprio sector, podem revelar-se benéficas para o mercado, desde que sejam salvaguardadas as condições de uma sã concorrência e acautelados os interesses dos consumidores», considera a empresa, lembrando que eventuais ganhos para os consumidores «não podem ser obtidos à custa de prejuízos decorrentes da distorção das condições de concorrência no mercado das comunicações móveis.»

«As vantagens, tal como anunciadas pela Sonaecom, decorrem da separação das redes fixas e não da concentração pretendida no mercado das comunicações móveis, não se devendo aqui aplicar qualquer lógica de compensação», conclui a Vodafone.

20-03-2006 19:57:34
 

de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=64797

Realmente..pensar que o gigante Vodafone ia ficar a ver os navios passar...claro que não gosta desse negócio..
 

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« Responder #32 em: Julho 27, 2006, 07:46:12 pm »
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Paulo Azevedo diz que a OPA está a decorrer como esperado
A Sonaecom considera que a Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Portugal Telecom (PT) está a decorrer de acordo com o esperado, disse hoje Paulo Azevedo, Chief Executive Officer (CEO) da Sonaecom.

DE com Reuters

"A OPA sobre a PT está a progredir de acordo com as nossas expectativas", afirma, citado no documento com as contas semestrais da Sonaecom.

"A 17 de Maio de 2006, a Autoridade da Concorrência (AdC) comunicou a sua intenção de avançar para uma investigação aprofundada da operação e, desde então, submetemos a nossa proposta de remédios para os problemas de concorrência gerados", adianta.

Lembra que a 24 de Maio de 2006, a Sonaecom comprou uma percentagem ligeiramente superior a um pct do capital social da PT, a um preço médio de 9,38 euros por acção, "com o propósito de atingir o limiar necessário ao direito mínimo à informação conferida pelo Código das Sociedades Comerciais", incluindo o acesso ao livro de registo de acções da PT e lista de accionistas.

A Sonaecom anunciou, a 6 de Fevereiro, o lançamento de uma OPA sobre o capital da PT, oferecendo 9,5 euros por cada acção e cinco mil euros por cada obrigação convertível, o que avalia a telecom em cerca de 11,1 mil milhões de euros.

Anunciou também outra oferta sobre a PT Multimédia, controlada em 58% pela PT, com uma contrapartida de 9,03 euros por acção, mais um dividendo de 27,5 cêntimos.


de:
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 75367.html
 

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« Responder #33 em: Agosto 01, 2006, 10:43:39 am »
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BES quer que PT avance com medidas anti-OPA

Ricardo Salgado, presidente do grupo Banco Espírito Santo (BES), accionista da Portugal Telecom, defende que a administração da operadora tem de avançar com medidas anti-OPA Sonaecom, segundo declarações do banqueiro ao Diário Económico de segunda-feira.


O presidente do Banco Espírito Santo (BES) apoia a entrada da Ongoing, seu sócio na Espírito Santo Financial Holding, e de Joe Berardo, no capital da PT.

Em declarações do DE, no fim-de-semana, Ricardo Salgado afirmou que não existe entendimento entre o banco que dirige e a Ongoing, só entusiasmo pela iniciativa: «Entendimento não existe nenhum, mas fico muito satisfeito por ver que a posição que o BES sempre defendeu – de apoio à administração da PT no sentido de defender o interesse dos actuais accionistas – encontra agora novos apoiantes».

Na verdade, refere o jornal, Salgado vai mais longe: «Talvez tenha sido esta posição firme do BES a despertar o interesse de outros accionistas, como o da Ongoing e o de Joe Berardo».

31-07-2006 9:38:26


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=70057
 

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« Responder #34 em: Agosto 02, 2006, 08:47:55 pm »
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Bolsa: PT acima do preço da OPA em 84% das transacções

As acções da Portugal Telecom (PT) foram alvo de 137.641 negócios em bolsa desde que a Sonaecom fez o anúncio de Oferta Pública de Aquisição (OPA), refere o Jornal de Negócios esta quarta-feira.


A esmagadora maioria das transacções (84%) fez-se a um preço acima da contrapartida de 9,50 euros oferecida pela empresa liderada por Paulo Azevedo.

Dados disponibilizados pela Euronext Lisbon, depois do anúncio preliminar da OPA, indicam que foram feitos 115.313 negócios com acções da operadora de telecomunicações a um preço acima dos 9,50 euros por acção propostos pela Sonaecom.

Esses números podem ter uma das três leituras possíveis, segundo propõe o Negócios: «os investidores estão a acreditar numa OPA concorrente (que terá de ter obrigatoriamente uma contrapartida 5% acima do preço oferecido pela Sonaecom); estão a apostar numa revisão em alta do preço da OPA por parte do oferente ou; estão a reforçar na operadora para beneficiar do plano de remunerações que a PT pretende implementar, caso os seus accionistas rejeitem a oferta em curso».

02-08-2006 8:21:46


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=70133

Algo me diz que a Sonae vai bater com a cabeça na parede...a vida está dificil para esta OPA...será que ela ainda está viv?

Entretanto, o que seria de "homem" era a Sonae agarrar nesse dinheiro que iriam investir na PT e partir para outra, só estão a perder tempo e recursos numa novela que cada vez mais demostra quem vai ficar a ganhar o braço de ferro.

No entanto, bem posso apostar o meu cavalinho que a Sonae vai adoptar a política do "ou vai ou racha".
 

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« Responder #35 em: Agosto 04, 2006, 07:15:53 am »
O que é que eu disse :wink:

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Sonaecom desvaloriza proposta cisão PTM da PT e mantém oferta

A Sonaecom desvalorizou esta quinta-feira a proposta da PT de cisão da PT Multimédia do grupo, tendo fonte da administração afirmado à Lusa que a holding mantém o valor da oferta feita sobre as duas empresas.


O conselho de administração da PT anunciou hoje querer separar a PT Multimédia do grupo e aumentar a proposta de remuneração aos accionistas em 2006-2008, a quem seriam também distribuídas as acções da PTM, condicionando as propostas à rejeição da OPA da Sonaecom.

A Sonaecom «não atribuiu grande significado» a esta proposta, que já era esperada pelo mercado«, disse à agência Lusa fonte da administração da holding liderada por Paulo Azevedo.

Esta proposta de cisão «não altera a nossa oferta», garantiu a fonte da Sonaecom.

Diário Digital / Lusa

03-08-2006 17:00:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=70202
 

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TOMKAT

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« Responder #36 em: Agosto 04, 2006, 11:51:44 am »
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Sonae defendia em 2003 que cisão da PTM criava valor para accionistas da PT
Em 2003, a Sonae enviou um manifesto ao Governo de Durão Barroso em que defendia a cisão da PT Multimédia, dizendo que ela "criava valor para os accionistas da PT". Ontem, a Sonae criticou essa decisão, apresentada pela PT. Detalhes de um documento desconhecido.


Em 2003, a Sonae enviou um manifesto ao Governo de Durão Barroso em que defendia a cisão da PT Multimédia, dizendo que ela "criava valor para os accionistas da PT". Ontem, a Sonae criticou essa decisão, apresentada pela PT.

O Jornal de Negócios teve acesso a esse documento de há três anos, cujo conteúdo era desconhecido, e onde se defende a cisão da Sonaecom com a PT Multimedia, em nome também dos centros de decisão.

O documento enviado em 2003 ao Governo de coligação PSD/PP de então defendia a cisão da participação do grupo Portugal Telecom na PT Multimédia, ou o destaque da participação da PTM no capital da TV Cabo, "seguida da atribuição das acções da nova sociedade resultante aos accionistas da PT".

"Para além de resolver os temas do interesse nacional de uma só 'assentada', a solução apresentada tem a vantagem de criar valor para os accionistas da PT enquanto que as soluções alternativas dificilmente conseguem evitar uma forte redução desse mesmo valor", defendia então o grupo Sonae.

Ontem, reagindo à apresentação do "plano anti-OPA" pelo presidente da PT, Henrique Granadeiro, que aumenta os dividendos a distribuir e avança com a cisão da PTM (medidas sujeitas ao insucesso da OPA), a Sonae afirmou que esta proposta destruía valor: "Essas propostas não são um presente para os accionistas da PT, antes pelo contrário, desvalorizam a PT", afirmou um membro da administração da Sonaecom à "Reuters".

Manifesto 2

O documento enviado em 2003 ao Governo de Durão Barroso era intitulado "Manifesto 2" e tinha como subtítulo a seguinte frase: "Pela criação de um grupo de telecomunicações inequivocamente português, na perspectiva da estrutura accionista e da localização do centro de decisão, capaz de contribuir para o desenvolvimento do sector global das telecomunicações em ambiente de saudável concorrência e apto para acrescentar valor inclusivamente junto dos accionistas do Grupo PT".

A Sonae indicava como demais virtudes da cisão da PTM a criação de "uma empresa cotada com uma dispersão accionista parecida com que a que apresenta o Grupo PT, embora com um reforço da posição dos grupos que detêm importantes posições minoritárias na PTM - v.g. BES, CGD e BPI".

Três anos depois, esse é precisamente um dos méritos listados por Henrique Granadeiro, presidente da PT, para a sua proposta. Entretanto, a estrutura accionista da Telecom é diversa, ficando o Banco Espírito Santo agora como o maior accionista da PTM, a par da própria PT. O BPI, recorde-se, vendeu entretanto a sua participação no capital da operadora.

Sonaecom quis fundir-se com PTM

A Sonae prosseguia: "A eventual posterior fusão desta empresa", que resultasse do "spin-off" da PTM, "com uma outra entidade nacional presente nos sectores de telefonia fixa, de telefonia móvel e da Internet (Sonaecom) faria surgir, por sua vez, um operador de telecomunicações com uma série de características que vão de encontro (sic) ao interesse estratégico nacional, para além de simultaneamente resolver importantes problemas e bloqueios do sector em Portugal".

O "Manifesto 2" dedicava depois extensas páginas a abordar primeiro os temas de interesse nacional e, depois, o tema do valor criado para os accionistas da PT "dando especial destaque à comparação com o caso da Dinamarca onde o operador histórico optou por lutar pela manutenção de quotas importantes na rede de telefonia fixa e na rede de cabo."

http://www.negocios.pt/default.asp?SqlPage=Content_Empresas&CpContentId=280354

Interessante o "golpe de rins" do engenheiro Belmiro,... mas como em tudo na vida económica... o que "hoje é verdade, amanhã será mentira".
Oportunismos.... :?

Para ajudar à festa...

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Governo deu luz verde ao plano anti-OPA com Telefónica ausente
A Telefónica de Espanha, o maior accionista da Portugal Telecom, esteve ausente da reunião de ontem do conselho de administração da operadora, que aprovou o plano «anti-OPA» apresentado à tarde ao mercado.


A Telefónica de Espanha, o maior accionista da Portugal Telecom (PT), esteve ausente da reunião de ontem do conselho de administração da operadora, que aprovou o plano "anti-OPA" apresentado à tarde ao mercado. O Estado (incluindo Caixa Geral de Depósitos) votou a favor.

A reunião foi marcada de urgência na própria manhã e para poucas horas depois, o que impossibilitou que todos os administradores estivessem presentes. A convocatória feita por Henrique Granadeiro em tão curto espaço de tempo é inédita mas tem uma explicação: o presidente da operadora quis evitar fugas de informação e, ao mesmo tempo, mostrar aos "seus" administradores que não tolera essas fugas.

Recorde-se que a última reunião de administração foi desconvocada precisamente porque o conteúdo da agenda de trabalhos (incluindo o "spin-off" da PT Multimédia, ontem sim aprovado) foi revelado nessa manhã pelo "Diário Económico". Irritado, Granadeiro cancelou a reunião. Preventivo, convocou ontem a administração em cima da hora.

Telefónica mantém suspense

Os administradores que estiveram presentes na reunião de ontem aprovaram por unanimidade o plano apresentado por Henrique Granadeiro. Entre eles estavam os representantes do accionista Estado. Mas não a Telefónica, cujos dois administradores (Fernando Abril-Martorell e António Viana Baptista) não estiveram presentes. Esta ausência mantém a ambiguidade do accionista espanhol, cujo eventual alinhamento com o grupo Sonae tem sido sucessivamente noticiado e desmentido.

Coincidência ou não, a reunião do CA foi convocada e realizada no dia em que o Jornal de Negócios fez manchete com a notícia de que os reguladores Autoridade da Concorrência e Anacom não se vão opor à fusão entre a Optimus e a TMN, mas impondo remédios. Ontem, a AdC emitiu um comunicado desmentindo que já tivesse tomado uma decisão sobre o assunto. Como o Jornal de Negócios ontem mesmo noticiava, essa decisão formal será tomada em Agosto.

AG pode acontecer na OPA

Henrique Granadeiro confirmou ontem que a AG para votar a eventual cisão da PTM poderá ocorrer antes de ser conhecido o desfecho da oferta da Sonaecom. "A proposta poderá ir à AG antes da OPA" afirmou, realçando porém, "que estará sempre sujeita à não concretização" da oferta da Sonaecom.

O líder do Grupo PT ainda afirmou na conferência de imprensa que com o "spin-off" as acções de classe A da PTM serão reconvertidas em acções ordinárias, o que significa o desaparecimento da "golden-share" que o Estado detém na empresa dona da TV Cabo, cinemas lusomundo e 50% da Sporttv.

Questionado se este desaparecimento não facilita o surgimento de uma OPA sobre a PTM, assim que concluído o "spin-off", Granadeiro contestou que esta "poderá encontrar alguns problemas" já que os direitos de voto na empresa estão limitados a 5%.


http://www.negocios.pt/default.asp?SqlPage=Content_Empresas&CpContentId=280335
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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« Responder #37 em: Agosto 10, 2006, 06:32:35 pm »
Do Diário Económico:


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Granadeiro não quer esperar por accionistas para convocar AG da OPA
O presidente da PT garante não vai dificultar o desenrolar da operação que entende dever ser concluída o mais rápido possível.

Alda Martins em São Paulo





Henrique Granadeiro, presidente da PT, garante que tudo fará para que a conclusão do processo da OPA aconteça o mais rapidamente possível. É neste contexto que assume a decisão de pedir a convocatória da assembleia geral (AG) que venha a realizar-se para desblindar os estatutos da empresa.

“Não vou dificultar o processo da OPA”, disse Granadeiro em conversa com jornalistas em São Paulo, Brasil.


O presidente da empresa, que viajou a convite do José Sócrates, numa visita oficial do primeiro-ministro a este país, deixou transparecer que o processo da OPA já se arrastou por tempo demais e que é importante que a situação seja clarificada.


Uma clarificação que deverá acontecer na AG de accionistas que for convocada para discutir a OPA da Sonae e aprovar, ou não, a desblidagen dos estatutos da PT – uma das condição essencial para o sucesso da operação.


“Quem vai definir a OPA são os accionistas”, disse Granadeiro.

Para decidir que pediria a convocatória da AG, o CEO baseou-se em pareceres jurídicos. Embora alguns defendessem que a empresa não deveria pedir a convocatória da reunião de accionistas, uma vez que considerou a OPA hostil, o presidente tomou a outra decisão. “Acho que não há necessidade de organizar 5% dos votos”, referiu.


Apesar de considerar fundamental a tomada de posição dos detentores das acções, o CEO da PT não deixa de colocar o cenário em que a OPA não chegue à AG. Para já terá que ser a Autoridade da Concorrência (AdC), com o apoio do regulador do sector, a avaliar a bondade da operação e a determinar em função disso, ou não, os “remédios” a aplicar. Será com base nesta tomada de posição que a Sonae decidirá se faz o registo definitivo da operação.


Sem querer fazer futurologia, Henrique Granadeiro disse acreditar no carácter de isenção do presidente da AdC, mas não deixou de apontar algumas críticas à entidade, nomeadamente por ainda não ter dado sinais de que irá olhar para as recentes decisões da sua administração.


“É outra oferta pública que eu comuniquei à CMVM”, disse referindo-se à decisão de separar a PT Multimédia da PT e ao aumento da remuneração accionista.


O CEO não entende como é que a estratégia apresentada pela a administração, há uma semana atrás, não é tida em linha de conta. “A AdC vai definir qual o perímetro da concentração em Portugal e o quadro de concentração que se definir agora é o que se verifica depois”, referiu.


“A OPA tem que ser analisada como um todo. Não é possível aceitar a concentração num mercado (móvel) tendo como contrapartida a desconcentração noutro (fixo)”, disse.


O CEO garante que mesmo sem OPA a separação da infra-estrutura de cabo e cobre acabaria por acontecer porque a configuração do mercado é diferente do que era e há um momento em que é impossível fazer crescer um negócio, sem penalizar o outro.




http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 79073.html

Bem, a posição da Autoridade da Concorrência tem sido um pouco tendenciosa......a ver vamos
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« Responder #38 em: Agosto 15, 2006, 11:35:37 am »
Do Diário Económico:
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AdC admite a criação de um novo operador móvel após a fusão Optimus/TMN
A entrada de um novo operador móvel no mercado após a fusão da Optimus com a TMN, no âmbito da OPA lançada pela Sonaecom sobre a Portugal Telecom (PT), é um dos remédios que a Autoridade da Concorrência (AdC) admite impôr para aprovar a fusão entre a Sonaecom e a PT.

DE com Reuters

Num questionário enviado a potenciais interessados na operação de concentração, e na aquisição de eventuais 'sobras', intitulado 'Questionário relativo a potenciais compromissos a adoptar no âmbito da operação de concentração Sonaecom/PT, a AdC admite que a entrada do novo operador seja feita pela aquisição de rede à Sonaecom/PT ou por atribuição de nova licença por concurso público.

A AdC questiona sobre quanto tempo o novo operador levaria até atingir os 15% de quota de mercado e se seria importante ter licença GSM ou não.

O regulador admite também a criação de operadores móveis virtuais, questiona as empresas sobre a importância de economias de escala nos móveis, da passagem destas sinergias de custos para o consumidor e sobre a eventual descida dos preços grossistas e das chamadas para fora da rede, num cenário pós fusão.

No documento, a que a Reuters teve acesso, a AdC pretende que os contactados se pronunciem, até ao dia 23 de Agosto, sobre estes e outros eventuais remédios e ainda que se identifiquem como possíveis compradores de activos.
"O presente documento apresenta um conjunto de soluções para as preocupações concorrenciais suscitadas pela operação de concentração proposta e solicita comentários quanto à eficácia dos mesmos", diz a AdC.

Entre os activos identificados pela AdC que poderão ficar disponíveis estão as redes fixas de cabo ou de cobre, activos nos móveis e "a alienação das actividades actualmente controladas pela PT no sector dos conteúdos e media".

Sobre este último sector, a AdC questiona sobre "as vantagens/desvantagens da alienação em conjunto ou fraccionado das empresas ou unidades de negócio em causa".

A PT detém a Lusomundo, que distribui conteúdos cinematográficos, e controla a distribuição de conteúdos e canais premium para TV por cabo, Internet e telefonia móvel, em especial no cinema e futebol (Sport TV).

"Este desinvestimento visa criar empresas independentes - produtoras e distribuidoras de conteúdos- aptas a satisfazer a procura em condições competitivas", refere o mesmo documento da AdC, enviado a várias empresas na passada sexta-feira.

Na rede fixa, refere a possível separação das redes de cabo e cobre através da venda de uma das redes - hipótese admitida pela  rópria Sonaecom -, mantendo-se as regras da Anacom.

A AdC admite ainda a separação vertical das áreas grossista e retalhista na rede de cobre como "medida comportamental" com a separação entre gestão de infraestruturas e gestão da oferta de serviços no retalho.

O regulador quer ainda saber se seria tecnicamente possível criar mecanismos de acesso grossista à rede de cabo para efectuar ofertas retalhistas.






http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 79806.html

Bem, para a AdC a fusão SonaeCom/PT já é um dado adquirido.............
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« Responder #39 em: Agosto 21, 2006, 10:04:27 am »
Do Jornal de Negócios:

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Pais do Amaral admite interesse na PTM caso não avance com OPA rival sobre PT
O consórcio formado por Pais do Amaral e seis fundos de ‘private equity’ poderão apresentar-se como interessados na PT Multimédia, caso não avancem com uma oferta para a compra da totalidade da Portugal Telecom.

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Jornal de Negócios Online
http://www.negocios.pt/default.asp?CpContentId=280951

Bem, o iberista Pais do Amaral de olho na PTM
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carlovich

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« Responder #40 em: Agosto 23, 2006, 07:57:58 am »
Hola a todos.

Creo que esta OPA de Sonaecom sobre PT va a terminar por desmembrarse todo el grupo de empresas de PT.

Sonaecom se quedará con la red de cobre (adsl) y móvil (TMN) en Portugal y venderá PTM.Telefónica se quedará con el 50% de Vivo y Meditel (a cambio del 10% de sus acciones de PT) y el resto de participaciones en distintas operadoras móviles se venderá a otros.

Y todo porque el Gobierno Portugués no ha sabido gestionar esta empresa y no se ha dado cuenta que estamos en el siglo XXI y que debía haber realizado movimientos corporativos hace 5 años además de que la joint-ventura con Telefónica no fue una buena opción desde el principio.

Además está el odio frontal a que Telefónica se quede con PT (ahora lo hará France Telecom) cuando era el comprador natural ya que hubiera quedado integrado en un gran grupo y con muy buenas condiciones laborales (mejores qe las de FT).

Mucho me temo que esta OPA no va a acabar bien....
 

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« Responder #41 em: Agosto 23, 2006, 10:57:35 am »
Mais um nome interessado na PTM:

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Impresa admite interesse na rede da TV Cabo

A Impresa, que detém a SIC e vários jornais e revistas, admite o interesse na compra da rede cabo da PT Multimédia caso seja formado um consórcio, uma vez que a empresa de Pinto Balsemão não terá capacidade financeira para comprar a totalidade do negócio de cabo.

 

Segundo avança o Diário Económico, o interesse da Impresa naqueles activos é enquadrado na formação de um eventual consórcio comprador, de acordo com a resposta ao questionário enviada pela Autoridade da Concorrência, cujo prazo de entrega termina esta quarta-feira.
No teste de mercado que Autoridade da Concorrência (AdC) enviou a cerca de 50 empresas, onde o regulador faz o balanço do sector das telecomunicações e sonda as empresas potenciais compradoras dos activos da Portugal Telecom, a Impresa admite ainda a compra da área dos conteúdos e media do grupo PT, alvo da OPA lançada pela SonaeCom.

Na PT Conteúdos estão incorporadas a Sport TV (50%), direitos de distribuição de filmes, Lusomundo Cinemas, o acordo com a SIC e a distribuição em televisão, entre outros.

Na opinião da Impresa, os conteúdos deverão estar separados da TV Cabo. De acordo com a empresa, para que haja concorrência, a Sport TV não deverá pertencer apenas ao cabo. A empresa de Balsemão apresenta-se, assim, à AdC como interessada nestes activos sublinhando, no entanto, os limites financeiros.

A Media Capital e a Cofina também receberam a carta da Concorrência sem avançarem sobre o teor da resposta. No entanto, a área dos conteúdos e media «deverá ser um dos activos mais interessantes para os grandes grupos de media», sustenta o artigo do DE.

A saída dos conteúdos da PTM «cria em Portugal condições de concorrência únicas», segundo Luís Reis, administrador da Sonaecom, acrescentando que, actualmente, este activo deixa de ser importante apenas para o cabo, «mas também para o cobre, Internet e telemóveis».
 



http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=70799
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sierra002

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« Responder #42 em: Agosto 23, 2006, 01:24:57 pm »
¿Alguién ha pensado en que era lo que mas convenía a los consumidores portugueses?
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #43 em: Agosto 23, 2006, 01:46:32 pm »
Sierra os consumidores Portugueses por norma são é prejudicados, mas como se calam... :oops:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #44 em: Setembro 11, 2006, 09:19:00 am »
O possível contra-ataque da PT

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Se a OPA da Sonae não se concretizar, a PT Multimedia está interessada em comprar a Optimus e manter três operadores móveis no mercado português. É esta a resposta da PT ao questionário que a Autoridade da Concorrência (AdC) enviou a 30 entidades. A operadora afirma que num cenário de fusão Optimus/TMN é «completamente irrealista equacionar a entrada de um novo operador». A Portugal Telecom e a PTM consideram que as condições de concorrência só podem ser restabelecidas no curto e médio prazo através do desinvestimento na Optimus ou na TMN.

Neste quadro, a PT está convicta de que «qualquer dos operadores fixos objecto de desinvestimento, designadamente a PTM, estará interessado na compra da TMN ou da Optimus».

Em declarações ao Expresso, Henrique Granadeiro, presidente da PT, refutou as acusações de que a operadora está a tentar atrasar o processo de forma administrativa. «Não impugnámos nenhuma decisão da Autoridade da Concorrência (AdC). O que pedimos ao juiz foi que analisasse o nosso pedido de acesso ao parecer da Anacom sobre a operação, que nos foi negado pela AdC. Mas essa diligência não interrompe nenhum prazo em curso da OPA».

Em qualquer caso, Henrique Granadeiro ironiza, dizendo que é alentejano e estes não são dados a pressas. «Prefiro uma decisão tarde e bem do que cedo e mal. E não nos parece provável que a operação possa concluir-se este ano. Mas é muito desgastante liderar uma empresa com a vida entre parêntesis durante um ano».


http://semanal.expresso.clix.pt/2cadern ... d=ES231351
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