Miguel:
A mentalidade espanhola é esta.
Eles podem fazer planos de invasão de Portugal, mas o contrario não.
Espero que aqueles como o P44 e Rui Elias abram os olhos.
Portugal é uma nação soberana, sempre foi e assim vai continuar.
Olhe Miguel:
Eu julgo que já abri os olhos há muito tempo.
Quem permanece de olhos fechados à décadas são as altas chefias militares e os governos que vão condenando Portugal a uma politica de cócoras perante os vizinhos e o contexto das nações.
Porque não acredito que sem uma FA's capazes, operacionais e com quantidade e qualidade, qualquer politica externa possa ser sustentada com seriedade.
Podemos clamar à vontade e pensar que poderemos ser protegidos e defendidos por aliados na NATO, etc.
Mas não é com 40 F-16 MLU (se os viermos a ter) que credibilizamos a nossa capacidade de dissuasão.
E os colegas já sabem o que penso da 40 F-16 para defender o território.
Mas temos que começar a pensar que também teremos que contar connosco próprios.
Eu recuso ser considerado "traidor" por guerreiros de pacotilha.
Patriota não é aquele que de uma maneira romantica pretende lançar Portugal em aventuras completamente suicidárias, mas que pouco trariam de bom para o lado português.
Mantenho que disse atrás e que o Jorge Pereira e o JLRC contestaram:
Portugal não tem meios para sustentar uma posição de força numa hipotética renegociação do caso de Olivença, que como eu reconheço é um assunto mal resolvido entre os 2 vizinhos peninsulares.
Acho que Espanha se levantaria da mesa.
Disseram os colegas que isso seria prolema deles.
Mas era também um problema nosso.
Ficariamos sozinhos na mesa a falar apar nós próprios.
Acham que Espanha fala com a Inglaterra com a mesma esplicência como falaria com Portugal relativamente a Olivença?
Quem abdica de uma politica de segurança, quem abdica das nossas forças produtivas a favor dos subsídios de Bruxelas, quem abdica de produzir, preferindo vender terras incultas no Alentejo a agricultores espanhois que assim se beneficiam do investimento no Alqueva, quem condena as FA's a um mínimo denominador da capacidaes, está de facto a vender Portugal e a sua identidade a estrangeiro.
Por mim, nada contra Espanha.
Mas se queremos ser realistas, termos que trabalhar para isso.
Espanha arma-se diáriamente, argumentando com o perigo de Marrocos, etc.
E nós lá vamos indo cantando e rindo.
Não aceito que me chamem traidor.
Traidores da identidade são os que hipotecam a nossa segurança a uma política económica preferencial de aproximação a Espanha, e dependem totalmente da NATO, precindido dos valores e da capacidade própria de defesa de Portugal, e dos seus interesses intrinsecos.