Acidente durante exercício de tiro entre Brasil e Argentina

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Acidente durante exercício de tiro entre Brasil e Argentina
« em: Novembro 30, 2004, 10:34:19 pm »
Quatro militares brasileiros e um argentino ficam feridos durante exercício de tiro

Célia Costa - O Globo
RJ TV


RIO - Quatro militares brasileiros e um oficial argentino ficaram feridos num incidente ocorrido durante treinamento militar no litoral de Cabo Frio, no Rio de Janeiro. O episódio ocorreu às 21h30m de segunda-feira. Um navio argentino, que fazia parte da 23ª Operação Fraterno, acertou um tiro por acidente na fragata brasileira Rademaker. Segundo fontes da Marinha disseram ao RJTV, da Rede Globo, a embarcação argentina se preparava para atirar num alvo iluminado perto de Cabo Frio quando um disparo foi feito contra a Rademaker. A Operação serve para estreitar laços de amizade entre os dois países e como intercâmbio entre as marinhas brasileira e argentina.

Quatro militares brasileiros e um oficial argentino, embarcado na Rademaker como observador, ficaram feridos e foram levados de helicóptero para o Hospital Naval Marcílio Dias, no Méier, zona norte do Rio. Foi instaurado um Inquérito Policial Militar para apurar o acidente e há prazo de 40 dias para conclusão.

Na nota divulgada pelo comando da Marinha nesta terça-feira, não dá detalhes sobre o incidente. O texto informa que a operação começou no sábado na área do litoral entre as cidades de Itajaí-SC e Cabo Frio-RJ e envolveu manobras de um grupo-tarefa argentino e um grupo-tarefa brasileiro integrados pelas seguintes unidades: Contratorpedeiro Sarandi, Corveta Spiro e Submarino Santa Cruz, da Marinha Argentina; e as Fragatas Rademaker e Defensora, e o Submarino Tapajó, da Marinha do Brasil.

"O incidente causou lesões em quatro militares brasileiros e um oficial argentino, embarcado na Fragata Rademaker como observador, os quais foram transportados por helicópteros ao Rio de Janeiro. Os acidentados foram encaminhados ao Hospital Naval Marcílio Dias, onde receberam tratamento médico adequado nas primeiras horas da madrugada. Foi instaurado o competente Inquérito Policial Militar para apuração da causa do incidente com prazo de conclusão em 40 dias", diz trecho da nota.

Fonte: O Globo (30/11/2004 - 19h52m)
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« Responder #1 em: Dezembro 02, 2004, 02:35:16 am »
Pura ‘sedução’ em alto-mar

Uma das hipóteses para acidente no treinamento da Marinha é radar de navio argentino ter sido atraído pela fragata brasileira


Élcio Braga

O radar do contratorpedeiro argentino Sarandi teria sido seduzido pelo alvo: em vez de acertar a granada iluminativa (Gill), usada no treinamento em alto-mar, preferiu a fragata brasileira F49 Rademaker. A explicação é uma das hipóteses, discutida entre militares, sobre o acidente ocorrido segunda-feira à noite durante a Operação Fraterno, quando cinco militares que estavam na fragata ficaram feridos com estilhaços.

A Fraterno conta com um grupo-tarefa argentino, formado pelo contratorpedeiro Sarandi, a corveta Spiro e o submarino Santa Cruz. Do lado brasileiro, há as fragatas Rademaker e Defensora e o submarino Tapajó.

Nesse tipo de manobra, embarcações seguem em coluna, distantes 500 metros uma da outra. Uma unidade lança a Gill, que serve de alvo móvel. Fonte militar ouvida pelo DIA disse que provavelmente houve erro de posicionamento das embarcações. É possível que o vento tenha conduzido a granada iluminativa na direção da fragata brasileira. E aí teria ocorrido o que no meio militar se chama de “sedução”. Ao detectar dois alvos, o radar prefere o de maior volume. As coordenadas enviadas para os tiros do canhão antiaéreo, de 40 milímetros, teriam sido as da posição da fragata.

Capitão argentino ferido recebe alta de hospital

Único ferido identificado, o capitão-de-fragata argentino Marcos Emilio Matesa recebeu alta terça-feira do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos. Embarcado como observador no navio brasileiro, ele sofreu perfuração por estilhaço no rosto. Dos outros quatro militares, todos brasileiros, dois foram liberados. Um dos internados é um sargento, cujo pulmão foi atingido por um estilhaço. Seu quadro, assim como o do colega, é estável. Um grupo de sete oficiais da Marinha argentina esteve ontem à tarde no hospital para visitar as vítimas.

O 1º Distrito Naval não se pronunciou ontem sobre o caso. O Inquérito Policial Militar tem prazo de 40 dias para ser concluído. Outra hipótese investigada seria pane no circuito de disparo de um dos canhões. A fragata Rademaker, ancorada na Base Naval da Ilha do Mocanguê, está com o radar avante e o mastro danificados. Reparos podem demorar seis meses. (Colaborou Mahomed Saigg)

Fonte: O Dia
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« Responder #2 em: Dezembro 02, 2004, 03:06:41 am »

Fonte: O Globo
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« Responder #3 em: Dezembro 02, 2004, 07:56:47 pm »
A verdadeira razão de a fragata argentina ter atirado na Rademaker foi a participação deste navio, como HMS Battleaxe, na Guerra das Malvinas. Não foi acidente, tudo se deu em razão de mágoas profundas não curadas...   :G-boxing:
 

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« Responder #4 em: Dezembro 02, 2004, 09:48:36 pm »
Citação de: "ALX"
A verdadeira razão de a fragata argentina ter atirado na Rademaker foi a participação deste navio, como HMS Battleaxe, na Guerra das Malvinas. Não foi acidente, tudo se deu em razão de mágoas profundas não curadas...   :evil:  :evil:  Acho que deveríamos dar o troco abrindo as comportas de Itaipu :twisted:  :twisted:
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papatango

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« Responder #5 em: Dezembro 03, 2004, 11:07:38 pm »
Tanto quanto sei, as explicações técnicas fazem "algum" sentido. No entanto, não, não entendo como é que se fazem exercicios deste tipo, com os navios na proximidade uns dos outros, permitindo este tipo de acidente. Para mim, houve erro grosseiro, por parte dos Argentinos na gestão dos seus sistemas de combate.

Afinal, o radar de controlo de tiro é igual ao das fragatas Vasco da Gama, e nunca houvi falar de nenhuma fragata portuguesa - que faz exercicios NATO, e até já foi "navio almirante" da força no Atlântico - começar a disparar adoidada sobre algum navio espanhol.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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« Responder #6 em: Dezembro 03, 2004, 11:42:24 pm »
Citação de: "papatango"
Tanto quanto sei, as explicações técnicas fazem "algum" sentido. No entanto, não, não entendo como é que se fazem exercicios deste tipo, com os navios na proximidade uns dos outros, permitindo este tipo de acidente. Para mim, houve erro grosseiro, por parte dos Argentinos na gestão dos seus sistemas de combate.

Afinal, o radar de controlo de tiro é igual ao das fragatas Vasco da Gama, e nunca houvi falar de nenhuma fragata portuguesa - que faz exercicios NATO, e até já foi "navio almirante" da força no Atlântico - começar a disparar adoidada sobre algum navio espanhol.

Cumprimentos


PT,

Acidente coisa nenhuma. Os hermanos sempre que tem uma oportunidade de nos ferrar, eles aproveitam.

Itaipu neles!!! :twisted:  :twisted:
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« Responder #7 em: Dezembro 03, 2004, 11:56:54 pm »
pois  :twisted:  :twisted:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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« Responder #8 em: Dezembro 06, 2004, 12:51:02 pm »
Defeito no software pode ter causado tiro em navio

Alexandre Galante

Uma falha no software que controla os canhões de 40 milímetros de seu armamento pode ter sido a causa do tiro disparado pelo contratorpedeiro “Sarandi”, da marinha argentina, contra a fragata “Rademaker”, na semana passada. A falha já havia sido detectada anteriormente em canhões do mesmo tipo. O acidente ocorreu durante as manobras da Operação Fraterno, que reuniu embarcações das marinhas argentina e brasileira, no litoral sul do Rio de Janeiro.

Um problema com o software usado pelo mesmo tipo de armamento foi detectado num exercício naval com munição de verdade no litoral sul da Argentina, na altura da Terra do Fogo, em 1996, com a corveta “Spiro” e outros navios. A corveta, da Marinha da Argentina, também participou das manobras em que houve o acidente na semana passada.

Canhões de corveta giraram sem controle

Os canhões de 40 milímetros da corveta — do mesmo tipo dos que atingiram o navio brasileiro — ficaram fora de controle, no momento em que estavam sendo preparados para atirar numa rocha a 180 quilômetros da costa. Os canhões começaram a girar, assustando os marinheiros da corveta. A falha obrigou os operadores a abortar a missão.

No acidente da semana passada, quatro militares da Marinha do Brasil e um oficial argentino ficaram feridos depois que o “Sarandi” — que participava de um exercício conjunto de tiro a 300 quilômetros da costa, na altura de Cabo Frio — disparou um tiro de canhão contra um alvo flutuante e móvel mas atingiu a fragata brasileira “Rademaker”.

A fragata, que só foi incorporada à Marinha do Brasil em 30 de abril de 1997, participava de mais uma edição da Operação Fraterno. A operação é realizada desde 1978 em conjunto com a Marinha da Argentina e consiste em manobras e exercícios de tiro.

Além da “Rademaker”, do “Sarandi” e da “Spiro”, participaram das manobras o submarino “Santa Cruz”, da marinha argentina, e a fragata “Defensora” e o submarino “Tapajó”, da Marinha brasileira. A Marinha informou que foi aberto um inquérito policial-militar (IPM) para apurar o caso em até 40 dias.
 
Fonte: O Globo
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« Responder #9 em: Dezembro 07, 2004, 03:20:07 pm »
Os hermanos miraram bem... Acertaram logo os radares e o lançador dos Seawolf...

Fotos dos danos à Rademaker








Mais informações na página www.defesanet.com.br
 

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« Responder #10 em: Dezembro 07, 2004, 03:39:04 pm »
Rademaker (F-49) - uma avaliação inicial do acidente©

Guilherme Poggio &
Alexandre Galante
Poder Naval OnLine


Durante a realização da Operação Fraterno deste ano, um navio de guerra da Argentina, noticiado como sendo o contratorpedeiro Sarandí (D-13), acabou disparando acidentalmente contra a fragata da Marinha do Brasil Rademaker (F-49), ferindo cinco militares. O acidente aconteceu na noite do dia 29 de novembro, ao largo da cidade de Cabo Frio, durante a realização de exercícios navais com disparo contra alvos. Os feridos, quatro brasileiros e um argentino, foram removidos por helicóptero e encaminhados para o Hospital Naval Marcílio Dias. Seu estado não foi considerado grave. A fragata voltou ao Rio de Janeiro por meios próprios.

Avaliação das informações disponíveis

Imagens aéreas fornecidas pela televisão e fotos à distância publicadas na mídia impressa não mostram muita coisa. Pode-se concluir rapidamente que, além do triste fato de ferir cinco militares, os estragos foram pequenos e o navio voltará a operar plenamente em pouco tempo. No entanto, uma análise mais próxima mostra que a situação não é bem essa. Fotos divulgadas na internet mostram as áreas efetivamente atingidas e a dimensão dos danos.

O tipo de armamento que disparou contra a fragata pode ser identificado por duas características básicas. Primeiramente, o diâmetro das perfurações permite afirmar que o calibre da arma empregada é de pequeno porte para os padrões de armamento de tubo usualmente empregados no meio naval (algo entre 20 e 40 mm). Além disso, a grande quantidade de perfurações (foram contadas cerca de quinze) demonstra ser um armamento de tiro rápido.

Pode-se ainda especular que a munição utilizada não é do tipo 3P nem incendiária. Dentre as opções possíveis, pode-se afirmar que os disparos vieram dos reparos duplos Oto Merala 40L70 de 40 mm. Nos contratorpedeiros da classe Almirante Brown existem quatro reparos distribuídos próximo ao passadiço (proa) e junto ao hangar (popa), cobrindo praticamente todos os quadrantes do navio. Estes reparos possuem uma cadência de tiro elevada (600 por minuto) e são empregados principalmente contra ameaças aéreas (aeronaves e mísseis Sea Skimmer).

As fotos mostram ainda que os projéteis vieram de proa, indicando que os navios deveriam estar em coluna ( um atrás do outro). Esta posição (em coluna) é comum durante a realização de exercício de tiro AAe sobre granada ou foguete iluminativo. O vento relativo atua de forma a afastar a granada/foguete da formatura. Sendo assim, é mais provável que os disparos tenham sido feitos pelos reparos de popa (localizados ao lado do hangar). O alinhamento vertical dos tiros está bastante definido, mas não é possível afirmar o sentido (de cima para baixo ou ao contrário). Os diversos impactos que existem nos vidros do passadiço foram causados por estilhaços e fragmentos diversos. Tudo indica que estes foram os reais causadores de ferimentos nos militares. Um ser humano não tem chances de sobreviver a um impacto direto de 40 mm.

Possíveis causas

A falha humana não pode ser descartada e somente o inquérito poderá avaliar. Existe possibilidade do vento relativo ter mudado durante o exercício e a granada/foguete ter derivado para a direção na Rademaker. Neste caso, a ordem de tiro já mais poderia ter sido dada.

Porém, existe uma questão técnica que deve ser explorada. Casos de sistemas autônomos que entraram em funcionamento sem que um operador estivesse no comando já ocorreram no passado. Inclusive, na Marinha dos EUA ocorreram casos de sistemas CIWS Vulcan Phalanx, operando no modo autônomo, disparando contra forças amigas sem o menor controle. No caso em questão, uma das prováveis causas do acidente seria uma falha no software que controla os canhões de 40 mm. Possibilidade esta também levantada pelo jornal argentino Clarín.

Informações não oficiais dão conta que um outro incidente envolvendo os canhões de 40 mm aconteceu há quatro anos atrás e por muito pouco não atingiu um outro navio brasileiro. Em 1996, durante um exercício de tiro contra um rochedo localizado em mar aberto, a corveta Spiro (que coincidentemente também participa da Operação Fraterno deste ano) deveria disparar seus canhões de 40 mm. Ao se aproximar do ponto de disparo, o sistema entrou em pane e os reparos de proa e popa (nas corvetas classe Meko 140 só existem dois reparos de 40 mm, um na proa e outro na popa) começaram a girar de forma totalmente descontrolada. A tripulação tentou tudo o que era possível mas o sistema só voltou ao normal quando foi totalmente "resetado". A Marinha da Argentina tem conhecimento do problema e já trabalha há algum tempo desenvolvendo um software próprio para substituição.

Conseqüências e danos

Os estragos observados na bochecha ou em qualquer outra parte do costado e da superestrutura, incluindo o passadiço, não apresentam grandes problemas para serem reparados. As maiores preocupações estão nos sensores e armamentos, não só pelo custo mas também pelo tempo que será dispendido, bem como a existência ou não de peças de reposição.

Não foram observados dados nos containeres que alojam os mísseis MM-38 Exocet. Já o lançador sêxtuplo de proa do sistema GWS-25 (mísseis Seawolf) foi duramente castigado. É possível ver que as aberturas de três células foram bastante danificadas. Caso não seja possível reparar o lançador, é muito provável que um dos existentes na fragata Dodsworth (atualmente na "Reserva") sirva como substituto. A diretora de tiro ( Marconi Type 910), localizada logo acima do passadiço, talvez tenha sido a mais afetada. Dificilmente voltará a funcionar e será necessário uma nova. Os tiros que acertaram o mastro aparentemente não acarretam muita preocupação. Porém, deve-se atentar para toda fiação e cabeamento existente ali que comunica e alimenta os sensores como o MAGE. Toda essa parte deverá ser vistoriada para uma posterior substituição das peças danificadas.

Em resumo, para que a Rademaker volte ao estado em que se encontrava será necessário um período relativamente longo de reparos. O custo dos mesmos também é uma preocupação. As verbas para os programas já são fortemente contingenciadas. O que dizer de situações como essas. Ao que tudo indica, colocar a Rademaker novamente em plena atividade desencadeará o processo de canibalização da Dodsworth.

Fontes: www.defesanet.com.br e www.naval.com.br/
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« Responder #11 em: Dezembro 07, 2004, 05:37:14 pm »
O serviço que faz um Oto Breda 40mm! :shock:
Imaginem se era uma peça de 76!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #12 em: Dezembro 07, 2004, 10:07:28 pm »
Os Argentinos tiveram uma pontaria ...  :shock:
 

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« Responder #13 em: Dezembro 07, 2004, 11:47:56 pm »
Foi muita sorte ninguém ter morrido nesse "acidente". :shock:
« Última modificação: Dezembro 07, 2004, 11:53:07 pm por Paisano »
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« Responder #14 em: Dezembro 07, 2004, 11:52:51 pm »
Txi :shock:
Embora não seja uma peça idêntica, será este calibre que equipará o NPO-2000.

Para patrulha, chega e sobra.

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