A titulo de curiosidade... a uns anos atras assisti a comemoração dos 500 anos do Foral de Melgaço, entre outras coisas, havia uma exposição de armas portuguesas usadas desde então. O guia que explicava os items, a determinda altura, referiu-se a uma espingarda dizendo que era de origem portuguesa e foi a primeira do mundo a operar em repetição. Parecia uma espingarda de carregar pela boca, mas onde foi aplicado um genero de tambor tipo revolver previamente municiado e que permitia o disparo continuado (perdoem a descrição, mas não me recordo do nome, da data de fabrico, nem do seu autor). Isto para reforçar a ideia de termos sido pioneiros, inovadores e auto suficientes. Acredito que em parcerias internacionais e com capital fariamos muito mais e melhor que outros.
EXATAMENTE.... PENSAR É A DERRADEIRA ARMA:
Mas uma boa arma tem que ser bem utilizada, e o "pensar como arma", para ser eficaz tem que se aplicar o que se pensou.
Todos os que estão "contra mim" sem saberem, ainda me convencem mais que estou certo... Reparem alguém falou em "elefantes ". Pois é meus amigos, efectivamente é o que temos feito, são elefantes que compramos, mas devíamos era cria-los. Como os "cães" que o criador vende. Claro que só se deve investir no que tem fundamento. Para quê rios de dinheiro para os PALOP que o usam em corrupção e guerras pelo poder? Porquê 8 estádios ( salvo erro ), sem estar contra os Europeu. Deve-se é gastar em investigação, que isso não é dinheiro mal gasto são investimentos. INVESTIMENTOS em pessoas, bens, conhecimentos e mais emprego ou pelo menos, menos fábricas a fechar tão cedo, porque CABELAGENS, CALÇADO, e LINHAS de MONTAGEM estão condenadas. É preciso construir tecnologia.
Eu não quero fabricar tudo. Mas alguma coisa devia-se fazer. O estado apenas devia garantir a compra de material que fosse nacional, caso este cumpra com todos os requisitos.
O material estrangeiro podia concorrer mas se existir um modelo português que cumpra com os requisitos, desde que o valor não seja um “roubo declarado”, e tenho consciência que o sector privado também tem culpas neste campo, deve ser escolhido o modelo português. Disso é exemplo a INDEP LUSA A-2 que perdeu o contrato da GNR em 92 para a FAMAE Chilena por que como estava no início, ia custar um pouco mais, dizem eles, o que eu posso duvidar. Com tudo pergunto, e não foi pior perdê-la depois de tanto dinheiro gasto no seu desenvolvimento.
Foi dos maiores erros que já vi. Gastou-se no projecto desde meados da década de 80, e depois escolheu-se a FAMAE.
Segundo sites do género a LUSA A-2 é o melhor Clone da MP-5, porque tudo o que se fez depois da chegada da MP5 são clones, e foi recusada. Agora foi comprada pelos Americanos (
www.lusausa.com ), e está muito bem cotada naquele mercado.