ForumDefesa.com

Conflitos => Conflitos do Presente => Tópico iniciado por: comanche em Novembro 17, 2007, 03:25:39 pm

Título: Galiza- De Reino independente a simples comunidade autónoma
Enviado por: comanche em Novembro 17, 2007, 03:25:39 pm
História da Galiza desde que foi Reino, passando "pela doma e castração das classes dirigentes" que deu inicio aos séculos escuros; o ressurgimento e os sucessivos movimentos galeguistas até chegar ao nacionalismo, a chegada do franquismo, a aquisição de autonomia mediante o estatuto de 36, aprovado em 1981.

Galiza sofreu(e ainda hoje sofre debido a complexos) muitos séculos de dominio e opressão por castela, foram bem f******


http://www.crtvg.es/asfroot/acarta_tvg/HISTORIAS_DE_GALICIA_20071104.asx
Título: Re: Galiza- De Reino independente a simples comunidade autón
Enviado por: zocuni em Novembro 18, 2007, 02:01:25 am
Citação de: "comanche"
História da Galiza desde que foi Reino, passando "pela doma e castração das classes dirigentes" que deu inicio aos séculos escuros; o ressurgimento e os sucessivos movimentos galeguistas até chegar ao nacionalismo, a chegada do franquismo, a aquisição de autonomia mediante o estatuto de 36, aprovado em 1981.

Galiza sofreu(e ainda hoje sofre debido a complexos) muitos séculos de dominio e opressão por castela, foram bem f******


http://www.crtvg.es/asfroot/acarta_tvg/HISTORIAS_DE_GALICIA_20071104.asx


Amigo, Comanche.

Frequento sites galegos do qual tenho enorme simpatia.As opiniões que tenho desses fóruns é que acontecerá o inevitável embora por processos diferentes do País Vasco(apesar de ser do norte não troco os bês pelos vês) é apenas em respeito dessa região,que escreve dessa forma.

Abraços,
Título:
Enviado por: comanche em Dezembro 16, 2007, 11:07:41 pm
Aniversario da execução de Pardo de Cela


Citar
Mañá luns cúmprese o aniversario da execución do mariscal Pardo de Cela. O noble caeu axusticiado en Mondoñedo un 17 de decembro de 1483. Segundo o historiador Anselmo López Carreira, esta data entraña un fondo significado, pois marca o fin da resistencia á expansión castelán.
Os Reis Católicos, e a nobreza castelán, afirmados na política expansionista imperial, proceden a unha sistemática "castración e doma do Reino de Galicia", imaxe realista do trato dado a a Galicia polos Reis. Especialmente encargáronse de eliminar á nobreza laica.

Algúns señores foron perseguidos; a maioría, quebrada a súa resistencia, "honrosamente" desterrados á corte ou á guerra de Granada, ou a outras empresas de conquista. Entre os señores perseguidos figura Andrés de Barallobre, quen ainda socorrerá á filla de Pardo de Cela na torre de Caldaloba (Cospeito) e logo se refuxiará no Pazo de Golmar en Sobrado dos Monxes.

Para o historiador Ramón Villares, "a morte de Pardo de Cela deixou expedito o camiño para que os Reis Católicos puidesen implantar en Galicia a súa política centralizadora e proceder á pacificación do territorio". O episodio de Mondoñedo marca o final da vella nobreza laica medieval galega.

Autor : Henrique Sanfiz Raposo



http://www.radiofusion.eu/rfusion/emisoras/radiofoz/aniversario_da_execucion_de_pardo_de_cela
Título:
Enviado por: Jose M. em Dezembro 17, 2007, 07:35:38 am
Un artículo interesante para conocer al "heróico" Pardo de Cela:

http://www.celtiberia.net/articulo.asp?id=1463 (http://www.celtiberia.net/articulo.asp?id=1463)

En fín... que de "libertador del oprimido pueblo gallego" tiene poco.
Título:
Enviado por: manuel liste em Dezembro 17, 2007, 08:49:52 am
Pedro Álvarez de Sotomayor era un mal bicho, recordado por ser el terror de los campesinos y especialmente de sus hijas. Su atrevimiento llegó a contratar los servicios de mercenarios flamencos para aplastar la resistencia en los campos y pueblos del sur de la actual provincia de Pontevedra. Pero según la leyenda los flamencos fueron desarmados y hechos prisioneros tras una fiesta.

Después Pedro buscó el apoyo del rey de Portugal, que le nombró conde de Caminha para ganarlo. Invadió la comarca con ayuda de tropas lusas, pero afortunadamente terminó vencido en Toro junto a sus aliados. No se guarda buen recuerdo de esa época violenta por aquí, en la que los señores feudales campeaban a sus anchas.
Título:
Enviado por: manuel liste em Dezembro 17, 2007, 11:01:25 am
Respecto al tema en sí, comentar que la envidia es un defecto muy feo que indica falta de carácter.
Título:
Enviado por: comanche em Dezembro 17, 2007, 11:21:36 am
Pardo de Cela

http://gl.wikipedia.org/wiki/Pardo_de_Cela

Inveja e falta de caracter é um traço comum a todos os castelhanizados que sofrem do sindroma de Estocolmo.
Título:
Enviado por: manuel liste em Dezembro 17, 2007, 03:37:13 pm
Amigo Comanche: es mejor para tí que continúes con el sistema de copia-pega y evites en la medida de lo posible manifestar ideas propias, así al menos quienes te lean mantendrán la duda acerca de tu nivel de inteligencia.

Pessoas como vc nao elevam a imagem de Portugal na Galiza. Vc fala de complexos, no entanto escrebe desde um profundo complexo contra os galegos e os espanhóis em geral.

Para as pessoas como vc, o 85% dos galegos somos 'castelhaniçados' e o resto fala em galego 'deturpado'. Estou a pensar que para voce o bom galego é o galego morto ou bem... o galego que xure lealdade a Portugal. Isso nao é amizade, nao é boa vicinhança. Nem sequer é de boa educaçao.

Nada máis
Título:
Enviado por: comanche em Dezembro 17, 2007, 07:30:42 pm
Citação de: "manuel liste"
Amigo Comanche: es mejor para tí que continúes con el sistema de copia-pega y evites en la medida de lo posible manifestar ideas propias, así al menos quienes te lean mantendrán la duda acerca de tu nivel de inteligencia.

Chamas-me amigo para logo de seguida insultar-me? este tipo de atitude é tipico de uma pessoa sem escrupulos.
Quanto ao meu nível de inteligência, agradeço a tua preocupação, mas não estejas preocupado, tu e outros castelhanos parecem estar num nível bem inferior a mim .
Como eu sou uma pessoa razoável e tolerante prometo respeitar essa tua deficiência mental.


Citação de: "manuel liste"
Pessoas como vc nao elevam a imagem de Portugal na Galiza. Vc fala de complexos, no entanto escrebe desde um profundo complexo contra os galegos e os espanhóis em geral.

Complexos? :D
Esta é a palavra certa para os castelhanizados, eu imagino os problemas que deves ter, os problemas de falta de identidade, entre outros, mas como deves calcular esse não é problema meu.
Enfrenta a vida o melhor que puderes, eu compreendo que não deve ser fácil para ti lidar com essa situação.


Citação de: "manuel liste"
Para as pessoas como vc, o 85% dos galegos somos 'castelhaniçados' e o resto fala em galego 'deturpado'. Estou a pensar que para voce o bom galego é o galego morto ou bem... o galego que xure lealdade a Portugal. Isso nao é amizade, nao é boa vicinhança. Nem sequer é de boa educaçao.




Tenho simpatia pelo povo galego e pela Galiza, tenho alguns amigos galegos.
O povo galego tem direito a ter a sua indentidade própria, sou sempre a favor de uma relação de amizade boa vizinhança entre o povo português e o povo da Galiza, uma relação entre iguais, sem qualquer tipo de relação subalterna de um povo em relação ao outro.
Infelizmente no seio da Galiza habitam algumas ovelhas negras, que sempre foram contra os interesses do povo galego.

Passe bem.
Título:
Enviado por: Jose M. em Dezembro 17, 2007, 08:38:23 pm
Escrito por Comanche:

Citar
Tenho simpatia pelo povo galego e pela Galiza, tenho alguns amigos galegos.
O povo galego tem direito a ter a sua indentidade própria, sou sempre a favor de uma relação de amizade boa vizinhança entre o povo português e o povo da Galiza, uma relação entre iguais, sem qualquer tipo de relação subalterna de um povo em relação ao outro.
Infelizmente no seio da Galiza habitam algumas ovelhas negras, que sempre foram contra os interesses do povo galego


Comanche, teniendo en cuenta que los grupos que defienden ese tipo de  Galicia son marxistas-leninistas y quieren una república gallega comunista (tipo Cuba) ¿mantienes que quieres que Portugal tenga una relación de igualdad con esa Galicia?

Te lo pongo más sencillo porque no dás para mucho: ¿pretendes que Portugal sea Cuba y Galicia Angola?
Título:
Enviado por: papatango em Dezembro 17, 2007, 11:06:55 pm
Relativamente ao Pardo de Cela, tratava-se de um nobre, e como todos, ou grande parte,  dos nobres da Galiza e de Leão era um descendente da antiga monarquia visigótica.

É por isto que Leão e a Galiza por um lado se vão defrontar contra Castela por outro.

Os nobres de Leão (e naturalmente Galiza) vão-se apoiar no rei de Portugal, um monarca que na altura era visto em Portugal como representante da "Nobreza antiga" e por isto relativamente mal visto pelo povo.

É por isto que a batalha de Toro, é para os castelhanos mais ou menos o que Aljubarrota foi para os portugueses.

Isabel a Católica, tinha o apoio da burguesia castelhana e da sua aliada a "talassocracia" aragonesa com a qual tinha relações privilegiadas.
O apoio da burguesia castelhana foi importante para vencer a "nobreza antiga" que era ainda importante e poderosa no Reino de Leão.

Não podemos esquecer que o antigo reino de Leão (que era essencialmente Portucale + Galiza) entrou em decadência após Portugal se ter tornado independente.

Este episodio de Joana contra Isabel, é  na realidade e do ponto de vista macro-histórico, a última guerra entre o Reino de Leão e o Reino de Castela.

Resta dizer que a nobreza de Leão (e Galiza) não teve o apoio popular necessário.
Não porque os galegos e leoneses gostassem mais dos castelhanos que dos portugueses, mas porque se tratava de apoiar a aristocracia antiga de Leão e da Galiza.

Lembro que os portugueses também não gostavam da aristocracia leonesa e galega, porque ela representava uma volta à situação antiga de dominio dos nobres sobre o povo e a burguesia.

A aliança entre o rei de Portugal  e a Galiza e Leão, ocorre porque o rei português por seu lado também se apoiava na nobreza tradicional, pelo que a aliança com a aristocracia leonesa e galega era normal.
Mas a aliança era vista com maus olhos também em Portugal. O povo não viu com bons olhos as tentativas do rei português para controlar a coroa de Leão e também a de Castela.

Por seu lado a aristocracia mais recente e a burguesia castelhanas desconfiavam profundamente dos portugueses e o lógico era que achassem que com um português no trono de Castela, o reino acabasse por se tornar um reino subsidiário de Portugal, onde os portugueses acabariam por ser senhores.

A história peninsular é muito complexa...
Título:
Enviado por: comanche em Dezembro 18, 2007, 12:00:56 am
Citação de: "Jose M."
Te lo pongo más sencillo porque no dás para mucho:


Tenho-te ignorado e dado o desprezo, apesar dos teus constantes insultos directos e indirectos, mas como não queres o meu desprezo, vá lá ó grande cromo, antes de mais respeitinho, que não estás a falar com os da tua laia, cresce e aparece.


BNG e PSOE sãos partidos do actual governo galego, o BNG e uma parte do PSOE galego apoia a defesa e identidade e cultura do povo galego, o PP galego é para esquecer, está de tal maneira castelhanizado e ao serviço de Madrid, nem a língua própria da Galiza é capaz de defender, pretende que a língua galega tenha uma posição subalterna em relação ao castelhano, e para poder acabar com ela de vez, pretende mesmo que o inglês tome o seu lugar, ficando assim o galego, a língua própria como terceira língua.
Faz falta muita falta um partido nacionalista de direita na Galiza como PNV no País Basco ou a CiU na Catalunha, não uma direita do PP galego castelhanista, espanholista e franquista, contrária ao interesse da nação galega.

O líder galego do PP nacional, quer ser mais castelhano que os próprios castelhanos, tal é o seu complexo de inferioridade.
Título:
Enviado por: Jose M. em Dezembro 18, 2007, 06:08:11 am
Citação de: "comanche"
Citação de: "Jose M."
Te lo pongo más sencillo porque no dás para mucho:

Tenho-te ignorado e dado o desprezo, apesar dos teus constantes insultos directos e indirectos, mas como não queres o meu desprezo, vá lá ó grande cromo, antes de mais respeitinho, que não estás a falar com os da tua laia, cresce e aparece.


BNG e PSOE sãos partidos do actual governo galego, o BNG e uma parte do PSOE galego apoia a defesa e identidade e cultura do povo galego, o PP galego é para esquecer, está de tal maneira castelhanizado e ao serviço de Madrid, nem a língua própria da Galiza é capaz de defender, pretende que a língua galega tenha uma posição subalterna em relação ao castelhano, e para poder acabar com ela de vez, pretende mesmo que o inglês tome o seu lugar, ficando assim o galego, a língua própria como terceira língua.
Faz falta muita falta um partido nacionalista de direita na Galiza como PNV no País Basco ou a CiU na Catalunha, não uma direita do PP galego castelhanista, espanholista e franquista, contrária ao interesse da nação galega.

O líder galego do PP nacional, quer ser mais castelhano que os próprios castelhanos, tal é o seu complexo de inferioridade.


Mozo, Manuel Fraga Iribarne hablaba habitualmente gallego y en su Gobierno se utilizaba el gallego con toda naturalidad.

Tu actitud es realmente sorprendente, pides un partido nacionalista de derecha pero tus aportaciones vienen siempre de páginas y partidos de extrema izquierda.

Dices que "hace falta, mucha falta" un partido nacionalista de derechas en Galicia. ¿No crees que los gallegos saben lo que necesitan o no? ¿Acaso te crees que eres un ser superior a los gallegos y tratas de dirigirles el destino?

Tú ignoras y desprecias demasiadas cosas: la libertad de cada uno de ser y sentir, el derecho a decidir, la lógica, la inteligencia, el sentido común, la cultura... Fíjate, hasta me siento honrado por tu desprecio hacia mí.

Graciaaaas.
 :wink:
Título:
Enviado por: Jose M. em Dezembro 18, 2007, 06:40:52 am
Papatango dixit

Citar
Não podemos esquecer que o antigo reino de Leão (que era essencialmente Portucale + Galiza) entrou em decadência após Portugal se ter tornado independente.

El mapa dixit
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fpaislliones.gugara.com%2Fblog%2Fmelow%2F051230163642mapareino2.jpg&hash=57ae7c4b985ae6f214c45b68faef9ebd)

Jose M. dixit

Citar
Mejor me quedo callado no sea que estemos hablando de otro Reino de León. (Le pediré a mi hija el libro de "Las crónicas de Narnia" a ver si ahí viene algo)
Título:
Enviado por: papatango em Dezembro 18, 2007, 10:11:01 am
Pode ficar calado, mas apenas para evitar caír no ridiculo

Veja o que eu disse! ! ! ! ! ! !

O ANTIGO Reino de Leão.

Esse reino terminava pouco a sul do rio Douro, exactamente onde acabava o Condado Portucalense.

Você apresenta um mapa posterior à independência de Portugal, portando depois do que eu afirmei.

Além disso, José M, saiba que não é o território ocupado que faz um país medieval grande, mas sim o numero de mãos, ou seja de homens e mulheres que trabalham os campos.

A região de entre Douro e Minho e a Galiza tinhha uma alta densidade populacional, enquanto que as regiões a sul, devastadas pelas guerras contra os muçulmanos estavam em grande parte desertas. A norte, o Reino de Leão tinha fronteiras mais ou menos estáveis, que coincidiam mais ou menos com a antiga Gallaecia que tinha capital em Braga, e uma área de fronteiras instáveis que chegou a vir até ao Tejo e que faria coincidir as fronteiras de Leão com o Reino Suevo.

Além disso, o mapa acima mostra exactamente a realidade a que ficou reduzido o Reino de Leão: Uma faixa de terra entre Castela e Portugal. O reino de Leão sucumbiu vitima da sua incapacidade de se impor a Portugal ou a Castela no movimento para Sul.

Creio que não deve ser muito dificil de entender isto.

Cumprimentos


Um mapa do periodo a que me refiro.
E neste caso o Reino de Leão ainda dominava pelo menos em teoria as regiões mais a ocidente próximas a Navarra. Posteriormente parte dessas terras passaram a ser controladas pelo Reino de Castela.
Castela aparece pela primeira na História como dependência de Navarra. Posteriormente, os leoneses vão apoiar a autonomia dos castelhanos relativamente aos Navarros. Os castelhanos passarão então a vassalos do rei de Leão, até que passam a ser um reino.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.geocities.com%2Fespanha1945%2F2046.jpg&hash=3437a0153842502b5f0a88457591ecea)
Título:
Enviado por: manuel liste em Dezembro 18, 2007, 10:59:55 am
Citação de: "papatango"
 E neste caso o Reino de Leão ainda dominava pelo menos em teoria as regiões mais a ocidente próximas a Navarra. Posteriormente parte dessas terras passaram a ser controladas pelo Reino de Castela.
Castela aparece pela primeira na História como dependência de Navarra. Posteriormente, os leoneses vão apoiar a autonomia dos castelhanos relativamente aos Navarros. Os castelhanos passarão então a vassalos do rei de Leão, até que passam a ser um reino.
 


Se non importa, empregarei para respostar o galego que é para mín máis doado que o portugués (obviamente)  c34x

Se ten algunha dúvida coa traducción, pregunte

Quero dicir que Castela xurdiu na historia como marca oriental do Reino de León a comezos do século X. O primeiro documento no que aparece un conde de Castela data do 932, e era vasalo do Rey de León

Esto mesmo xa o comentei noutro intre neste foro, por un debate semellante ó actual.

A historia de Castela non se entende sen Fernán González, primeiro conde independente de Castela:

http://es.wikipedia.org/wiki/Fern%C3%A1n_Gonz%C3%A1lez

Se trata dun dos persoeiros máis coñecidos da historia da España medieval, a súa vida foi novelesca e moi divulgada polos romanceiros da época e posteriores.

Tra-la morte de Fernán González o condado castelán decaiu e entrou baixo a influencia do Reino de Navarra. Sancho III de Navarra anexionóuse o condado castelán e proclamóuse Rei, doando ese dereito para os seus fillos. Sancho III foi o tatarabó de Afonso Enríques e pai do primeiro Rei de Castela independente, Fernando I.
Título:
Enviado por: papatango em Dezembro 18, 2007, 05:35:49 pm
A história de Castela não se entende sem o Gonzalez, como não se entende sem os primeiros documentos datados do ano 800, em que se faz referência às terras de Castela, um pequeno e fragmentado distrito nas montanhas cantábricas ao norte de Burgos.

O reino das Asturias ainda existia e o Reino de Leão como viria a ser conhecido mais tarde não existia ainda no ano de 800.

Está-se num momento de afirmação do poder dos francos na peninsula de que resulta a Marca Hispânica, consolidada a leste em 809 com a conquista de Tarragona.
Em 842 morre Afonso I das Astúrias (o Casto)  e dois anos mais tarde começam as incursões normandas (Vikings).
Em 852, aumenta o poder de Navarra, que  aparece como reino unificado e só 13 anos depois surge o condado de Castela.

O reino de Leão, só é efectivamente criado em 914, quando por causa da pressão normanda, iniciada em 843, o reino das Asturias é forçado a transferir a capital de Oviedo para a cidade de Leão. Por razões étnicas e estratégicas, o reino preocupava-se mais em tratar de recuperar as terras a ocidente que a oriente. Não é portanto credivel que anteriormente com uma tremenda pressão vinda do mar, a área oriental fosse prioritária.

Só então, com a nova capital se consolida o reino de Leão e começa a "confrontação" entre o ocidente e o oriente do norte peninsular, numa luta entre senhores cristãos grosso modo com os leoneses de um lado e os navarros do outro.

As primeiras referências a Castela surgem numa altura de pressão sobre o reino das Asturias, o que leva a aquelas terras (antes de serem elevadas à categoria de condado) sejam ou tenham uma relação de dependência com os reinos da Marca Hispânica de Carlos Magno.

A título de curiosidade Portucale, é pela primeira vez referido como região já delimitada  em 938 e em 996 há já referências a Gonçalo Mendes como "Dux Magnus" ou "Grande Duque" de Portugal, o que é visto como afirmação do grande poder económico que a região de entre Douro e Minho havia atingido no novo Reino de Leão.

De qualquer forma, como é evidente estamos a falar de um periodo da história já bastante recuado e há sempre várias interpretações que se podem avançar sobre a história conhecida.

O que refiro acima decorre da consulta da mais completa cronologia do periodo que conheço, publicada na Internet e que é da autoria do Prof. Dr. Ricardo Costa, da Universidade Federal do estado do Espirito Santo, Vitória ES, Brasil, que também é correspondente da «Reial Academia de Bones Lletres» de Barcelona. O prof. tem um site aqui: http://www.ricardocosta.com/
A bibliografia utilizada, está aqui:
http://www.ricardocosta.com/pub/bib.htm
Normalmente nem me preocupo com links, porque utilizo livros de história, mas por acaso neste caso até há documentação online.

É claro evidente e óbvio, que salta à vista que esta visão da História se baseia na essência em livros de História portugueses e brasileiros e alguns (menos) espanhóis.
O que pretendo mostrar, é que há efectivamente uma outra visão da história, que não fala castelhano e que existe nos livros, embora não tenha ainda um grande numero de links.

O facto de não existirem links, como qualqquer pessoa normal entenderá, não diminui em nada o ponto de vista histórico de ninguém.


Cumprimentos
Título:
Enviado por: Jose M. em Dezembro 18, 2007, 07:38:02 pm
Papatango dixit:
Citar
Pode ficar calado, mas apenas para evitar caír no ridiculo

Veja o que eu disse! ! ! ! ! ! !

O ANTIGO Reino de Leão.

Ahhhhhhh, disculpe usted es que no había entendido bién lo de "Antiguo". O sea, que en el año 1.000 era antíguo y en el 1.200 era moderno y con bluetooth. Curioso modo de ver la historia.

Papatango dixit:

Citar
Você apresenta um mapa posterior à independência de Portugal, portando depois do que eu afirmei.

Lamento que además de no saber de historia usted tampoco sepa leer mapas. Realmente el mapa representa la evolución del Reino de León en sus 230 años de historia (las rayitas de colorines no están puestas para hacer bonito)

Papatango dixit
Citar
Além disso, José M, saiba que não é o território ocupado que faz um país medieval grande, mas sim o numero de mãos, ou seja de homens e mulheres que trabalham os campos.

Buena teoría. Según ella si ahora estuvieramos en la Edad Media Pakistán (165.000.000 de habitantes) sería muy superior a Portugal (11.000.000 de habitantes), y si fuera por densidad de población Mónaco sería muy superior a Estados Unidos. Genial, simplemente genial.

De todos modos le agradeceré que aporte los datos demográficos de la época.

Papatango dixit
Citar
A região de entre Douro e Minho e a Galiza tinhha uma alta densidade populacional, enquanto que as regiões a sul, devastadas pelas guerras contra os muçulmanos estavam em grande parte desertas.

Imagino que usted estará de acuerdo conmigo que eso pasaba tanto en el Reino de León como en el Reino de Portugal. Además, Galicia era una parte más del Reino de León, al igual que Asturias.

Papatango dixit
Citar
Além disso, o mapa acima mostra exactamente a realidade a que ficou reduzido o Reino de Leão: Uma faixa de terra entre Castela e Portugal.


Una franja de tierra que tenía una extensión superior a la franja de tierra del Reino de Portugal (para hacernos una idea la actual Extremadura ocupa una superficie similar a un 45% de la superficie total de Portugal).

Papatango dixit
Citar
O reino de Leão sucumbiu vitima da sua incapacidade de se impor a Portugal ou a Castela no movimento para Sul.

Y yo que pensaba que había sido porque Fernando III (hijo de Alfonso IX y de Berenguela de Castilla) unió los reinos de León y Castilla en uno solo.

Papatango dixit
Citar
Não podemos esquecer que o antigo reino de Leão (que era essencialmente Portucale + Galiza) entrou em decadência após Portugal se ter tornado independente.


Pues menos mal que estaba en decadencia porque en el mismo año en que murió Alfonso IX (último rey de León) conquistó la ciudad de Badajoz, que en la época era bastante más importante que otras ciudades de su contorno.

Papatango dixit
Citar
Creio que não deve ser muito dificil de entender isto.


Pues explíquemelo otra vez más despacito, pero después de que haya usted estudiado un poco más.

Gracias por sus lecciones, y no se preocupe por mí que no me molesta hacer el ridículo.

Besos.
Título:
Enviado por: papatango em Dezembro 18, 2007, 08:29:35 pm
Quando falamos da idade média, temos a obrigação de entender o "antigo" Reino de Leão, como a realidade politica que englobava as Asturias (de onde parte da população havia saído por causa dos ataques dos Vikings e Normandos). Portucale e Galiza.

Uma realidade posterior foi a da decadência de Leão, que se marca claramente com a saída de Portugal.

Leão fica "ensanduichado" entre Portugal e Castela como se pode ver pelo mapa. O rei de Leão percebeu isso com bastante clareza e a tentativa portuguesa de avançar sobre a actual estremadura espanhola por exemplo, falhou por causa da aliança tácita entre o rei de Leão e os muçulmanos.

O problema de Leão, é que as áreas que conquistou não têm estradas e as facilidades de transporte são minimas. Ao contrário, os portugueses beneficiam do mar que é por excelência uma via de comunicação.
Só para lhe dar um exemplo: Lisboa foi conquistada por tropas vindas por mar.

O mapa é enganador e ainda mais por causa da questão demográfica. Não havia Instituto Nacional de Estatísticas na altura, mas o que sabemos é que desde muito cedo, a Galiza foi o principal fornecedor de tropas de Leão e Castela. Isso era possivel porque havia muita gente. O numero de filhos era alto o que levava a que os segundos, terceiros e quartos filhos não tivessem qualquer hipótese de herdar, o que os levava a abandonar a terra quando eram homens livres.

O elevado numero de filhos está também ligado à maior produtividade da terra na região a norte do Douro, onde a maior fertilidade das terras permitia maiores colhjeitas que nas regiões do sul interior que eram desérticas ou quase semi-desérticas.

Leão tinha uma faixa de terreno, sim, mas essa faixa era uma faixa de deserto, sujeita a ataques dos Mouros e com poucas linhas de defesa. Era por isso dificilmente defensável, sem colaboração de Castela ou de Portugal.

A Estremadura tem 45% da área de Portugal, e cerca de 10% da população. E isto com planos organizados de povoamento como os que foram feitos no Alentejo.

Houve vários planos de povoamento a sul. Mas não houve nunca um único plano de povoamento da Galiza ou da zona a norte do Douro.
As populações migravam em Portugal desde o norte para o sul.
Na Galiza, durante muito mais tempo continuou a ser utilizado o sistema de servidão (em que o camponês pertence à terra). Por isso a mobilidade da população era muito menor que em Portugal, excepto quando o rei pedia soldados ao senhores feudais (que os tinham em quantidade).

Em Portugal a pressão demográfica existia e houve mesmo leis para impedir a enorme subdivisão das terras a norte do Douro.
É a pressão demográfica que vai levar a migrações internas desde o norte para Lisboa onde se fixou a monarquia, o que vai transformar a cidade por vários séculos na maior cidade de toda a península ibérica.

A alta densidade populacional da Galiza e de Portugal é um facto e pode ser provada pelos movimentos populacionais conhecidos, pese embora o facto de não haver enlace para a respectiva página da internet.


= = =

Citar
Y yo que pensaba que había sido porque Fernando III (hijo de Alfonso IX y de Berenguela de Castilla) unió los reinos de León y Castilla en uno solo.
Essa é a versão que se conta às crianças no ensino primário. Quem quer estudar um pouco a História tem que entender melhor as coisas.

Dizer uma coisa destas é a mesma coisa que dizer que os Estados Unidos se tornaram independentes apenas porque os «páis fundadores» assinaram a declaração de independência, sem explicar porque razões os Estados Unidos se tornaram independentes da Grã Bretanha e ignorando completamente essas razões.

A junção entre o Reino de Leão e o Reino de Castela foi uma decorrência natural da inevitável decadência leonesa perante uma Castela que se afirmava cada vez mais poderosa é aliás sintomática.

Antes da união (uma das várias) o reino chamava-se Reino de Leão e Castela, no fim e até hoje, Leão passou para segundo plano e o reino começou a ser conhecido como Castela e Leão, numa clara demonstração da sua subalternidade.
Título:
Enviado por: Jose M. em Dezembro 18, 2007, 09:01:14 pm
Citar

Citar
Y yo que pensaba que había sido porque Fernando III (hijo de Alfonso IX y de Berenguela de Castilla) unió los reinos de León y Castilla en uno solo.  
Essa é a versão que se conta às crianças no ensino primário. Quem quer estudar um pouco a História tem que entender melhor as coisas.


Entendido, según su versión Fernando III no era hijo de Alfonso IX ni de Berenguela de Castilla ni unió en su persona los dos reinos (esto está más interesante que el final de Floribella).

Le rogaría que me explicase claramente entonces de donde sale Fernando III, pero claramente, no con un montón de palabras inconexas y basadas en elucubraciones.

 :shock:
Título:
Enviado por: Jose M. em Dezembro 18, 2007, 09:17:06 pm
Papatango, meditando sobre tus ideas (como leonés tardo en pensar) se me ocurre lo siguiente:

- Si España no existe hasta el siglo XVIII
- Si el Reino de León estaba despoblado por el norte por los vikingos y por el sur porque no había nadie.
- Si los castellanos eran pocos y cobardes y provienen de los vascos
- Si los catalanes eran superiores en todos los niveles
- Si la Península Ibérica estaba dominada claramente por portugueses y gallegos...

¿Cómo hemos llegado a la situación actual?

Ah, por Napoleón, claro.

Cualquier tipo medianamente inteligente que hubiera sido rey de Portugal se podría haber hecho con todas las tierras de la Península y hasta de Turquía.

(Ahora resultará que el bicho dibujado en el escudo de mi avatar es un cocker en busca de un pájaro perdiz)
Título:
Enviado por: papatango em Dezembro 18, 2007, 09:20:55 pm
Citar
Entendido, según su versión Fernando III no era hijo de Alfonso IX ni de Berenguela de Castilla ni unió en su persona los dos reinos (esto está más interesante que el final de Floribella).


Jose M. ->

Em português tempos uma palavra que explica o que você está a tentar fazer. A palavra é: Desconversar.

Eu não estou a negar nenhum casamento, nenhuma união dinastica ou politica, nada!

Eu estou apenas a dizer que essa união foi decorrente da inevitavel perda de poder dos leoneses face aos castelhanos.

Os leoneses (ou a nobreza antiga de Leão) vão no século XV, com o apoio do rei de Portugal tentar pela última vez acabar com essa dependência e vão falhar.

A partir de aí, e uma vez que a Galiza era a parte mais irredenta de Leão, dá-se o processo de "doma e castraçom de Galicia". Isto no século XV, claro.

Não entendo o seu problema.
Nós não pretendemos aqui mudar a história, apenas explica-la.
Quando Franco inicia a guerra civil, a guerra civil de Espanha não começa porque o Franco quer, mas sim porque a situação da sociedade o proporcionou.

Uma coisa é o facto histórico, outra são as razões que o explicam e justificam.

O que você está a tentar fazer, é opor os factos históricos, às razões que os causaram.

Isso não faz sentido nenhum...
Como disse anteriormente, e utilizando o caso da guerra civil, é como eu dizer que a guerra civil começou por causa de tensões politico-ideologicas e por causa de tensões autonomistas e você responder que pensava que era porque os rebeldes tentaram dar um golpe de estado.
Título:
Enviado por: Jose M. em Dezembro 18, 2007, 09:39:08 pm
Querido Papatango, en castúo tenemos una frase que explica lo que usted hace "icí simplá".

Mire usted, Papatango, lo mínimo que se le puede pedir a un simple mortal es que no utilice el "nos" mayestático, y menos para una frase del tipo: Nós não pretendemos aqui mudar a história, apenas explica-la.. Usted no tiene ni idea de la historia de España, ni es un enviado de los dioses a dar lecciones a nadie.

Yo sí entiendo su problema, mucho. Creame.

Hace bien en no pretender cambiar la historia porque simplemente es imposible, el problema viene cuando trata de tergiversarla encima sin argumentos de una mínima calidad, sin aportar datos, sólo palabras grandilocuentes.

Esto de las palabras grandilocuentes me recuerda a los vendedores de remedios milagrosos de las películas del Oeste.

Por favor, cíñase a la historia y al tema, y por favor, modérese Señor Moderador.


(Aysssss, esta juventud, que traviesa és)
Título:
Enviado por: papatango em Dezembro 18, 2007, 11:57:58 pm
José M. ->

Nós, na lingua de Camões não tem nada de majestático, é apenas o equivalente ao nosaltres da lingua da Catalunha, por exemplo.

Citar
Usted no tiene ni idea de la historia de España, ni es un enviado de los dioses a dar lecciones a nadie.
No que respeita à historia espanhola, acredito que é o que você gostaria de acreditar nisso :mrgreen:

A verdade é que eu limito-me a referir o que está nos livros de História e você não entende, do alto da sua imbecil e tradicional característica de castelhano arrogante e empedrenido, que você ao afirmar que eu não entendo nada, está ao mesmo tempo a afirmar que tudo o que está nos livros de História de Portugal é mentira.

Infelizmente estamos sempre a parar no mesmo lugar: A tradicional arrogância de quem de forma absoluta, não conhece nem tem interesse em conhecer o que os outros pensam.

Eu não só conheço autores portugueses como me dou ao trabalho de ler os espanhois. Aprendi castelhano e falo relativamente bem, apenas porque sou curioso. Permito-me por isso dizer e afirmar sem falsas modéstias que conheço a história de Espanha melhor que 90% dos espanhóis.

Tenho no entanto uma vantagem muito grande sobre alguns dos meus interlocutores. Eu posso interpreta-la a uma luz diferente.

Uma luz que você não conhece e arrogantemente interpreta como desconhecimento.

A continua demonstração desta arrogância tão típica do espanhol castelhano não me surpreende, apenas me entristece.

Ao longo de tantos anos deveriam ter aprendido que a arrogância é o anzol que corre o risco de pegar a Espanha pela boca.

Se não conseguem aprender com a História, voltarão a vivê-la outra vez...

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Jose M. em Dezembro 19, 2007, 06:37:10 am
Papatango dixit

Citar
José M. ->

Nós, na lingua de Camões não tem nada de majestático, é apenas o equivalente ao nosaltres da lingua da Catalunha, por exemplo.

Si un catalán me dice "nosaltres" miraré si al menos vienen dos o habla en representación de un grupo, si no es así probablemente es que tenga un problema psiquiátrico y tenga varias personalidades o se crea superior a los demás.

Repito mi anterior intervención, usted desconoce la historia de España. La frase española es "ha oído campanas pero no sabe donde".

Usted presenta una especie de cuento inconexo sin ningún fundamento sólido. La prueba está en que nunca aporta datos ni documentos cuando se le solicita (simplemente no se puede presentar lo que no existe). Y cuando los demás le presentan argumentos sólidos simplemente los niega (como si el hecho de que usted niegue algo importara).

No niego que usted haya leído algún libro, pero o le ha servido de muy poco o ha comprado libros muy baratos.

En cuanto a la perspectiva sobre la historia de España yo me limito a observar los hechos y entenderlos en su momento histórico. Los hechos reales no desvaríos del tipo "el Antiguo Reino de León era apenas Galicia y Portucale" cuando lo que llama usted Portucale era una zona muy limitada de terreno. Pero no se preocupe, que si usted se siente mejor así, no diremos nada.

Dice usted que conoce más historia de España que el 90% de los españoles y acto seguido  me llama "típico arrogante español castellano". Ya le he dicho en alguna otra ocasión que como extremeño de Badajoz sería leonés pero no castellano. En fín, sin comentarios, se le nota el excelso conocimiento histórico.

Y cuando sus "conocimientos" se acaban (que se acaban muy pronto, porque no los tiene) comienzan sus insultos (sua imbecil e tradicional característica de castelhano arrogante e empedrenido). Es la reacción habitual de la gente inculta y de ínfima educación.

En resúmen, le sugiero lo siguiente:

- lea de nuevo esos y otros libros, pero con un punto de vista imparcial, no su histerismo antiespañol.

- sosiéguese a la hora de debatir y no permita que su histerismo le haga insultar a los demás.

Si sigue estos consejos de amigo verá como en poco tiempo aprende la suficiente Historia de España como para distinguir a un extremeño de un castellano (cosa que más del 90% de los españoles sabe)

Besos.

.......

Citar
Infelizmente estamos sempre a parar no mesmo lugar: A tradicional arrogância de quem de forma absoluta, não conhece nem tem interesse em conhecer o que os outros pensam.


La historia son hechos, no opiniones. Y realmente la opinión de un desequibilibrado que niega la existencia de España y sueña con su destrucción me interesa muy poco.
Título:
Enviado por: manuel liste em Dezembro 19, 2007, 10:36:08 am
Citação de: "papatango"
 O reino de Leão, só é efectivamente criado em 914, quando por causa da pressão normanda, iniciada em 843, o reino das Asturias é forçado a transferir a capital de Oviedo para a cidade de Leão. Por razões étnicas e estratégicas, o reino preocupava-se mais em tratar de recuperar as terras a ocidente que a oriente. Não é portanto credivel que anteriormente com uma tremenda pressão vinda do mar, a área oriental fosse prioritária.

Só então, com a nova capital se consolida o reino de Leão e começa a "confrontação" entre o ocidente e o oriente do norte peninsular, numa luta entre senhores cristãos grosso modo com os leoneses de um lado e os navarros do outro.


O traslado da capital do Reino de Astúrias dende Oviedo ata León tivo máis que ver con razóns prácticas que con ataques normandos. O exército real tiña que atravesar todos os anos a Cordilleira Cantábrica para afrontar o seu primeiro inimigo: os mouros do emirato cordobés. Tal feito é penoso e dificultoso como ata hoxe en día se pode comprobar. Os vínculos dos asturianos coa terra de León eran antigos e sólidos, e o traslado da capital non foi traumático máis aló do troque no nome de Reino de Astúrias a Reino de León. A interese estratéxica dos reis estaba o Sur, de onde proviña un constante fluxo de refuxiados cristiáns que fuxían dos islámicos. Eses refuxiados encheron de brazos armados as hostes reais, e foron os protagonistas dos repoboamentos posteriores.

É completamente equivocado falares dun hipotético 'despoboamento' de Astúrias, por tanto. Unha Astúrias que debo lembrar non tiña as dimensións actuais, se non que incorporaba como proprio o territorio galego, cántabro e várdulo ata o límite vascón.

O feito de que León mirase máis ó Oeste tiña que ver penso eu coa forte presencia musulmana no Val do Ebro, terra que contaba cun gran poboamento colonizador de musulmáns norteafricanos. Ese área e os seus accesos cara a Meseta (A Rioja e o sur da actual Navarra) foron ferreamente defendidos polos musulmáns durante séculos. Tamén contaban os vascóns dos Pirineos, sempre refractarios a toda autoridade de fora. Nese escenario o territorio da primitiva Castela era un área de fronteira inestable e de dudosa progresión cara o sur. A costa atlántica, polo contrario, non tiña esa importancia estratéxica, era máis pobre e aislada que o Val do Ebro, non tiña ese poboamento musulmán en densidade, e por tanto foi terra de sinxela progresión para os asturianos.

Os asturianos non escolleron o Oeste por semellanza étnica, senon obrigados polas circunstancias do momento.
Título:
Enviado por: papatango em Dezembro 19, 2007, 01:25:10 pm
Citar
Repito mi anterior intervención, usted desconoce la historia de España. La frase española es "ha oído campanas pero no sabe donde".
José M ->

Este não é lugar para histórias panfletárias destinadas a suportar uma ideia e não a informar sobre o que realmente passou.

Eu sei muito bem qual é a versão oficialista da História da Nobre Castela, apenas acho que essa história é um disparate exactamente porque não resiste a uma análise critica.
Não resiste às perguntas, às questões sobre os assuntos que envolveram os acontecimentos...

Estamos a falar de Histórias diferentes.
Não há nada a dizer, porque não há nada que você diga que me mereça um pouco de tempo para pensar.

= = =
Citar
O traslado da capital do Reino de Astúrias dende Oviedo ata León tivo máis que ver con razóns prácticas que con ataques normandos. O exército real tiña que atravesar todos os anos a Cordilleira Cantábrica para afrontar o seu primeiro inimigo: os mouros do emirato cordobés. Tal feito é penoso e dificultoso como ata hoxe en día se pode comprobar. Os vínculos dos asturianos coa terra de León eran antigos e sólidos, e o traslado da capital non foi traumático máis aló do troque no nome de Reino de Astúrias a Reino de León. A interese estratéxica dos reis estaba o Sur, de onde proviña un constante fluxo de refuxiados cristiáns que fuxían dos islámicos. Eses refuxiados encheron de brazos armados as hostes reais, e foron os protagonistas dos repoboamentos posteriores.
Não deixa de ser um ponto de vista com lógica, no entanto, o que também sabemos é que em toda a Europa, ocorre o mesmo movimento que ocorreu no Reino das Asturias, e que levou a uma enorme retracção do comércio marítimo por causa dos Vikings.

O resultado é o mesmo em toda a Europa do norte. As cidades costeiras perdem importência e ninguém quer viver nessas regiões. Essa é a principal razão em toda a Europa e a peninsula ibérica não há excepção.

Outra coisa é que além da pressão dos normandos/vikings o reino das Asturias também visse interesse na colocação da capital do reino num lugar mais a sul. Por um lado tornava mais complicado o ataque nos normandos e por outro criava um ponto militarmente mais forte numa região mais a sul.

Mas a ideia de que havia levas de refugiados do sul para o norte, não é credivel, por uma quantidade de razões.

A principal de todas elas, é que o Reino das Asturias é um reino onde se continuam a aplicar as leis e regras do periodo visigotico, como as leis que institucionalizavam o sistema de servidão e dependência do homem relativamente à terra.

O resultado, é que para  ahver movimento, esse seria do norte para o sul exactamente para fugir da operessão.

A presença árabe na peninsula foi vista por muitos dos seus habitantes como uma presença libertadora, porque os árabes eram muito mais liberais que os antigos senhores feudais visigodos de origem germânica.

Além disto, o reino não era suficientemente forte para resistir à pressão árabe se eles tivessem interesse no terrtório.

O problema é que para os árabes (que eram relativamente poucos) e para os povos berberes do norte de África, a zona sul da peninsula com um clima temperado e alguma água era parecido à ideia que tinham do paraiso. Já o norte da peninsula, para eles era frio, inóspito, pedregoso.
Por isso não fizeram pressão efectiva sobre o reino das Asturia e quando o quizeram fazer ninguém os impediu.

A prova está no que aconteceu com o Califa Hisham II, 3º Califa de Córdoba e com Almançor, que conquista Coimbra, a cidade de Leão e a cidade de Zamora e que em 997 arrasou Santiago de Compostela.

Os mouros chegavam, para realizar expedições punitivas e depois voltavam para terras menos frias e desagradáveis.

O Reino de Leão ou o Reino das Asturias nunca teriam capacidade para os deter (como o prova o facto de terem sido facilmente derrotados).

A vitória dos cristãos só ocorre por causa do processo de consolidação dos micro poderes das Taifas e das rivalidades entre os povos peninsulares convertidos aos islamismo e dos seus habitantes cristãos que não se tinham convertido mas que queriam defender os seus próprios interesses.


Citar
É completamente equivocado falares dun hipotético 'despoboamento' de Astúrias, por tanto. Unha Astúrias que debo lembrar non tiña as dimensións actuais, se non que incorporaba como proprio o territorio galego, cántabro e várdulo ata o límite vascón.
Como disse, o despovoamento não é evidentemente total. Há sempre quem fique. Mas não é um problema das Asturias, é um problema de TODA a Europa continental.

Afirmar que nas costas das Asturias o processo ocorreu de forma diferente não me parece fazer muito sentido. Para os normandos eram todos alvos para roubar.

O despovoamento asturiano, ocorre como ocorre nas costas ocidentais da França, norte da França e actuais Bélgica e Holanda.

A peninsula ibérica faz parte dessa realidade e sofreu o mesmo tipo de pressões que levaram ao recuo das populações para o interior.
Título:
Enviado por: manuel liste em Dezembro 19, 2007, 02:35:05 pm
Citação de: "papatango"
 Mas a ideia de que havia levas de refugiados do sul para o norte, não é credivel, por uma quantidade de razões.

A principal de todas elas, é que o Reino das Asturias é um reino onde se continuam a aplicar as leis e regras do periodo visigotico, como as leis que institucionalizavam o sistema de servidão e dependência do homem relativamente à terra.

O resultado, é que para  ahver movimento, esse seria do norte para o sul exactamente para fugir da operessão.
.


O movemento de refuxiados cristiáns dende o sur peninsular cara ó norte está ben documentado, e foi persistente entre os séculos VIII e XII. Comezando polo propio Don Pelaio, fundador da Astúrias independente, e os seus achegados. De feito, foron eses refuxiados do sur os que na meirande parte introduxeron o cristianismo nas costas cántabras e asturianas. A posteriori, rebelións mozárabes en territorio baixo control musulmán provocaron novas ondas de refuxiados. Os textos da época constatan a superpoboación dos vales asturianos e cántabros do século VIII ata o X.

Pode consultar o seguinte texto, ben interesante:

http://www.andalucia.cc/adarve/castilla-3.htm
http://www.andalucia.cc/adarve/castilla-2.htm

Non nego de plano as incursións vikingas, pero a súa relevancia é menor porque o certo é que a costa norte da Península non tiña riquezas e cidades para asolar, só campesiños e gandeiros pobres e un pobre desenrrolo urbano.
Título:
Enviado por: papatango em Dezembro 19, 2007, 07:23:11 pm
Citar
O movemento de refuxiados cristiáns dende o sur peninsular cara ó norte está ben documentado, e foi persistente entre os séculos VIII e XII. Comezando polo propio Don Rodrigo, fundador da Astúrias independente, e os seus achegados. De feito, foron eses refuxiados do sur os que na meirande parte introduxeron o cristianismo nas costas cántabras e asturianas. A posteriori, rebelións mozárabes en territorio baixo control musulmán provocaron novas ondas de refuxiados. Os textos da época constatan a superpoboación dos vales asturianos e cántabros do século VIII ata o X.

Na história de Portugal, dá-se pouca relevância aos movimentos de pessoas a seguir às invasões muçulmanas.

Os verdadeiros refugiados, foram os refugiados da elite visigoda que se foram afastando para norte à medida que os árabes e berberes avançavam.

Quanto ao rei visigodo/germânico Roderick, ele morreu em combate, segundo alguns em Guad-Alet, embora segundo outros tenha sobrevivido.

A oposição no extremo norte peninsular é uma oposição de um pequeno grupo de visigodos armados, que terão sido comandados por Pelagio. A batalha que marca essa resistência foi Covadonga em 722, mas há historiadores espanhóis que afirmam que a batalha de facto nunca existiu e que se tratou provavelmente de uma simples refrega (uma de entre muitas). Aliás, como por exemplo acontece com a batalha de Ourique, em que D. Afonso Henriques teria vencido os cinco reis mouros a que ainda hoje se faz referência na bandeira de Portugal.

O que os documentos nos mostram, é que as cidades ficaram vazias da administração, quer da administração civil visigoda quer da administração religiosa (que muitas vezes se confundiam).
Braga, por exemplo foi abandonada e a igreja mudou-se para a protecção das muralhas de Lugo.

O povo - fixo na terra por um sistema de servidão que os fez criar raizes -  ficou lá e aceitou na maioria dos casos o dominio dos senhores muçulmanos e em muitos casos aceitou mesmo a nova religião.

O que os senhores das Asturias e de Leão vão fazer mais tarde, é reconquistar os territórios e voltar a instaurar as velhas práticas.
Mas quanto mais se avança de norte para sul, menor era a presença da administração visigotica, que se tinha a sul do Minho quase extinguido.

É por isso que o povo que ficou na terra se organizou e data dessa altura o aparecimento dos concelhos/municipios livres, os quais são o resultado da necessidade de organização sentida pelas populações depois da saída da administração visigótica.

É por isso, que quando se pretende unificar o condado da Galiza e o condado portucalense, os portugueses, que eram antigos servos dos visigodos, que ao longo de mais de três séculos se tinham passado a governar sozinhos não aceitaram que muitos dos usos que continuavam a ser comuns na Galiza (para onde tinha fugido parte da nobreza visigoda) voltassem a ser reimplantados em Portugal.

São esses, que apoiam D. Afonso Henriques na luta contra a própria Mãe, mas acima de tudo na luta contra a velha monarquia visigoda, ou o que ela representava para o povo e a burguesia.

Portanto, se havia, como a história afirma, gente disposta a lutar pelo D. Afonso Henriques contra a implantação do velho sistema, então podemos deduzir que se houve exodo, esse foi essencialmente um exodo de nobres, senhores feudais, baixa nobreza e alto clero.

O mesmo alto clero e alta nobreza cujo último suspiro se dá na batalha de Toro, onde o apoio do Rei de Portugal à Rainha Joana não é suficiente para vencer as tropas da pretendente Isabel, apoiada pelas talassocracias da Coroa de Aragão.

Em Portugal, não temos o mesmo tipo de relação com o «Mouro» como em outros lugares da peninsula. Muito do que foi conseguido, foi à custa da pressão árabe sobre a velha monarquia visigótica, que era odiada por grande parte da população. Assim, os mouros foram vistos por muitos como libertadores.
Com o tempo, e com a divisão religiosa cada vez mais vincada, que também foi resultado da tomada do poder nos reinos islâmicos por fanáticos religiosos, passou a haver razões para uma divisão maior, que viria a existir até à conquista final do Algarve no século XIII.

A título de conclusão, o Reino da Galiza e o Reino de Leão, como o Reino das Astúrias são realidades que podem ter acabado, sendo extintas tanto pela pressão portuguesa como finalmente pela pressão castelhana.
Mas esses reinos representavam na peninsula, a presença visigoda que era mal vista e indesejada por todos os povos peninsulares.

É por isso que «Pardo de Cela» não tem uma imagem assim tão boa. Ele é, um representante da velha linhagem, e como todos os representantes da velha linhagem, ele era favorável aos velhos hábitos feudais que os portugueses rejeitaram inicialmente e que posteriormente os castelhanos também rejeitaram dois séculos mais tarde.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: zocuni em Dezembro 28, 2007, 09:54:30 am
Galiza: Movimento Defesa da Língua convicto de que PS "não mexerá um dedo" para levar televisões portuguesas para a região

Viana do Castelo, 19 Dez (Lusa) - A porta-voz do Movimento Defesa da Língua (MDL) manifestou-se hoje "absolutamente convicta" de que a maioria socialista da Junta da Galiza "não mexerá um único dedo" para possibilitar a recepção das televisões portuguesas naquela região espanhola.

tamanho da letra ajuda áudio
enviar artigo
imprimir
"O PS é completamente contra essa possibilidade, por mais que, em público, queira fazer crer que é a favor", disse, à Agência Lusa, Teresa Carro, porta-voz do MDL, uma organização da Galiza que trabalha em defesa da língua e da cultura daquela região autónoma de Espanha.

A Junta da Galiza é liderada por uma coligação formada pelo PS, partido que detém a maioria, e pelo Bloco Nacionalista Galego (BNG), que há poucos dias reclamou no Parlamento espanhol a tomada de medidas para que as televisões portuguesas passem a transmitir na Galiza.

O primeiro-ministro espanhol, José Luís Zapatero, manifestou abertura para estudar essa possibilidade, mas Teresa Carro considera que foram apenas "palavras vãs" e manifesta-se "absolutamente convicta" de que "ninguém no PS mexerá um único dedo" para concretizar aquela medida.

Lembrou que, apesar de a Galiza ser uma região autónoma, o PS tem sede em Madrid, pelo que o Governo de Emílio Perez Touriño "tem muito pouca margem de manobra" neste processo, já que "terá que obedecer às directrizes do partido".

"Cada vez mais se assiste a uma tentativa de abafar o galego, em benefício do castelhano, e a abertura às televisões portuguesas só complicaria este processo. O galego e o português são duas variantes da mesma língua e se os canais portugueses chegarem à Galiza, as pessoas vão começar a perceber que há muita gente importante a falar esta língua, e isso parece que incomoda muita gente", referiu a porta-voz do MDL.

O castelhano e o galego são línguas oficiais de Espanha, mas Teresa Carro lembrou que neste momento, na Galiza, dos seis canais públicos, apenas um canal de televisão "tem alguns programas em galego", enquanto os restantes cinco são "100 por cento em castelhano".

"Para defesa da nossa língua, considero completamente imprescindível que as televisões portuguesas cheguem à Galiza, e esta é, aliás, uma luta que o MDL vem desenvolvendo há uns cinco ou seis anos a esta parte", acrescentou.

Teresa Carro considera que, apesar do "alheamento" do PS, ainda será possível conseguir levar as televisões portuguesas para a Galiza, em sinal aberto, desde que se crie "um movimento social muito forte" que apoie e dê força ao BNG, "esse sim com sede na Galiza e firmemente empenhado neste processo".

A Lusa tentou, insistentemente, obter a posição do presidente da Junta da Galiza sobre este assunto, mas ainda não foi possível.

O primeiro-ministro de Espanha já referiu que a maior dificuldade do processo se relaciona com a falta de espaço radioeléctrico, dadas as licenças de transmissão já concedidas na Galiza.

"Posso confirmar que o governo está aberto a estudar a possibilidade de dar meios técnicos adicionais para a difusão da televisão portuguesa na Galiza. Mas este é um tema complexo, com dificuldades técnicas, jurídicas e económicas", afirmou.

Esta abertura foi elogiada pela Fundação Via Galega (FVG) - organização da Galiza vocacionada para a promoção de um mais estreito diálogo entre Espanha e os demais países e territórios do sistema linguístico galaico-português - que defendeu a necessidade de haver vontade política para que as dificuldades técnicas sejam "facilmente" superadas.

Para a FVG, cabe agora à Junta da Galiza "dar um passo em frente" e proceder à "análise rigorosa e profunda" que o primeiro-ministro espanhol sublinhou ser necessária antes de se proceder à efectiva materialização do processo de recepção das televisões portuguesas em território galego.

O ministro dos Assuntos Parlamentares português, Augusto Santos Silva, já disse que o Governo português segue "com interesse" a possibilidade das televisões portuguesas passarem a transmitir para a Galiza e que irá colaborar no desenvolvimento do projecto.

"No âmbito das minhas competências e no respeito das normas legais aplicáveis, colaborarei nesse desenvolvimento", assegurou o ministro português que tutela a pasta da Comunicação Social.

Também o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Carlos Lage, considerou "interessante" a ideia de transmissão das televisões portuguesas na Galiza, tendo afirmado que vai analisar o assunto com o governo galego.

VCP.


© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2007-12-19 15:30:01

Abraços,
Título:
Enviado por: Lusitanus em Fevereiro 09, 2008, 06:57:01 am
Citação de: "zocuni"
Galiza: Movimento Defesa da Língua convicto de que PS "não mexerá um dedo" para levar televisões portuguesas para a região

Viana do Castelo, 19 Dez (Lusa) - A porta-voz do Movimento Defesa da Língua (MDL) manifestou-se hoje "absolutamente convicta" de que a maioria socialista da Junta da Galiza "não mexerá um único dedo" para possibilitar a recepção das televisões portuguesas naquela região espanhola.

tamanho da letra ajuda áudio
enviar artigo
imprimir
"O PS é completamente contra essa possibilidade, por mais que, em público, queira fazer crer que é a favor", disse, à Agência Lusa, Teresa Carro, porta-voz do MDL, uma organização da Galiza que trabalha em defesa da língua e da cultura daquela região autónoma de Espanha.

A Junta da Galiza é liderada por uma coligação formada pelo PS, partido que detém a maioria, e pelo Bloco Nacionalista Galego (BNG), que há poucos dias reclamou no Parlamento espanhol a tomada de medidas para que as televisões portuguesas passem a transmitir na Galiza.

O primeiro-ministro espanhol, José Luís Zapatero, manifestou abertura para estudar essa possibilidade, mas Teresa Carro considera que foram apenas "palavras vãs" e manifesta-se "absolutamente convicta" de que "ninguém no PS mexerá um único dedo" para concretizar aquela medida.

Lembrou que, apesar de a Galiza ser uma região autónoma, o PS tem sede em Madrid, pelo que o Governo de Emílio Perez Touriño "tem muito pouca margem de manobra" neste processo, já que "terá que obedecer às directrizes do partido".

"Cada vez mais se assiste a uma tentativa de abafar o galego, em benefício do castelhano, e a abertura às televisões portuguesas só complicaria este processo. O galego e o português são duas variantes da mesma língua e se os canais portugueses chegarem à Galiza, as pessoas vão começar a perceber que há muita gente importante a falar esta língua, e isso parece que incomoda muita gente", referiu a porta-voz do MDL.

O castelhano e o galego são línguas oficiais de Espanha, mas Teresa Carro lembrou que neste momento, na Galiza, dos seis canais públicos, apenas um canal de televisão "tem alguns programas em galego", enquanto os restantes cinco são "100 por cento em castelhano".

"Para defesa da nossa língua, considero completamente imprescindível que as televisões portuguesas cheguem à Galiza, e esta é, aliás, uma luta que o MDL vem desenvolvendo há uns cinco ou seis anos a esta parte", acrescentou.

Teresa Carro considera que, apesar do "alheamento" do PS, ainda será possível conseguir levar as televisões portuguesas para a Galiza, em sinal aberto, desde que se crie "um movimento social muito forte" que apoie e dê força ao BNG, "esse sim com sede na Galiza e firmemente empenhado neste processo".

A Lusa tentou, insistentemente, obter a posição do presidente da Junta da Galiza sobre este assunto, mas ainda não foi possível.

O primeiro-ministro de Espanha já referiu que a maior dificuldade do processo se relaciona com a falta de espaço radioeléctrico, dadas as licenças de transmissão já concedidas na Galiza.

"Posso confirmar que o governo está aberto a estudar a possibilidade de dar meios técnicos adicionais para a difusão da televisão portuguesa na Galiza. Mas este é um tema complexo, com dificuldades técnicas, jurídicas e económicas", afirmou.

Esta abertura foi elogiada pela Fundação Via Galega (FVG) - organização da Galiza vocacionada para a promoção de um mais estreito diálogo entre Espanha e os demais países e territórios do sistema linguístico galaico-português - que defendeu a necessidade de haver vontade política para que as dificuldades técnicas sejam "facilmente" superadas.

Para a FVG, cabe agora à Junta da Galiza "dar um passo em frente" e proceder à "análise rigorosa e profunda" que o primeiro-ministro espanhol sublinhou ser necessária antes de se proceder à efectiva materialização do processo de recepção das televisões portuguesas em território galego.

O ministro dos Assuntos Parlamentares português, Augusto Santos Silva, já disse que o Governo português segue "com interesse" a possibilidade das televisões portuguesas passarem a transmitir para a Galiza e que irá colaborar no desenvolvimento do projecto.

"No âmbito das minhas competências e no respeito das normas legais aplicáveis, colaborarei nesse desenvolvimento", assegurou o ministro português que tutela a pasta da Comunicação Social.

Também o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Carlos Lage, considerou "interessante" a ideia de transmissão das televisões portuguesas na Galiza, tendo afirmado que vai analisar o assunto com o governo galego.

VCP.


© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2007-12-19 15:30:01

Abraços,


Eu apanho aqui no Algarve o canal Galicia,e foi através dele que vi a homenagem ao Zeca Afonso sobre o 25 Abril (dia da suposta liberdade em portugal),mas foi realizado na Galiza e transmitido pelo canal, não achei estranho,pois se é vontade dos Galegos o homenagearem e relembrar esse dia,são vistos com bons olhos da minha parte.

Agora se as Tv's portuguesas não podem transmitir na região galega,não estão a dar essa liberdade de escolha á população.

E como se diz :

"quem não mexe um dedão,leva com explosão"  :lol:

Gostava mto de visitar a Galiza,deve ser uma região mto bonita,mais um contraste totalmente diferente daqui do Algarve em termos de paisagem e clima.
Título:
Enviado por: Jose M. em Fevereiro 09, 2008, 06:56:06 pm
Lusitanus escreveu:
Citar
Eu apanho aqui no Algarve o canal Galicia,e foi através dele que vi a homenagem ao Zeca Afonso sobre o 25 Abril (dia da suposta liberdade em portugal),mas foi realizado na Galiza e transmitido pelo canal, não achei estranho,pois se é vontade dos Galegos o homenagearem e relembrar esse dia,são vistos com bons olhos da minha parte.

Agora se as Tv's portuguesas não podem transmitir na região galega,não estão a dar essa liberdade de escolha á população.


Imagino que en el Algarve se recibirá la televisión gallega vía satélite o por cable, no vía UHF simplemente porque es técnicamente imposible por la curvatura de la Tierra, montañas y la poca potencia de las emisoras.

En toda España también se pueden ver los canales internacionales de RTP vía satélite. Sólo los que estamos cerca de la frontera podemos captar la emisión UHF, al igual que las emisoras de FM.

No es una cuestión de libertad, sino de tecnología y normas internacionales de telecomunicaciones.
Título:
Enviado por: Lusitanus em Fevereiro 10, 2008, 07:43:15 am
Citação de: "Jose M."
Lusitanus escreveu:
Citar
Eu apanho aqui no Algarve o canal Galicia,e foi através dele que vi a homenagem ao Zeca Afonso sobre o 25 Abril (dia da suposta liberdade em portugal),mas foi realizado na Galiza e transmitido pelo canal, não achei estranho,pois se é vontade dos Galegos o homenagearem e relembrar esse dia,são vistos com bons olhos da minha parte.

Agora se as Tv's portuguesas não podem transmitir na região galega,não estão a dar essa liberdade de escolha á população.

Imagino que en el Algarve se recibirá la televisión gallega vía satélite o por cable, no vía UHF simplemente porque es técnicamente imposible por la curvatura de la Tierra, montañas y la poca potencia de las emisoras.

En toda España también se pueden ver los canales internacionales de RTP vía satélite. Sólo los que estamos cerca de la frontera podemos captar la emisión UHF, al igual que las emisoras de FM.

No es una cuestión de libertad, sino de tecnología y normas internacionales de telecomunicaciones.


Sim nessa altura apanhava por TV Cabo,mas já não tenho TV Cabo e continuo a apanhar........por satelite.

Vejo que falta tecnologia em Espanha lol e eu a pensar que espanha era um país mto pá frentex,e que raio de normas são essas que impedem a transmissão de Tv's numa determinada zona não só por vontade das mesmas mas tb por vontade da região?? só que vai contra as medidas de Madrid.
Título:
Enviado por: Jose M. em Fevereiro 10, 2008, 08:11:31 am
Citação de: "Lusitanus"
Citação de: "Jose M."
Lusitanus escreveu:
Citar
Eu apanho aqui no Algarve o canal Galicia,e foi através dele que vi a homenagem ao Zeca Afonso sobre o 25 Abril (dia da suposta liberdade em portugal),mas foi realizado na Galiza e transmitido pelo canal, não achei estranho,pois se é vontade dos Galegos o homenagearem e relembrar esse dia,são vistos com bons olhos da minha parte.

Agora se as Tv's portuguesas não podem transmitir na região galega,não estão a dar essa liberdade de escolha á população.

Imagino que en el Algarve se recibirá la televisión gallega vía satélite o por cable, no vía UHF simplemente porque es técnicamente imposible por la curvatura de la Tierra, montañas y la poca potencia de las emisoras.

En toda España también se pueden ver los canales internacionales de RTP vía satélite. Sólo los que estamos cerca de la frontera podemos captar la emisión UHF, al igual que las emisoras de FM.

No es una cuestión de libertad, sino de tecnología y normas internacionales de telecomunicaciones.

Sim nessa altura apanhava por TV Cabo,mas já não tenho TV Cabo e continuo a apanhar........por satelite.

Vejo que falta tecnologia em Espanha lol e eu a pensar que espanha era um país mto pá frentex,e que raio de normas são essas que impedem a transmissão de Tv's numa determinada zona não só por vontade das mesmas mas tb por vontade da região?? só que vai contra as medidas de Madrid.


No es falta de tecnología, simplemente es que no entiendes bien de lo que habla la noticia: se están refiriendo a la televisión terrestre.

Y dentro de la televisión de emisión terrestre creo que sólo podemos hablar de la analógica porque la TDT en Portugal está muy atrasada (mis últimas noticias es que estaban intentando crear alguna plataforma entre PT y otras empresas). En este lado de la frontera disponemos de esa tecnología desde hace unos años.

En cuanto a señal satélite (como te decía)  ya se recibe, pero la programación internacional de las distintas televisiones satélite suele ser diferente a la terrestre.

Esas normas internacionales de las que te hablaba son las mismas que impiden a Retevisión poner un repetidor en Lisboa, limitando a millones de personas la libertad de elegir qué televisión quieren ver.

Si estás interesado en profundizar en el tema siempre le puedes preguntar a tu Primer Ministro.

Saludos.
Título:
Enviado por: comanche em Janeiro 13, 2009, 10:54:30 pm
Edição do livro,

A Conquista do Noroeste
(por Jorge Rodrigues Gomes)


Citar
GUERRA COM CASTELA (1475-1486) E SUBMETIMENTO Da GALIZA.

1475
À morte de Herinque III de Galiza e IV de Castela (1474) é proclamado rei de Galiza dom Afonso V de Portugal em Tui, Baiona, Vigo, Redondela e Ponte Vedra, apoiado por Pedro Madruga.

1476
Tira-se-lhe ao reino de Galiza o direito de votar nas Cortes. No seu lugar votara Zamora.

1479
Tratado de paz entre Portugal e Castela. Isabel a Católica, irmá de Henrique III é aceite por Portugal como rainha de Galiza, em prejuízo da filha do rei, dona Joana, casada com Afonso V de Portugal. Os galegos ficam sós contra Castela.

1480
Galiza é ocupada militarmente pola “Santa Hermandad”, corpo dependente da rainha de Castela.
O Real Conselho (de Castela) atribui-se o poder para nomear os escrivaos na Galiza. Isto provocará que para ser escrivao haja que saber castelhano.
A rainha de Castela nomeia um governador, Fernando de Acunha, e um corregedor (justiça maior), Garcia López de Chinchilla, ambos castelhanos, com poderes absolutos sobre a Galiza.

1482
O sistema de medidas castelhano é imposto em Galiza: a libra de Ávila e a medida de Toledo.

1483
Cai o Marechal Pardo de Cela na sua fortaleza da Frouxeira.

1485
Cai Saavedra no seu castelo de Cal da Loba em Foz.

1486
Cai a última praça galega que resistia a Castela: Ponferrada, defendida por Rodrigo de Castro, conde de Lemos.
Morre em Castela em estranhas circunstáncias Pedro Madruga.
A rainha de Castela visita Galiza em outono.
Os concelhos som “vendidos” a regedores perpétuos.
Os nobres galegos som obrigados a ir à guerra de Granada ou ao exílio, incluídos os que se venderam a Castela.
Santiago deixa de ser patrom de Galiza.

1480-1486
Galiza é dividida em cinco províncias por Castela.

1493
Som proibidas as reunions de muitos indivíduos e as que fossem de mais de um dia, com o fim de evitar conspiraçons contra Castela.

1500
Som proibidas as ligas, confederaçons e bandos, e acudir ao chamamento dos nobres.

1483-1540
A igreja galega com todos os seus mosteiros perde a autonomia e passa a depender das ordens religiosas castelhanas. Isto terá duas consequências principais: a evasom de capitais e a imposiçom do espanhol como língua litúrgica.

1562
A Inquisiçom Castelhana é introduzida em Galiza.



http://seioque.com/index.php/backtothef ... rge-rodrig (http://seioque.com/index.php/backtothefuture/a-conquista-do-noroeste-por-jorge-rodrig)
Título:
Enviado por: comanche em Janeiro 20, 2009, 11:17:31 pm
Ver video eu sou Anxo Quintana

http://quin.tv/video/eu-son-anxo-quintana (http://quin.tv/video/eu-son-anxo-quintana)
Título:
Enviado por: manuel liste em Janeiro 21, 2009, 09:24:21 am
Citação de: "comanche"
Edição do livro,

A Conquista do Noroeste
(por Jorge Rodrigues Gomes)


Citar
GUERRA COM CASTELA (1475-1486) E SUBMETIMENTO Da GALIZA.

1475
À morte de Herinque III de Galiza e IV de Castela (1474) é proclamado rei de Galiza dom Afonso V de Portugal em Tui, Baiona, Vigo, Redondela e Ponte Vedra, apoiado por Pedro Madruga.

1476
Tira-se-lhe ao reino de Galiza o direito de votar nas Cortes. No seu lugar votara Zamora.

1479
Tratado de paz entre Portugal e Castela. Isabel a Católica, irmá de Henrique III é aceite por Portugal como rainha de Galiza, em prejuízo da filha do rei, dona Joana, casada com Afonso V de Portugal. Os galegos ficam sós contra Castela.

1480
Galiza é ocupada militarmente pola “Santa Hermandad”, corpo dependente da rainha de Castela.
O Real Conselho (de Castela) atribui-se o poder para nomear os escrivaos na Galiza. Isto provocará que para ser escrivao haja que saber castelhano.
A rainha de Castela nomeia um governador, Fernando de Acunha, e um corregedor (justiça maior), Garcia López de Chinchilla, ambos castelhanos, com poderes absolutos sobre a Galiza.

1482
O sistema de medidas castelhano é imposto em Galiza: a libra de Ávila e a medida de Toledo.

1483
Cai o Marechal Pardo de Cela na sua fortaleza da Frouxeira.

1485
Cai Saavedra no seu castelo de Cal da Loba em Foz.

1486
Cai a última praça galega que resistia a Castela: Ponferrada, defendida por Rodrigo de Castro, conde de Lemos.
Morre em Castela em estranhas circunstáncias Pedro Madruga.
A rainha de Castela visita Galiza em outono.
Os concelhos som “vendidos” a regedores perpétuos.
Os nobres galegos som obrigados a ir à guerra de Granada ou ao exílio, incluídos os que se venderam a Castela.
Santiago deixa de ser patrom de Galiza.

1480-1486
Galiza é dividida em cinco províncias por Castela.

1493
Som proibidas as reunions de muitos indivíduos e as que fossem de mais de um dia, com o fim de evitar conspiraçons contra Castela.

1500
Som proibidas as ligas, confederaçons e bandos, e acudir ao chamamento dos nobres.

1483-1540
A igreja galega com todos os seus mosteiros perde a autonomia e passa a depender das ordens religiosas castelhanas. Isto terá duas consequências principais: a evasom de capitais e a imposiçom do espanhol como língua litúrgica.

1562
A Inquisiçom Castelhana é introduzida em Galiza.


http://seioque.com/index.php/backtothef ... rge-rodrig (http://seioque.com/index.php/backtothefuture/a-conquista-do-noroeste-por-jorge-rodrig)

¿Libro? ¿qué libro?  :lol: Eso es apenas una cronología escrita aprisa por un señor cualquiera, un profesor de filología nacionalista (de la facción folclórico-lusista, por más señas)

Sin entrar en más profundidades, porque el tema es largo y no tengo el menor interés en participar en un debate estéril con extranjeros y menos con ciertos extranjeros, sólo decir que:

Citar
À morte de Herinque III de Galiza e IV de Castela (1474) é proclamado rei de Galiza dom Afonso V de Portugal em Tui, Baiona, Vigo, Redondela e Ponte Vedra, apoiado por Pedro Madruga.


..no es exacto, porque el rey portugués fue proclamado por Pedro de Sotomayor (Pedro Madruga) rey de Galicia... de León y de Castilla. Sin títulos para ello, por cierto, y merced a los muchos favores que el señor feudal (un condado en Caminha, tropas, dinero) debía al rey Alfonso. Tal proclamación fue rechazada por el obispo de Tui y por el arzobispo de Santiago, y por muchos otros nobles a los que la nota oportunamente no menciona.

Las mentiras tienen patas cortas.
Título:
Enviado por: comanche em Março 01, 2009, 12:02:56 am
Declarações num comicio do nacionalista espanhol Nuñez Feijóo, presidente castelhanista do PP da Galiza.

Ele disse entre outras coisas...

Citar
"A nossa nação, queridos amigos, não é Portugal, a nossa nação é Espanha, e por isso somos galegos'."


Ele usa em campanha eleitoral, para as eleições na Galiza, o nome de Portugal, para apelar ao voto dos nacionalistas espanhois.


http://www.youtube.com/watch?v=2o09e45lf7o (http://www.youtube.com/watch?v=2o09e45lf7o)
Título:
Enviado por: Heraklion em Março 01, 2009, 02:43:00 am
É sem dúvida triste ver a injustiça que a história cometeu com a Galiza....
Aquela é, como Olivença, parte de Portugal que urge libertar!!
Viva a PortuGaliza!!
Título:
Enviado por: manuel liste em Março 01, 2009, 10:06:40 pm
Eleições regionais da Galiza no día de hojem: O Partido Popular de Rajoy (conservador) ganha por maioria absoluta com o 47% dos votos. Os socialistas e os nacionalistas baixam. Alberto Núñez Feijoo vai ser o novo presidente da Xunta c34x

http://mas.farodevigo.es/elecciones09/ (http://mas.farodevigo.es/elecciones09/)
Título: Toma ya
Enviado por: mllom em Março 01, 2009, 11:14:57 pm
Citação de: "comanche"
Declarações num comicio do nacionalista espanhol Nuñez Feijóo, presidente castelhanista do PP da Galiza
.

Ya puede corregir querido Comanche, ya puede quitar lo de castelhanista do PP y dejar PRESIDENTE DA GALIZA, jua, jua, jua, jua.......si es que da gusto escribir sólo para que se trague las cientos de tonterías que pone cada día. Ahí tiene la respuesta del pueblo gallego, no la mía, ni la de los castellanos  :roll: LA DEL PUEBLO GALLEGO. Toma bofetada en toda la boca. A ver si aprende de una vez que no tiene ni puñetera idea de Galicia ni de España entera. Aunque.....no, mejor siga diciendo bobadas que por lo menos nos entretiene a los foristas españoles
Título:
Enviado por: manuel liste em Março 02, 2009, 07:50:46 am
El partido de los que escriben en "galego autêntico", los del portal Vieiros (fuente inagotable de des-información para este foro), los de AGAL (supuesta Academia Galega Bis) y los de "Resistência Galega" (grupo terrorista) consiguieron 1473 votos de un total de 1.585.000 votos emitidos, equivalentes al 0,09%

Esa es su fuerza real. ¿Se necesitan más comentarios?
Título:
Enviado por: Castellanadelnoroeste em Março 02, 2009, 07:55:59 am
A Internet é unha caixa de sorpresa e olla o que fun encontrar de casualidade. Aproveito para dar os meus parabéns aos galegos que están felices co cambio de goberno e anunciarlles as novas medidas que vai tomar o "noso" novo goberno.

1º: Disolución de Parlamento e todas as restantes institucións autonómico-separatistas.

2º: Anexión a Castela. O territorio como nova provincia será coñecida como "Castilla del noroeste" e os seus habitantes como "castellanos del noroeste", "castellanos de segunda"...

3º: En nome da liberdade lingüística e atendendo ás reclamas de liberdade da rúa instáurase o bilingüísmo castellano-español.

4º: Fica totalmente prohibido ese dialecto do castelán, mal coñecido como galego, que tras un proceso de relexificación, aproximouse perigosamente ao portugués, perdendo dramaticamente o parecido coa lingua de Cervantes.

Reitero os meus parabéns aos galegos de pro e ao mesmo tempo pido descupas por non expresarme en castelán, mais tedes que entender que non levo nin doce horas sendo castellana. Para reeducarme vou ler as obras completas dese gran xornalista Antonio Burgos (ver sinatura).

Como se dicía a mediados do século XX en Madrid: "Gallego el último"
Título:
Enviado por: manuel liste em Março 02, 2009, 08:41:20 am
"Castellanadelnoroeste": cuaaanto auto-odio, qué mal perder, y qué poco respeto por la democracia tienen algunos. Así les va :twisted:
Título:
Enviado por: Castellanadelnoroeste em Março 02, 2009, 10:11:55 am
Endófoba, eu? Non, meu rei. Eu exprésome na lingua do país, eu non a troquei por outra. Eu non teño ningún problema de identidade. En primeiro lugar son galega e en segundo tamén.

Mal perder? Tampouco, a min pouco se me dá que Touriño se vaia para casa, o mesmo que Quintana. Pertenzo a esta parte da sociedade galega máis desilusionada ao longo destes catro anos. Ademais, tomeimo con humor. Se non che gusta o meu post problema teu. A sátira desde a Idade Media até Celso Emilio tivo moita acollida nas nosas letras. Non hai nada máis galego que a ironía. O único problema é que hai xente que non lle gusta verse retratado:

Respecto pola democracia? Si, fica tranquilo, non estou preparando ningún golpe de estado, mais respectar non significa ter que concordar con todos os discursos políticos e menos o dese españolazo de Feijoo.

Un saúdo e ten bon gañar e non me botes moito en cara a vitoria do PP contra Vieiros, Resistencia Galega e Agal  :!: , que, polas túas agudas análises, foron os únicos contrincantes políticos do PP.
Título:
Enviado por: Hymy em Março 02, 2009, 10:12:59 am
El bipartito hizo un mal trabajo y lo ha pagado en las urnas.

De todas formas el caso gallego tiene mucho menos interés, en mi opinión, que el vasco. En el País Vasco la situación está bastante comprometida, con la posibilidad de que PSOE+PP+UPyD dejen fuera de juego al PNV & co.

Es una posibilidad. Probablemente no se lleve a cabo por las fortísimas repercusiones que tendría en el PV una coalición entre PP+PSOE, un gobierno españolista sería muy peligroso a largo plazo. Además por el resultado que también tendría a nivel nacional ya que el PNV dejaría de apoyar al PSOE en Madrid (v.gr).

Quizá haya un pacto PNV+PSOE para que los nacionalistas mantengan el pesebre y den alas a los sociatas. Prácticamente es su única forma de gobernar.

En cualquier caso va a ser una legislatura movidita.
Título:
Enviado por: MARIA JOSE em Março 02, 2009, 10:30:49 am
Donde ves el peligro de una coalicion constitucionalista?
Quiitar el pesebre al PNV es quitarle el poder y para eso han perdido.
Título:
Enviado por: Hymy em Março 02, 2009, 10:44:11 am
En mi opinión al PSOE+PP no les conviene necesariamente crear un "frente españolista" frente a uno vasco. La tensión que puede crearse en el PV por esa causa junto con las consecuencias de la crisis económica que van apareciendo por esos lares, sería una "incitación" para actos subversivos de considerable magnitud. No es viable, creo yo.

Por otra parte al PP tampoco creo que le convenga darle alas al PSOE, porque sería éste el principal beneficiario si la situación fuese totalmente manejable y fuera un gobierno fructífero. ¿Las loas al PSOE?, ¡ni hablar!  :lol:

Por último; al PSOE le viene bien los votos del PNV en Madrid. Si no forman coalición, adiós a un, muchas veces, necesario apoyo vasco.

PNV+PSOE en todo caso.
Título:
Enviado por: MARIA JOSE em Março 02, 2009, 11:00:07 am
Los nacionalistas en el PV han de aprender democracia de una vez.
El que pierde las elecciones es desalojado del poder y de las prevendas economicas que lo rodean.
Si se sienten dañados por ese frentismo españolista, nuchos han tenido que soportar el frente nacionalista durante 30 años.
Las cosas en democracia no son tan dramáticas, al fin y al cabo son solo cuatro años.
Título:
Enviado por: manuel liste em Março 02, 2009, 11:02:30 am
Citação de: "Castellanadelnoroeste"
Endófoba, eu? Non, meu rei. Eu exprésome na lingua do país, eu non a troquei por outra. Eu non teño ningún problema de identidade. En primeiro lugar son galega e en segundo tamén.  

Yo también me expreso en la lengua del país, querida. Y no tengo problema alguno de identidad. Soy gallego y español, como es natural.

Citar
Mal perder? Tampouco, a min pouco se me dá que Touriño se vaia para casa, o mesmo que Quintana. Pertenzo a esta parte da sociedade galega máis desilusionada ao longo destes catro anos. Ademais, tomeimo con humor. Se non che gusta o meu post problema teu. A sátira desde a Idade Media até Celso Emilio tivo moita acollida nas nosas letras. Non hai nada máis galego que a ironía. O único problema é que hai xente que non lle gusta verse retratado:

Lo que denota tu primer mensaje es una evidente falta de respeto por la voluntad mayoritaria, y un gran complejo de inferioridad. Si a eso tú lo llamas ironía, pues vale...

Citar
Respecto pola democracia? Si, fica tranquilo, non estou preparando ningún golpe de estado, mais respectar non significa ter que concordar con todos os discursos políticos e menos o dese españolazo de Feijoo.


Y lo que te queda que aguantar... tu problema es que en Galicia hay demasiados españolazos, pobrecilla/o

Citar
Un saúdo e ten bon gañar e non me botes moito en cara a vitoria do PP contra Vieiros, Resistencia Galega e Agal  :!: , que, polas túas agudas análises, foron os únicos contrincantes políticos do PP.


Esos grupúsculos son anecdóticos, pero si leyeras un poco este foro te darías cuenta de que son la única fuente de información con la que algunos participantes portugueses se informan sobre Galicia (parece que algunos pocos gallegos también)

Así después salen con comentarios alucinantes del tipo "libertad Galicia de los opresores castellanos". Si estás de acuerdo con mensajes como ese, es que estás peor de lo que parece.

El 99% de los gallegos no estamos oprimidos por nadie. Un 0,25% está oprimido por sus propios complejos y carencias.

Tienen cuatro años para reflexionar sobre su propia incompetencia y sobre su falta de atractivo para el electorado.

Los otros partidos perdedores, como el PSOE y el BNG también tienen sobre qué pensar. Mientras tanto, les queda felicitar al ganador
Título:
Enviado por: Castellanadelnoroeste em Março 04, 2009, 10:27:49 am
Meu amor, non te irrites tanto. Non estabas feliz de que Galiza fose terra reconquistada? Pois pola cantidade de insultos que me dedicas, calquera o diría.
 
Respecto a maioría, cousa que non fai nin o propio PP, criminalizando o idioma de boa parte dos seus votantes (igualan un ensino en galego cunha ideoloxía e terrorismo) e relegando o NOSO idioma (ver Estatuto de Autonomía ou calquera libro de primaria, tu falas unha lingua oficial, non a lingua propia de Galiza), deixándose secuestrar por catro señoritos de Vigo. Siendo de "El Vigo" que te voy contar, nenito, que no sepas ya.
 
Tu si que demostras pouco respecto pola pluralidade política e o que é máis grave lingüística. Metes no mesmo saco a grupos armados cun medio de comunicación como Vieiros ou con asociacións de lingua. Gústeche ou non AGAL é un colectivo que defende a lingua e por iso xa teñen a miña simpatía e apoio. Tamén me resulta revelador que insultes un medio como Vieiros e non El Faro de Vigo, La Voz ou o ABC, un xornal que permite insultos aos galegos (ver a miña sinatura). Eses medios son o verdadeiro perigo para Galiza. Son os que fixeron a Feijoo presidente ou o conserxe en Galiza de Madrid.

Non estou en condicións de saber que fontes teñen os foristas portugueses, cos que, segundo tu, comparto certa alucinación mental. E eu estarei mal, mais hai persoas que están pior:
http://es.wikipedia.org/wiki/Asimilaci%C3%B3n_cultural (http://es.wikipedia.org/wiki/Asimilaci%C3%B3n_cultural)
http://es.wikipedia.org/wiki/Aculturaci%C3%B3n (http://es.wikipedia.org/wiki/Aculturaci%C3%B3n)
Xa ves fontes serias.
Tu, en termos lingüísticos, serías un colaborador local, nin a colonizador chegas, pobriño.

PS: Saúdos a Corina e aos descastados de Galicia Bilingüe. De todos os xeitos, non penso discutir máis contigo. É imposíbel discutir con alguén tan colonizado. Nin tampouco é o espazo axeitado, en materia militar pouco podo aportar.
Título:
Enviado por: manuel liste em Março 04, 2009, 11:02:50 am
No es irritación lo que tengo, precisamente. Se ve que tú no puedes decir lo mismo, vista tu actitud

Ha quedado demostrado que el independentismo es anecdótico, y eso es lo que quería decir a estos amigos portugueses. Algunos no se lo creían, engañados como estaban por colectivos afines al independentismo como AGAL.

Dejando eso claro, los resultados de los demás partidos son otro tema. Al revés que tú, yo no desprecio a quien opina distinto. No creo que los bloqueiros tengan cuernos y rabo, sino que son otros gallegos más con ideas distintas de las mías. Te sugiero amablemente que te apliques el cuento y tengas un poco más de tolerancia.

Citar
Gústeche ou non AGAL é un colectivo que defende a lingua e por iso xa teñen a miña simpatía e apoio


¿Cual lengua? no la lengua en la que tú escribes

Si realmente quieres al gallego, no deberías apoyar a quien pretende corromperlo con influencias extranjeras. Eso lo debilita y le hace perder apoyos entre la gente, y no hace falta ser nacionalista gallego para saberlo.

Tómatelo con calma, que son sólo cuatro años. Un saludo.
Título: Sobre o Galego e Galicia Bilingüe..
Enviado por: Hoomer Simpson em Março 23, 2009, 09:10:24 pm
Vexamos... parece que esquecemos certos "pequenos" detalles técnicos:
Artículo 3 da Constitución Española:
"1. El castellano es de lengua española oficial del Estado. Todos los españoles tienen el deber de conocerla y el derecho a usarla.

2. Las demás lenguas españolas serán también oficiales en las respectivas Comunidades Autónomas de acuerdo con sus Estatutos.

3. La riqueza de las distintas modalidades lingüísticas de España es un patrimonio cultural que será objeto de especial respeto y protección."
Decreto de Normalización Lingüística:
"Artigo 6.- Educación Infantil.

Na etapa de educación infantil o profesorado usará na clase a lingua materna predominante entre o alumnado, terá en conta a lingua do contorno e coidará que o alumnado adquira de forma oral e escrita o coñecemento da outra lingua oficial de Galicia, dentro dos límites propios da correspondente etapa ou ciclo. No caso de contornos castelanfalantes, a utilización nesta etapa da lingua galega como lingua de comunicación e ensinanza, será como mínimo igual á da lingua castelá e fomentarase a adqusición progresiva da lectura e da escritura en galego, na perspectiva de que este se converta no idioma base da aprendizaxe de modo que o alumnado obteña unha competencia que lle permita comunicarse normalmente en galego co alumnado e o profesorado.

Artigo 7.- Educación Primaria.

En toda a etapa da educación primaria garantirase que, como mínimo, o alumnado reciba o cincuenta por cento da docencia en galego, sendo de impartición obrigatoria en galego as áreas de matemáticas, coñecemento do medio natural, social e cultural e educación para a cidadanía e dereitos humanos."

O "terrible" decreto establece un uso no ensino do galego do 50%, igual que o da outra lingua oficial na comunidade, algo totalmente razoable se temos en conta o punto 2 do artículo 3 da CE (si, esa mesma que alegan os de Galicia Bilíngüe para que non lles "impoñan" a lingua galega). Visto isto, pregúntome se estes "persoaxes" de GB sosteñen o mesmo dereito á inversa, e decir, si eu podo esixir que non se me imparta ensino en castelán, só e n Galego. A resposta é NON, non podo "renunciar" a recibir ensino en castelán.
Este é o típico exemplo do que tan ben definen os nosos veciños: ARROGANCIA CASTELLANA.
Título:
Enviado por: comanche em Março 25, 2009, 11:40:55 pm
O Presidente nacionalista castelhanista espanholista do PP da Galiza, segue adiante com a sua politica tendo em vista o exterminio da língua galega.

A CIG ameaza con "paralizar o ensino" se Feijóo segue adiante coa súa política "de exterminio"

Citar
Paralizar o ensino. É a rotunda medida que este martes anunciou o secretario nacional de CIG-Ensino, Anxo Louzao, se o próximo presidente do Goberno galego, o popular Alberto Núñez Feijóo, segue adiante coa súa pretensión de derrogar o decreto do galego. "Se non cambia de parecer estaremos en fronte, co profesorado e coa gran maioría social".

A Eurocámara, a favor do multilingüismo
A quen fala de imposición ligüística, o sindicalista acúsaos de esconder a súa verdadeira opinión: "que o galego debe desaparecer". Aínda que mostrou a súa confianza en que "impere a cordura", Louzao desenvolveu a súa política en contra da derrogación do polémico decreto que regula o uso do galego no ensino.

Apoio á Mesa e á súa manifestación
E aquela non só pasará por paralizar o ensino, senón que se Feijóo toma a decisión de modificar a Lei de Normalización Lingüística en materia de toponimia ou "liquidar" as Galescolas, a rama de Ensino da CIG sumarase á manifestación que A Mesa convocou para o próximo 17 de maio, Día das Letras Galegas, e subscribirá o manifesto que encabeza este colectivo en defensa da lingua.

Cos equipos de normalización lingüística están, ademais, organizando asembleas para que estes fixen as súas posicións respecto diso. Nos centros educativos emprenderán tamén unha campaña, organizarán máis de mil asembleas, nas que explicarán as consecuencias que terán as pretensións do PP en materia lingüística.

As pretensións anunciadas durante a campaña electoral por Feijóo corresponden, segundo indicou Louzao, a unha "vaga de españolismo exacerbado" propia dunha minoría social e que pretende "o exterminio do noso idioma".

O español, a lingua da escola
"Non hai ningún estudo que non poña en evidencia un retroceso importante da lingua", dixo Louzao. Acto seguido, recordou que a escola é "unha institución totalmente desgaleguizadora", na que "o 10 por cento do alumnado non recibe ningunha clase en lingua galega". E iso a pesar de ser o ensino o ámbito de regulación do decreto de uso do galego.

A xuízo do sindicalista, estes datos sitúan afastado un obxectivo contemplado na lei, que indica que o alumnado debe concluír os seus estudos coas mesmas competencias en galego que en castelán. Para conseguilo, Louzao mostrouse taxativo: "poremos todo da nosa parte para impedir este atropelo do PP".


http://www.galiciae.com/nova/27642.html?lang=gl (http://www.galiciae.com/nova/27642.html?lang=gl)
Título:
Enviado por: P44 em Março 26, 2009, 10:16:11 am
parece que uma das razões para o PP ter ganho as eleições na Galiza com a maioria que ganhou, foi justamente o facto do anterior governo PSOE-BNG querer impôr o galego em tudo e mais alguma coisa  :roll:
Título:
Enviado por: Hoomer Simpson em Março 26, 2009, 12:33:37 pm
Nâo, nâo... foi o Audi Blimdado de 400.000 € do presidente Touriño... A maioria da poboacion galega nâo tem problema coa lingua galega. Foi só unha manipulaçao politica de Galicia Bilingüe. A crise, os continuos desacordos dos socios de goberno e as acusacións de gastos desproporcionados foi o que derrotou ao bipartito... o "problema" lingüístico é so unha anécdota.
Un saúdo
Título:
Enviado por: Roque em Março 26, 2009, 08:12:23 pm
Citar
A maioria da poboacion galega nâo tem problema coa lingua galega
Certo, aquí os unicos que teñen un problema son os nacionalistas.

Citar
o "problema" lingüístico é so unha anécdota

Cando collín a papeleta do PP asegúchose que o problema linguístico creado polo BNG non me parecía unha anécdota.
Non me parece unha anécdota que se despida a bombeiros con décadas de experiencia por non saber falar galego, que se gaste diñeiro público en subvencionar lápidas escritas en galego ou se creen galescolas, verdadeiros centros de adoctrinamento, e falo con coñecemento de causa neste último punto.
No programa do PP estaba claro que se ía reformar o tema da lingua na educación, ese programa foi aceptado con maioría absoluta, pedirlle que non o cumpra é un insulto á democracia.
Título:
Enviado por: Hoomer Simpson em Março 28, 2009, 01:33:22 am
Verás, Roque, o problema é no ensino e a "presunta" imposición... Volve a ler o meu primeiro post... A Constitución que tanto defenden os da papeleta que ti colleches establece a COOFICIALIDADE das dúas linguas... Agora repasa o decreto de normalización... o 50% de ensino para cada lingua (¿é eso unha imposición?) a única imposición que houbo en Galiza foi o castelán perante 400 anos (lingua contra a que persoalmente non teño nada, e falo mellor que a maioría dos galegos... pero non é a miña). Si para ser bombeiro ou Royal Scotishs Grenadier se pedía coñecemento do galego é algo que descoñezo (e tampouco me importa), pero non me parece sosrprendente que para traballar na administración autonómica se esixa o galego, do mesmo xeito que tampouco me sorprende ( e ate me parece razoable) que se esixa o castelán para traballar no ministerio de xustiza, defensa ou facenda, ou catalán para traballar para a Generalitat...
Un saudo
Título:
Enviado por: Hoomer Simpson em Março 28, 2009, 01:42:56 am
Roque escriviu:
"...en galego ou se creen galescolas, verdadeiros centros de adoctrinamento..." aclaro aos caros vecinhos que ás galescolas acuden crianças entre 0 e 3 anos (5 nalguns casos). ¿Alguem sabe como se "adoctrina" un meninho/a de 3 anos? eu desconhezo...
"De Isabel y Fernando
el espíritu impera
moriremos besando
la sagrada bandera"
(Como echan de menos algunos los tiempos de Formación del Espíritu Nacional... :wink: )
Título:
Enviado por: Roque em Março 28, 2009, 10:15:41 am
Citar
¿Alguem sabe como se "adoctrina" un meninho/a de 3 anos? eu desconhezo...
Existe algo máis fácil de adoctrinar que un neno de 0 a 5 anos? Se existe eu o descoñezo.

Por suposto ao señor Simpson pareceralle normal que a partir de agora se creen con fondos públicos as hispanoescolas, garderías onde os cuidadores levan un uniforme cos colores da bandeira española, onde as paredes están pintados con motivos e símbolos hispanos, onde os cuidadores han de falar obrigatoriamente en español (incluido cos nenos galegofalantes) e os nenos que falen en galego han de ser reprendidos, mostrandolles a continuación as bondades da lingua cervantina.

Citar
Como echan de menos algunos los tiempos de Formación del Espíritu Nacional...

Y que lo digas, pero tranquilo, para eso se creó Educación para la Ciudadanía.

saludos
Título:
Enviado por: Roque em Março 28, 2009, 10:45:33 am
Citar
pero non me parece sosrprendente que para traballar na administración autonómica se esixa o galego


A administración autonómica paga aos bombeiros para apagar incendios, por sorte o galego e o castelán parécense o suficiente para non presentar demasiadas dificultades entre un galegofalante e un hispanofalante, así que a min dame igual se falan galego ou falan castelán, pago os meus impostos para que apaguen incendios.

Cousa ben distinta é a de un traballador da administración que faga a súa tarefa de cara ó pulico, ahí si parece lóxico pedrille o coñecemento dos dous idiomas oficiais ¿pero para un bombeiro? :shock:

¿Sénteste máis seguro agora que sabes que todos os integrantes das brigadas saben falar galego e que todos os que non o saben (incluidos brigadistas con décadas de experiencia) están fóra?¿Consideras que os teus impostos están agora mellor invertidos que antes?

O único que lle pido a administración é que contrate a aquelas personas coas cualidades máis adecuadas para o traballo que se lle pide, ata onde eu sei o saber idiomas pouco influe na capacidade de apagar incendios, se se demostra que os que saben galego apagan mellor os incendios que os que non o saben entón estarei a favor de esta medida, mentres tanto paréceme que é un insulto aos contribuintes e a aquelas persoas que perden o seu traballo.

Saudos
Título:
Enviado por: Hoomer Simpson em Março 29, 2009, 08:04:27 pm
Só unha pregunta... ¿Para ser bombeiro en Galiza o ÚNICO requisito é falar galego ou ademais de ser bombeiro hai que coñecer a lingua galega? ollo que non é o mismo... e nos estás vendendo que o que fala galego pode ser bombeiro, médico ou rexistrador da propiedade independetemente da súa capacidade profesional... E ti sabes que eso está moi lonxe da realidade.
Un saúdo
(sempre podes optar a conductor da "feijooneta")
Título:
Enviado por: Hoomer Simpson em Março 29, 2009, 08:16:56 pm
Os nenos de 0 a 5 anos non teñen o desenrolo intelectual suficiente para ser adoctrinados (eso require un proceso de interiorización que está moi lonxe das súas capacidades) basícamente son "adestrados", desenrolan capacidades motrices que lles permitirán nun futura realizar tarefas  mais precisas e complexas...
As galescolas non forman parte do ENSINO OBRIGATORIO así que o que vai é porque quere... en canto ás hispanoescolas, poida que ti nas recordes...pero existiron, empregandose incluso a violencia física cos que falaban galego. Eso si, os "mestres-monitores-adoctrinadores" (ingresaban os nenos a partir dos 6 anos en adiante) non vestian cos cores da bandeira española, senon unha mais discreta camisa azul con garabata negra.
Ah, por certo, cando te refiras ao idioma oficial do estado o nome correcto é castellano, non español... Lembra que o galego, o catalán e o euskera tamén son español por que son falados por comunidades españolas.
Un saúdo
Título:
Enviado por: Roque em Março 29, 2009, 09:22:08 pm
Citar
Para ser bombeiro en Galiza o ÚNICO requisito é falar galego ?
Só faltaba iso...

Citar
Os nenos de 0 a 5 anos non teñen o desenrolo intelectual suficiente para ser adoctrinados
Precisamente canto máis desenrrolo intelectual máis difícil é adoctrinar a unha persoa ¿ou é máis facil adoctrinar a un catedrático de 60 anos que a un neno de dez?.

O feito de non ter as súas capacidades plenamente desenrroladas impide aos nenos distinguir o que é verdade do que é mentira, polo que tomarán como certo aquelo que lles din as figuras de autoridade

Por exemplo, todos creíamos con fe cega na existencia dos reis magos inda que carecera de toda lóxica simplemente porque dende pequenos nos dixeron que existían. Persoalmente tiña tan interiorizada a súa existencia que non deixei de creer neles ata os nove anos, cando a miña nai me contou a verdade.

 ¿A que edad aprendiches a falar? ¿Vasme negar que si un neno crece rodeado de símbolos galegos interiorizará como propios esos símbolos antes que o hispanos?


Citar
As galescolas non forman parte do ENSINO OBRIGATORIO
Xa, pero dase a casualidade de que os impostos cos que se construen si son de PAGO OBRIGATORIO.

Citar
así que o que vai é porque quere
Xa, existen centos de alternativas, como en Galicia sobran as garderías públicas (a parte das galescolas) e todas as nais teñen tempo de coidar aos seus fillos... :roll:

Citar
poida que ti nas recordes...pero existiron
Nin o recordo nin o vivín, pero alégrame ver o ben que conxugas os tempos verbais, "existiron" prt perfecto, acción remada.

Citar
Ah, por certo, cando te refiras ao idioma oficial do estado o nome correcto é castellano, non español...

español, la.
1. adj. Natural de España. U. t. c. s.

2. adj. Perteneciente o relativo a este país de Europa.

3. m. Lengua común de España y de muchas naciones de América, hablada también como propia en otras partes del mundo.

http://buscon.rae.es/draeI/SrvltConsult ... &LEMA=espa (http://buscon.rae.es/draeI/SrvltConsulta?TIPO_BUS=3&LEMA=espa)ñol

Cousas da polisemia...

Citar
Lembra que o galego, o catalán e o euskera tamén son español por que son falados por comunidades españolas.

Son idiomas españois non son "español", de todas formas, seguindo o teu razoamento, non digas catalán xa que o aranés tamén é un idioma catalán.

Saúdos
Título:
Enviado por: Hoomer Simpson em Março 30, 2009, 09:08:33 am
Está moi ben que consultes o diccionario da RAE... Pero lémbroche o que di a Constitución (esa que tanta vehemencia defende o PP):
Artículo 3 da Constitución Española:
"1. El castellano es de lengua española oficial del Estado..."
Un saúdo
Título:
Enviado por: Hoomer Simpson em Março 30, 2009, 09:16:46 am
Ti mesmo o dis...deixaches de crer nos Reis Magos cando cho contou a tua nai aos 9 anos ¿que pasou?¿non estabas ben "adoctrinado"? e si a tua nai non cho dixera con toda seguridade deixarías de creer por ti mesmo.
Lémbroche que tamén son de PAGO OBRIGATORIO os impostos cos que se subvenciona o ensino privado. Resulta que cos meus impostos estase a pagar aos maristas ou jesuitas, onde acuden unha élite, mentres os centros públicos están valeiros. Por qué os habitantes de Salceda ou Coristanco teñen que pagar o ensino privado dos "señoritos" da Coruña ou Pontevedra mentres os seus fillos van a un colexio público?
Un saúdo
Título:
Enviado por: Roque em Março 30, 2009, 05:32:14 pm
Citar
Por qué os habitantes de Salceda ou Coristanco teñen que pagar o ensino privado dos "señoritos" da Coruña ou Pontevedra mentres os seus fillos van a un colexio público?
É un robo, de feito o 15% ou 20% dos impostos que pagamos son un robo, pero non sei que ten que ver eso co debate, mal por uns e mal por outros.
De  todas formas que se subvencionen non os converte en centros públicos, podo pedir que se deixen de subvencionar, pero non teño dereito a pedir que cambien o seu método de ensino ou a súa desaparición, no caso das galescolas, como copropietario, si.

Citar
3 da Constitución Española:
"1. El castellano es de lengua española oficial del Estado..."
´
Non digo que sexa mentira, limiteime a utilizar un sinónimo do termo  "castellano".

Saúdos
Título:
Enviado por: Hoomer Simpson em Março 31, 2009, 09:25:04 am
É millor deixalo porque estamos en posicións diferentes... de todos os xeitos e a modo de reflexión... Eu fun "adoctrinado" nunha "castellanoescueladeisabelyfernado" e xa ves o resultado, pola contra ti nunca as pisaches e mira onde estás, así que podes estar tranquilo no que respecta ao "adoctrinamento" das galescolas. O que si é un feito incuestionabel é que os nenos/as que entran na escola falando galego saen falando castelán mentres que o caso contrario permanece absolutamente inédito.
Un saúdo.
Título:
Enviado por: Hoomer Simpson em Março 31, 2009, 09:37:07 am
Despois de reler o post decateime dunha expresión que pode inducir a malas interpretacións: "...pola contra ti nunca as pisaches e mira onde estás...". Obviamente non me refiro ao teu posicionamento político (tan respetable coma o meu) se non o teu posicionamento lingüístico.
Un saúdo
Título:
Enviado por: Roque em Março 31, 2009, 04:36:42 pm
Citar
É millor deixalo porque estamos en posicións diferentes...

Dacordo, témome que poderíamos tirar 3 anos escribindo sen chegar a un acordo, así que será  mellor ir parando.

Un saúdo
Título:
Enviado por: comanche em Abril 08, 2009, 10:56:18 pm
Segundo um video que circula no Youtube


Parece que Hitler ainda está vivo e já aderiu ao movimento espanholista castelhanista, as Galescolas são para já o seu primeiro alvo.

http://www.youtube.com/watch?v=_0SYAGvQlXA (http://www.youtube.com/watch?v=_0SYAGvQlXA)
Título:
Enviado por: comanche em Maio 06, 2009, 11:56:36 pm
TRABALLO.- Tres traballadores da Capitanía Marítima de Burela denuncian acoso laboral por defender o uso do galego

06/05/2009
Os seus superiores mesmo lles prohibiron expresamente empregar o seu idioma nunha vila na que máis do 90 por cento da poboación é galegofalante

Os tres sufriron consecuencias para a súa propia saúde e dous deles están de baixa

Citar
“Acosados, discriminados e excluídos”. Así é como se senten Brais Fernández Prieto, Carmen Ferreiro Seoane e Manuela Arias Estévez, os tres traballadores da Capitanía Marítima de Burela que esta tarde compareceron ante os medios de comunicación para denunciaren a situación de acoso laboral á que se ven sometidos por parte dos seus superiores desde que hai cinco meses e medio lles solicitaron que se cumprise a lexislación en materia lingüística. Estas tres persoas, tal e como explicaron aos medios de comunicación, están collendo baixas “que os nosos médicos non dubidan en informar como transtornos de ansiedade provocados pola situación de acoso laboral”.

“Todo isto comezou por non nos deixaren escribir nada en galego en Burela, onde máis do 90 % da poboación fai a súa vida neste idioma, onde unha porcentaxe altísima dos administrados e administradas se dirixe á Administración da Capitanía Marítima en galego, e onde o 0 % dos expedientes se tramita na nosa lingua”, explicou Brais Fernández.

A discriminación comezou a ser máis visíbel, segundo os traballadores, no momento en que estes se dirixiron ao capitán marítimo en Burela, Rafael Casanueva Alonso, para lle demandaren o cumprimento da lexislación estatal, autonómica e europea en canto ao uso da lingua na Administración Xeral do Estado, e que se marcasen unhas directrices para evitar o conflito que el mesmo estaba xerando.

Aos traballadores, tal e como relataron esta tarde en Burela, prohibíuselles explicitamente realizaren documentos en galego e da Capitanía retirouse o único impreso que existía na nosa lingua. “Tamén nos puxeron mil problemas para podermos presentar unha solicitude de días de vacacións ou de asuntos médicos, ou do que for polo único feito de estar en galego”, asegurou Brais Fernández Prieto, un dos afectados.

“Ante a absoluta negativa do capitán marítimo, mesmo a facer unha consulta a organismos superiores, dixémoslle que nos viamos obrigados a comunicarnos nós directamente con instancias superiores para que non nos pisase os nosos dereitos como galegos e como traballadores da Administración”, relatou Fernández Prieto.

O traballador da Capitanía Marítima de Burela explicou que enviaron escritos á Oficina das Linguas Oficiais (dependente do Ministerio de Administracións Públicas) e á Subdelegación do Goberno en Lugo, onde denunciaban o uso de toponimia deturpada ou o incumprimento da norma xurídica (Real Decreto 1465/1999) que fala da imaxe institucional da administración periférica do Estado, segundo a cal os impresos de solicitude que están a disposición do público deben estar nas linguas cooficiais de Galiza e as cabeceiras dos documentos que se impriman deben estar tamén nas dúas linguas, entre outros aspectos.

A partir dese momento, e tal e como relataron os tres traballadores, “o capitán marítimo, coa total complicidade do coordinador de Seguridade Marítima, José Ángel Iglesias, toma unha serie de medidas que son máis que sospeitosas”. Segundo informou Brais Fernández, “as miñas dúas compañeiras foron cambiadas de posto sen recibiren nin instrucións de traballo nin ordes de aprendizaxe para as súas novas funcións, e a min marcáronseme unhas pautas de actuación (como inspector de seguridade marítima) distintas ás dos meus compañeiros”. “Restrínxeseme o acceso á información, dificúltanseme as comunicacións con armadores e estaleiros, limítase a miña capacidade de traballar, e en definitiva, entorpéceseme o traballo”, engadiu.

Segundo os traballadores afectados, “estas accións, totalmente desmedidas van acompañadas de más caras, berros, faltas de respecto, falta ou exceso de carga de traballo etcétera”. Para Brais Fernández, detrás deste comportamento ocúltase “o pánico a que denunciemos ante instancias superiores máis cousas”, en relación con outras supostas más praxes que tamén deu a coñecer publicamente na conferencia de imprensa.

Os tres traballadores puxeron os feitos en coñecemento do subdirector xeral de Coordinación e Xestión Administrativa, Emilio Arribas Peces, encargado de persoal na Dirección Xeral da Mariña Mercante, “para tratarmos de buscar unha solución e que a situación de acoso rematase dunha vez”. Tamén o puxeron en coñecemento do subdirector xeral adxunto de Coordinación e Xestión Administrativa, José Piñero, así como do subdelegado do Goberno en Lugo e do representante da Oficina das Linguas Oficiais, Ignacio Casas Santero, sen que até o de agora o problema fose solucionado. Segundo relatan os afectados “cinco meses e medio despois de que todo isto comezase, a nosa situación de acoso laboral chegou ao límite do que se pode soportar”. Cabe sinalar que, nestes momentos, dúas das persoas afectadas están de baixa.

Na conferencia de imprensa realizada en Burela, ademais dos tres traballadores afectados, estiveron prestándolles o seu apoio o presidente da Mesa pola Normalización Lingüística, Carlos Callón; o secretario comarcal da CIG da Mariña, Xorxe Caldeiro; e María José Novoa, delegada sindical de Comisións Obreiras, así como varios veciños da comarca.

Segundo o presidente da Mesa, “casos coma os que hoxe denunciamos, totalmente intolerábeis, demostran máis unha vez que se segue a discriminar á xente polo simple feito de usar o galego, nun sector, o da Administración do Estado, que é un dos que máis incumpren a lexislación en materia lingüística, algo do que xa teñen alertado en numerosas ocasións organismos internacionais como o propio Consello de Europa”. “É por iso que o vindeiro 17 de maio chamamos a toda a sociedade a unirse á manifestación en defensa da nosa lingua, que baixo o lema O galego, a nosa columna vertebral. O idioma que nos une! se vai celebrar en Santiago de Compostela”, explicou Callón, para quen “non podemos permitir que continúen a propagar mentiras en contra da nosa lingua mentres que cada día moitas persoas seguen a pagar un inxusto prezo por querer vivir no idioma propio de Galiza”.



http://www.amesanl.org/noticias/noticia ... TICIA=1412 (http://www.amesanl.org/noticias/noticia_tipo.asp?IDNOTICIA=1412)
Título:
Enviado por: MARIA JOSE em Maio 07, 2009, 11:54:43 am
El siguiente paso es caparlos.
Título:
Enviado por: ZADOK em Maio 12, 2009, 05:05:03 pm
Que en España se intentan aniquilar las lenguas?

Comanche, la misma Constitución Española defiende estas lenguas, cómo va a intentar suprimirlas?

Ya sé que a algunos os gustaría que España fuera un estado totalitario para poder criticarnos, pero no... try again.
Título: Re: Galiza- De Reino independente a simples comunidade autónoma
Enviado por: Ataru em Janeiro 02, 2010, 09:46:11 pm
Dizer apenas que a RTP1 irá transmitir uma reportagem interessante sobre o Couto Mixto, intitulada Galegos de cá e de lá.
Título: Nao esquenzan a Galiza!
Enviado por: denosinha em Fevereiro 27, 2010, 09:44:20 pm
:D

Desculpade o meu mao portugués ja que falo galego aínda que sexamos parte da lusofonia
Título: Re: Nao esquenzan a Galiza!
Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 28, 2010, 01:10:23 pm
Citação de: "denosinha"
:D

Desculpade o meu mao portugués ja que falo galego aínda que sexamos parte da lusofonia

Nós não podemos fazer nada, pois a ruptura com Castela tem que partir de vós.  Deixai de votar nos partidos castelhanos como são o PP e PSOE e votai nos vossos partidos. Só assim ides conseguir a vossa independência e integração na lusofonia.