O problema do F-35 é quando a mim simples de perceber. Com o objectivo de colocar muitos sistemas, armamento e todo o combustível dentro da fuselagem e ao mesmo tempo tentando uniformizar a fuselagem das varias versões, incluindo a versão B (com uma lift-fan a ocupar muito espaço), o resultado é uma fuselagem com uma área frontal enorme. Isto resulta obviamente num arrasto muito grande.
Ora aviões com arrasto muito elevado não conseguem voar depressa e certamente têm muita dificuldade em voar a velocidades supersónicas. Por isso os projectistas do F-35 viram-se obrigados a encontrar formas de reduzir o arrasto. A forma que encontraram foi através da diminuição da área alar. Como é óbvio esta decisão traria consequências, e elas são simplesmente uma redução das sustentação. Aquilo que se passa no F-35 para o mesmo não conseguir ser manobrável é simplesmente o facto de a aeronave não conseguir gerar sustentação suficiente. O F-35 tem um peso máximo à descolagem 3% maior que um F-15C e uma área alar 25% menor.
O F-35 consegue manter um voo a um elevado ângulo de ataque pura e simplesmente porque tem motor para isso e o mesmo é capaz de sustentar o F-35 mesmo quando as asas já não produzem sustentação suficiente.
Para mim, como caça substituto do F-16, o F-35 é um caso perdido, os problemas de que padece são problemas de design, intrínsecos. Se quiserem resolver o problema da falta de manobrabilidade terão de aumentar a área alar. E depois ou o avião voa mais devagar ou metem um motor substancialmente mais potente.