Sector do gás

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Marauder

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Sector do gás
« em: Julho 06, 2006, 08:20:25 pm »
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UE: Gás doméstico em Portugal tarifado 29% acima da média

O preço do gás consumido pelas famílias portuguesas é 29% mais alto face à média tarifária da União Europeia, segundo indica um relatório comparativo divulgado esta quinta-feira pelo Eurostat com base em preços do início do ano.


O preço médio do gás doméstico (incluindo impostos) cresceu 15,6% entre Janeiro do ano passado e igual mês de 2006, para os 13,02 euros/GJ tendo em conta um consumo médio anual de 83,7 GigaJoule (cerca de 23 260 kWh) por habitação.

Em Portugal, o preço subiu 17,7%, para os 16,79 euros, de acordo com uma comparação com base na paridade dos poderes de compra (PPS), enquanto as famílias espanholas pagaram 14,2 euros, com aumento de 14,5%. O gabinete europeu de estatística refere que, depois de uma relativa estabilidade dos preços entre 2000 e 2005, no último ano registou-se de novo um acréscimo pronunciado observando-se grandes diferenças muito acentuadas quando comparadas as variações dos vários países.

Entre os consumidores industriais (sem inclusão da carga fiscal, uma vez que muitos países deduzem o imposto), a variação do preço no conjunto dos Vinte cinco atingiu 33,3%, face a Janeiro de 2005 alcançando os 8,6 euros para uma média de consumo anual/empresa fixada nos de 41 860 Gigajoules (11.63 GWh).

Neste segmento de consumo, Portugal registou um aumento de 26,5% face a Janeiro de 2005, para pagar o gás a 7,63 euros (8,82 em termos PPS), enquanto as empresas espanholas sofreram acréscimo de 54,7%.

Mesmo assim, pagam menos que as portuguesas pela energia ao suportar um preço de 7,54 euros em termos de paridade de poder de compra (Purchasing Power Standard é um método comparativo que elimina os diferenciais de nível de preço entre países).

No caso de Portugal, embora a incidência fiscal pese cerca de 5% do preço pago pelo consumidor residencial, acontece que, como outros países da região, o consumo é 100% dependente da oferta externa.

06-07-2006 11:33:35


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=69173

Que venham os russos com o gas...
 

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Marauder

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« Responder #1 em: Julho 06, 2006, 08:30:52 pm »
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Gazprom quer fornecer gás natural a Portugal

Representantes da russa Gazprom encontrou-se esta quinta-feira em Moscovo com o subsecretário de Estado Adjunto do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Bernardo Ivo Cruz, numa abordagem à possibilidade da empresa fornecer gás natural a Portugal.


De acordo com o gabinete de imprensa da companhia, o encontro ocorreu hoje na capital russa, envolvendo directamente o presidente da Gazprom, Alexander Medvedev.

Contactado pelo Diário Digital, fonte do MEN confirmou a presença de Ivo Cruz em Moscovo, mas não adiantou pormenores sobre a agenda do político.

Segundo diz a Gazprom, dos itens abordados no encontro constou a abordagem das perspectivas do fornecimento de gás natural ao nosso país pela empresa, um dos colossos europeus do sector.

Em causa estará ainda uma hipotética parceria entre a Gazprom e a Galp Energia, numa sinergia que pode envolver directamente ainda projectos em Angola e outros países lusófonos.

Em Portugal, os maiores fornecedores de gás natural são a Nigéria e a Angola. No total, o consumo de gás natural atinge os 3,6 mil milhões de metros cúbicos, segundo dados avançados pelo gabinete de imprensa da Gazprom.

06-04-2006 18:34:10


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=65609

 Depois do Karyaka é o gás...
 

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Marauder

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« Responder #2 em: Setembro 16, 2006, 12:41:00 pm »
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Portugal pode ser alternativa à entrada de gás na Europa
O projecto é defendido pelo presidente da Partex. Costa e Silva alerta para o défice de produção de gás no Velho Continente e diz que Portugal pode ser uma entrada alternativa para o resto da Europa.

Ana Maria Gonçalves com Catarina Beato

Portugal deve posicionar-se como plataforma de entrada de gás natural na Europa. Quem o defende é o presidente da Partex, António Costa e Silva, que alerta para o défice de 70 mil milhões de metros cúbicos de gás natural que o velho continente irá registar entre 2010 e 2011. Previsões que têm por base os números da Agência Internacional de Energia e que equivalem ao actual consumo da França e da Espanha e a cerca de um terço da procura total da Europa em gás importado nesse período.
Esta carência é atribuída à falta de investimentos em infra-estruturas gasistas, que se têm situado 20% abaixo do que seria necessário.
Para assegurar a liderança do processo, afirma o responsável pela participada da Fundação Calouste Gulbenkian, o Governo tem que negociar com Bruxelas o reforço da rede de gasodutos entre a Península Ibérica e o resto da Europa, sublinhando que “Portugal tem condições para se tornar uma plataforma giratória de gás, não sendo de descartar uma aliança com Espanha nesta matéria”.
O território nacional está ligado ao gasoduto do Magreb por via terrestre, de onde chega hoje cerca de 60% do gás natural consumido, com base num contrato de longo prazo entre a Transgás, do universo Galp, e a Sonatrach. Os restantes 40% são assegurados pela Nigéria e pelo mercado ‘spot’, chegando ao terminal de gás natural liquefeito (GNL) de Sines através de navios metaneiros e depois introduzido na rede de gasodutos.
Outras das suas preocupações incide na forte dependência europeia do gás russo, estimada em cerca de 30%. Situação que é particularmente sensível nos países do Centro da Europa e que se irá agravar com o decréscimo de produção de gás proveniente do Mar do Norte, lembra este responsável. Isto numa altura em que é expectável um aumento do consumo, para o qual contribuirá o reforço do parque gerador de electricidade com centrais de ciclo combinado a gás.
Para garantir consistência ao projecto, defende António Costa e Silva, deve ser colocado em cima da mesa o cenário de construção de um segundo terminal de gás natural liquefeito. Uma hipótese que chegou a ser equacionada no passado, mas que acabou por ser abandonada. Recorde-se que Espanha tem já prevista a construção e reforço do seu parque de terminais de GNL.
“Só se conseguirá contrabalançar a hegemonia russa através do recurso à bacia atlântica, como Trinidad e Tobago, Nigéria, Brasil e Angola”, refere o mesmo responsável.
Preocupação semelhante foi recentemente demonstrada pelo presidente da ENI, parceira estratégica da Galp Energia. Paolo Scaroni chamou a atenção para a carência de gás no início da próxima década, previsão que diz levar em conta o funcionamento de todos os gasodutos e terminais de GNL, cuja construção estava planeada, tais como as novas infra-estruturas que ligarão a Noruega, a Rússia e o Norte de África com a União Europeia.
Paulo Scaroni acredita que uma das soluções passa pela construção de 12 terminais para receber GNL, garantindo assim abastecimento de gás junto de fornecedores no Médio Oriente, tais como o Catar, ou a países do atlântico tais como a Nigéria e Trinidad e Tobago. Refere ainda que enquanto a Europa discute a perspectiva de aumentar o número de terminais de GNL, a China e a Índia estão já a construí-los, tendo assinado contratos para garantir a produção adicional.


de:
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 87186.html

Bem...isto em termos de Marketing é a chamada..OPORTUNIDADE, mas e capital e tomates para avançar para isto?

Era num ultimo dia antes de a Galp ser privatizada, o Estado português transferir algum "dinheiro de bolso" para esta usar num novo terminal GNL, ou expansão do actual! :twisted:

A Espanha está a fazer isso..mas nós provavelmente vamos ficar a ver os navios a passar..
 

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Nadie

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« Responder #3 em: Setembro 24, 2006, 12:01:11 pm »
España y Portugal exploran la posibilidad de crear un mercado común del gas equivalente al Mibel

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España y Portugal han mantenido contactos preliminares en relación con la armonización de la regulación del sistema gasista en ambos países, con vistas a explorar la posibilidad de crear un mercado común equivalente al mercado hispano-luso eléctrico (Mibel).

En respuesta a una pregunta parlamentaria a la que tuvo acceso Europa Press, el Gobierno aclara que 'se han producido únicamente contactos preliminares', de forma que las conversaciones han avanzado fundamentalmente en la coordinación para el desarrollo del mercado ibérico de la electricidad, que comenzó a operar el pasado mes de julio.

El Ejecutivo señala que en el campo del gas, el muy reciente comienzo de incorporación de las normas comunes sobre el mercado interior del gas en Europa en la legislación portuguesa y la creciente interrelación entre el gas y la electricidad, junto con la iniciativa de la Comisión Europea en el grupo de trabajo de los organismos reguladores europeos para impulsar el desarrollo de mercados regionales, 'deberían impulsar una mayor armonización entre ambos países'.

En concreto, el Gobierno entiende que esta armonización debería ser, fundamentalmente, la aproximación de la legislación portuguesa actualmente en trámite o en proyectos a la legislación española equivalente.

Respecto al mercado eléctrico, el Ejecutivo garantizará el acceso a las interconexiones para crear liquidez y se compromete a incrementar la capacidad de interconexión existente, mediante el desarrollo gradual de las instalaciones de interconexión.

El desarrollo de este mercado se irá realizando en diferentes etapas, de tal forma que para la etapa final se requeriría una integración mayor de los modelos eléctricos, siendo necesario avanzar en la armonización de los sistemas eléctricos entre países.

Según el Gobierno, este mercado de electricidad incluirá un conjunto de mercados organizados y no organizados, en los que ser realizarán transacciones o contratos de energía eléctrica y en los que se negociarán instrumentos financieros en igualdad de condiciones para todas las empresas eléctricas en el ámbito del Mibel.

El Gobierno también muestra su compromiso por armonizar las estructuras tarifarias de ambos países, para lo que, antes de transcurrido un año desde la entrada en funcionamiento del Mibel, se se definirá un plan para llevarlo a cabo.

El proceso de armonización se inspirará en los principios de aditividad tarifaria, de transparencia, de uniformidad y deberá reflejar los costes realmente incurridos en el abastecimiento de energía eléctrica, tomando como referencia los precios de los mercados.

Si bien se contempla el principio de autoorganización de los mercados, se establecen mecanismos de regulación, consulta, previsión y gestión de los mismos.