Desemprego em Portugal, UE ou Zona Euro

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Desemprego em Portugal, UE ou Zona Euro
« em: Maio 18, 2006, 10:21:43 am »
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Número de desempregados inscritos no IEFP caiu 2% em Abril
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego caiu 2% em Abril, face a igual mês do ano passado, na maior quebra homóloga verificada em mais de 5 anos, revelam os dados hoje divulgados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Este é o segundo mês consecutivo em que observa uma quebra face a igual mês do ano anterior, depois de em Março o número de inscritos nos centros de emprego do Continente e Regiões Autónomas ter caído 0,9%.

A redução homóloga de 2% do número de inscritos verificada em Abril, para 469.253 pessoas, é a mais ampla desde Fevereiro de 2001.

Em termos mensais, o número de desempregos inscritos caiu 2,3% em Abril, face a Março, o que traduz a mais acentuada quebra em cadeia desde Junho de 2002.

Diário Digital / Lusa

18-05-2006 5:41:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=228216

Vou tentar meter aqui as variações do desemprego todos os meses..

(infelizmente esta notícia não dá o valor total do desemprego..deverá rondar uns 7,5% talvez...)

Reacção da CGTP (boa crítica a meu ver):
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=67268
« Última modificação: Julho 04, 2006, 04:38:30 pm por Marauder »
 

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« Responder #1 em: Maio 19, 2006, 07:45:19 pm »
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Desemprego desce aos 7,7% no primeiro trimestre
A taxa de desemprego em Portugal terá fixado nos 7,7% da população activa no primeiro trimestre de 2006, segundo estima o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira.

O valor anunciado é superior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) face ao observado no período homólogo e inferior em 0,3 p.p. face ao 4º trimestre de 2005, evolução que cumpre as expectativas do Governo.

De acordo com o Inquérito ao Emprego, o número de desempregados situa-se em 429,7 mil indivíduos, representando um aumento de 4,1% face ao trimestre homólogo e um decréscimo de 3,9% em relação ao trimestre anterior.

O número de empregados aumentou 0,6%, quando comparado com o mesmo trimestre de 2005, tendo diminuído 0,1% relativamente ao trimestre anterior.

Os resultados do Inquérito ao Emprego relativos ao 1º trimestre de 2006 indicam ainda, que a população activa em Portugal aumentou 0,9% (abrangendo 49,6 mil indivíduos), face ao trimestre homólogo e diminuiu 0,4% face ao trimestre anterior (24,5 mil).

Por outro lado, a população empregada (5.126,9 mil indivíduos no 1º trimestre de 2006) registou um crescimento homólogo de 0,6% (32,5 mil indivíduos) e um decréscimo trimestral de 0,1% (6,9 mil).

Segundo explica o organismo público de estatísticas, a redução trimestral da taxa de desemprego (de 0,3 p.p.) «resultou do facto de o decréscimo da população desempregada ter sido relativamente maior do que o da população empregada (3,9% contra 0,1%)».

Na população desempregada em Portugal, 429,7 mil indivíduos no 1º trimestre de 2006, verificou-se um crescimento homólogo de 4,1% (17,1 mil indivíduos) e uma redução trimestral de 3,9% (17,6 mil).

19-05-2006 11:06:31

de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=228474

7,7%...

Mais informações:

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INE: 28% dos desempregados tem mais de 45 anos
Cerca de 28% dos desempregados existentes em Portugal no final do primeiro trimestre têm 45 e mais anos, e a taxa de desemprego nesta faixa etária aumentou uns 20% em base homóloga, atingindo 119,2 mil indivíduos, revela o Inquérito ao Emprego divulgado esta sexta-feira pelo INE.

Tendo em conta a distribuição etária do desemprego, os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que o desemprego aumentou – em base homóloga – sobretudo, no grupo dos 25- 34 anos e entre indivíduos com 45 e mais anos de idade. Estas duas categorias representam 254.200 inactivos, ou 59,15% do total de inactivos (429.700 desempregados).

A evolução observada no desemprego destas duas categorias indica aumento homólogo de 19,9% na faixa «45 e mais anos», e progressão de 2,6% número de desempregados com idade entre 25 e 34 anos. O primeiro grupo (45 e mais anos) totalizava um total de 794.600 inactivos, enquanto o grupo 25-34 anos totaliza 165.200 inactivos.

Outro aspecto que ressalta dos números do INE para o 1º trimestre de 2006, é o aumento dos desempregados de longa duração (classificado por tempo de procura de emprego). Este grupo - desempregados há 12 e mais meses - totaliza 230.200 indivíduos (4,1% do total de desempregados vs 3,7% um ano antes).

O total de desempregados há um ano ou mais, cresceu 12,6% em base homóloga e 2,3% em base sequencial.

Por fim, tendo em conta o grau de escolaridade, o número de desempregados detentores de habilitação «superior» aumentou 5,5% homólogos no trimestre, para os 42,3 mil, embora apresentando redução de quase 22% face ao último trimestre de 2005.

19-05-2006 12:17:33


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=228475
 

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« Responder #2 em: Junho 29, 2006, 10:14:58 am »
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Fitch Ratings: desemprego português mantém crescimento

A taxa de desemprego em Portugal deverá continuar a subir este ano e no próximo, prevê a agência de notação financeira internacional Fitch Ratings, contrariando as perspectivas mais optimistas do Governo.


O fraco ritmo de crescimento económico, as dificuldades dos sectores tradicionais da indústria portuguesa e o mau desempenho do investimento directo estrangeiro são, segundo refere o Diário de Notícias, alguns dos factores destacados pela Fitch que contribuem para o desempenho negativo do mercado de trabalho em Portugal.

O Governo, nas Grandes Opções do Plano, antecipa uma subida muito ligeira deste indicador para 7,7%, valor que se manteria inalterado em 2007.

No último relatório sobre Portugal divulgado terça-feira na sua totalidade, a agência de rating antecipa que, durante este ano, a taxa de desemprego portuguesa subirá de 7,6% para 8,1%. Em 2007, o agravamento deste indicador pode continuar, com a previsão da Fitch a colocar a taxa de desemprego nos 8,3%.

No relatório, a Fitch assinala que Portugal tem uma «estrutura industrial inapropriada» e que no sector têxtil «foi feito pouco esforço para preparar» a liberalização e a consequente entrada de produtos asiáticos.

Além disso, cita o DN, «em indústrias mais avançadas, Portugal pode estar a perder IDE para os novos membros da UE na Europa do Leste, onde os custos laborais são mais baixos».

28-06-2006 8:53:09


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68866

Mais uns dados acerca do desemprego...aparentemente as previsões não são boas...mas a ver vamos..
 

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« Responder #3 em: Junho 29, 2006, 10:22:10 am »
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Portugal: Taxa de desemprego pode descer para 4,8% em 2012
A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OCDE) prevê que a taxa de desemprego em Portugal caia para 4,8% em 2012, face aos 7,9% estimados para este ano.

Nas Previsões Económicas, hoje divulgadas, a organização internacional prevê que a taxa de desemprego deverá subir 0,2 pontos percentuais, para 7,9% este ano, para depois voltar a cair para 7,7% em 2007.

Esta evolução regista-se num quadro de crescimento de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano e de uma aceleração para um ritmo de expansão de 1,5% em 2007, divergindo da média da zona euro, que será de 2% este ano e de 2,1% no próximo.

No cenário de médio prazo, que projecta a evolução até 2012, a OCDE aponta para que a taxa de desemprego em Portugal caia para 4,8%, ficando muito abaixo da média da zona euro, que se projecta seja de 7,5%, contra a estimativa de 7,9% para este ano.

O cenário da OCDE tem por base que a economia portuguesa cresça 2% ao ano, durante o período em análise, ainda em divergência com a média europeia, que deverá ser uma décima superior.

Diário Digital / Lusa

23-05-2006 11:44:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=228908

Valores mais reais que os apresentados pelo governo. Mas se os dados do governo não mentirem, teremos melhores resultados que estes profetizados..

No entanto, para isto acontecer à que continuar de cabeça erguida....
 

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Dados do Desemprego na Europa
« Responder #4 em: Junho 29, 2006, 10:33:49 am »
Esta notícia vai para os pregadores do fim económico de Portugal, aqueles que estão sempre a "bater na mesma tecla" e a dizer que Portugal está no desemprego..

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Zona euro: Portugal entre seis países com aumento do desemprego

O desemprego na zona euro e na União Europeia desceu em Janeiro face a igual mês de 2005, com Portugal a colocar-se entre um grupo de seis países onde se registou aumento do indicador, revelam dados do Eurostat corrigidos das variações sazonais.


A estatística divulgada esta quarta-feira mostra que a taxa de desempregados na zona euro decresceu de 8,8% do total da população activa em Janeiro do ano passado, para os 8,3% no primeiro mês de 2006 (8,9% para 8,5% na União Europeia), valor que ficou inalterado face a Dezembro de 2005.

Em Portugal, o indicador subiu de 7,2% no início de 2005, para os 7,7% em Janeiro de 2006. Embora com descida de uma décima face ao valor de Dezembro passado (os 8% de Novembro fixaram um pico de mais de sete anos), a taxa de desemprego em Portugal agravou-se como em outros países da UE (Luxemburgo, Hungria, Malta e Reino Unido).

Assim, segundo indicam os números do gabinete de estatística, os países europeus com menores taxas de desemprego continuam a ser a Irlanda e a Dinamarca, com 4,3% e 4,4%, respectivamente, enquanto a Polónia (17,2%), Eslováquia (15,8%) e Grécia (10,1%) lideram perante taxas superiores a 9% na Alemanha em França.

Segundo a mesma fonte, em Janeiro deste ano existiam 12,1 milhões de desempregados na zona euro e 18,5 milhões na União Europeia. Os dados do Eurostat estão calculados de acordo com os critérios definidos pela OIT e comparam com taxas de 4,7% nos EUA e de 4,4% no Japão.

01-03-2006 10:36:54


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=63947

 Se pensamos que nos tempos de vacas gordas (que nem eram épocas de grande crescimento económico, deva-se dizer) o nosso desemprego andava pelos 4 ou 5%...e agora que estamos em crise económica só temos 7.7% de desemprego. Comparando ao resto da Europa e de grandes economias como França e Alemanha estamos melhor que esses em termos de desemprego. Não temos culpa que as nossas televisões passem a imagem de metade do pais a ser despedido...mas eles tem que noticiar algo que os portugueses tenham interesse em ver (ou não)..como fábricas a fechar numa base quase diária...os numeros não mentem meus caros.

  Cumprimentos
 

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« Responder #5 em: Junho 29, 2006, 11:02:57 am »
Dados acabados de sair hoje...para efeitos comparativos...

  Alemanha está actualmente com 10,5% de desemprego (ou 8,3% dependendo do organismo e das técnicas usadas)

  Aparentemente a recuperar..

  http://translate.google.com/translate?u ... uage_tools
« Última modificação: Julho 04, 2006, 04:35:10 pm por Marauder »
 

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« Responder #6 em: Julho 02, 2006, 07:52:43 pm »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #7 em: Julho 03, 2006, 03:12:49 pm »
Seria interesante ter uma taxa de desemprego actualizada aqui neste
tópico, mês a mês ...
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Luso

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« Responder #8 em: Julho 03, 2006, 11:58:28 pm »
Na SIC Notícias, durante a manhã, há uma bolsa de emprego num "magazine" sobre economia.
As ofertas de emprego distribuem-se maioritáriamente por:

- Vendedores;
- Administrativos;
- Pessoal não qualificado.

Não deixa de ser interessante o facto de não se procurarem técnicos qualificados.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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emarques

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« Responder #9 em: Julho 04, 2006, 02:45:51 am »
Talvez se tenham convencido que os técnicos qualificados não andam à procura de emprego em programas da SIC.  :wink:
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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« Responder #10 em: Julho 04, 2006, 11:08:41 am »
Citação de: "emarques"
Talvez se tenham convencido que os técnicos qualificados não andam à procura de emprego em programas da SIC.  :mrgreen:

Como eles dizem recorrer aos serviços da EGOR (passe a publicidade) e outros, além de divulgarem boas práticas e casos de sucesso no âmbito de novas tecnologias, design, etc, estranho sempre o facto de, quando chega à hora de se dizer "andamos à procura de gente para fazer coisas destas", não: é a procura habitual.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Desemprego na zona Euro: Maio
« Responder #11 em: Julho 04, 2006, 04:37:25 pm »
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Zona euro: desemprego desce levemente em Maio

A taxa de desemprego na zona euro fixou-se nos 7,9% da população activa, descendo uma décima face aos 8% dos dois meses anteriores, com Portugal a acompanhar a descida relativa com uma taxa de 7,5%, uma décima menos face ao valor que mantinha desde Janeiro.


Os números publicados esta segunda-feira pelo Eurostat colocam Portugal com a 6ª taxa de desemprego mais elevada dos Doze, atrás da França (8,8%), Bélgica (8,4%), Alemanha e Espanha (8,3%) e Itália (7,7%).

Enquanto o indicador desceu levemente na zona euro, em Maio, o conjunto da União Europeia (UE) manteve o desemprego estabilizado nos 8,2% face a Abril. Em comparação com Maio de 2005, a zona euro tinha 8,7% e a UE 8,8%, indica o gabinete de estatísticas europeu com base em dados corrigidos das variações de sazonalidade à luz de critérios da OIT.

Os países com taxas mais baixas continuam a ser a Dinamarca e a Holanda (3,9%), seguidos da Irlanda e do Luxemburgo, com 4,3% e 4,7%, respectivamente.

Em termos absolutos, a zona euro tinha 11,5 milhões de pessoas desempregadas (17,8 milhões no conjunto da União Europeia). As actuais taxas de desemprego do bloco europeu comparam com os 4,6% dos EUA e 4% do Japão.

Quanto à distribuição etária do desemprego, o desemprego jovem (indivíduos com menos de 25 anos) afectava 16,7% dos activos na zona euro (17,7% na UE), menos um por cento menos do há um ano atrás, enquanto Portugal tinha uma taxa de 15,3%, em Maio de 2006.

Excluindo o desemprego jovem, a taxa de desempregados em Portugal iguala os 6,7% da zona euro, considerado idêntico universos etário.

03-07-2006 11:47:23


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=69052

Mais uns dados para alimentar o cérebro..

e mais uns do INE:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=69113
 

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« Responder #12 em: Julho 14, 2006, 11:51:17 am »
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Reestruturações atiram 40 mil para o desemprego desde 2002

Desde 2002, fizeram-se em Portugal 120 reestruturações empresariais que resultaram no desemprego de 40.000 pessoas, refere o Semanário Económico citando dados do European Restructuring Monitor.


Deste volume de operações de reestruturação encerraram 57 empresas e outras 12 foram deslocalizadas, detalha o artigo indicando que o caso mais recente é o da Opel, na Azambuja, cujo fecho está confirmado para os próximos meses.

O sector têxtil e do vestuário foi mais afectado, com 54 reestruturações e 15 mil desempregados logo seguido do sector automóvel, com 11 empresas e 5.000 empregos afectados.

Ainda segundo refere o artigo, para minimizar o problema do fecho da Opel, em Portugal, o ministro da Economia, Manuel Pinho admitiu – em declarações ao jornal - que a plataforma logística projectada para Castanheira do Ribatejo possa absorver alguns dos mais de 1.100 desempregados que resultam do encerramento da unidade da General Motors, na Azambuja.

14-07-2006 10:35:15


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=69490
 

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« Responder #13 em: Julho 14, 2006, 02:23:30 pm »
Citação de: "Marauder"
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Reestruturações atiram 40 mil para o desemprego desde 2002

Desde 2002, fizeram-se em Portugal 120 reestruturações empresariais que resultaram no desemprego de 40.000 pessoas, refere o Semanário Económico citando dados do European Restructuring Monitor.


Deste volume de operações de reestruturação encerraram 57 empresas e outras 12 foram deslocalizadas, detalha o artigo indicando que o caso mais recente é o da Opel, na Azambuja, cujo fecho está confirmado para os próximos meses.

O sector têxtil e do vestuário foi mais afectado, com 54 reestruturações e 15 mil desempregados logo seguido do sector automóvel, com 11 empresas e 5.000 empregos afectados.

Ainda segundo refere o artigo, para minimizar o problema do fecho da Opel, em Portugal, o ministro da Economia, Manuel Pinho admitiu – em declarações ao jornal - que a plataforma logística projectada para Castanheira do Ribatejo possa absorver alguns dos mais de 1.100 desempregados que resultam do encerramento da unidade da General Motors, na Azambuja.

14-07-2006 10:35:15

de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=69490


O fecho da Opel na Azambuja é mesmo uma desgraça ... Só faltava agora
que a Auto Europa fecha-se também ...

De qualquer forma, no meu ramo, a informática, há pouco desemprego,
basta ver os anuncios de postos de trabalho nesse ramo ... OK, 85 %
desses empregos é na Grande Lisboa, 10 % no Porto, 4 % para Coimbra
e Braga e 1 % para o resto do país (estimativas minhas em função das
ofertas de emprego que já vi ; penso que não devo estar muito longe da
realidade).
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« Responder #14 em: Julho 14, 2006, 07:09:26 pm »
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IEFP com menos 14.510 desempregados inscritos em Junho
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) cifrou-se em 442.499 em Junho, menos 3,2% ou 14.510 desempregados face a Maio.

Comparando com o mesmo mês do ano passado, o IEFP regista menos 21.177 desempregados, uma quebra de 4,6%.

Segundo o IEFP, a quebra no número de desempregados inscritos foi mais acentuada nos homens (6,8% em termos homólogos) do que nas mulheres (2,9%).

No que se refere aos grupos etários, a maior redução no número de desempregados foi no escalão até aos 25 anos (12,2%).

O desemprego de longa duração – superior a um ano – representa 57% do total.

14-07-2006 18:18:38


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=236266