Sector Imobiliário

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Marauder

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Sector Imobiliário
« em: Março 23, 2006, 06:02:40 pm »
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Projecto da Mata de Sesimbra cria 11.000 empregos

Pooran Desai, director da Bioregional, entidade parceira da World Wildlife Found, apresenta na sexta-feira o Plano Sustentável da Mata de Sesimbra, um projecto que vai criar 11.000 postos de trabalho, segundo anunciou hoje a WWF.



O projecto prevê ainda que os produtores locais abasteçam no futuro pelo menos 50% dos serviços do empreendimento sustentável One Planet Living, previsto para a zona.
O projecto da Mata de Sesimbra é pioneiro a nível mundial e será utilizado como modelo noutras iniciativas mundiais e pretende mostrar que é possível construir espaços de lazer e turismo sem prejudicar o ambiente.

A WWF e Bioregional lançaram o projecto One Planet Living que prevê a criação de uma rede de comunidades sustentáveis em todo o mundo, envolvendo as mais diversas entidades, como empresas imobiliárias, autarquias e até a banca.

23-03-2006 12:53:58

de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=220574

Esperar para ver...
 

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Marauder

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« Responder #1 em: Julho 04, 2006, 05:00:24 pm »
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Imobiliária GMAC quer abrir 125 lojas em Portugal

A mediadora imobiliária GMAC - do grupo norte-americano General Motors - vai abrir 125 lojas em Portugal até 2009.

Concorrentes directas da Remax, Era e Réplicas - as grandes dominadoras do mercado nacional -, as lojas funcionarão em regime de franchise e no período de três anos podem atingir um volume de negócios anual de 655 milhões de euros na rede de mediação, com perto de 12 mil transacções.
A primeira inauguração, aconteceu esta semana em Lisboa, em Alvalade, sendo na zona da capital que vão decorrer as próximas aberturas: Lumiar, Telheiras, Oriente e Cascais.

23-03-2006 20:15:16
 

de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=64962
 

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Marauder

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« Responder #2 em: Julho 04, 2006, 05:03:58 pm »
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Imobiliário: excesso de casas pode levar 10 anos a vender

O mercado imobiliário nacional possuía no final do ano passado 110 mil casas para venda, e deste excesso que não foi absorvido pela procura 70% são habitações usadas que poderão levar mais de 10 anos a vender, nota o Semanário Económico na edição de sexta-feira.

O excesso de oferta, explica o jornal, prende-se precisamente como factro de uma grande maioria dos imóveis serem de 2ª mão e terem localização em zonas de «muito pouca procura».
Metade dessas casas situa-se na zona de Lisboa, e segundo acrescenta o jornal, a absorção pelo mercado «pode demorar mais de uma década».

24-03-2006 9:40:12
 

de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=64981

Ui...o sector da construção civil é que fica azul ao ler esta notícia. Mas pronto, eles já foram alimentados com o TGV e Ota portanto já tem um osso para roer.

Logicamente, os preços deverão baixar, o que a nível pessoal é bom, comprar casa em Lisboa no futuro... :jok:
 

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Marauder

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« Responder #3 em: Julho 04, 2006, 05:07:22 pm »
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Camin promove projecto de 900 milhões ao lado da Ota

A Camin-Promoção Imobiliário e Turismo vai promover o projecto Golden Eagle em Rio Maior, um investimento de imobiliária e turismo de 900 milhões de euros (M€) que, no seu auge, alojará cerca de 15 mil habitantes, avança o Diário Económico esta terça-feira.


O investimento, que beneficia da proximidade do aeroporto da Ota, já tem em andamento a primeira fase de execução - estimada em 200 milhões de euros – e deverá estar globalmente concluído em 2018, um ano depois da data prevista para conclusão do futuro novo aeroporto internacional da Ota, nota o jornal.

Todo o projecto vai empregar 3.000 pessoas e e sua construção vai ocupar 540 hectares, mas apenas 7,3% desta área será ocupada com construção, 13,6% com arruamentos e o restante fica reservado a espaços verdes.

O Golden Eagle está dividido em três fases, e o primeiro inclui a construção de apartamentos (T1, T2 e T3) e moradias. A segunda fase compreende a construção de um hotel, mais moradias e apartamentos e um centro comunitário, tudo no valor de 300 M€. A fase final – estimada em mais 400 milhões – prevê a construção de moradias direccionadas para um segmento alto.

30-05-2006 10:07:41


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=67690

Mais betão..e o nosso sector da construção rejubila-se e rebola na lama ..oik oik..

Que se deite tudo que é fábrica abaixo e se declare Portugal como protectorado do Ministério do Turismo inglês-alemão..e mesmo espanhol..
 

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Marauder

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« Responder #4 em: Julho 04, 2006, 05:17:15 pm »
Na thread incorrecta :roll: EDITADO
« Última modificação: Julho 04, 2006, 05:31:33 pm por Marauder »
 

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Marauder

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« Responder #5 em: Julho 04, 2006, 05:21:25 pm »
Na thread incorrecta  :roll:  EDITADO
« Última modificação: Julho 04, 2006, 05:35:38 pm por Marauder »
 

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ricardonunes

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« Responder #6 em: Julho 04, 2006, 05:24:19 pm »
Este também é um "grande" investimento

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Espanhóis criam Florida portuguesa em Torres Novas


 
 Boquilobo Golf Resort é a designação do projecto espanhol que será implementado numa área de 350 hectares junto à aldeia de Boquilobo. Destinado sobretudo a reformados oriundos de outros países da Europa, o investimento ronda valores próximos dos mil milhões de euros.

A área de intervenção, da qual 140 hectares são destinados à zona residencial, contempla a criação de 7200 casas, um campo de golf, áreas de lazer e equipamento, escreve o jornal Arquitecturas, cuja primeira edição foi lançada este mês de Maio.

O projecto é promovidopelo grupo espanhol Masa, detentor de alguns projectos semelhantes em território espanhol, que assegurará também a manutenção e gestão do empreendimento. Contudo, há ainda alguns obstáculos a ultrapassar. É que a zona de implementação é considerada Reserva Ecológica Nacional e, por essa razão, é necessário rever o Plano Director Municipal (PDM).

De acordo com Tiago Rodrigues, responsável pelo projecto e pertencente à Sociedade Maia&Maia, parceira da Masa para a construção do novo resort de Torres Novas, essa alteração do PDM já estava prevista, razão pela qual se escolheram aqueles terrenos.

Não obstante esta situação, a Liga para a Protecção da Natureza, manifestou também alguma preocupação com a proximidade do empreendimento à reserva natural do Paul do Boquilobo, a única integrada na rede de biosferas da UNESCO. Mas, segundo Tiago Rodrigues, não há motivos para preocupações, uma vez que «não haverá sobreposição de parcelas de terreno e todo o processo de construção será feito de acordo com as recomendações do estudo de impacto ambiental».

A obra arranca em Novembro, prevendo-se a sua conclusão para 2015. A comercialização dos lotes está garantida já para o final deste ano.
Potius mori quam foedari
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #7 em: Julho 04, 2006, 05:27:38 pm »
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Ui...o sector da construção civil é que fica azul ao ler esta notícia. Mas pronto, eles já foram alimentados com o TGV e Ota portanto já tem um osso para roer.



Parafraseando aquele grande político Álvaro Cunhal - "Olhe que não, olhe que não........................"
São quase sempre os mesmos grupo que ganham os concursos......deve ser da competência :roll:
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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Marauder

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« Responder #8 em: Julho 27, 2006, 07:09:21 pm »
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Cascais: Hotel de 30 pisos vai ser construído na marina
Um hotel com 30 pisos e cerca de 100 metros de altura vai ser construído na Marina de Cascais, no âmbito da requalificação daquele espaço anunciou esta quinta-feira a Câmara Municipal.

O hotel em vidro - que pretende tornar-se «um ícone» da vila - será, de acordo com o presidente da câmara de Cascais, António Capucho (PSD), «um edifício inteligente e pioneiro em termos energético e ambientais».

O projecto de requalificação da marina foi hoje apresentado pelo arquitecto Pedro Appleton, que lidera a equipa escolhida pela concessionária da marina, a MarCascais.

Diário Digital / Lusa

27-07-2006 18:38:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=237749

Hum...alguém me explica como é que isto vai conseguir não ser classificado de erro urbanístico?

É que se eu me lembro bem, na marina de Cascais, os edifícios circundantes não tem 30 andares..secalhar nem metade..mas secalhar sou eu que já não vou lá à muito tempo.

Ah...pois....é moderno e tal..a malta gosta..
 

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Doctor Z

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« Responder #9 em: Julho 27, 2006, 07:11:38 pm »
Por o que me lembro, está lá um hotel sim, mas não deve ter mais de 10
andares ... Agora um de 30 que horror ... Os PDM, para que servem finalmente ?
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Marauder

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« Responder #10 em: Julho 27, 2006, 07:14:14 pm »
Citação de: "Doctor Z"
Por o que me lembro, está lá um hotel sim, mas não deve ter mais de 10
andares ... Agora um de 30 que horror ... Os PDM, para que servem finalmente ?


É como no filme "Os Piratas das Caraibas"..

"então...o guia do Pirata não é obrigatório..é mais linhas orientadoras"   :P
(mais ou menos isto..)
 

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Doctor Z

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« Responder #11 em: Julho 28, 2006, 04:42:00 pm »
Lastimável ... um prédio de 30 andares ...
Ainda se fosse numa zona com prédios altos, ainda não digo, agora assim
não.
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AugustoBizarro

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« Responder #12 em: Julho 29, 2006, 07:29:26 am »
Sou da opinião que se deviam construir muitos mais Prédios Altos (Altos mesmo!),  e demolir prédios baixos.

Com mais prédios altos e menos baixos o resultado parece-me óbvio,  estradas e passeios mais largos, mais espaço para plantar árvores dentro da cidade (Uma ideia que em Lisboa faria algum sentido, e no Algarve ainda mais, em oposição a passeios estéreis e descobertos (tipo fritadeira) e alcatrão a acumular calor para a desgraça do peão).

Em Lisboa é particularmente notória a quantidade de prédios de baixa altura que enchem completamente o horizonte, não seria melhor menos e mais altos? Mais parques, enfim mais tudo.

Em Portugal há uma certa reticência em pensar em grande escala, gosta-se do pequenino, de ruas estreitinhas, para engarrafar mais fácil e depois se ficar a ver os carros dos outros, e acumular stress para posteriormente libertar em casa.

O Algarve é famoso pelas suas estradas diabólicas aparentemente concebidas para causar o maior engarrafamento possível por metro quadrado.

A Lógica é simples,  mais superfície coberta, menos espaço para estradas.
Critica-se o edifício alto, dizendo que este provoca mais trânsito, mas é o oposto, o problema são os edifícios baixos de 3-4 andares que enchem este país de cima a baixo. Além do mais, um edifício mais alto proporciona mais espaço por habitação (caso o construtor opte por essa via) proporcionando mais qualidade de vida. Visto que um edifício alto é de construção mais robusta.

Pois por mim, que venham os arranha-céus, e quanto maiores melhor. E com eles que venham avenidas de 10 faixas, e complexos urbanísticos que envergonhem o Dubai!

Aqui vos deixo umas imagens do Palácio Triunfo, em Moscovo, construído em 2005.

O Edifício mais alto da Europa. 264 metros.






http://en.wikipedia.org/wiki/Triumph-Palace


http://www.skyscraperpage.com/cities/?buildingID=8961

Um diagrama porreiro comparando alguns dos Arranha-céus mais altos do mundo.
http://www.skyscraperpage.com/diagrams/?m631

P.S. - Quanto a estragar a paisagem do Algarve, bom, eu sugiro que vocês vão ao Algarve e vejam. Já está completamente estragado sem reparo possível, excepto uma reurbanização á moda Israelita. De facto, uma desvantagem de um país não ter guerras, é que para redesenhar um mau urbanismo, é práticamente missão impossível, excepto com medidas tipo Ceausescu. Senão, onde se iria buscar o dinheiro para pagar indemnizações para a compra e posterior demolição de areas inteiras para o alargamento e construção de novas estradas que as nossas grandes cidades tanto precisam?
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #13 em: Julho 29, 2006, 08:32:26 am »
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De facto, uma desvantagem de um país não ter guerras, é que para redesenhar um mau urbanismo, é práticamente missão impossível, excepto com medidas tipo Ceausescu.


Bem, sempre existem os desastres naturais como o terramoto de 1755
Mas, vade retro :?
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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Marauder

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« Responder #14 em: Julho 29, 2006, 09:27:17 am »
Citação de: "AugustoBizarro"
Sou da opinião que se deviam construir muitos mais Prédios Altos (Altos mesmo!),  e demolir prédios baixos.


Para começar depende da zona.

Uma coisa é construir predios altos na Baixa ou Alfama, outra coisa é construir lá para os lados do Amoreiras, Hotel Ritz, Meridian, Sheraton, Torres de Lisboa, etc etc.

Há que ter atenção à descaracterização das cidades. Prejudicial para o turismo.

Uma coisa é numa determinada zona de Cascais começarem a construir prédios altos, outra coisa é construirem um mamaraxo no meio da vila..a não ser que tencionem destruir o centro da vila para a encher de prédios.


O Algarve...ui..esse sim..podem construir lá...é o que fazem hoje em dia. Ao menos poupem-se as vilas no interior do Algarve da descaracterização. Em Espanha penso que é basicamente a mesma coisa...junto à costa..é aquela base...hoteis e betão...mas se forem às vilas, estas estão ainda tradicionais para inglês ver.

Cumprimentos

PS: Eu até gostaria de ver uma daquelas torres gigantes ali na Margueira..
http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_da_Margueira  :mrgreen:
Vão dizer que é só o Estado que pode ter ideias megalómanas??