Nova Guerra Hamas-Israel

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os_pero

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Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Responder #165 em: Outubro 12, 2023, 10:22:38 am »
Parece que apenas o Egipto queria evitar o conflito, os outros dois participantes (Israel e Hamas) parecem satisfeitos por ter guerra. O povo Palestiniano é outra vitima.

É claro que com as noticias de atacar e massacrar jovens num festival de música ou assassinar (decapitar? mas não parece existir versões imparciais) bebés nas povoações fronteiricas, não faz ter qualquer empatia pelo Hamas, pelo menos o ataque a povoações onde mataram toda a gente que encontravam, de crianças a idosos, de qualquer sexo, será certo.
Faz-me lembrar os ataques iniciais da UPA no norte de Angola em 1961 onde atacaram muitas quintas e massacraram toda a gente que encontraram.

Do lado israelita só crítico todos os últimos anos, onde podiam ter avançado no processo de paz, criar mais condições para o povo Palestiniano ter uma pátria, um Estado, e pouco ou nada se fez. Se Israel só aproveita a suposta paz aparente dos últimos anos para "ganhar tempo" e deixar tudo na mesma, isso só faz os palestinianos se radicalizarem mais e não acreditarem numa solução acordada entre as partes.

E uma invasão por terra só vai ter um resultado, morte, mais mortes entre israelitas e palestinianos.

Mas se de alguma forma fosse possível eliminar o Hamas, sou totalmente a favor.

Pelo que li estava a ser discutido um acordo (e pelo que percebi estava muito bem encaminhado) entre os Egipcios e Israel para uma nova proposta de paz. O problema é que o Hamas não quer qualquer acordo com Israel (tipo Russia com Ucrania).

Em relação a população de ambos os lados, a guerra dura à tanto tempo (com tantos erros e más decisões para ambos os lados que provocaram morte nos 2 lados) que é normal existir um ódio entre as 2, e no caso da Palestina não ajuda nada haver uma certa doutrina nas escolas.

https://twitter.com/LernerIsaak/status/1712138760354456054
« Última modificação: Outubro 12, 2023, 10:24:12 am por os_pero »
 

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Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Responder #166 em: Outubro 12, 2023, 10:26:33 am »
O Biden não é bem inparcial, ele até pode não querer esta guerra, mas já começou e agora tem de estar do lado do Israel. Se fosse o Egipto, a Europa, a cruz vermelha, etc, acreditava mais.

Como já disseram antes, também houve o suposto caso de bebés mortos nas incubadoras no Kuwait em 91 ou as famosas armas de destruição massiva do Sadam...

Tudo verdade mas como supostamente a palavra do santo biden é sagrada :mrgreen: pelo menos para algumas pessoas

Mientras...

Os serviços de inteligência israelitas detetaram um aumento na atividade de algumas das redes do Hamas que controla pouco antes dos ataques a Israel: foi enviado um alerta aos soldados que guardavam a fronteira de Gaza, segundo garantiu o ‘The New York Times’, citando dois altos funcionários de segurança do país. No entanto o aviso não surtiu efeito: seja porque os soldados não entenderam ou porque nem sequer leram.

Então, como se explica o maior falhanço dos serviços de inteligência israelitas, tidos como um dos mais capazes do Mundo?

https://executivedigest.sapo.pt/noticias/servicos-de-seguranca-de-israel-nao-conseguiram-impedir-pior-violacao-do-pais-em-50-anos-ha-quatro-pecados-capitais-que-explicam-invasao/

Em Fevereiro de 2022, toda a gente gozava com os americanos, quando estes afirmavam todos os santos dias, que a rússia ía invadir a Ucrãnia! Não é verdade? Até os próprios ucranianos pediam para não falarem do assunto! E todos sabemos o que ocorreu em 24 de Fevereiro de 2022. Não é em 1922, é só no ano passado! E aconteceu uma invasão muito mais complexa que a do Hamas!!!!!

Fazendo a analogia da Ucrãnia, talvez no início de 2022, as Forças Armadas da Ucrãnia seriam medianas...... neste momento, conseguem lutar de igual para igual com uma super-potência!!!!!
O treino e a prática fazem a diferença!

Que experiência tinham os soldados que enfrentaram os terroristas? Já tinham participado em alguma guerra!?

Outro pormenor. Fala-se dos serviços secretos...... mas estes não actuam especialmente no estrangeiro? As capelinhas internas que tem cada país (Forças de Segurança, Forças Armadas) vão aceitar de ânimo leve qualquer informação dos serviços secretos? A título de exemplo, lembram-se da luta patética entre a PSP e a GNR para escoltarem as vacinas da covid-19?

Depois outro pormenor, a Faixa de Gaza é densamente povoada, e os israelitas moram logo ali ao lado, só com uma vedação a separá-los! E pelos relatos, até essa vedação terá vários túneis escavados a passar por baixo!
Outro exemplo, Espanha não teve problemas e não conseguiu conter os marroquinos que invadiram Melilla?

Secalhar vão ter de voltar aos tempos da idade média e escavarem um fosso que seria enchido com água à volta de Gaza e com uma vedação igual à que fizeram os japoneses para segurar os tsunamis  :mrgreen:
E mesmo assim!
 
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Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Responder #167 em: Outubro 12, 2023, 11:42:45 am »
Outro exemplo, Espanha não teve problemas e não conseguiu conter os marroquinos que invadiram Melilla?

Há relatos que dizem que o estado Espanhol desapareceu por 4 horas. Tudo colapsou sem comando e controlo. Foi a malta da Legião que tomou o freio nos dentes e tudo por iniciativa de um oficial que não ficou à espera de ordens. Oficial esse que depois foi acusado de violência excessiva, violação de direitos humanos e mais umas barbaridades. Não sei se o processo foi para frente e se no fim lixaram a carreira ao homem. O Iglesias do Podemos (o nosso BE Espanhol) não se calou com isso durante uns tempos.
 

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Lightning

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Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Responder #168 em: Outubro 12, 2023, 11:46:16 am »
Outro pormenor. Fala-se dos serviços secretos...... mas estes não actuam especialmente no estrangeiro? As capelinhas internas que tem cada país (Forças de Segurança, Forças Armadas) vão aceitar de ânimo leve qualquer informação dos serviços secretos? A título de exemplo, lembram-se da luta patética entre a PSP e a GNR para escoltarem as vacinas da covid-19?

Existem serviços de informações (não digo serviços secretos para não imaginarmos o James Bond) internos e externos.

Em Portugal temos o SIS (interno)
https://www.sis.pt/

E o SIED (externo)
https://www.sied.pt/

Os britânicos também têm o MI6 (externo) e o MI5 (interno)

Os americanos tem organizações mais complexas, a CIA (que opera pelo menos externamente) e talvez a NSA (?) para interno (?).
 

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mafets

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Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Responder #169 em: Outubro 12, 2023, 11:57:48 am »
O Biden não é bem inparcial, ele até pode não querer esta guerra, mas já começou e agora tem de estar do lado do Israel. Se fosse o Egipto, a Europa, a cruz vermelha, etc, acreditava mais.

Como já disseram antes, também houve o suposto caso de bebés mortos nas incubadoras no Kuwait em 91 ou as famosas armas de destruição massiva do Sadam...

Tudo verdade mas como supostamente a palavra do santo biden é sagrada :mrgreen: pelo menos para algumas pessoas

Mientras...

Os serviços de inteligência israelitas detetaram um aumento na atividade de algumas das redes do Hamas que controla pouco antes dos ataques a Israel: foi enviado um alerta aos soldados que guardavam a fronteira de Gaza, segundo garantiu o ‘The New York Times’, citando dois altos funcionários de segurança do país. No entanto o aviso não surtiu efeito: seja porque os soldados não entenderam ou porque nem sequer leram.

Então, como se explica o maior falhanço dos serviços de inteligência israelitas, tidos como um dos mais capazes do Mundo?

https://executivedigest.sapo.pt/noticias/servicos-de-seguranca-de-israel-nao-conseguiram-impedir-pior-violacao-do-pais-em-50-anos-ha-quatro-pecados-capitais-que-explicam-invasao/

Citação de: Viajante
Em Fevereiro de 2022, toda a gente gozava com os americanos, quando estes afirmavam todos os santos dias, que a rússia ía invadir a Ucrãnia! Não é verdade? Até os próprios ucranianos pediam para não falarem do assunto! E todos sabemos o que ocorreu em 24 de Fevereiro de 2022. Não é em 1922, é só no ano passado! E aconteceu uma invasão muito mais complexa que a do Hamas!!!!!

Em Fevereiro de 2022 os Ucranianos por muito que alguns gozassem, tomaram medidas face inclusive o que viam: O acumular de forças russas junto à fronteira. Dispersaram a Força Aérea e mobilizaram as unidades mais bem treinadas. Poucos dos ucranianos foram apanhados com as calças na mão e o facto de os russos que iam em direcção a Kiev, terem levado na corneta, muito se devem a medidas tomadas antes da Invasão. 

As IDF são das tropas mais bem equipadas e treinadas do Mundo. Quando se levam de 5 a 17 horas para libertar um Kibutz algo está muito errado. Já para não falar de buldozers a derrubar redes, de dia e com bom tempo e operacionais do hamas e entrarem desde a pé, pelo ar ou em veículos, em varias zonas da fronteira.

Citação de: Viajante
Fazendo a analogia da Ucrãnia, talvez no início de 2022, as Forças Armadas da Ucrãnia seriam medianas...... neste momento, conseguem lutar de igual para igual com uma super-potência!!!!!
A Rússia não é uma super-potência. A URSS é que era e mesmo assim nos inicio dos anos 90 parte dos veículos não tinham radio sequer.

Citação de: Viajante
O treino e a prática fazem a diferença!
O treino, prática e a logística. O problema é que só apenas algumas unidades têm treino e equipamento moderno. Outras usam material e tácticas do tempo da URSS e a formidável logística americana pouco lhes serve.

Citação de: Viajante
Que experiência tinham os soldados que enfrentaram os terroristas? Já tinham participado em alguma guerra!?
Israel está em guerra desde a sua independência até agora. A maior parte das unidades e dos soldados tem experiência de alguma guerra ou conflito pois o pais sempre esteve envolvido nesse granel, desde que nasceu.

Citação de: Viajante
Outro pormenor. Fala-se dos serviços secretos...... mas estes não actuam especialmente no estrangeiro? As capelinhas internas que tem cada país (Forças de Segurança, Forças Armadas) vão aceitar de ânimo leve qualquer informação dos serviços secretos? A título de exemplo, lembram-se da luta patética entre a PSP e a GNR para escoltarem as vacinas da covid-19?
Não. A Mossad atua também internamente assim como as secretas ligadas às IDF. Se existiram avisos é porque o problema não esteve nas secretas. Aliás, se ao que se fala, o sistema Iron Dome, andou ali perto da saturação e o primeiro avião americano aterra em Telaviv com munições, parece que existem aqui vários problemas militares, logísticos  e não apenas de informação.

Citação de: Viajante
Depois outro pormenor, a Faixa de Gaza é densamente povoada, e os israelitas moram logo ali ao lado, só com uma vedação a separá-los! E pelos relatos, até essa vedação terá vários túneis escavados a passar por baixo!

Segundo informações não é assim, nem mesmo na área vedada. O próprio jornal da CNN Portugal antes de ontem confirmava esta notícia.

Citar
“A fronteira é especialmente adequada contra as ameaças provenientes da Faixa de Gaza e funcionará como uma solução abrangente para Israel”, afirma o Ministério da Defesa. A secção subterrânea destina-se a impedir a construção de túneis pelo movimento Hamas, que governa o território e alegadamente costuma utilizá-los para se abastecer de armamento e canalizar clandestinamente os bens de consumo necessários à população, que são proibidos de entrar devido ao cerrado bloqueio.

https://esculca.gal/israel-veda-gaza-com-um-muro-terrestre-a-todo-o-comprimento-da-fronteira-com-a-faixa/


Citação de: Viajante
Outro exemplo, Espanha não teve problemas e não conseguiu conter os marroquinos que invadiram Melilla?

É diferente dos operacionais do Hamas. Nem a fronteira tem a panoplia de equipamento e medidas de defesa que o Muro de Gaza possui.

https://www.monitordooriente.com/20231007-hamas-quebra-o-muro-vigiado-entre-gaza-e-israel/

Citar
Palestinos cruzaram hoje em numerosos pontos e com relativa facilidade o muro fronteiriço ao longo da Faixa de Gaza, construído por Israel ao custo de 1,1 bilhão de dólares. No dia 7 de dezembro de 2021, o governo israelense anunciou a conclusão da barreira, que tem 65 quilômetros de extensão, e na qual trabalharam cerca de 200 mil funcionários durante três anos, utilizando dois milhões de metros cúbicos de betão.   

O então ministro da Defesa, Benny Gantz, justificou a vedação com o argumento de impedir ataques de milícias palestinas a partir do enclave costeiro, onde vivem mais de dois milhões de palestinos.

A obra de engenharia é composta por um muro subterrâneo de concreto armado com sensores para detectar possíveis túneis, uma cerca de aço de seis metros de altura, uma rede de radares de vigilância e armas controladas remotamente.


Citação de: Viajante
Se calhar vão ter de voltar aos tempos da idade média e escavarem um fosso que seria enchido com água à volta de Gaza e com uma vedação igual à que fizeram os japoneses para segurar os tsunamis  :mrgreen:
E mesmo assim!
Tinha a sua eficácia (principalmente com crocodilos na água  :mrgreen: ) mas não necessariamente. Em Yom Kippur Israel foi apanhada com as calças na mão pois as informações de todo o lado davam como certo um ataque árabe 5 a 10 anos após aquela data. Mesmo quando divisões inteiras do Egipto se movimentavam em direcção ao Sinai. Ora 50 anos depois de Yom Kippur (na data exacta, ataca o hamas), não ter o pais em alerta total, é só  um erro crasso, quer politico quer militar. Deu o que deu, pois mais umas vez as questões políticas e o sentimento de segurança, apesar de quase todos dias existirem problemas, acabou, com mais de 1000 mortos para Israel e pelo menos 200 reféns em Gaza. 

Saudações
« Última modificação: Outubro 12, 2023, 12:08:55 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Responder #170 em: Outubro 12, 2023, 12:11:15 pm »
Portugueses vindos de Israel chegam a Lisboa


 

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Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Responder #171 em: Outubro 12, 2023, 12:18:42 pm »
A Ucrânia também só luta de igual para igual com uma superpotencia porque está constantemente a ser "alimentada" com armazenamento,  senão ja tinha colapsado à que tempos,  vamĺáaver
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Responder #172 em: Outubro 12, 2023, 12:58:03 pm »
Citação de: Garry Kasparov
Latest Russian joke:
-- What does mobilization have common in Russia and Israel?
-- Long lines for flights to Tel Aviv.

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Responder #173 em: Outubro 12, 2023, 01:51:59 pm »
Opinion 

The Hamas horror is also a lesson on the price of populism
By Yuval Noah Harari

Israelis are struggling to understand what has just hit us. We first compared the current disaster to the 1973 Yom Kippur War. Fifty years ago, the armies of Egypt and Syria launched a surprise attack and inflicted on Israel a string of military defeats, before the Israel Defense Forces regrouped, regained the initiative and turned the tables.

But as more and more horrific stories and images emerge about the massacre of entire communities, it dawned on us that what has happened is nothing like the Yom Kippur War. In newspapers, on social media and in family gatherings, people are making comparisons to the Jewish people’s darkest hours — as when the mobile killing units of the Nazi Einsatzgruppen surrounded and murdered Jewish villagers during the Holocaust, and when pogroms were waged against Jews in the Russian Empire.

I personally have family and friends in the kibbutzim Be’eri and Kfar Aza, and have heard many horrifying stories. Hamas had full control of these two communities for hours. The terrorists went from house to house, systematically murdering families, killing parents in front of their children and taking hostages, even babies and grandmothers. Terrified survivors locked themselves inside cupboards and cellars, calling to the army and police for help that failed to come until, often, too late.

My 99-year-old uncle and his 89-year-old wife are members of Be’eri. All contact with them was cut shortly after Hamas took over the kibbutz. They hid in their house for hours as dozens of terrorists went rampaging and butchering. I received word that they survived. I know many people who have just received the worst news of their lives.

My aunt and uncle are two tough Jews — born in Eastern Europe in the interwar years, they have already lost one world in the Holocaust. We grew up with stories about defenseless Jews hiding from the Nazis in cupboards and cellars, with no one coming to help them. The state of Israel was founded to ensure that this would never happen again.

So how did it happen? How did the state of Israel go missing in action?

On one level, Israelis are paying the price for years of hubris, during which our governments and many ordinary Israelis felt we were so much stronger than the Palestinians, that we could just ignore them. There is much to criticize about the way Israel has abandoned the attempt to make peace with the Palestinians and has held for decades millions of Palestinians under occupation.

But this does not justify the atrocities committed by Hamas, which in any case has never countenanced any possibility for a peace treaty with Israel and has done everything in its power to sabotage the Oslo peace process. Anyone who wants peace must condemn and impose sanctions on Hamas and demand the immediate release of all hostages and Hamas’s complete disarmament.

Moreover, irrespective of how much blame one ascribes to Israel, this does not explain the dysfunction of the state. History isn’t a morality tale.

The real explanation for Israel’s dysfunction is populism rather than any alleged immorality. For many years, Israel has been governed by a populist strongman, Benjamin Netanyahu, who is a public-relations genius but an incompetent prime minister. He has repeatedly preferred his personal interests over the national interest and has built his career on dividing the nation against itself. He has appointed people to key positions based on loyalty more than qualifications, took credit for every success while never taking responsibility for failures, and seemed to give little importance to either telling or hearing the truth.

The coalition Netanyahu established in December 2022 has been by far the worst. It is an alliance of messianic zealots and shameless opportunists, who ignored Israel’s many problems — including the deteriorating security situation — and focused instead on grabbing unlimited power for themselves. In pursuit of this goal, they adopted extremely divisive policies, spread outrageous conspiracy theories about state institutions that oppose their policies, and labeled the country’s serving elites as “deep state” traitors.

The government was repeatedly warned by its own security forces and by numerous experts that its policies were endangering Israel and eroding Israeli deterrence at a time of mounting external threats. Yet when the IDF’s chief of staff asked for a meeting with Netanyahu to warn him about the security implications of the government’s policies, Netanyahu refused to meet him. When Defense Minister Yoav Gallant nevertheless raised the alarm, Netanyahu fired him. He was then forced to reinstate Gallant only because of an outbreak of popular outrage. Such behavior over many years enabled a calamity to strike Israel.

No matter what one thinks of Israel and the Israeli-Palestinian conflict, the way populism corroded the Israeli state should serve as a warning to other democracies all over the world.

Israel can still save itself from catastrophe. It still enjoys a decisive military edge over Hamas, as well as over its many other enemies. The long memory of Jewish suffering is now galvanizing the nation. The IDF and other state organs are recovering from their initial shock. Civil society is mobilizing like never before, filling many gaps left by governmental dysfunction. Citizens stand in long queues to donate blood, welcome refugees from the war zone into their homes and donate food, clothes and other necessities.

In this hour of need, we also call upon our friends throughout the world to stand by us. There is much to criticize about Israel’s past behavior. The past cannot be changed, but hopefully once victory over Hamas is secured, Israelis will not only hold our current government to account, but will also abandon populist conspiracies and messianic fantasies — and make an honest effort to realize Israel’s founding ideals of democracy at home and peace abroad.

https://www.washingtonpost.com/opinions/2023/10/11/netanyahu-populism-weakened-israeli-security
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Responder #174 em: Outubro 12, 2023, 02:05:05 pm »
Sondagem: 90% dos israelitas diz que Governo tem responsabilidades no ataque do Hamas. Mais de metade pede demissão de Netanyahu

https://executivedigest.sapo.pt/noticias/sondagem-90-dos-israelitas-diz-que-governo-tem-responsabilidades-no-ataque-do-hamas-mais-de-metade-pede-demissao-de-netanyahu/
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Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Responder #175 em: Outubro 12, 2023, 02:25:43 pm »
Sondagem: 90% dos israelitas diz que Governo tem responsabilidades no ataque do Hamas. Mais de metade pede demissão de Netanyahu

https://executivedigest.sapo.pt/noticias/sondagem-90-dos-israelitas-diz-que-governo-tem-responsabilidades-no-ataque-do-hamas-mais-de-metade-pede-demissao-de-netanyahu/

Vêm a diferença entre uma democracia e uma ditadura? É que em democracia o que manda tem menos capacidade de ditar qual a história que chega aos ouvidos da população. O nosso Costa controla muito bem os media, mas há ainda MUITO a sair cá para fora, o suficiente para qualquer pessoa com tino perceba que o mesmo não passa de um politico por excelência que percebe pouco ou nada de como se gere um país.
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Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Responder #176 em: Outubro 12, 2023, 02:40:54 pm »
Se existiram avisos é porque o problema não esteve nas secretas. Aliás, se ao que se fala, o sistema Iron Dome, andou ali perto da saturação e o primeiro avião americano aterra em Telaviv com munições, parece que existem aqui vários problemas militares, logísticos  e não apenas de informação.

Cada vez vemos mais que houve sim um certo desleixo/desvalorização da ameaça. Algo que não é diferente em Portugal, onde temos um CEMA que diz ter uma Marinha capaz de responder a qualquer ameaça.

Quanto ao Iron Dome, a saturação aconteceu. Com o lançamento de 2500 a 5000 foguetes só naquela manhã, não há país que se safe, se tiver a tentar interceptar todos eles. Não sabemos quantos Tamir têm os israelitas em stock, não sabemos quantos foram lançados em resposta ao ataque inicial, nem sabemos quantos lançadores do Iron Dome possuem, e não sabemos quantos estão "virados" para o Líbano, Síria e Cisjordânia.
A chegada de um avião americano com munições, não quer dizer nada, pois ao contrário do que se faz em Portugal, que só compramos mais quando o stock chega a zero (e às vezes nem assim), eles lá devem ter uma política em que têm que manter um stock mínimo. Os israelitas até podem ter 100 mil Tamir, e considerar insuficientes dado que a ameaça não se resume a Gaza.

Da mesma forma que a presença americana na região (fala-se da possibilidade de enviarem um segundo porta-aviões!), não é por causa do Hamas em Gaza, mas sim pelos países/grupos à volta que possam tentar aventurar-se.
 

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Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Responder #177 em: Outubro 12, 2023, 02:42:10 pm »
Opinion 

The Hamas horror is also a lesson on the price of populism
By Yuval Noah Harari

Israelis are struggling to understand what has just hit us. We first compared the current disaster to the 1973 Yom Kippur War. Fifty years ago, the armies of Egypt and Syria launched a surprise attack and inflicted on Israel a string of military defeats, before the Israel Defense Forces regrouped, regained the initiative and turned the tables.

But as more and more horrific stories and images emerge about the massacre of entire communities, it dawned on us that what has happened is nothing like the Yom Kippur War. In newspapers, on social media and in family gatherings, people are making comparisons to the Jewish people’s darkest hours — as when the mobile killing units of the Nazi Einsatzgruppen surrounded and murdered Jewish villagers during the Holocaust, and when pogroms were waged against Jews in the Russian Empire.

I personally have family and friends in the kibbutzim Be’eri and Kfar Aza, and have heard many horrifying stories. Hamas had full control of these two communities for hours. The terrorists went from house to house, systematically murdering families, killing parents in front of their children and taking hostages, even babies and grandmothers. Terrified survivors locked themselves inside cupboards and cellars, calling to the army and police for help that failed to come until, often, too late.

My 99-year-old uncle and his 89-year-old wife are members of Be’eri. All contact with them was cut shortly after Hamas took over the kibbutz. They hid in their house for hours as dozens of terrorists went rampaging and butchering. I received word that they survived. I know many people who have just received the worst news of their lives.

My aunt and uncle are two tough Jews — born in Eastern Europe in the interwar years, they have already lost one world in the Holocaust. We grew up with stories about defenseless Jews hiding from the Nazis in cupboards and cellars, with no one coming to help them. The state of Israel was founded to ensure that this would never happen again.

So how did it happen? How did the state of Israel go missing in action?

On one level, Israelis are paying the price for years of hubris, during which our governments and many ordinary Israelis felt we were so much stronger than the Palestinians, that we could just ignore them. There is much to criticize about the way Israel has abandoned the attempt to make peace with the Palestinians and has held for decades millions of Palestinians under occupation.

But this does not justify the atrocities committed by Hamas, which in any case has never countenanced any possibility for a peace treaty with Israel and has done everything in its power to sabotage the Oslo peace process. Anyone who wants peace must condemn and impose sanctions on Hamas and demand the immediate release of all hostages and Hamas’s complete disarmament.

Moreover, irrespective of how much blame one ascribes to Israel, this does not explain the dysfunction of the state. History isn’t a morality tale.

The real explanation for Israel’s dysfunction is populism rather than any alleged immorality. For many years, Israel has been governed by a populist strongman, Benjamin Netanyahu, who is a public-relations genius but an incompetent prime minister. He has repeatedly preferred his personal interests over the national interest and has built his career on dividing the nation against itself. He has appointed people to key positions based on loyalty more than qualifications, took credit for every success while never taking responsibility for failures, and seemed to give little importance to either telling or hearing the truth.

The coalition Netanyahu established in December 2022 has been by far the worst. It is an alliance of messianic zealots and shameless opportunists, who ignored Israel’s many problems — including the deteriorating security situation — and focused instead on grabbing unlimited power for themselves. In pursuit of this goal, they adopted extremely divisive policies, spread outrageous conspiracy theories about state institutions that oppose their policies, and labeled the country’s serving elites as “deep state” traitors.

The government was repeatedly warned by its own security forces and by numerous experts that its policies were endangering Israel and eroding Israeli deterrence at a time of mounting external threats. Yet when the IDF’s chief of staff asked for a meeting with Netanyahu to warn him about the security implications of the government’s policies, Netanyahu refused to meet him. When Defense Minister Yoav Gallant nevertheless raised the alarm, Netanyahu fired him. He was then forced to reinstate Gallant only because of an outbreak of popular outrage. Such behavior over many years enabled a calamity to strike Israel.

No matter what one thinks of Israel and the Israeli-Palestinian conflict, the way populism corroded the Israeli state should serve as a warning to other democracies all over the world.

Israel can still save itself from catastrophe. It still enjoys a decisive military edge over Hamas, as well as over its many other enemies. The long memory of Jewish suffering is now galvanizing the nation. The IDF and other state organs are recovering from their initial shock. Civil society is mobilizing like never before, filling many gaps left by governmental dysfunction. Citizens stand in long queues to donate blood, welcome refugees from the war zone into their homes and donate food, clothes and other necessities.

In this hour of need, we also call upon our friends throughout the world to stand by us. There is much to criticize about Israel’s past behavior. The past cannot be changed, but hopefully once victory over Hamas is secured, Israelis will not only hold our current government to account, but will also abandon populist conspiracies and messianic fantasies — and make an honest effort to realize Israel’s founding ideals of democracy at home and peace abroad.

https://www.washingtonpost.com/opinions/2023/10/11/netanyahu-populism-weakened-israeli-security

Veio-me a memoria Yitzhak Rabin... que foi morto pela extrema direita israelita.

Apesar de militar, foi premio nobel da paz...

"Cemitérios militares em todos os cantos do mundo são testemunhos silenciosos do fracasso dos líderes nacionais em santificar a vida humana." — Yitzhak Rabin, palestra do Prêmio Nobel da Paz de 1994.[69]
« Última modificação: Outubro 12, 2023, 02:51:45 pm por Malagueta »
 
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Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Responder #179 em: Outubro 12, 2023, 02:53:40 pm »
Se existiram avisos é porque o problema não esteve nas secretas. Aliás, se ao que se fala, o sistema Iron Dome, andou ali perto da saturação e o primeiro avião americano aterra em Telaviv com munições, parece que existem aqui vários problemas militares, logísticos  e não apenas de informação.

Cada vez vemos mais que houve sim um certo desleixo/desvalorização da ameaça. Algo que não é diferente em Portugal, onde temos um CEMA que diz ter uma Marinha capaz de responder a qualquer ameaça.

Quanto ao Iron Dome, a saturação aconteceu. Com o lançamento de 2500 a 5000 foguetes só naquela manhã, não há país que se safe, se tiver a tentar interceptar todos eles. Não sabemos quantos Tamir têm os israelitas em stock, não sabemos quantos foram lançados em resposta ao ataque inicial, nem sabemos quantos lançadores do Iron Dome possuem, e não sabemos quantos estão "virados" para o Líbano, Síria e Cisjordânia.
A chegada de um avião americano com munições, não quer dizer nada, pois ao contrário do que se faz em Portugal, que só compramos mais quando o stock chega a zero (e às vezes nem assim), eles lá devem ter uma política em que têm que manter um stock mínimo. Os israelitas até podem ter 100 mil Tamir, e considerar insuficientes dado que a ameaça não se resume a Gaza.

Da mesma forma que a presença americana na região (fala-se da possibilidade de enviarem um segundo porta-aviões!), não é por causa do Hamas em Gaza, mas sim pelos países/grupos à volta que possam tentar aventurar-se.
O avião americano penso que levou GBU-39 SDB, quantas não sei, mas talvez 1000 unidades

Isto porque uma encomenda israelita de 2022, se não estou em erro, de 1000 GBU-39 foi apressada e enviada antes do tempo par Israel, penso que por esse mesmo avião
 
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