Sector Ferroviário

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #45 em: Outubro 29, 2020, 11:14:37 am »
Alguém sabe como está o estado de construção da linha de mercadorias Sines-Espanha? Essa sim é deveras importante e já vem uns 45 anos atrasada.

Até 2030 só está previsto: https://www.portugal.gov.pt/pt/gc22/comunicacao/documento?i=apresentacao-do-programa-nacional-de-investimentos-para-2030 (anexo A1 transportes e mobilidade): 150 milhões de euros para:
- Linha electrificada a ligar Sines a Grãndola (apenas!!!!)
- Ligação Elvas a Badajoz
- E Poceirão a Bombel

Só talvez o PNI 2040 ou 2050 talvez conclua a linha de Sines até à fronteira!!!!
 

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #46 em: Outubro 29, 2020, 11:17:51 am »
Agpra é que vamos fixar bem servidos de ferrovias, lisboa-porto em 01:15, muito bom.

Depois, venham pedir, ainda, porque os autarcas virão, AEROPORTOS em leiria, Fátima, coimbra e por aí além.

https://eco.sapo.pt/2020/10/22/o-tempo-das-autoestradas-terminou-diz-pedro-nuno-santos-portugal-aposta-na-ferrovia/

Abraços

Depois de encerrarem mais de 1 000km de linhas de comboio é que se lembrar de apostar nestes!!!!!
O único investimento de vulto está focado na linha Porto-Lisboa e nos metros das respectivas cidades, o resto continua quase como está!
 

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #47 em: Fevereiro 02, 2021, 02:25:46 pm »
CP vai dar nova vida a comboios a gasóleo com 55 anos





Transportadora ferroviária tem plano a 10 anos para reconquistar os utentes. Sobreviver à concorrência e ao fim do contrato de serviço público são os principais objetivos desta estratégia.

A CP vai dar nova vida a comboios a gasóleo com 55 anos. A transportadora vai modernizar as automotoras da série 450, que circulam nas linhas não eletrificadas do Alentejo e do Algarve, anunciou esta terça-feira o presidente da CP, Nuno Freitas. A medida faz parte do plano a 10 anos para a empresa reconquistar os utentes até ao final desta década.

As 19 unidades da série 450 começaram a circular em Portugal em 1965 e 1966. Na 'primeira vida', as automotoras pertenciam à série 400, também conhecida como Rolls Royce na gíria ferroviária. Perto da viragem do século, estes veículos foram modernizados nas oficinas de Guifões. Na 'segunda vida', a série passou a ter o número 450.

A partir do segundo trimestre deste ano, vai começar a 'terceira vida' destas unidades, anunciou o presidente da CP no painel sobre os planos de investimento portugueses no âmbito da cimeira remota da Plataforma Ferroviária Portuguesa.

A empresa teme que nos próximos anos haja um "grande aumento de procura nas áreas urbanas" e que o material ao serviço se revele insuficiente. A contar com a chegada das 22 novas automotoras a partir de 2024, algumas destas unidades poderão ser usadas nas linhas urbanas, antecipou Nuno Freitas.

Das 22 novas automotoras para o serviço regional, 12 são híbridas (podem funcionar a diesel e a eletricidade); as restantes 10 são apenas elétricas. Um desvio do material do serviço regional para o urbano tem de ser compensado pelas renovadas automotoras da série 450, que vão ter um "novo conjunto motor-caixa" para reduzir as emissões.

Também será iniciado em 2021 o processo de modernização de 20 carruagens Corail, para reforçar a oferta no serviço Intercidades.

Mais recuperações em 2021

Ainda em 2021 a CP vai aumentar o ritmo das recuperações de comboios. Segundo fonte oficial da empresa, serão repostas em circulação 47 unidades, desde os serviços urbanos até aos comboios históricos.

Guifões será o epicentro destes trabalhos, com a recuperação de 15 carruagens do tipo Arco - que pertencem ao lote de 50 carruagens compradas à espanhola Renfe por 1,6 milhões de euros em 2020 -, 7 carruagens Schindler, 3 carruagens Sorefame e ainda 1 automotora a gasóleo Allan.

Contumil vai voltar a pôr em marcha 8 locomotivas elétricas da série 2600, 2 carruagens Napolitanas de via estreita, 1 automotora a gasóleo Allan, da década de 1950, e ainda duas automotoras Nohab de via estreita.

No Entroncamento, serão recuperadas as restantes cinco automotoras elétricas para os serviços urbanos de Lisboa; no Barreiro, ficarão como novas três locomotivas a gasóleo.

Reconquista numa década

A CP tem um plano a 10 anos para voltar a conquistar os portugueses. A recuperação e renovação de comboios e a compra de novo material circulante são as duas principais apostas da empresa ferroviária até ao final desta década. A ideia é preparar a transportadora para viver depois do contrato de serviço público, no final de 2029, e que a vai expor à concorrência, assumiu esta terça-feira o presidente da empresa, Nuno Freitas.

"Queremos dar 10 anos à CP para preparar o futuro do setor ferroviário em Portugal", referiu o gestor.

Nuno Freitas entende que é preciso "construir uma relação de afetividade" dos portugueses com a empresa. Será "muito mais difícil a CP cair se houver ligação forte com a população portuguesa", acredita o engenheiro.

À frente da empresa há ano e meio, Nuno Freitas liderou o plano de recuperação de um total de 27 unidades em 2020. Locomotivas e carruagens que estavam encostadas ganharam nova vida nas oficinas de Guifões, Contumil, Entroncamento e Barreiro, conforme o Dinheiro Vivo escreveu no início deste ano.

Estas oficinas, que pertenciam à EMEF, foram integradas na CP também no início de 2020. "Dominar a manutenção de material circulante é fundamental para um operador e é isso que se faz em todo o lado", recordou o gestor. Nuno Freitas deu o exemplo da Fertagus, "um operador privado que também internalizou a manutenção do material circulante".

No curto prazo, este plano foi fundamental para reduzir fortemente as supressões de comboios, que afetaram sobretudo o serviço regional no Oeste, Alentejo e no Douro durante 2018.

A recuperação destes comboios terá custado 6,5 milhões de euros. Este valor representa menos de 10% dos "70 a 80 milhões de euros que seriam necessários para o caso de termos de comprar este material no mercado. Os comboios são como aviões: se forem bem mantidos, podem durar muitos anos."

Em ano de pandemia, a CP passou a contar com um contrato de serviço público. O Estado vai compensar os serviços desempenhados pela empresa até ao final de 2029. "Apesar de termo feito algumas cedências, assinar este contrato foi uma das melhores decisões que tomámos, sobretudo em tempo de pandemia", reconheceu Nuno Freitas.

A empresa teve prejuízos de 145 milhões de euros por causa da covid-19 mas poderá ser compensada graças àquele documento.


 :arrow:  https://www.dinheirovivo.pt/empresas/cp-vai-dar-nova-vida-a-comboios-a-gasoleo-com-55-anos-13305706.html?fbclid=IwAR3Rd8co9r6VnUj9HqUFOnwQFX7zsDNVbAsM7UM68cs5J5_OsnMJPmaOXU0
 
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Re: Sector Ferroviário
« Responder #48 em: Fevereiro 02, 2021, 04:08:59 pm »
CP vai dar nova vida a comboios a gasóleo com 55 anos





Transportadora ferroviária tem plano a 10 anos para reconquistar os utentes. Sobreviver à concorrência e ao fim do contrato de serviço público são os principais objetivos desta estratégia.

A CP vai dar nova vida a comboios a gasóleo com 55 anos. A transportadora vai modernizar as automotoras da série 450, que circulam nas linhas não eletrificadas do Alentejo e do Algarve, anunciou esta terça-feira o presidente da CP, Nuno Freitas. A medida faz parte do plano a 10 anos para a empresa reconquistar os utentes até ao final desta década.

As 19 unidades da série 450 começaram a circular em Portugal em 1965 e 1966. Na 'primeira vida', as automotoras pertenciam à série 400, também conhecida como Rolls Royce na gíria ferroviária. Perto da viragem do século, estes veículos foram modernizados nas oficinas de Guifões. Na 'segunda vida', a série passou a ter o número 450.

A partir do segundo trimestre deste ano, vai começar a 'terceira vida' destas unidades, anunciou o presidente da CP no painel sobre os planos de investimento portugueses no âmbito da cimeira remota da Plataforma Ferroviária Portuguesa.

A empresa teme que nos próximos anos haja um "grande aumento de procura nas áreas urbanas" e que o material ao serviço se revele insuficiente. A contar com a chegada das 22 novas automotoras a partir de 2024, algumas destas unidades poderão ser usadas nas linhas urbanas, antecipou Nuno Freitas.

Das 22 novas automotoras para o serviço regional, 12 são híbridas (podem funcionar a diesel e a eletricidade); as restantes 10 são apenas elétricas. Um desvio do material do serviço regional para o urbano tem de ser compensado pelas renovadas automotoras da série 450, que vão ter um "novo conjunto motor-caixa" para reduzir as emissões.

Também será iniciado em 2021 o processo de modernização de 20 carruagens Corail, para reforçar a oferta no serviço Intercidades.

Mais recuperações em 2021

Ainda em 2021 a CP vai aumentar o ritmo das recuperações de comboios. Segundo fonte oficial da empresa, serão repostas em circulação 47 unidades, desde os serviços urbanos até aos comboios históricos.

Guifões será o epicentro destes trabalhos, com a recuperação de 15 carruagens do tipo Arco - que pertencem ao lote de 50 carruagens compradas à espanhola Renfe por 1,6 milhões de euros em 2020 -, 7 carruagens Schindler, 3 carruagens Sorefame e ainda 1 automotora a gasóleo Allan.

Contumil vai voltar a pôr em marcha 8 locomotivas elétricas da série 2600, 2 carruagens Napolitanas de via estreita, 1 automotora a gasóleo Allan, da década de 1950, e ainda duas automotoras Nohab de via estreita.

No Entroncamento, serão recuperadas as restantes cinco automotoras elétricas para os serviços urbanos de Lisboa; no Barreiro, ficarão como novas três locomotivas a gasóleo.

Reconquista numa década

A CP tem um plano a 10 anos para voltar a conquistar os portugueses. A recuperação e renovação de comboios e a compra de novo material circulante são as duas principais apostas da empresa ferroviária até ao final desta década. A ideia é preparar a transportadora para viver depois do contrato de serviço público, no final de 2029, e que a vai expor à concorrência, assumiu esta terça-feira o presidente da empresa, Nuno Freitas.

"Queremos dar 10 anos à CP para preparar o futuro do setor ferroviário em Portugal", referiu o gestor.

Nuno Freitas entende que é preciso "construir uma relação de afetividade" dos portugueses com a empresa. Será "muito mais difícil a CP cair se houver ligação forte com a população portuguesa", acredita o engenheiro.

À frente da empresa há ano e meio, Nuno Freitas liderou o plano de recuperação de um total de 27 unidades em 2020. Locomotivas e carruagens que estavam encostadas ganharam nova vida nas oficinas de Guifões, Contumil, Entroncamento e Barreiro, conforme o Dinheiro Vivo escreveu no início deste ano.

Estas oficinas, que pertenciam à EMEF, foram integradas na CP também no início de 2020. "Dominar a manutenção de material circulante é fundamental para um operador e é isso que se faz em todo o lado", recordou o gestor. Nuno Freitas deu o exemplo da Fertagus, "um operador privado que também internalizou a manutenção do material circulante".

No curto prazo, este plano foi fundamental para reduzir fortemente as supressões de comboios, que afetaram sobretudo o serviço regional no Oeste, Alentejo e no Douro durante 2018.

A recuperação destes comboios terá custado 6,5 milhões de euros. Este valor representa menos de 10% dos "70 a 80 milhões de euros que seriam necessários para o caso de termos de comprar este material no mercado. Os comboios são como aviões: se forem bem mantidos, podem durar muitos anos."

Em ano de pandemia, a CP passou a contar com um contrato de serviço público. O Estado vai compensar os serviços desempenhados pela empresa até ao final de 2029. "Apesar de termo feito algumas cedências, assinar este contrato foi uma das melhores decisões que tomámos, sobretudo em tempo de pandemia", reconheceu Nuno Freitas.

A empresa teve prejuízos de 145 milhões de euros por causa da covid-19 mas poderá ser compensada graças àquele documento.


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Lembra-me aquele vizinho que tem um carro com 18 anos, 400.000 kms, interior muito desgastado e tablier com algumas anomalias, mas os amortecedores ainda de origem, porque estão bons, lol, mas vai gastar uma fortuna este ano para substituir a transmissao e uma nova cx de velocidades sabendo que o valor do carro é bem inferior aos custos envolvidos, mas como o valor para comprar um carro mais recente é incomportável......
Pela CP alguém se terá dado ao trabalho de saber se o equipamento rolante a ser reposto ao servico, a sua segurança, dos pax, ficará assegurada ?
Para mim é mais uma medida tipo updates nas FFAA.
Investimento à  séria nem vê-lo pois para isso não há vontade de investir, é mais econômico continuar a remendar, agora investir numa unidade fabril para construir o equipamento rolante, nem pensar !!

Abraços
« Última modificação: Fevereiro 02, 2021, 04:15:50 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Sector Ferroviário
« Responder #49 em: Fevereiro 02, 2021, 04:42:29 pm »
Agora é que vai ser feita a linha para o TGV que iremos comprar mas em segunda mão pois nao teremos dinheiro para novo !
A BAZUCA vai resolver todos os problemas que boa maneira de esbanjar milhares de milhões.
Hospitais, Escolas, tribunais unidades de produção não fazem falta mas um TGV para 300 kms é fundamental.

https://www.publico.pt/2021/02/02/economia/noticia/linha-alta-velocidade-lisboa-porto-vai-encolher-pais-1948948

Abraços
« Última modificação: Fevereiro 02, 2021, 04:45:45 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #50 em: Fevereiro 02, 2021, 06:35:43 pm »
Pode ser que quando o turismo voltar ao normal se consiga cativar os estrangeiros a andar de comboio são vintage. :mrgreen:

O meu pai dizia-me que nos anos 60 ingleses vinham a Portugal só para andar nos comboios a vapor, já não devia haver nada disso na Europa :mrgreen:.
« Última modificação: Fevereiro 02, 2021, 06:36:06 pm por Lightning »
 

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #51 em: Fevereiro 02, 2021, 08:22:03 pm »
É como ir à Europa de Leste ou a Cuba ver os carros clássicos.

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #52 em: Fevereiro 03, 2021, 02:44:17 am »
Agora é que vai ser feita a linha para o TGV que iremos comprar mas em segunda mão pois nao teremos dinheiro para novo !
A BAZUCA vai resolver todos os problemas que boa maneira de esbanjar milhares de milhões.
Hospitais, Escolas, tribunais unidades de produção não fazem falta mas um TGV para 300 kms é fundamental.

https://www.publico.pt/2021/02/02/economia/noticia/linha-alta-velocidade-lisboa-porto-vai-encolher-pais-1948948

Abraços

Há uma ala política neste país que gosta de insistir em investimentos criminosos. Alguém ficará a ganhar, mas serão apenas umas centenas de indivíduos a lucrar. Os restantes 11 milhões não interessam para o caso.

Porto-Lisboa em pouco mais de 2 horas, era possível com uma fração do investimento no TGV, melhorando a linha e o material circulante.
Para ganhar pouco mais de 30 minutos vão ser desperdiçados milhões.
O número mágico de 1h15min é para a viagem directa, porque parando em Aveiro e Coimbra, passa para perto de 1h30m.
 

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #53 em: Fevereiro 03, 2021, 10:40:22 am »
Agora é que vai ser feita a linha para o TGV que iremos comprar mas em segunda mão pois nao teremos dinheiro para novo !
A BAZUCA vai resolver todos os problemas que boa maneira de esbanjar milhares de milhões.
Hospitais, Escolas, tribunais unidades de produção não fazem falta mas um TGV para 300 kms é fundamental.

https://www.publico.pt/2021/02/02/economia/noticia/linha-alta-velocidade-lisboa-porto-vai-encolher-pais-1948948

Abraços

Há uma ala política neste país que gosta de insistir em investimentos criminosos. Alguém ficará a ganhar, mas serão apenas umas centenas de indivíduos a lucrar. Os restantes 11 milhões não interessam para o caso.

Porto-Lisboa em pouco mais de 2 horas, era possível com uma fração do investimento no TGV, melhorando a linha e o material circulante.
Para ganhar pouco mais de 30 minutos vão ser desperdiçados milhões.
O número mágico de 1h15min é para a viagem directa, porque parando em Aveiro e Coimbra, passa para perto de 1h30m.
Há um interesse da UE de criar uma rede de comboios de alta velocidade por toda a Europa e está disposta a financiar uma boa parte dessa rede.
https://www.eib.org/en/press/all/2020-316-el-bei-financia-con-890-millones-de-euros-la-linea-ferroviaria-de-alta-velocidad-entre-madrid-y-extremadura
https://en.wikipedia.org/wiki/Lisbon%E2%80%93Madrid_high-speed_rail_line
https://ec.europa.eu/inea/en/ten-t/ten-t-projects/projects-by-country/portugal/2010-pt-93306-s

A forma de combater a corrupção, não é deixar de lado projectos que podem trazer mais-valias ao país, mas sim aumentando os níveis de transparência dos contractos estabelecidos entre o Estado e os privados.
 

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #54 em: Fevereiro 03, 2021, 11:21:22 am »
Agora é que vai ser feita a linha para o TGV que iremos comprar mas em segunda mão pois nao teremos dinheiro para novo !
A BAZUCA vai resolver todos os problemas que boa maneira de esbanjar milhares de milhões.
Hospitais, Escolas, tribunais unidades de produção não fazem falta mas um TGV para 300 kms é fundamental.

https://www.publico.pt/2021/02/02/economia/noticia/linha-alta-velocidade-lisboa-porto-vai-encolher-pais-1948948

Abraços

Há uma ala política neste país que gosta de insistir em investimentos criminosos. Alguém ficará a ganhar, mas serão apenas umas centenas de indivíduos a lucrar. Os restantes 11 milhões não interessam para o caso.

Porto-Lisboa em pouco mais de 2 horas, era possível com uma fração do investimento no TGV, melhorando a linha e o material circulante.
Para ganhar pouco mais de 30 minutos vão ser desperdiçados milhões.
O número mágico de 1h15min é para a viagem directa, porque parando em Aveiro e Coimbra, passa para perto de 1h30m.
Há um interesse da UE de criar uma rede de comboios de alta velocidade por toda a Europa e está disposta a financiar uma boa parte dessa rede.
https://www.eib.org/en/press/all/2020-316-el-bei-financia-con-890-millones-de-euros-la-linea-ferroviaria-de-alta-velocidad-entre-madrid-y-extremadura
https://en.wikipedia.org/wiki/Lisbon%E2%80%93Madrid_high-speed_rail_line
https://ec.europa.eu/inea/en/ten-t/ten-t-projects/projects-by-country/portugal/2010-pt-93306-s

A forma de combater a corrupção, não é deixar de lado projectos que podem trazer mais-valias ao país, mas sim aumentando os níveis de transparência dos contractos estabelecidos entre o Estado e os privados.

Temos vários problemas com as linhas férreas. Em primeiro lugar o país vizinho criou a sua rede a tornar Madrid o centro de todas as linhas: https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=3219.30

Portugal não investe na modernização da CP, por esse motivo estão a ressuscitar comboios mais velhos que quase todos os que escrevem aqui no Fórum!!!!!! E essas recuperações não são financiadas pela UE, reavivarmos ferro velho que não cumpre as exigências ambientais modernas.

Mas o principal problema são os custos necessários para resolver o problema!
Eu pergunto, se não temos dinheiro para comprarmos comboios novos, temos para adquirir o mais caro de todos (TGV) e mantê-lo? Bem sei que a UE financia grande parte do projecto (talvez 85%). Mas julgo que seria termos um enorme elefante branco!!!!!
Relembro ainda que temos o problema da bitola. Se avançarmos para o TGV, temos de fazer linhas novas que serão incompatíveis com o que já temos.

Pergunto eu se não será muito mais económico duplicarmos as linhas que já temos e que permitem os comboios circular a 230/250Km/h, pelo menos no corredor principal que liga as 2 principais cidades nacionais? Eventualmente estudar a hipótese de ligação Sines/Lisboa a Espanha por bitola Europeia (para ligar toda a Europa).

Pergunto eu se comboios como os que já temos (Séries 4000 e 5600) a circularem a 230Km/h (velocidade que só é possível atingir na zona de Avanca e pouco mais) não é já velocidade suficiente, se existissem linhas novas no país, por exemplo quadruplicar a linha que liga Porto-Lisboa e que permita os comboios circular a 250Km/h?

Se vemos um pobre a artilhar um Ford Capri, não será um passo demasiado grande e dispendioso passar logo para um LaFerrari, mesmo que seja oferecido? Vamos conseguir mantê-lo?
« Última modificação: Fevereiro 03, 2021, 11:29:16 am por Viajante »
 
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Re: Sector Ferroviário
« Responder #55 em: Fevereiro 03, 2021, 05:37:52 pm »
Pedro Nuno Santos questiona modelo europeu para o sector ferroviário




“Acho que é chegada a altura de fazer o que, verdadeiramente, nunca foi feito e avaliar os resultados dos Quatro Pacotes Ferroviários, não pela bitola da liberalização e da concorrência, mas pela bitola do serviço ao passageiro, do serviço público, do bem público que o caminho-de-ferro deve ser”. Foi desta forma incisiva que o ministro das Infra-estruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, questionou o modelo em curso para o sector ferroviário na União Europeia.

O governante falou hoje na Conferência da Plataforma Ferroviária Portuguesa, que está a decorrer desde ontem em formato online e que conta com cerca de 1500 inscrições. Pedro Nuno Santos diz que o modelo actual – baseado na separação das infra-estruturas e da operação com vista a estimular a concorrência entre operadores – deve ser discutido, “não só entre as instituições, a indústria e os operadores, mas com os passageiros, os trabalhadores e o público”.

“Na Europa, há sinais de que muitos países começam a perceber as limitações do mercado e do modelo de Espaço Ferroviário Europeu que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos 30 anos”, acrescentou.

E como Portugal está na presidência da UE, o ministro pediu um parecer exploratório ao Conselho Económico e Social sobre este assunto a fim de discutir o futuro da ferrovia “sem quaisquer preconceitos”.

No mundo dos comboios, “com exceção de alguns serviços de alta velocidade, o mercado, só por si, não fornece os serviços de que a sociedade precisa para funcionar e para dar às pessoas melhor qualidade de vida”, disse o ministro das Infra-estruturas e Habitação, acrescentando uma verdade óbvia: “o transporte ferroviário é quase sempre deficitário em termos estritamente financeiros, mas traz enormes benefícios para a economia e para a sociedade”. Por isso, acrescentou, “encaixa perfeitamente na definição do que deve ser um serviço público”.

Sem disfarçar o seu entusiasmo pelo sector ferroviário, Pedro Nuno Santos recordou o esforço da CP em recuperar material e em pô-lo ao serviço para acabar com as supressões e reafirmou a promessa do governo em comprar comboios novos. Mas anunciou que os cadernos de encargos vão exigir aos fabricantes “o máximo de incorporação da indústria nacional”. É que não se trata só de comprar comboios novos, mas também de desenvolver uma estratégia industrial para o sector ferroviário, que começa já com o anunciado centro de competências em Guifões, o qual deverá ser um embrião de uma futura unidade industrial.

Alta velocidade vai criar metrópole de escala europeia

A futura linha de alta velocidade Lisboa – Porto é, para o ministro, “a linha de comboio que muda a face do país”. Não só por reduzir a viagem entre as duas cidades para 1h15, mas por colocar Leiria a 35 minutos de Lisboa, Coimbra a 35 minutos do Porto e Braga a 2 horas de Lisboa.

“Mas este não é um investimento só no litoral. Todas as ligações ferroviárias ao interior estão ligadas ao eixo litoral”. Por isso também as cidades do interior ficarão mais próximas de Lisboa e do Porto porque os comboios poderão usar a linha de alta velocidade.

Por isso, a futura coluna vertebral ferroviário é “uma revolução na estrutura do território e no tipo de relações pessoais, familiares e económicas que se podem estabelecer”, permitindo também a criação de uma metrópole de escala europeia com cerca de oito milhões de pessoas”.

Validando a estratégia da CP que tem vindo a recuperar também material histórico, Pedro Nuno Santos lembrou que “o caminho-de-ferro tem um património riquíssimo de linhas, estações, carruagens e locomotivas” que urge preservar e pôr ao serviço como circulações turísticas. “Tudo isto, porque o caminho-de-ferro não é só transporte, engenharia, aço, inovação e indústria. É também cultura, é arte e é património de todos nós”, completou.


 :arrow: https://www.publico.pt/2021/02/03/economia/noticia/pedro-nuno-santos-questiona-modelo-europeu-sector-ferroviario-1949136?fbclid=IwAR0UDUkN0FsqDWuj2MYsmLTENTZOWIOHuuOIxTMjhIY4HBFcWF-bgUX6iYs
 

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #56 em: Fevereiro 03, 2021, 07:14:16 pm »
Olvidense....Portugal, igual que España, y que todos los paises, harán lo que le digan los amos que hagan:

'El Gran Reseteo' de Davos concluye con la implantación de los viajes en trenes-cama y el fin del capitalismo



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Jefes de Estado, gobiernos, CEO de empresas, medios de comunicación globales y líderes izquierdistas de la sociedad civil han coincidido en que la Agenda 2030 debe adelantarse. Es la conclusión final sustraída del Foro Económico Mundial que ha finalizado este pasado fin de semana de enero. La excusa para adelantar este proyecto colectivista, que persigue la instauración de un modelo socialista mundial y sin fronteras, bajo el lema "The Great Reset", se debe, según su fundador Klaus Schwab, a la crisis provocada por el coronavirus a nivel global y la alta contaminación en el planeta.


"Ahora es el momento del Gran Reinicio", han anunciado en su web, después de que finalizaran las reuniones de la cumbre celebrada entre el 25 y 29 de enero en Suiza. Parece ser que la población se encuentra lo suficientemente sometida, debido al miedo provocado por la tragedia sanitaria, para acatar las órdenes del cónclave de mandatarios. Así lo indican en el informe acordado en Davos 2021, en el que se refleja que los nuevos cambios del "Gran Reseteo" serán aceptados sin rechistar por los ciudadanos.

"Un aspecto positivo de la pandemia es que nos ha enseñado que podemos introducir cambios radicales en nuestro estilo de vida con gran rapidez. Los ciudadanos han demostrado con creces que están dispuestos a hacer sacrificios por el bien de la atención sanitaria y otros trabajadores esenciales y grupos de población vulnerables, como los ancianos. Es evidente que existe una voluntad de construir una sociedad mejor y debemos aprovecharla para garantizar el Gran Reinicio que necesitamos con tanta urgencia", señala uno de los párrafos de la Agenda de Davos 2021. El mismo Klaus Schwab ha aseverado que "los ciudadanos ya están preparados para afrontarlo".


Además de la excusa inicial de la pandemia, como apuntó el fundador alemán del Foro, Klaus Schwab, el segundo pretexto para acelerar la imposición de la Agenda 2030 (que en España está a cargo de Pablo Iglesias) es el supuesto cambio climático. Pese a que centenares de científicos elaboraron un carta común explicando que no existen evidencias que culpen a la mano del hombre, y que, sobre todo, se debe a un proceso meteorológico propio del planeta Tierra, los líderes de Davos insisten en la culpabilidad del ser humano en la contaminación y el giro del clima.

Como resultado, "a partir de 2021, la forma de viajar de las clases medias debe cambiar rotundamente", expone la Agenda de Davos 2021. Tal y como ya avisara el multimillonario Bill Gates, también miembro del Foro Económico Mundial, "los viajes en avión se van a reducir a más de la mitad en estos próximos años. Los aviones contaminan mucho".

Por esta razón, el Foro de Davos ha anunciado al término de la cumbre que las clases medias volverán a viajar en tren-cama. Se acabó aquello de salir de Madrid y estar en Londres en dos horas. Para inocular esta idea en la ciudadanía, en su nuevo spot propagandístico, el Foro Económico Mundial intenta vender al público "lo maravilloso que es hacer viajes en trenes nocturnos" como sucedía antes de la década de los 80.


"En diciembre de 2021 puedes dormir en Viena y desayunar en París, o dormir en Zúrich y desayunar en Ámsterdam​, en 2023. Berlín y Bruselas se unirán a la red de rutas nocturnas, y Barcelona podría estar añadida en 2024. El tren nocturno pasó de moda en los 80, cuando las aerolíneas económicas permitieron viajes baratos y rápidos. Ahora, los servicios de trenes están uniendo fuerzas en ocho países europeos. El gobierno de Gran Bretaña ha invertido 150 millones en trenes-cama entre Londres y Escocia", se puede leer en el anuncio publicitario.

En base a este propósito, el avión será un privilegio de ricos. El precio de los vuelos se elevará, con la excusa de la contaminación, viajar en avión se hará inaccesible para la clase trabajadora. Por tanto, Bill Gates y sus colegas del Foro de Davos sí podrán viajar en avión, pero el resto tendrá que aguantar horas y horas en las camas de los ferrocarriles para trasladarse de país. Todo un adelanto.

Y por si aún no se ha creído el ciudadano común lo que le espera, el anuncio prosigue adelantando los proyectos que diferentes gobiernos ya han puesto en marcha. "Suecia tiene como objetivo restablecer la ruta internacional. Así que tú podrías dejar Malmö a las 7:40h pm y estar en Londres para la hora del almuerzo. La Unión Europea acordó llamar al año 2021 "el año del ferrocarril europeo". Impulsar los viajes en tren podría ayudar al bloque a alcanzar la neutralidad de carbono para 2050. El comportamiento del consumidor ya ha comenzado a cambiar. "¿A dónde cogerías el tren nocturno?", finaliza la campaña.

Este nuevo pronóstico se une a otros incluidos en el plan del Gran Reseteo, como la de no comer carne en 2030 y ser un individuo sin derecho a tener una propiedad, según los planificadores centrales de este Mundo Feliz, al estilo de Huxley.

"Capitalismo inclusivo"
Otro de los aspectos destacados en los informes finales de la Agenda de Davos 2021 es el cuestionamiento del capitalismo actual. De forma más sofisticada, el Foro Económico Mundial esconde sus intenciones socialcomunistas bajo un nuevo concepto desarrollado este año: "el capitalismo entre partes" o "capitalismo inclusivo".

Para los líderes del Foro, los presuntos daños ocasionados por el supuesto cambio climático a nivel mundial "están abocando a grandes desigualdades económicas", y esto se debe "al capitalismo actual".

Marck Benioff, CEO de la compañía Salforces, ha llegado a decir en una de las intervenciones en Davos que "el capitalismo, tal y como lo hemos conocido, ha muerto". El Foro Económico Mundial lo aclara en el resumen de esta última cumbre: "El capitalismo, el que se ha practicado en las últimas décadas, con su obsesión en la maximización de beneficios para los accionistas ha dado lugar a una desigualdad horrible. Es hora de un nuevo capitalismo más justo, un capitalismo equitativo y sostenible que realmente funciona para todos y donde las empresas, incluidas las tecnológicas, no solo toman de la sociedad, sino que realmente devuelven y tienen un impacto positivo". Es decir, una empresa dejará de ser privada, no existirá un propietario.

El Foro de Davos ya lo venía anunciando : "En 2030, no tendrás nada y serás feliz", rezaba una de sus predicciones hace tres años. Ahora, sus líderes adelantan que, en la nueva forma de "capitalismo equitativo", las empresas no tendrán el control de su compañía, porque también formarán parte de ella el gobierno de turno y el Estado, entre otros agentes interesados. Una fórmula idéntica a la que aplica el Partido Comunista Chino en su régimen. No es de extrañar que el invitado de honor del Foro Económico Mundial 2021 fuera Xi Jinping, el presidente de la República Popular de China.


https://www.libremercado.com/2021-02-02/gran-reseteo-foro-davos-foro-economico-mundial-trenes-cama-viajes-fin-capitalismo-6704819/

Todos al treeeeenn :N-icon-Axe:
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Kalil

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #57 em: Fevereiro 03, 2021, 11:10:30 pm »
Agora é que vai ser feita a linha para o TGV que iremos comprar mas em segunda mão pois nao teremos dinheiro para novo !
A BAZUCA vai resolver todos os problemas que boa maneira de esbanjar milhares de milhões.
Hospitais, Escolas, tribunais unidades de produção não fazem falta mas um TGV para 300 kms é fundamental.

https://www.publico.pt/2021/02/02/economia/noticia/linha-alta-velocidade-lisboa-porto-vai-encolher-pais-1948948

Abraços

Há uma ala política neste país que gosta de insistir em investimentos criminosos. Alguém ficará a ganhar, mas serão apenas umas centenas de indivíduos a lucrar. Os restantes 11 milhões não interessam para o caso.

Porto-Lisboa em pouco mais de 2 horas, era possível com uma fração do investimento no TGV, melhorando a linha e o material circulante.
Para ganhar pouco mais de 30 minutos vão ser desperdiçados milhões.
O número mágico de 1h15min é para a viagem directa, porque parando em Aveiro e Coimbra, passa para perto de 1h30m.
Há um interesse da UE de criar uma rede de comboios de alta velocidade por toda a Europa e está disposta a financiar uma boa parte dessa rede.
https://www.eib.org/en/press/all/2020-316-el-bei-financia-con-890-millones-de-euros-la-linea-ferroviaria-de-alta-velocidad-entre-madrid-y-extremadura
https://en.wikipedia.org/wiki/Lisbon%E2%80%93Madrid_high-speed_rail_line
https://ec.europa.eu/inea/en/ten-t/ten-t-projects/projects-by-country/portugal/2010-pt-93306-s

A forma de combater a corrupção, não é deixar de lado projectos que podem trazer mais-valias ao país, mas sim aumentando os níveis de transparência dos contractos estabelecidos entre o Estado e os privados.

Eu não me referia à corrupção, que todos temos como inerente aos grandes contratos públicos. Digo que quem irá beneficiar mais da linha TGV serão os expropiados , mais do que qualquer futuro passageiro.

Quando usamos dinheiro que não é nosso, maior é a responsabilidade para o usar bem. É claro que estes fundos ja vêem marcados com TGV no título mas cabe a quem governa gerir bem e planear melhor. Há muito onde investir na linha férrea portuguesa, centrar tudo numa linha subaproveitada há décadas não é um bom serviço para o país. Eu vivo a metros da linha Norte, mas não me esqueço que o país não é apenas o eixo litoral.

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dc

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #58 em: Fevereiro 04, 2021, 02:57:15 pm »
Creio que um factor que se devia ter em conta é, acima de tudo, a rentabilidade. Vamos recuperar o investimento a médio/longo-prazo, ou vai ser (mais uma) "aventura" que só dá prejuízos? Existe sequer demanda para viagens Lisboa-Porto (e vice-versa) ao ponto de se fazer um mega investimento destes? Justifica-se ter tanta redundância de transportes entre estas duas cidades, depois da via aérea, comboio (convencional) e autoestrada? Agora é TGV, amanhã será o quê, helicópteros?
 

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Lightning

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Re: Sector Ferroviário
« Responder #59 em: Fevereiro 06, 2021, 12:22:57 am »
O comboio quer é roubar clientes à ponte aérea Lisboa - Porto.

Têm a vantagem de dizer que é um transporte não poluente e a maior simplicidade de viajar neste meio em relação ao avião.