"Fragatas a sério" é um bocado exagero, tal coisa não existe em Portugal, para os padrões do séc.XXI.
Mesmo que a VdG tivesse uma guarnição de 70 (equivalente às corvetas convertidas), já seria demasiado, até porque não só a guarnição é grande, como o custo de operação do navio será igualmente enorme.
Devem tentar fazer da VdG, aquilo que os holandeses fazem dos Holland e os dinamarqueses das Thetis:
https://en.wikipedia.org/wiki/Thetis-class_patrol_vesselSe queriam seguir o exemplo dinamarquês, que seguissem o das Iver e Absalon, e não isto.
Quanto ao custo, dificilmente daria para mais que um NPO (cada NPO custa 50 a 60 milhões), e o "MLU" das VdG era de 120 ou 135 milhões para as três (40 ou 45 milhões para cada). Devia era dar para mandar construir as LFC, com os seus ~50 metros, dando para complementar e eventualmente substituir os Tejo. E tendo em conta que o dinheiro para os NPOs já está, à partida, contabilizado na LPM, mais valia usar este "extra" não para ter mais NPOs (10 já chega), mas para começar a substituir os Tejo.
E pela conversa, a VdG deve vir a ser um pouco mais que um mero OPG grande, não estando evidente como seria isso, se é apenas usando as qualidades inerentes da fragata em si (hangar e convés de voo) para ser uma espécie de "porta-drones" improvisado, ou algo mais que isso. O secretismo em torno desta desmodernização, é que não faz sentido nenhum.