A conversa dos mísseis de cruzeiro, parte sobretudo daqui. Se existe/existiu algum tipo de debate dentro da Marinha, não sei, mas tendo em conta que se enviou um NPO desarmado para combater pirataria, e ficou tudo ok com isso, não me parece. A haver preferência pelo SCALP, não faz sentido, tal como não faz sentido a preferência pelas FREMM, quando há tantas opções no mercado. Tal como a compra das FREMM não garante que possam ser lançados os SCALP, já que estes exigem que os navios venham equipados com o Sylver A70, coisa que pode não ser o caso.
O importante a reter é que se deveria tentar adquirir navios já pensados para os lançar, independentemente do modelo, mesmo que não comprássemos logo os ditos mísseis. A ideia é assim garantir que, pelo menos parte das fragatas novas, viessem desde logo com VLS suficientes (nada daquela trampa de ter fragatas de 600 milhões com 8 VLS) e na versão com maior capacidade (Mk-41 Strike Length ou Sylver A70).
Se não for equacionada a capacidade BMD e/ou de mísseis de cruzeiro, bem podem esquecer as versões de VLS mais longas, ficando o navio desde logo limitado no seu potencial.
É preciso também ter atenção que todos à nossa volta possuem armas stand-off, excepto nós.