Páras no Afeganistão

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Lightning

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« Responder #75 em: Janeiro 17, 2007, 06:08:27 pm »
Agora só para desconversar :lol: .
Na ultima foto, o militar com a MP-5, será um PE do GSPAE?
 

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Lightning

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« Responder #76 em: Janeiro 17, 2007, 06:17:11 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Tens razão! É da PA, com uns pozinhos... :lol:

Não sei se todos tem mas vários tem cursos de paraquedismo em Tancos, cursos sniper no GOE, cursos de sniper no CIOE, curso de montanha, outros cursos que é dado internamente uns aos outros como tiro de precisão de helicopteros, etc, pelo que ouço os vários cursos que um PA tem que tirar até ser da Rescom demora sensivelmente um ano.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #77 em: Janeiro 17, 2007, 07:26:29 pm »
Mas os PA que estão lá têm o curso de TACP, certo?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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« Responder #78 em: Janeiro 17, 2007, 08:18:27 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Mas os PA que estão lá têm o curso de TACP, certo?


Não é bem isso, TACP é o nome da unidade se assim o podemos dizer, que compreende várias pessoas de várias especialidades da FAP mas não sei quantos são de qual especialidade.
A FAP possui várias especialidades que tem a ver com o controle de tráfego aéreo como Operador de Controle Aéreo que são os que controlam a descolagem e aterragem de aeronaves nas bases, Operador de Detecção que são os que estão no COFA a controlar o que aparece nos radares e Operador de Meteorologia que trabalham nas bases em conjunto com os operadores de controle aéreo e dão informação relativa as condições meteorologicas.
Os operadores de detecção duvido que estejam no TACP mas não tenho nenhuma base para apoiar o que digo, as outras especialidades de operadores já é provável que estejam.
Os PA pelo que sei tiram um curso chamado FAC e são os tipos que usam os lasers para assinalar alvos para as aeronaves atingir.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #79 em: Janeiro 17, 2007, 10:46:09 pm »
Pois...estes tipos têm como missão isso mesmo! Eles são FAC e a unidade chama-se TACP.  :wink: ~

http://en.wikipedia.org/wiki/Forward_air_control
« Última modificação: Janeiro 17, 2007, 10:56:51 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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zecouves

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« Responder #80 em: Janeiro 17, 2007, 10:50:36 pm »
TACP - Tactical Air Control Party. No passado, esta equipa era denominada em português por Equipa de Apoio Aéreo Avançado.

De forma simplificada e no caso especifico, o TACP é uma equipa (inclui um FAC, entre outros) que é destacada para uma unidade terrestre (companhia portuguesa ou outra força da ISAF) e tem como tarefas, entre outras: aconselhar o comandante da força terrestre no planeamento e emprego dos meios aéreos no apoio à manobra (ex: CAS - Close Air Support); estabelecer ligação entre a força terrestre e a força aérea; designar/iluminar  alvos e guiar as aeronaves até aos alvos.

De facto a foto apresentada por Lancero é de um elemento do TACP montado numa VBL M11 Panhard. Quanto à espingarda ... se calhar "cravaram" a um alemão para a foto ...

http://www.emfa.pt/www/po/maisalto/capa ... nistao.pdf
[/quote]
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #81 em: Janeiro 17, 2007, 10:56:21 pm »
A FAP já tem G-36, oficialmente são para a Rescom, mas não me admirava nada que algumas destas espingardas-automáticas fossem parar ao Afeganistão. Mas é claro que estou apenas a teorizar, não sei nada de concreto!  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Spectral

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« Responder #82 em: Janeiro 17, 2007, 11:35:40 pm »
Bem o calibre é o mesmo das Galils dos páras, portanto de um ponto de vista logístico faz sentido. Os carregadores de uma podem ser usados noutra ?
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Luso

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« Responder #83 em: Janeiro 17, 2007, 11:42:53 pm »
Citação de: "Spectral"
Bem o calibre é o mesmo das Galils dos páras, portanto de um ponto de vista logístico faz sentido. Os carregadores de uma podem ser usados noutra ?


Creio que não: o encaixe do botão de retenção são bastante parecidos mecânicamente. Mas o princípio mecãnico não basta para assegurar a sua compatibilidade. Não sei porque é que a G36 tem um carregador não STANAG. Dizem que é melhor que o da M16. Talvez seja. A reposta deixo a quem os utiliza de facto.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #84 em: Janeiro 18, 2007, 05:27:37 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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« Responder #85 em: Janeiro 18, 2007, 05:59:53 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
TACP:

http://www.emfa.pt/www/noticias/noticia ... 02122005X2


Pensava que o TACP era uma "modernice" da FAP mas afinal já andam à 9 anos por esse mundo fora.
É pena que além das missões de envergadura na ordem das centenas de elementos pouco se fale doutras missões que involvem pequenos numeros de militares. E então da FAP normalmente só se fala é se o C-130 for para algum lado.
 

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Lancero

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« Responder #86 em: Janeiro 19, 2007, 02:56:03 pm »
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Afeganistão: Militares dependem da "estrelinha da sorte" - comandante português

Por Inês Escobar de Lima, enviada da agência Lusa

         Manama, Bahrain, 19 Jan (Lusa) - Todas as missões dos militares portugu eses destacados no Afeganistão têm sido arriscadas e a sua vida depende da "estr elinha da sorte", relatou à agência Lusa o comandante da força nacional, o tenen te-coronel Serra Pedro.

        O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, regressa hoje a Lisboa de uma visita de dois dias ao Afeganistão, onde esteve pela primeira vez com os milita res portugueses estacionados em Cabul, e ao vizinho Paquistão, com escala no Bah rain.

        Na capital afegã, coberta de neve, Severiano Teixeira deslocou-se de he licóptero ao aquartelamento de Camp Warehouse, onde almoçou com o contingente po rtuguês, composto por 142 efectivos da Brigada de Reacção Rápida do Exército e s ete controladores da Força Aérea.

        Há ainda cinco militares em quartéis-generais, somando um total de 154  portugueses integrados na força internacional da NATO, que já foram deslocados d e Cabul para missões em Kandahar, no Sul, e em Farah, a Oeste, e serão rendidos  em Fevereiro.

        "Pode não se passar nada durante seis meses e no último dia... Há aqui  um factor sorte que é importante. Há uma estrelinha da sorte que tem de nos prot eger", afirmou à agência Lusa o tenente-coronel Serra Pedro, comandante da força nacional.

        Para ilustrar a imprevisibilidade da vida dos militares no Afeganistão, Serra Pedro contou que 17 efectivos do contingente alemão morreram "no regresso ao aeroporto, no último dia", quando estavam prestes a embarcar de volta a casa .

        Os portugueses, que sofreram até ao momento uma baixa, foram colocados  em Kandahar, uma das províncias afegãs mais violentas, berço do movimento talibã , para uma missão de segurança no aeroporto da cidade, pouco depois da chegada a Cabul, em Agosto do ano passado.

        "Voltámos, estivemos 15 dias em Cabul e fomos para Farah, onde ficámos  um mês e meio em missões de cerco e busca. Nós fazíamos o cerco e o exército afe gão efectuava as buscas de rebeldes no interior das povoações", descreveu Serra  Pedro.

        O comandante do contingente nacional, agora a efectuar patrulhas em Cab ul, não quis apontar a missão com maiores riscos: "É tudo arriscado e tudo pode  acontecer de um momento para o outro. Diziam que Farah era mais arriscado mas nã o aconteceu nada connosco".

        O tenente-coronel acrescentou que em Kandahar decorria a "Operação Medu sa" contra os talibã, com confrontos directos, mas referiu que os portugueses nã o estavam "directamente expostos" por se encontrarem dentro do aeroporto.

        O ministro da Defesa ouviu elogios à prestação dos portugueses e foi in formado pelo comandante da Força Internacional de Assistência e Segurança (ISAF) da NATO de que as condições de segurança no Afeganistão melhoraram "na segunda  metade de 2006".

        Quarta-feira, no final da visita ao país, um dos mais pobres e com mais refugiados do mundo, invadido sucessivamente ao longo dos séculos, onde a esper ança de vida ronda os 40 anos, Severiano Teixeira sugeriu "um mini Plano Marshal l" para o Afeganistão.

        "A segurança é condição mas não é suficiente para a construção eficaz d o Estado, com capacidade para as suas funções mínimas", declarou, concluindo que é preciso "vontade política por parte da comunidade internacional e capacidade  financeira".

        Reiterando que Portugal manterá "o mesmo empenhamento" no país até 2008 , o ministro defendeu um "aumento da capacidade operacional" da força internacio nal "por mais efectivos ou por menos restrições" impostas por alguns países ao m ovimento e missões dos seus militares - o que não é o caso português.

        Em Islamabad, que aproveitou para visitar, quinta-feira, pelo seu "pape l central neste contexto regional", Severiano Teixeira reuniu-se com as autorida des paquistanesas e considerou que o Paquistão "está a fazer aquilo que pode" na luta contra o terrorismo.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #87 em: Janeiro 19, 2007, 02:59:12 pm »
Acho que ainda ninguém aqui o referiu, em Fevereiro regressa ao Afeganistão a 2.ª Companhia de Comandos - que tem estado em exercícios e treinos na zona de Beja.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Viriato - chefe lusitano

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« Responder #88 em: Janeiro 19, 2007, 05:52:14 pm »
Novamente :censurado:
"Viriato, ao Pretor romano Caio Vetílio lhe degolou 4000 soldados; a Caio Lucitor matou 6000; a Caio Plaucio matou Viriato mais de 4000 e prendeu 2000 soldados, Pretor Cláudio Unimano lhe deu batalha e de todo foi destruído por Viriato da Lusitânia..."
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #89 em: Janeiro 19, 2007, 07:33:18 pm »
Tb não estou a perceber, acho que é um pouco excessivo, mas os responsáveis militares é que sabem...
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.