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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Forças Aéreas/Sistemas de Armas => Força Aérea Brasileira => Tópico iniciado por: Falcão em Junho 15, 2019, 10:52:04 am

Título: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Falcão em Junho 15, 2019, 10:52:04 am
Serve este tópico para tratar das actividades operacionais e dos exercícios da Força Aérea Brasileira.
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Lusitano89 em Junho 18, 2019, 11:38:45 am
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 :arrow:  https://www.cavok.com.br/blog/imagens-fab-encerra-participacao-no-exercicio-internacional-green-flag-west/?fbclid=IwAR11TVDQ7OMb9kpjVRWHIO5s7MCVHc6m8S7v_4pXpqXaC1xX4lHGiyxcu8Q
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Junho 18, 2019, 03:16:27 pm
FAB encerra participação no Exercício Internacional Green Flag West

Militares brasileiros treinaram cenários de guerra regular e irregular

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A Força Aérea Brasileira (FAB) concluiu, nesta sexta-feira (14/06), a participação no Exercício Internacional Green Flag West, que teve início em 31 de maio, na Base Aérea de Nellis, em Nevada, nos Estados Unidos. Foram voadas mais de 300 horas, com envolvimento dos Esquadrões do 3º Grupo de Aviação - Escorpião (1º/3º GAV), Grifo (2º/3º GAV) e Flecha (3º/3º GAV), que operam aeronaves A-29 Super Tucano. Além deles, também participaram do treinamento o Esquadrão Joker (2º/5º GAV). O Green Flag West ocorreu na sede do 549th Combat Training Squadron, unidade responsável pela organização do evento, que envolveu aproximadamente 7 mil militares das forças norte-americanas.

Nesse Exercício, houve uma dinâmica rotina de treinamentos envolvendo operações ar-solo em um cenário tático, simulando conflitos regulares e irregulares em ambiente de deserto. Além dos Esquadrões Aéreos, também participou do treinamento o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), conhecido como PARA-SAR, que executa missões de Guiamento Aéreo Avançado (GAA). O treinamento foi dedicado ao apoio às tropas distribuídas no terreno, simulando um combate regular entre Forças Armadas, envolvendo carros de combate, artilharias antiaéreas e tropas em confronto direto.

Desafios

Um cenário de treinamento para combate irregular, contra ameaças não-governamentais, também foi utilizado para adestramento dos pilotos, sendo realizado sobre ambiente urbano, em apoio às tropas de operações especiais. O ambiente de treinamento se diferencia do já conhecido pelos brasileiros, sendo majoritariamente composto por áreas de deserto e montanhas, o que eleva a dificuldade e os desafios do exercício.

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Foram dias de ganho de experiência para os militares brasileiros, com oportunidades de aprender mais sobre a Força Aérea Americana e seu modo de operar nesse tipo de cenário. Em complemento, foram ministradas aulas e palestras sobre Apoio Aéreo Aproximado.

A participação da FAB foi destacada pelo responsável pelo Exercício, o Comandante do 549th Combat Training Squadron, Tenente-Coronel Adam Skid Markel. Ele lembrou que, desde os combates nos céus da Itália durante a Segunda Guerra Mundial, os dois países não realizavam uma operação ar-solo em conjunto, citando a Green Flag West como um novo marco positivo na história.

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Fotos: Tenente Vellasquez/ 1º/3º GAV; Tenente Iha / 3º/3º GAV; Richard VanderMeulen
FONTE: FAB
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Junho 20, 2019, 02:01:44 am
Capacidades da Aviação de Reconhecimento são treinadas em exercício

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A aviação celebra 72 anos no dia 24 de junho

Citar
Do uso de balões ao emprego de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), passando também de câmeras fotográficas a sensores de última geração. O reconhecimento aéreo tem muito a celebrar neste dia 24 de junho, data que marca os 72 anos da Aviação de Reconhecimento na FAB, com novas tecnologias empregadas.

Na Força Aérea, a Aviação de Reconhecimento teve início em 1947, com a criação do Esquadrão Poker (1º/10º GAV). De acordo com o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Murilo Grassi Salvatti, inicialmente o 1º/10º GAV era a única unidade da FAB que fazia reconhecimento e é, ainda hoje, a unidade dedicada ao reconhecimento tático empregando as aeronaves RA-1AM.

“Nós voamos dentro do território inimigo para buscar informações, dadas as características dos equipamentos e da capacidade de autodefesa. É uma aeronave que coleta informação de forma aprofundada no território inimigo”, afirma.

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Tápio

Durante o Exercício Operacional Tápio, esse foi o cenário treinado, inclusive no período noturno. “Quando colocamos uma aeronave para fazer reconhecimento de uma determinada área, treinamos nossas capacidades de identificação de pessoal, militares e ameaças. Atualizamos o nosso campo de batalha e provemos uma segurança maior para quem vai, depois, realizar ataques ou uma missão de busca e salvamento em combate, por exemplo”, destaca o Tenente-Coronel Salvatti.

De acordo com o Comandante do Esquadrão Guardião (2º/6º GAV), Tenente-Coronel Aviador Felipe Francisco Espinha, outra capacidade explorada durante o EXOP Tápio foi a comunicação.

“Um radar de solo e uma aeronave de voo baixo não conseguem se comunicar; então, as aeronaves R-99 e E-99 realizam o papel de ponte, provemos um posto avançado de comunicação durante a operação, estendendo o alcance durante todo o exercício”, explica.

O Capitão Especialista em Fotografia William Salvador de Oliveira, também do Esquadrão Guardião, ressalta que, durante o EXOP Tápio, foi introduzido o cenário de reconhecimento de área para resgate de evasor.

“Supomos que um avião foi abatido e o piloto ejetou; a aeronave de reconhecimento participa das buscas, dando suporte na área para se certificar que seria seguro realizar o resgate, informando a posição do evasor e a aproximação inimiga a partir de sensores ópticos”, exemplifica.

A FAB conta com quatro Esquadrões de Reconhecimento. Além do Poker e do Guardião, há, ainda, o Carcará (1º/6º GAV) e o Hórus (1º/12º GAV).

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Fotos: Sargento Johnson Barros, Sargento Wellington Simo e Cabo André Feitosa/CECOMSAER
FONTE: FAB
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Junho 22, 2019, 06:44:50 pm
Força Aérea Brasileira realiza fase ostensiva da Operação Ostium III

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/06/LRM_EXPORT_123138880828731_20190620_135244268.jpeg)

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Até o dia 28 de junho, a Força Aérea Brasileira (FAB) realiza a fase ostensiva da Ostium III, Operação de combate a voos irregulares na fronteira. Essa etapa teve início no dia 14 de junho e ocorre em Cascavel, no Paraná.

O objetivo é reforçar a vigilância no espaço aéreo sobre a região de fronteira do Brasil, a fim de dissuadir, principalmente, as ações ligadas aos ilícitos transnacionais.

As ações são coordenadas a partir do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF). De acordo com o Chefe do Centro Conjunto de Operações Aéreas do COMAE, Brigadeiro do Ar João Campos Ferreira Filho, a Operação Ostium ocorre para fortalecer a presença da Força Aérea na fronteira seca.

“Durante o ano inteiro nós realizamos a Ostium, mas é na fase ostensiva que demonstramos para a sociedade o nosso trabalho. Durante esta etapa da operação, o tráfego aéreo chega a cair de 50% a 80%”, afirma o Oficial-General.

Esta fase conta com envolvimento de aeronaves de caça A-29 Super Tucano, aviões de controle e alarme em voo R-99 e de transporte C-98, além do uso de equipamentos como óculos de visão noturna (NVG) e câmera com sistema eletro-óptico infravermelho (FLIR), que permite a obtenção de imagens mesmo em ambientes de baixa luminosidade.

Segundo o Comandante da Operação em Cascavel, Major de Infantaria Bruno Martins dos Santos, a região é considerada estratégica por causa da localização próxima à tríplice fronteira. Além disso, ele destaca a importância da estrutura que foi montada.

“Estamos engajados em mais uma fase da Operação Ostium e um dos pontos altos é a integração entre os representantes das distintas áreas de atuação da FAB, como Intendência Operacional, Segurança e Defesa, e Comunicações e Controle do Espaço Aéreo, corroborada pelas tripulações e aeronaves que estão operando aqui”, disse.

Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo

Durante a operação, os pilotos da FAB decolam para averiguar (reconhecimento à distância, acompanhamento e interrogação) aeronaves suspeitas. A frequência de rádio “121.5” é utilizada para diálogo entre pilotos da FAB e aviões interceptados.

Em algumas situações, são aplicadas medidas de intervenção (exigir a modificação de rota e pouso obrigatório). No caso de o piloto da aeronave suspeita ignorar essa segunda ordem, será necessário executar a medida de persuasão (tiro de aviso).

Se, ainda assim, o piloto da aeronave interceptada insistir em desobedecer, esta será considerada hostil e poderá ocorrer o tiro de detenção. O intuito, nesse caso, é forçar o pouso da aeronave supostamente irregular.

Para executar estas medidas de engajamento, é necessário estar voando sobre uma área que não seja densamente povoada. Além disso, as comunicações e as imagens precisam ser gravadas, a aeronave tem de ser considerada hostil e deve haver autorização expressa do Comandante da Aeronáutica.

Em decorrência de pouso obrigatório, é realizada a Medida de Controle no Solo (MCS) para verificação da aeronave. A averiguação é realizada por uma equipe composta por até 11 militares, sendo pelo menos um do segmento feminino para possível abordagem em mulheres e crianças.

O Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) estabelece, em seu artigo 303, a possibilidade de aplicação da medida de destruição em aeronaves classificadas como hostis, que estão voando no espaço aéreo brasileiro, após esgotadas as medidas coercitivas para obrigá-la a efetuar o pouso no aeródromo que lhe for indicado.

FONTE: https://www.defesa.tv.br/forca-aerea-brasileira-realiza-fase-ostensiva-da-operacao-ostium-iii/

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/06/LRM_EXPORT_123042178228185_20190620_135107565.jpeg)

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/06/FOTO_MULHER_NO_PA.png)

(https://www.defesa.tv.br/wp-content/uploads/2019/06/LRM_EXPORT_123097329099492_20190620_135202716.jpeg)

(https://i.ibb.co/QbS8HLN/LRM-EXPORT-123058695353135-20190620-135124082-2.jpg)
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Junho 22, 2019, 06:47:31 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Junho 23, 2019, 09:06:42 pm

Pilotos da USAF e da FAB falam da troca de experiência no Exercício Green Flag

Citar
O exercício Green Flag foi uma grande oportunidade para a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) trabalhar com seus parceiros da Força Aérea Brasileira (FAB). O fortalecimento de parcerias é uma das principais prioridades da 12ª Força Aérea e ficamos felizes por termos tido a oportunidade de mostrar a relação entre a USAF e a FAB.

 :arrow: https://www.defesa.tv.br/pilotos-da-usaf-e-da-fab-falam-da-troca-de-experiencia-no-exercicio-green-flag/
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 05, 2019, 01:34:05 pm
Com mais de 800 horas de voo, FAB conclui Exercício Operacional Tinia

(https://i.ibb.co/BTssq4B/191127-BIA-Bianca-Viol.jpg)

Citar
Alas 3 e 4 receberam Esquadrões Aéreos e Unidades de Infantaria durante 16 dias de atividades

Após mais de 800 horas voadas em treinamento desde o último dia 18, encerrou-se, nesta terça-feira (03/12), o Exercício Operacional (EXOP) Tinia. Nele, reuniram-se em torno de 600 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) de todo o país e mais de 50 aeronaves das Aviações de Caça, Transporte, Asas Rotativas e Reconhecimento para treinar em um cenário simulado de guerra convencional - ou seja, quando há um conflito entre Forças Armadas de dois países ou alianças de nações. O treinamento aconteceu simultaneamente nas Alas 3, em Canoas (RS), e 4, em Santa Maria (RS).

(https://i.ibb.co/M21pQ9C/191122-BIA-Bianca-Viol-6.jpg)

Segundo o Comandante da Ala 3 e Diretor do Exercício, Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto, a avaliação da atividade foi positiva pelo aumento da complexidade do treinamento aliado às boas estatísticas de segurança de voo. “É uma satisfação chegar ao fim desse Exercício, o de maior envergadura realizado nesse ano pelo Comando de Preparo [COMPREP], e sabermos com precisão os objetivos atingidos com o treinamento. O melhor resultado, sem dúvidas, foi o de nenhum acidente. Sabíamos que seria um desafio percorrer 16 dias de atividades intensas sem acidentes, e chegamos lá, conseguimos”, afirma o Oficial-General.

(https://i.ibb.co/xM05YPf/191129-BIA-Bianca-Viol.jpg)

Foram praticadas as ações de Escolta, Reconhecimento Aéreo, Controle e Alarme em Voo, Ataque, Varredura, Reabastecimento em Voo, Posto de Comunicação no Ar, Defesa Aérea, Autodefesa Antiaérea, Transporte Aéreo Logístico, Assalto Aeroterrestre e Busca e Salvamento em Combate, dentre outras. Entre as aeronaves empregadas estão os caças F-5M, A-1 e A-29; a aeronave-radar E-99; as aeronaves de reconhecimento R-99, R-35AM e R-35A; as aeronaves de transporte C-130 Hércules e C-105 Amazonas; e o helicóptero H-60L. Além dos Esquadrões Aéreos, o Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC) e os Grupos de Defesa Antiaérea (GDAAE) também participaram do exercício.

Resultados

O Comandante de Preparo (COMPREP), Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral, esteve nas sedes do EXOP e disse estar satisfeito com os resultados obtidos no EXOP Tinia. “O Poder Aeroespacial é empregado com os meios aéreos contra um determinado oponente, em cenário específico. Todos os meios têm que estar em sinergia. Por isso, o EXOP Tinia traz essa característica, são diversos meios de Força Aérea, não apenas aeronaves, pois temos a Infantaria e a Defesa Antiaérea trabalhando junto, treinando com os pilotos, aprendendo a combater, e todos com o mesmo objetivo: estar preparado para empregar o Poder Aeroespacial para combater e vencer em qualquer cenário”, avalia o Tenente-Brigadeiro Egito.

(https://i.ibb.co/98nFyjL/PHOTO-2019-12-03-10-21-36.jpg)

Ele ainda destacou que o exercício, nos moldes como foi realizado, é resultado do processo de adequação dos Exercícios Operacionais da FAB, em sintonia com o perfil comumente encontrado no cenário internacional. “O EXOP Tinia, na verdade, coroa todo o treinamento do COMPREP, um trabalho que é desenvolvido ao longo do ano. Essa nova forma de fazer EXOP nos deu maior capacidade para desenvolver as competências que todos os combatentes precisam ter. Estamos evoluindo muito por estarmos atualizando documentos e registrando tudo o que é realizado a cada Exercício. Essa base está nos permitindo criar treinamentos cada vez mais complexos”, acrescentou.

(https://i.ibb.co/VS78Wxy/191121-BIA-Bianca-Viol-2.jpg)

Fotos: Sargento Bianca Viol/CECOMSAER

Vídeo: Sargento Keyla dos Santos/CECOMSAER


FONTE:  http://www.fab.mil.br/noticias/mostra
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 05, 2019, 01:44:05 pm
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fab.mil.br%2Fsis%2Fenoticias%2Fimagens%2Fpub%2F39638%2Fi1912220160504058.jpg&hash=21790e792708842d587b54ad553333a2)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fab.mil.br%2Fsis%2Fenoticias%2Fimagens%2Fpub%2F39638%2Fi1912220160709305.jpg&hash=8f1c40711e3a41c137cd41e7ea978796)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fab.mil.br%2Fsis%2Fenoticias%2Fimagens%2Fpub%2F39638%2Fi1912220160902214.jpg&hash=fd6ed1bc328fc949d04c5fc403f88070)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fab.mil.br%2Fsis%2Fenoticias%2Fimagens%2Fpub%2F39638%2Fi1912220161206825.jpg&hash=fc9b106b0480cb28737f66aa7efecca8)
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Dezembro 05, 2019, 03:20:19 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Janeiro 13, 2020, 06:04:00 pm
Saiba como é a formação do aviador da Força Aérea Brasileira

(https://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2020/01/Saiba-como-%C3%A9-a-forma%C3%A7%C3%A3o-do-aviador-da-For%C3%A7a-A%C3%A9rea-Brasileira.jpg)

Citar
Para se tornar piloto, é necessário passar pela Academia da Força Aérea, fazer especialização em Natal (RN) e, então, atuar nos esquadrões operacionais

Quem sonha em se tornar piloto da Força Aérea Brasileira (FAB) precisa, inicialmente, passar na seleção para o Curso de Formação de Oficiais Aviadores (CFOAV) da Academia da Força Aérea (AFA), localizada em Pirassununga, a 210 Km da capital paulista. A disputa por uma vaga na AFA é tão concorrida quanto o curso de medicina em uma universidade pública. O candidato tem que enfrentar provas teóricas, além de testes físico, psicológico e de saúde. Ele também realiza o Teste de Aptidão para Pilotagem Militar, conhecido como TAPMIL, em que é avaliado o potencial psicomotor para a pilotagem e, também, habilidades cognitivas, como a atenção e o raciocínio espacial.

A FAB também possui uma Escola de Ensino Médio, a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), localizada em Barbacena, no interior de Minas Gerais. Quem cursa a EPCAR não precisa fazer um novo exame de admissão para a AFA porque parte das vagas é reservada aos alunos que, ao final do curso, tiveram as maiores notas e foram aprovados no TAPMIL.

Esse é o caso do Cadete Aviador Rodrigo Moreira de Brito Macedo que, em 2011, entrou na EPCAR e, atualmente, está no quarto ano da AFA. “Meu pai é Coronel Aviador da reserva; eu sempre admirei o trabalho dele e quis seguir os mesmos passos. Quando fiquei sabendo da EPCAR, resolvi me preparar para o exame de lá. Ao final do curso, fiz os testes necessários e entrei direto na AFA”, diz ele.

O curso na Academia da Força Aérea é realizado em regime de internato. O aluno tem instruções militares e acadêmicas. Ao final dos quatro anos, é conferida a graduação de Bacharel em Administração, com ênfase em Administração Pública; e de Bacharel em Ciências Aeronáuticas, com habilitação em Aviação Militar.

Para realizar o primeiro voo, os Cadetes se dedicam, inicialmente, a estudar manuais de aeronaves e de procedimentos de voo. Ele tem que saber toda a teoria antes de começar as instruções práticas, que são realizadas no segundo e no quarto ano. O primeiro avião a ser voado é o T-25, no segundo ano, em que os cadetes aprendem as regras elementares do voo, além de fazer manobras e acrobacias. No quarto ano, é utilizado T-27 Tucano, que voa mais rápido e mais alto.

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O Programa de Especialização Operacional

Ao se formar na AFA, os Cadetes se tornam Aspirante a Oficial e seguem para a cidade de Natal (RN), onde passam um ano recebendo instruções no Programa de Especialização Operacional (PESOP) na aviação de combate escolhida ao final do quarto ano da academia: Caça; Asas Rotativas; Transporte; Patrulha ou Reconhecimento.

O PESOP é coordenado administrativamente pela Ala 10 e operacionalmente pelo Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE) e pelas três unidades aéreas sediadas em Natal. De janeiro a março, os estagiários passam pelo Curso de Tática Aérea (CTATAE), no GITE, em que aprendem os princípios e orientações teóricas necessárias para atuar em combate. O curso, também, prepara o Aspirante para assumir responsabilidades como Oficial da FAB.

Depois são encaminhados para os esquadrões de acordo com a aviação: Esquadrão Joker (2º/5º GAV) prepara os pilotos da Aviação de Caça; Esquadrão Rumba (1º/5º GAV) capacita os pilotos de Transporte, Patrulha e Reconhecimento; e o Esquadrão Gavião (1º/11º GAV) é responsável pela formação dos pilotos de Asas Rotativas (helicópteros).

Para o Aspirante Matheus Albuquerque Brum dos Santos, que faz o Curso de Especialização Operacional de Asas Rotativas, o que mais marcou foi a transição da vida de Cadete para Oficial. “Como Cadete, você tem atribuições que, apesar de ter grandes responsabilidades, ainda está em processo de formação, então, o nível de orientação é muito maior que o de iniciativa. E, quando você chega ao PESOP, passa a ter uma autonomia muito maior. A gente precisa ter iniciativa, ser proativo, buscar o melhor caminho para cumprir aquela missão”, explica.

Os Cursos de Especialização Operacional nos esquadrões são compostos, basicamente, por duas fases, uma básica e outra avançada. A primeira consiste na adaptação ao tipo de aeronave a ser voada na aviação escolhida e pode ter uma exigência cognitiva maior, por conta da quantidade e complexidade dos sistemas embarcados a serem operados, como é o caso dos bimotores. Na parte avançada do curso, os estagiários aprendem as missões específicas de cada aviação como, por exemplo, missões de combate (dogfight), tiro aéreo, emprego de armamento (ar-solo), reconhecimento e busca.

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As aeronaves utilizadas no treinamento são: A-29 Super Tucano, para os aviadores de Caça; C-95 Bandeirante, para os estagiários das aviações de Transporte, Reconhecimento e Patrulha; e o H-50 Esquilo, para as Asas Rotativas. Cada Aspirante realiza, em média, 100 horas de voo durante o ano.

As aeronaves modernas voadas pela FAB chegam a embarcar cerca de 30 sistemas operacionais básicos, considerando apenas os que o piloto deve estar apto a operar (ex.: aviônica, que é a interface piloto-aeronave; sistema de alerta; de iluminação; de combustível; de freio; de oxigênio; de proteção contra gelo; de navegação; de comunicação; etc).

“Quando o Aspirante chega a Natal, a adaptação dele ao avião em si, ele tira de letra. A dificuldade maior é a parte modernizada, a parte da aviônica embarcada, os sistemas eletrônicos do avião que precisam ser operados”, explica o Instrutor da Aviação de Transporte, Capitão Emanuel do Socorro Verderosa Santos. “Se antigamente o piloto não tinha que saber operar tantos sistemas, o voo em si era muito mais suado, muito mais trabalhoso, porque ele precisava checar várias vezes o funcionamento da máquina. Hoje, o avião faz todo esse trabalho, só que a preparação teórica é muito mais complexa, mais exigente, mas, uma vez que o piloto absorve isso, o voo é muito mais tranquilo, mais preciso e mais seguro”, complementa.

Ao concluir o PESOP, o aviador é transferido para os esquadrões da FAB distribuídos em todo o País, de acordo com a sua especialização (veja a arte acima), onde vai colocar em prática o que aprendeu na especialização, já no contexto operacional.

FONTE: Força Aérea Brasileira  /  https://www.aereo.jor.br/2020/01/12/saiba-como-e-a-formacao-do-aviador-da-forca-aerea-brasileira/
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Abril 13, 2020, 02:34:33 pm
Primeiro Grupo de Defesa Aérea completa 41 anos

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Os Dijon Boys e o Mirage III

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Localizado em Anápolis (GO), Esquadrão Jaguar opera as aeronaves F-5EM e se prepara para receber o F-39 Gripen
Neste mês de abril, o Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) – Esquadrão Jaguar, sediado na Ala 2 – Base Aérea de Anápolis (GO), completa 41 anos de atuação na Força Aérea Brasileira (FAB). A sua história surge em 1972, com os oito Dijon Boys – pilotos que realizaram, na cidade de Dijon, no leste da França, o curso de pilotagem do primeiro avião supersônico da Força Aérea Brasileira, o Mirage IIIE/D.

Atualmente o 1º GDA opera as aeronaves F-5EM e se prepara para receber o mais novo vetor de caça da FAB, a aeronave F-39 Gripen. “Nesta data que marca o aniversário de criação do 1º GDA, relembramos com orgulho dos feitos dos ‘Jaguares’ que nos antecederam e projetamos um futuro repleto de desafios com a chegada dos caças F-39 Gripen ao Esquadrão Jaguar”, salienta o atual Comandante do 1º GDA, Tenente-Coronel Aviador Leandro Vinicius Coelho.

História da Defesa Aérea
No dia 6 de abril de 1973, os oito Dijon Boys, pilotos brasileiros escolhidos e enviados à França para realizarem o curso de pilotagem da primeira aeronave supersônica brasileira, o Mirage IIIE/D, sobrevoaram Brasília (DF), a bordo de seis aeronaves Mirage III EBR/DBR. Assim, marcou-se o início de uma era onde o Brasil efetivamente passava a exercer a completa e exclusiva soberania do espaço aéreo sobre o seu território e respectivas águas territoriais, conforme afirmou à época o Ministro da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Joelmir Campos de Araripe Macedo.

O Mirage III não trazia ao Brasil apenas à era supersônica, fazia parte de um projeto muito mais ambicioso, isto é, a implantação do Sistema Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo, composto da cobertura radar do espaço aéreo, das redes Clique aqui para baixar a imagem originalde comunicações seguras e da solidificação das missões de interceptação e de Defesa Aérea.

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A criação da 1ª Ala de Defesa Aérea (ALADA), localizada na cidade de Anápolis (GO), deu-se no dia 5 de abril de 1972, com o objetivo de servir como organização modelo para sediar a primeira unidade capaz de realizar, única e exclusivamente, as missões relativas à Defesa Aérea. Pouco tempo depois, a fim de se adequar à estrutura organizacional da Força Aérea Brasileira, a 1ª ALADA deixou de existir, dando origem à Base Aérea de Anápolis e ao 1º Grupo de Defesa Aérea, isso no dia 11 de abril de 1979.

O Sistema de Defesa Aérea foi colocado à prova também no mês de abril. A noite de 09 de abril de 1982 foi testemunha da primeira interceptação real da Força Aérea Brasileira. Dois Mirage III decolaram de Anápolis com a missão de interceptar a aeronave ILYUSHIN-62, que havia adentrado sem permissão no espaço aéreo brasileiro. Inicialmente, a aeronave incursora não obedecia nem respondia aos chamados dos controladores. Essa postura mudou completamente quando o piloto da aeronave interceptada foi ordenado a observar as suas asas e, então, percebeu um Mirage em cada lado de sua aeronave. A partir desse momento, a aeronave ILYUSHIN-62 acatou as ordens de pousar em Brasília para a realização das medidas de controle de solo.

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Os Mirage III (F-103) foram operados pelo 1º GDA desde o ano de 1973 (voo inaugural no Brasil) até o ano de 2005, atingindo a marca de 66.948:10 horas de voo. A partir de 2006, os Mirage 2000 (F-2000) voaram e ostentaram a bolacha do 1º GDA em suas fuselagens.

O F-2000, em conjunto com o F-5 modernizado das demais unidades de primeira linha da Aviação de Caça, foram os meios aéreos que serviram de assimilação e implementação do Combate BVR (do inglês, Beyond Visual Range – além do alcance visual, em português) na Força Aérea Brasileira.

As aeronaves F-2000 foram aposentadas no ano de 2013, mesmo ano em que foi definido o Gripen E como vencedor do Programa FX-2. Desde então, o 1º GDA opera as aeronaves F-5EM e se prepara para o recebimento da aeronave F-39 Gripen em outubro do ano que vem.

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FONTE: Força Aérea Brasileira
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Red Baron em Abril 13, 2020, 03:47:26 pm
Vitor, como é que você vê uma possível participação da FAB em Moçambique. Teria o Brasil orçamento e sobretudo capacidade política para se meter uma missão de guerra ao terrorismo num pais tão distante de África?
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: HSMW em Abril 13, 2020, 06:12:36 pm
Capacidade teria com certeza. E vontade politica?

Era neste âmbito que gostaria de ver uma forca da CPLP treinada, a operar sob bandeira da ONU.
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Abril 13, 2020, 06:22:39 pm
Vitor, como é que você vê uma possível participação da FAB em Moçambique. Teria o Brasil orçamento e sobretudo capacidade política para se meter uma missão de guerra ao terrorismo num pais tão distante de África?

Não creio que vá acontecer. Equipamentos (A-29 Super Tucano, UH-60L Black hawks, EC-725 Caracal, Mi-35M, C-295, KC-390, KC-130,  EMB145 R-99) e tropa treinada nós temos. O problema é a questão financeira. Os prognósticos em relação às consequências da quarentena, por conta da pandemia da COVID-19, na área econômica no Brasil, são desanimadores e alarmantes. Isso poderá impactar duramente os cofres das FFAAs.

Além disso, há a questão política. É pouco provável que um governo de direita do presidente Jair Bolsonaro (um nacionalista com ideias isolacionistas) queira se meter em questões africanas, mesmo que haja (ou havia) um interesse geopolítico brasileiro naquela porção do continente Africano.

Bolsonaro e seu gabinete ministerial, repleto de generais e almirantes, estão mais preocupados em questões domésticas. No campo das relações internacionais os esforços são no estreitamento dos laços com os Estados Unidos, resolução do conflito interno na Venezuela e contenção da influência chinesa (política e militar)  na América do Sul.   
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Red Baron em Abril 13, 2020, 07:54:13 pm
Vitor, como é que você vê uma possível participação da FAB em Moçambique. Teria o Brasil orçamento e sobretudo capacidade política para se meter uma missão de guerra ao terrorismo num pais tão distante de África?

Não creio que vá acontecer. Equipamentos (A-29 Super Tucano, UH-60L Black hawks, EC-725 Caracal, Mi-35M, C-295, KC-390, KC-130,  EMB145 R-99) e tropa treinada nós temos. O problema é a questão financeira. Os prognósticos em relação às consequências da quarentena, por conta da pandemia da COVID-19, na área econômica no Brasil, são desanimadores e alarmantes. Isso poderá impactar duramente os cofres das FFAAs.

Além disso, há a questão política. É pouco provável que um governo de direita do presidente Jair Bolsonaro (um nacionalista com ideias isolacionistas) queira se meter em questões africanas, mesmo que haja (ou havia) um interesse geopolítico brasileiro naquela porção do continente Africano.

Bolsonaro e seu gabinete ministerial, repleto de generais e almirantes, estão mais preocupados em questões domésticas. No campo das relações internacionais os esforços são no estreitamento dos laços com os Estados Unidos, resolução do conflito interno na Venezuela e contenção da influência chinesa (política e militar)  na América do Sul.

Pois embora exista no acordo dos PALOPS uma cláusula de defesa mutua.

Acho que qualquer intervenção na região vai estar dependente do apoio dos Franceses.
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Junho 26, 2020, 02:20:32 am
FAB avança em novo conceito de reconhecimento

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Com data comemorativa celebrada hoje, 24 de junho, a Aviação de Reconhecimento da Força Aérea Brasileira está em pleno desenvolvimento de um novo conceito doutrinário. Chamado pela sigla IVR, significa a aplicação integrada da Inteligência, Vigilância e Reconhecimento. Isso quer dizer que, tanto em tempo de paz quanto em situações de conflito regular ou irregular, as aeronaves da FAB trabalham de maneira integrada essas atividades.

A evolução se tornou possível graças às novas aeronaves e sistemas utilizados. À capacidade de reconhecimento clássica, realizada com a obtenção de imagens de uma área, foram adicionadas as missões do escopo eletrônico. Isso significa que, além de trabalhar com a tradicional IMINT (Imagery Intelligence), a FAB atua no escopo da SINGT (Signals Intelligence) e ELINT (Electronic Intelligence). Atualmente, por exemplo, uma aeronave como o R-35AM pode detectar emissões eletromagnéticas e assim descobrir quais os radares e sistemas antiaéreos instalados em uma região.

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Na prática, houve uma ampliação das formas de cumprir o que a Aviação de Reconhecimento faz há décadas. “A atividade precípua da Aviação de Reconhecimento é gerar produtos de inteligência para auxiliar na tomada de decisão, seja a nível tático e operacional, em curto prazo; ou estratégico e político, em médio e longo prazo”, explica o Comandante do Esquadrão Carcará, Tenente-Coronel Bruno Gadelha Pereira.

A unidade aérea está sediada em Anápolis (GO), voando os R-35AM, de reconhecimento eletrônico, configurados com o sensor Thales DR-3000 Mk.2B. O sistema permite captar dados eletromagnéticos e classificá-los, podendo atuar tanto na arena ar-superfície quanto ar-ar. Hoje, os R-35AM são usados em missões que vão da vigilância de sistemas radares até o apoio aos caças em combate além do alcance visual (BVR). O Esquadrão Carcará também é equipado, desde os anos 80, com o R-35A, a versão equipada com câmeras.

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No hangar vizinho, o Esquadrão Guardião conta com o R-99, que possui sistemas capazes de realizar imageamento de perímetros ou objetos terrestres, como áreas de queimadas e desmatamento, auxiliando os órgãos de fiscalização ambiental. Em 2009, esta aeronave realizou uma missão que representou a mudança de patamar da Aviação de Reconhecimento: os primeiros destroços da aeronave da Air France acidentada no Oceano Atlântico não foram localizados de dia, pela tradicial busca visual, e sim de madrugada, quando um R-99 identificou objetos metálicos e não metálicos na água, o que permitiu que no dia seguinte aeronaves de busca tradicial confirmassem se tratar do Airbus A330 acidentado.

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A busca ótica também evoluiu ao longo dos anos. Em Santa Maria (RS), o Esquadrão Hórus conta com as Aeronave Remotamente Pilotadas RQ-450 e RQ-900, que se destacam pela longa autonomia e por poderem sobrevoar seus alvos sem serem identificados a olho nú. “A discrição de uma ARP em vigilância é incomparável, o que demonstra uma vocação natural para as operações de inteligência”, explica o Comandante do Esquadrão Hórus, Tenente-Coronel Daniel Lames de Araujo.

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Em Santa Maria também está sediado o Esquadrão Poker, que tem os RA-1, caças A-1 equipados com sensores como o Litening e Reccelite, que permitem a captação de imagens mesmo sob ameaça hostil. Os futuros F-39 Gripen também serão capazes de realizar missões de reconhecimento, tanto ótico quanto eletrônico.

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A Aviação de Reconhecimento vai além. Há ainda as missões de Controle Aéreo Avançado, Posto de Comunicação no Ar (P Com-Ar) e Controle e Alarme em Voo (CAV), esta última realizada exclusivamente pelos aviões-radar E-99 do Esquadrão Guardião. Atualmente, os cinco E-99 passam por um processo de modernização, conduzido pela Embraer. O radar e os sistemas de comando e controle receberão melhorias, com aumento da capacidade de processamento. “O novo sistema trará maior precisão, confiabilidade e rapidez na identificação e no alerta antecipado de aeronaves suspeitas. Já o R-99 passa por um processo de revitalização dos sensores, tendo seu Radar de Abertura Sintética totalmente recuperado e, ainda, suas antigas câmeras substituídas”, conta o Comandante do Esquadrão Guardião, Tenente-Coronel Felipe Francisco Espinha.

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A localização do Esquadrão em Anápolis (GO) se deve à necessidade de, em qualquer parte do ano, deslocar esses aviões para pontos do país para reforçar a cobertura de radares em solo, uma tarefa fundamental para coibir voos ilícitos, sobretudo porque um avião-radar é capaz de detectar alvos a baixíssima altura. Esses vetores também são estratégicos para caso de conflito: hoje, todas as guerras modernas ocorrem com a participação de aeronaves desse tipo para conduzir ações ofensivas e defensivas.

Em tempos de paz, o Reconhecimento contribui com imagens que são utilizadas em situações diversas, como monitoramento e análise de: invasão de fronteiras, crescimento de cidades, modelo digital de superfície, cursos dos rios, queimadas, desmatamentos, pistas clandestinas, garimpos, entre outros. Há, ainda, a vigilância aérea, de fundamental importância para eventos como Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e demais Operações Interagências, como as de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 13, 2020, 03:27:21 am
Exercício da FAB simula cenários de guerra irregular, assimétrica, regional e limitada

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Treinamento é fundamental para a manutenção da operacionalidade da Força Aérea Brasileira

A Força Aérea Brasileira (FAB) realiza, no período de 10 de agosto a 04 de setembro, a terceira edição do Exercício Operacional Tápio (EXOP Tápio). O EXOP é dividido em duas fases, a primeira, de 10 a 14 de agosto, no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV) localizado em Cachimbo (PA) e a segunda, entre os dias 17 de agosto e 04 de setembro, na Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande (MS). Os treinamentos têm como objetivo adestrar as Unidades Aéreas e de Infantaria do Comando de Preparo (COMPREP) no cumprimento de Ações de Força Aérea em cenário de Guerra Irregular, Assimétrica, Regional e Limitada. A primeira edição do EXOP Tápio ocorreu no ano de 2018 e a segunda, em 2019.

Reforçando a capacidade de atuação da Força Aérea Brasileira, a realização do Exercício Operacional Tápio é fundamental para garantir a continuidade da capacitação operacional dos militares da Instituição e a pronta-resposta para emprego em diversas missões que são executadas pela Força. A manutenção da qualificação e capacitação operacional garantem que os militares estejam preparados para atuarem em missões como as de combate aos focos de incêndio no Pantanal, a Operação Verde Brasil 2 e a Operação COVID-19 (de apoio no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus), que estão em curso no momento, além da atuação em casos de resgate de enfermos em navios, transporte logístico, entre outras.

Um exemplo da importância da capacitação operacional é a participação no Exercício, para treinamento das tripulações, das aeronaves C-130 Hércules e H-60L Black Hawk, que estão sendo empregadas nas missões de combate a incêndios no Pantanal desde o dia 27 de julho. O C-130 pode despejar cerca de 12 mil litros de água nos focos de incêndio em cada decolagem e o H-60L vem realizando o transporte dos brigadistas para o local de atuação.

Os militares e aeronaves da FAB também vêm sendo constantemente empregados nas diversas ações de combate à pandemia do novo coronavírus na Operação COVID-19, do Ministério da Defesa (MD). Sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), a FAB realiza o transporte de equipamentos e materiais de saúde, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), medicamentos e profissionais de saúde para localidades em todo o Brasil. Os militares da Força Aérea também têm atuado diretamente no apoio à população com a realização de doação de sangue, higienização de ambientes públicos e distribuição de mantimentos.

De acordo com o Comandante de Preparo (COMPREP), Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, é importante reunir militares de diversos esquadrões para o Exercício Operacional Tápio, pois a eficácia dos treinamentos exige que as unidades operem em conjunto. “A atuação da FAB no território nacional ocorre mediante a alta capacitação doutrinária do efetivo e o EXOP Tápio permite a interoperabilidade entre unidades e aviações diferentes, como Caça, Transporte, Reconhecimento e Asas Rotativas. Por isso é fundamental todo o esforço que está sendo feito para que os meios de Força Aérea sejam treinados e preparados para os momentos em que a população brasileira necessita”, ressaltou.

Desenvolvimento do Exercício — O EXOP Tápio simula possibilidades reais de emprego, adestramentos doutrinários das tripulações e a adequação das limitações de segurança a um cenário condizente com a realidade. Equipagens de Voo e de Infantaria de todas as Regiões do Brasil participarão do Exercício, que visa, também, ao treinamento de Ações de Força Aérea considerando as seguintes possibilidades de atuação: Contribuição para a ordem e a paz mundiais e compromissos internacionais; Garantia da Soberania, integridade territorial e defesa patrimonial; e Ajuda humanitária com mitigação de efeitos de desastres.

A primeira fase ocorre no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), em Cachimbo, no Sul do Pará, de 10 a 14 de agosto, com a participação dos seguintes Esquadrões: Gordo (1°/1° GT), Arara (1°/9° GAV), Onça (1°/15° GAV), Harpia (7°/8° GAV) e Guará (6º ETA). No total, serão empregadas seis aeronaves: dois C-130, dois C-105, um H-60L e um U-100. As Unidades Aéreas participantes serão adestradas em Infiltração Aérea e Transporte Aéreo Logístico. Haverá, ainda, treinamento de formaturas táticas e lançamentos de cargas, treinamento de voos locais para pilotos-alunos e a realização de Alerta SAR (do inglês, Search And Rescue – Busca e Salvamento).

Já a segunda fase ocorre na Ala 5, em Campo Grande (MS), entre os dias 17 de agosto e 04 de setembro, e conta com a participação de 26 Esquadrões das Aviações de Caça, Asas Rotativas, Transporte, Reconhecimento e Busca e Salvamento; do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS); dos três Grupos de Defesa Antiaérea (GDAAE) e do Terceiro Batalhão de Aviação do Exército (3° BAvEx). Nessa fase, serão utilizadas cerca de 50 aeronaves, entre elas, o C-130 Hércules, o C-105 Amazonas, o C-95 Bandeirante, o E-99, os caças A-1 e A-29 Super Tucano, e os helicópteros H-36 Caracal, AH-2 Sabre e H-60L Black Hawk.

A Tápio, portanto, é realizada como instrumento para a fundamentação doutrinária, bem como para o aprimoramento da capacidade de pronta-resposta, onde a Força Aérea atua em constante diálogo e apoio a outras instituições públicas e diversos setores da sociedade civil.

De acordo com o Diretor do Exercício, Brigadeiro do Ar Luiz Cláudio Macedo Santos, o treinamento proporciona a aquisição de conhecimentos e técnicas específicas para realização de missões de responsabilidade da FAB. “A operação de aeronaves militares, dependendo da situação, tem características particulares e depende de um treinamento inerente. Por exemplo, o C-130 Hércules que está sendo utilizado no combate aos incêndios em Corumbá tem tripulantes que passaram por processo de formação. Se os militares não executam esse treinamento, a missão passa a ficar comprometida”, complementa.

Medidas de Prevenção à COVID-19: Foi criada uma Comissão de Vigilância em Saúde do Exercício Operacional Tápio 2020, a data do Exercício foi alterada para que os meios e procedimentos de prevenção fossem aprimorados e foi elaborado um Plano de Biossegurança, que possui os seguintes pontos-chave. São eles: Testagem; Monitoramento dos participantes; Orientações frequentes sobre as medidas sanitárias; Distanciamento social; Adaptações de estruturas para eventual recebimento de casos confirmados; Pronta-resposta para eventual controle de disseminação do vírus; e Evacuação Aeromédica de pacientes graves.

Caso algum militar participante do Exercício tenha suspeita de COVID-19, este será direcionado para o isolamento social em um local, na Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande, designado pela Direção do Exercício, e acompanhado por equipe médica. Caso haja confirmação de militares com COVID-19, eles serão isolados e tratados pelo Sistema de Saúde da Aeronáutica, não sobrecarregando, assim, o Sistema de Saúde de Campo Grande.

As instalações da Ala 5 também foram adaptadas para receberem, eventualmente, casos que necessitem de estabilização por conta de diagnóstico avançado decorrente de COVID-19 e militares com agravamento poderão ser evacuados para outras localidades.

Testagem – Todos os participantes da Tápio 2020, tanto os residentes de Campo Grande (MS) quanto os que moram fora do Estado, realizarão teste de detecção de COVID-19, em até dois dias de antecedência ao início do Exercício. Os militares com novo coronavírus detectável serão excluídos da mobilização e permanecerão em suas localidades sede.

Monitoramento – A Comissão de Vigilância em Saúde do Exercício Operacional Tápio 2020 terá controle dos locais de hospedagem e também das dependências da Ala 5, por meio de QRCode, para fins de monitoramento. Desta forma, caso seja detectado um militar infectado, será possível recuperar, por meio de rastreabilidade, os locais onde este participante circulou e os horários, permitindo, assim, identificar possíveis contatos com outros militares do Exercício.

Orientações sobre medidas sanitárias – Os militares utilizarão Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e material de higienização em todas as ações; organizar reuniões por etapas para reduzir o número de participantes e evitar aglomeração; utilizar auditórios com, no máximo, 40% da capacidade preenchida.

Distanciamento social – Os militares foram orientados a permanecerem em seus locais de hospedagem, saindo apenas quando necessário, para o atendimento das escalas de voo e engajamentos operacionais, e todas as atividades que não exijam, obrigatoriamente, a presença do militar, deverão ocorrer de maneira remota, de forma isolada, nos seus alojamentos. Os militares também seguirão as determinações das autoridades locais quanto ao assunto.

Adaptações de estruturas – Estruturas da Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande foram destacadas para receber participantes que comunicarem sintomas e mantê-los em distanciamento social e o Esquadrão de Saúde de Campo Grande foi adaptado para receber casos que necessitem de estabilização por conta de diagnóstico avançado.

Evacuação Aeromédica de pacientes graves – Se houver caso de participantes com agravamento de sintomas, as aeronaves da FAB podem ser adaptadas para realizar a Evacuação Aeromédica destes pacientes para Organizações de Saúde da Aeronáutica fora do Estado do Mato Grosso do Sul.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 13, 2020, 02:52:36 pm

Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 19, 2020, 01:51:08 am
IMAGENS: FAB resgata brigadistas que combatiam incêndio no Pantanal

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O Esquadrão Pantera (5º/8º GAV), sediado na Ala 4, em Santa Maria (RS), resgatou, na sexta-feira (14), brigadistas do Corpo de Bombeiros Militar dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Eles combatiam os focos de incêndios na região Centro-Oeste, por meio da Operação Pantanal, deflagrada pelo Ministério da Defesa, quando acionaram apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).

Os militares estavam em uma área, quando as chamas se aproximaram e alastraram com rapidez. Em busca de local seguro para se abrigarem, foram surpreendidos por uma área de pântano, onde começaram a afundar. O helicóptero foi acionado e efetuou o resgate de seis homens.

A aeronave Black Hawk decolou da sede do Centro de Coordenação da Operação Pantanal, em Poconé (MT), às 11 horas e voou até a posição dos brigadistas para realizar o resgate. O helicóptero manteve o voo pairado, próximo ao solo para facilitar o acesso dos brigadistas até a aeronave, enquanto o homem de resgate SAR (do inglês, Search and Rescue – Busca e Salvamento), com apoio dos Bombeiros, desceu até área do pântano para o resgate. Ao final, o Esquadrão retornou com os militares para a sede. Toda a operação teve duração de 25 minutos na cena de ação.

A tripulação do helicóptero era formada por cinco militares, sendo dois pilotos, dois mecânicos e um homem de resgate. Esta foi a primeira missão real realizada pelo piloto, Tenente Aviador Paulo Sergio Martins Júnior. Para ele, é gratificante e recompensador, trabalhar para salvar vidas. “Atuar em um resgate como este mostra que toda exigência durante os treinamentos é de extrema importância, especialmente por ajudar as pessoas em momentos de dificuldades”, conta.

Operação Pantanal

O Centro de Coordenação da Operação está instalado no aeródromo do SESC Pantanal, em Poconé (MT), ponto estratégico para o emprego dos meios de Força Aérea. Participam da operação embarcações e helicópteros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; Fuzileiros Navais com curso de incêndio florestal; e agências federais e estaduais.

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 19, 2020, 03:18:13 pm
FAB inaugura Estação Radar para ampliar vigilância aérea em região de fronteira

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O novo equipamento permitirá a identificação de aeronaves voando a baixa altura na região limítrofe ao Paraguai e Bolívia

Em continuidade ao processo de modernização da rede de radares de vigilância do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) e com o objetivo de aprimorar o controle dos tráfegos que voam na região de fronteira do Brasil com o Paraguai e a Bolívia, a Força Aérea Brasileira (FAB) inaugurou, nesta terça-feira, 18 de agosto, em Corumbá (MS), uma nova estação radar.

O Presidente da República, Jair Bolsonaro, presidiu a cerimônia de ativação da nova estação, sendo recebido pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez. Em seu discurso, o Presidente enalteceu a importância dos radares na região. "Estamos inaugurando aqui algo que ajudará e muito a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal no combate ao ilícito, especialmente o tráfico de drogas e de armas ilegais", disse.

Estavam presentes, ainda, o Governador do Estado do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja Silva; o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva; a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias; o Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Augusto Heleno Ribeiro Pereira; o Senador da República Nelson Trad Filho e a Senadora Soraya Thronicke; os Deputados Federais Beto Pereira, Doutor Luiz Ovando e Bia Cavassa; integrantes do Alto-Comando da Aeronáutica; Oficiais Generais da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira; entre outras autoridades civis e militares.

A entrada em serviço desses novos equipamentos visa a potencializar a identificação de aeronaves voando a baixa altura na região de fronteira, trazendo benefícios operacionais, tanto para o controle civil de aeronaves, quanto para a defesa aérea, aumentando a capacidade de detecção de tráfegos não autorizados ou de emprego ilícito, colaborando, decisivamente, para o sucesso das ações de policiamento do espaço aéreo. Portanto, além de auxiliar no controle do espaço aéreo, a nova estação vai proporcionar a ampliação da vigilância aérea, com foco no centro-oeste brasileiro.

O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, falou sobre o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). "A aquisição das capacidades advindas da operação desses radares norteia-se por um coerente alinhamento com os objetivos da Estratégia Nacional de Defesa, que considera a vigilância do espaço aéreo a primeira das responsabilidades e condicionante para consolidação das demais tarefas da Força Aérea Brasileira", afirmou.     

DECEA

O DECEA é a organização do COMAER responsável pelo planejamento e gerenciamento das atividades relacionadas com o controle do espaço aéreo, com a proteção ao voo, com o serviço de busca e salvamento e com as telecomunicações da FAB. Tem por missão contribuir para a garantia da soberania nacional, por meio do gerenciamento do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

O Departamento apoia, estratégica e taticamente, operações e exercícios aéreos de caráter estritamente militares, bem como a defesa do espaço aéreo sob responsabilidade do Estado brasileiro. Unidades dotadas de sistemas de telecomunicações, vigilância, meteorologia e navegação móveis, centros especializados de apoio a operações militares, dentre outros, estão dispostos ao longo do País para assegurar as atribuições sob sua responsabilidade.

O Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, afirmou que a nova estação traz um importante incremento ao controle do tráfego aéreo na região. “Com a implantação destes radares em Corumbá, o DECEA poderá identificar qualquer aeronave que estiver voando dentro do território brasileiro nesta região, vindo da Bolívia ou do Paraguai;  e se for uma aeronave  ilícita ela será interceptada e as medidas de policiamento no espaço aéreo serão adotadas”, destaca.

RADARES

O equipamento de modelo LP23SST-NG, fabricado pela empresa Omnisys, faz parte de uma nova geração de radares primários de longo alcance, com capacidade para detectar aeronaves cooperativas e não-cooperativas. São equipados com a capacidade de altimetria, permitindo a identificação dos alvos com precisão, além de funções de proteção eletrônica que os resguardam contra interferências eletromagnéticas, sejam elas intencionais ou não.       

A FAB, por meio da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), e a Omnisys, assinaram, no final de 2018, um contrato para o fornecimento de três radares. As localidades de Porto Murtinho e Ponta Porã, ambas no Mato Grosso do Sul, serão as próximas a receberem o equipamento. “Estamos aumentando a capacidade de vigilância do espaço aéreo no território nacional, reforçando as ações para manutenção da soberania e segurança de nossas fronteiras”, afirma o Presidente da CISCEA, Brigadeiro do Ar Sérgio Rodrigues Pereira Bastos Junior.       

Os radares são fabricados no Brasil pela empresa Omnisys, em São Bernardo do Campo (SP), o que permite rápido acesso a toda cadeia produtiva, agilizando os procedimentos de assistência técnica por parte do fabricante. O projeto prevê, ainda, a absorção do conhecimento técnico pelo Comando da Aeronáutica (COMAER), visando à realização das atividades de manutenção preventiva e corretiva, minimizando os custos de logística e mantendo um alto nível de disponibilidade dos equipamentos.

“A inauguração dessa estação radar de vigilância é mais um importante marco para o Brasil e estamos honrados em fazer parte, fornecendo o estado da arte em tecnologia, desenvolvida em território nacional, e soluções para o controle de tráfego aéreo que contribuirão ainda mais com a soberania do País”, afirma o CEO da Omnisys, Luiz Henriques.      

CISCEA

Criada em 23 de julho de 1980, a CISCEA é um organização subordinada ao DECEA e tem a missão de promover as atividades relacionadas com a implantação de projetos voltados para o desenvolvimento do SISCEAB e de outros projetos de interesse do COMAER que lhe forem atribuídos, bem como a modernização de sistemas já implantados.

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 19, 2020, 03:23:04 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 23, 2020, 05:46:30 pm
TAPIO – A FAB no combate da guerra irregular

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Por João Paulo Moralez -ago 23, 2020

Na mitologia finlandesa, Tapio representa o Deus das florestas, da caça e mestre dos espíritos. Na Força Aérea Brasileira (FAB), trata-se de um dos três maiores exercícios operacionais que acontecem todos os anos empregando diferentes modelos de aviões e helicópteros, em ações conjuntas, coordenadas e complementares umas as outras.

É o momento em que unidades aéreas e organizações militares, de várias localidades do país, podem operar de forma integrada, compartilhando experiências, reforçando o adestramento conjunto e evoluindo a doutrina.

Sendo a terceira edição de um exercício do Comando de Preparo (COMPREP), o foco é a atuação da FAB no contexto de uma guerra irregular, limitada, assimétrica e no âmbito regional.

O exercício é dividido em duas etapas. Em Cachimbo, no Campo de Provas Brigadeiro Velloso, de 10 a 14 de agosto, com o 1º/1º Grupo de Transporte empregando dois C-130 Hercules; o 1º/9º GAV com um C-105 Amazonas; o 1º/15º GAV com um C-105 Amazonas; o 6º ETA com um U-100 (Embraer Phenom 100) e o 7º/8º GAV com um UH-60L Black Hawk. Essas unidades desempenharam missões de infiltração aérea, transporte aerologístico, formatura tática, lançamento de cargas, instrução de novos alunos e voos SAR (busca e salvamento).

Em Campo Grande, na Ala 5, de 17 de agosto a 4 de setembro, passou a envolver as demais unidades aéreas e outras tarefas como a de ataque, policiamento do espaço aéreo, resgate de piloto abatido além das linhas inimigas (C-SAR), SAR, escolta aérea, ações com Forças Especiais, guiamento aéreo avançado, reconhecimento para controle de danos ao inimigo e outros. Além disso estão sendo realizadas missões do tipo “pacote”, em que aeronaves de diferentes tipos decolam e atuam simultaneamente para atingir um mesmo objetivo. Enquanto algumas vão realizar o ataque, outras fazem o seu guiamento, a escolta, o controle do espaço aéreo e a interferência nos sistemas de defesa do inimigo, por exemplo.

Além das unidades mencionadas anteriormente, na segunda fase participam os esquadrões 1º/3º GAV, 2º/3º GAV e 3º/3º GAV com o Super Tucano; 1º/10º GAV e 3º/10º GAV com o AMX A-1; 1º/8º GAV, 3º/8º GAV e 5º/8º com H-36; o 2º/8º GAV com o Mi-35M; o 1º/6º GAV com o R-35AM; o 2º/6º GAV com o E-99 e R-99, o 2º/10º com o UH-60L e o C-105 Amazonas SAR; 1º, 2º, 3º e 5º ETA com o C-95M Bandeirante; o PARA-SAR e o 1º Grupo de Defesa Antiaérea.

Houve ainda a participação de 300 militares do Exército Brasileiro e 45 da Marinha do Brasil.

“Necessidade de a Força Aérea não parar”

A frase do diretor do exercício, Brigadeiro do Ar Luiz Claudio Macedo Santos reflete a realidade. É inegável que a pandemia do COVID-19 afetou a população mundial e os militares não ficaram isentos disso. Mas, gradativamente, é preciso voltar a uma situação de normalidade até que uma solução definitiva seja encontrada para essa doença.

Entretanto, a manutenção mínima do adestramento deve ser mantida tendo em vista que, a interrupção desse preparo causa, posteriormente, uma série de efeitos catastróficos.

Nas duas edições anteriores (2018 e 2019) a Tapio foi realizada no mês de maio, também em Campo Grande e esse atraso na realização da Tapio de 2020 mostra o preparo dos protocolos e medidas de seguranças envolvidas para minimizar a contaminação do vírus entre os envolvidos.

Comparando número anteriores, a quantidade de aviões e militares se manteve praticamente a mesma. Em 2018 o contingente envolvido foi de 700 militares e em 2020 em torno de 600, ou seja, muito equivalente. O número de aeronaves participantes ficou na média do exercício, aproximadamente 50 aviões e helicópteros.

Mas é claro que agora o cenário é outro. Distanciamento social, uso de máscaras, álcool em gel e dezenas de outras ações de sanitização são feitas das salas até no cockpit dos aviões.

Nas próximas matérias iremos detalhar melhor cada uma dessas atividades. Uma delas foi a testagem antes, durante e ao final do exercício, como forma de identificar casos de militares com COVID-19. Dos cinco suspeitos, dois foram descartados e três acabaram sendo afastados das atividades.

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 24, 2020, 08:15:24 pm
Exercício Operacional Tápio 2020 realiza a primeira missão aérea composta

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O primeiro COMAO simulou um cenário de guerra não convencional

Um total de 20 aeronaves de aviações distintas realizaram, neste sábado (22), a primeira Missão Aérea Composta (COMAO, do inglês Composite Air Operation) do Exercício Operacional Tápio 2020, que acontece na Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande (MS), entre os dias 17 de agosto e 4 de setembro. No COMAO, também chamado de pacote, dezenas de aeronaves decolam em um curto espaço de tempo para cumprir ações de Força Aérea complementares, visando a um objetivo comum. As aeronaves treinaram em cenário simulado de guerra não convencional, no qual o combate é contra forças insurgentes ou paramilitares e não entre dois estados constituídos. É o perfil encontrado em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).

Dentro do voo de pacote, foi estabelecido, de forma coordenada, um cenário com três missões distintas, entre elas, a simulação de ataque a alvos estratégicos em terreno ocupado por Força Oponente, Busca e Resgate em Combate (CSAR) de possível evasor militar integrante do COMAO, além de Assalto Aeroterrestre com lançamento de suprimento e tropas para apoio ao território de Forças amigas.

O COMAO envolveu as aeronaves A-1 e A-29 Super Tucano, para as missões de Ataque; H-36 Caracal, H-60L Black Hawk, AH-2 Sabre e SC-105, para as missões CSAR; C-105 Amazonas e C-95 Bandeirante nas missões de Assalto Aeroterrestre; além da aeronave E-99, que realizou o Posto de Comunicação no Ar, para complementar o fluxo de comunicações do COMAO.

O planejamento de um voo de pacote é realizado pelo Mission Commander, que é o piloto responsável por coordenar toda a missão. O Major Aviador Rodolfo Santos Moura foi o primeiro Mission Commander do Exercício Operacional Tápio. Segundo ele, o voo de pacote conta com o envolvimento de todos os Esquadrões, tanto no planejamento quanto nos voos. “Esse formato de COMAO dentro do Exercício Operacional Tápio promove a participação de praticamente todas as aviações da FAB em um mesmo contexto de treinamento”, ressalta.

Após receber um documento chamado Ordem de Tarefa Aérea, onde constam todas as ações a serem executadas por cada player do COMAO, o Mission Commander tem apenas 24 horas para fazer a coordenação e realizar a primeira decolagem. Nesse intervalo, são realizadas reuniões e um briefing com todas as tripulações envolvidas.

De acordo com o Mission Commander, o maior desafio é conseguir priorizar a segurança de voo, sem prejudicar a operacionalidade. “Prover treinamento com segurança é o foco principal do pacote”, destacou.

Exercício Operacional Tápio

Reforçando a capacidade de atuação da Força Aérea Brasileira, a realização do Exercício Operacional Tápio é fundamental para garantir a continuidade da capacitação operacional dos militares da Instituição e a pronta-resposta para emprego em diversas missões que são executadas pela Força. A manutenção da qualificação e capacitação operacional garantem que os militares estejam preparados para atuar em missões como as de combate aos focos de incêndio no Pantanal, a Operação Verde Brasil 2 e a Operação COVID-19 (de apoio no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus), que estão em curso no momento, além da atuação em casos de resgate de enfermos em navios, transporte logístico, entre outras.

Esta edição do Exercício Operacional Tápio (EXOP Tápio) tem como diferencial  as medidas adotadas para combate e prevenção à COVID-19. O treinamento conta com a execução de um Plano de Biossegurança, instalação de uma Unidade Celular de Saúde (UCS), aeronaves adaptadas para Evacuação Aeromédica, locais designados para eventual isolamento social e um Esquadrão de Saúde equipado para receber pacientes com agravamento do quadro clínico. Todas essas ações fazem parte do planejamento de saúde elaborado para o Exercício.

FONTE: FAB

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 26, 2020, 03:32:51 pm
Conheça a atuação dos helicópteros AH-2, H-60 e H-36 na simulação de guerra irregular

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Cada helicóptero possui características complementares nos treinamentos de guerra não convencional

As decolagens diárias dos helicópteros AH-2 Sabre, H-60L Black Hawk e H-36 Caracal para realizar missões conjuntas já são rotina no Exercício Operacional Tápio 2020, que teve início no dia 17 de agosto e acontece até 04 de setembro na Ala 5 - Base Aérea de Campo Grande. Ao todo, são cerca de 10 surtidas por dia para missões que incluem Busca e Resgate em Combate (CSAR), Infiltração e Exfiltração.

Todos os esquadrões operacionais de Asas Rotativas da Força Aérea Brasileira (FAB) estão participando do Exercício Operacional Tápio 2020, que é um dos principais treinamentos realizados pelo Comando de Preparo (COMPREP). O objetivo é alinhar a doutrina e aperfeiçoar procedimentos das Ações de Força Aérea nos cenários similares aos encontrados nas missões de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), em que as tropas inimigas são países insurgentes, guerrilheiros ou paramilitares. Nesse contexto, os helicópteros são empregados de forma furtiva, em conjunto com militares de Operações Especiais.

“As aeronaves de asas rotativas possuem a característica de poder voar o mais próximo do solo, utilizando a técnica de navegação entre obstáculos. Nesse caso, o terreno e os obstáculos são utilizados literalmente para se esconder do inimigo”, explica o Comandante do Esquadrão Harpia (7°/8° GAV), Tenente-Coronel Aviador Leonardo Ell Pereira.

No Exercício Operacional Tápio 2020, em voos de formatura, uma aeronave H-60L Black Hawk e uma aeronave H-36 Caracal decolam para realizar as missões de resgate, em conjunto com dois AH-2 Sabre, os quais possuem alta capacidade bélica, para realizar a missão de escolta. As quatro aeronaves se complementam para concluir uma tarefa comum.

O AH-2 Sabre possui características essencialmente ofensivas, com elevado poder de fogo e blindagem. De acordo com o Oficial de Operações do Esquadrão Poti (2°/8° GAV), Major Aviador Carlos Vítor Palhão Machado, quando a aeronave atua em conjunto com outras que possuem características mais relacionadas ao resgate em combate, a importância reside em alinhar procedimentos doutrinários e buscar a sinergia das equipagens no cumprimento da missão. As preparações, os briefings e os voos realizados na Tápio permitem que os Esquadrões avancem juntos no desenvolvimento doutrinário da FAB nas Ações de CSAR e Escolta com os AH-2.

"No caso do AH-2 Sabre, as tripulações treinam a proteção das aeronaves do pacote CSAR durante toda a rota e aplicam as TTP (Táticas, Técnicas e Procedimentos) treinadas em sede, consolidando a doutrina ou registrando os fatos observados para propor estudos e mudanças se necessário", ressaltou o Major Vítor.

Já o H-60L Black Hawk é uma aeronave com a concepção voltada para realizar CSAR, infiltração e exfiltração. “O H-60 possui características de voo e robustez bastante alinhadas com o tipo de missão encontrado na Tápio, o que dá uma segurança operacional bastante elevada para as tripulações”, explica o Tenente-Coronel Ell.

O H-36 Caracal possui emprego similar aos do H-60, pois, ambos são empregados primariamente como veículos de resgate pela FAB. “O treinamento conjunto é importante para que os elementos possam operar de forma coordenada e eficiente, aproveitando as vantagens e cobrindo as desvantagens que cada um possa ter”, explica o Comandante do Esquadrão Falcão (1º/8º GAV), Tenente-Coronel Aviador Délcio Claudio Santarém Junior.

Ele explica que participar do Exercício Operacional Tápio é determinante para a manutenção da capacitação operacional dos tripulantes, “Os treinamentos fazem parte de uma das etapas da progressão operacional dos pilotos. Os pilotos adquirem habilidades como saber operar coordenadamente com os diversos elementos que podem cumprir uma missão de CSAR, como identificar, autenticar, prover suporte e resgatar os evasores em meio a possíveis ameaças”, complementa o Tenente-Coronel Santarém.

FONTE: FAB

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 30, 2020, 08:31:36 pm
Operadores Especiais fazem treinamento conjunto em formato inédito no Exercício Tápio

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Além dos Operadores Especiais da FAB e da Marinha, o treinamento contou com a participação de 23 aeronaves em voo de pacote

Militares de Operações Especiais da Força Aérea Brasileira (FAB) participaram, nesta quarta-feira (26/08), na Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande, de um treinamento conjunto com formato inédito no Exercício Operacional Tápio. Com o objetivo de simular um cenário de guerra não convencional, o treinamento também envolveu operadores especiais do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais (Tonelero), da Marinha do Brasil, além de um voo de pacote com 23 aeronaves simulando uma coalizão de tropas amigas.

O treinamento foi articulado pelo Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) e apresentou alto grau de complexidade por envolver diversas Ações de Clique aqui para baixar a imagem originalForça Aérea executadas por operadores especiais, entre elas, Infiltração por meio de salto livre operacional, Guiamento Aéreo Avançado, Ação Direta e Exfiltração de ambiente hostil por helicóptero

O objetivo da Ação Direta perpassou a missão como um todo. Na simulação proposta, dois alvos deveriam ser abordados pelos militares de Operações Especiais em solo.

“Um dos principais desafios foi conseguir integrar todas as equipes espalhadas pelo terreno para que as ações fossem executadas de forma sequencial na janela de tempo previsto. Também foi um desafio a coordenação entre as tropas em solo e o grande volume de aeronaves no local”, explicou um dos operadores do PARA-SAR que participou da missão.

Já o terceiro alvo, um arsenal de carros de combate, foi atingido por um lançamento realizado pela aeronave A-29, a qual foi Guiada pelos operadores especiais em solo.

O A-29 foi uma das 23 aeronaves que participaram da Missão Aérea Composta (COMAO, do inglês Composite Air Operation) designada para apoiar a operação dos militares no terreno. O Mission Commander, Major Paulo Roberto Falcão, piloto responsável por coordenar o voo de pacote, ressaltou a complexidade da missão.

"Além do fluxo normal das Unidades Aéreas durante o pacote, havia fluxo específico no solo também, que tinha que ser controlado e dosado de forma que nós conseguíssemos cumprir a missão com segurança, tanto de voo, quanto no cenário fictício hostil”, ressalta.

O Adjunto da Divisão de Controle Operacional Terrestre do Comando de Preparo (COMPREP), Major de Infantaria Antonio Luiz Moura Junior, ressaltou a importância de realizar treinamentos coordenados entre militares de Operações Especiais em solo com apoio das aeronaves em voos de pacote.

“As missões de Operações Especiais demandam muito do Apoio Aéreo Aproximado e se não houver um real entendimento de que a Força Aérea pode potencializar o trabalho dos operadores, a missão pode não ser cumprida com êxito”, esclarece.

Segundo ele, o treinamento teve um saldo positivo. “A avaliação de todos os participantes é de que foi uma missão muito positiva. Foi um treinamento de alta complexidade, onde todos conseguiram fazer com que a ação no objetivo, que tinha uma janela pré-determinada, fosse bem sucedida”, destaca.

Exercício Operacional Tápio

Reforçando a capacidade de atuação da Força Aérea Brasileira, a realização do Exercício Operacional Tápio é fundamental para garantir a continuidade da capacitação operacional dos militares da Instituição e a pronta-resposta para emprego em diversas missões que são executadas pela Força. A manutenção da qualificação e capacitação operacional garantem que os militares estejam preparados para atuar em missões como as de combate aos focos de incêndio no Pantanal, a Operação Verde Brasil 2 e a Operação COVID-19 (de apoio ao enfrentamento à pandemia do novo coronavírus), além da atuação em casos de resgate de enfermos em navios, transporte logístico, entre outras.

Esta edição do Exercício Operacional Tápio (EXOP Tápio) tem comodiferencial as medidas adotadas para combate e prevenção à COVID-19. O treinamento conta com a execução de um Plano de Biossegurança, instalação de uma Unidade Celular de Saúde (UCS), aeronaves adaptadas para Evacuação Aeromédica, locais designados para eventual isolamento social e um Esquadrão de Saúde equipado para receber pacientes com agravamento do quadro clínico. Todas essas ações fazem parte do planejamento de saúde elaborado para o Exercício.

 :arrow: FAB

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 30, 2020, 08:32:41 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 02, 2020, 04:05:22 pm
FAB lança paraquedistas e cargas das aeronaves C-130, C-105 e C-95

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A Aviação de Transporte cumpre a tarefa de sustentação ao combate, fundamental nas missões de Guerra Irregular

Lançar paraquedistas e suprimentos para auxiliar tropas amigas. Esse é um dos principais cenários simulados no treinamento das aeronaves C-130 Hércules, C-105 Amazonas e C-95 Bandeirante no Exercício Operacional Tápio 2020, que teve início em 17 de agosto e acontece até 04 de setembro, na Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande. O objetivo é capacitar as tripulações das aeronaves da Aviação de Transporte para atuação em Guerra Irregular. Ao todo, são realizadas, diariamente, cerca de 12 decolagens das aeronaves dos Esquadrões Gordo (1°/1° GT), Onça (1°/15° GAV), Arara (1°/9° GAV), Tracajá (1° ETA), Pastor (2° ETA), Pioneiro (3° ETA) e Pégaso (5° ETA).

“A Aviação de Transporte pode incrementar significativamente o poder de ação dClique aqui para baixar a imagem originalas tropas terrestres, levando material e pessoal de modo a obter a vantagem necessária em relação ao oponente. As características de velocidade e alcance das aeronaves são bastante exploradas”, ressalta o Comandante do Esquadrão Onça (1°/15° GAV), Tenente-Coronel Aviador Marcelo Alexandre Browne Issa.

Os lançamentos fazem parte da Ação de Força Aérea conhecida como Assalto Aeroterrestre, ou seja, o emprego de Meios de Força Aérea para introduzir paraquedistas em áreas de interesse. Os principais desafios em realizar essas missões são identificar as condições mínimas de visibilidade e vento para a realização de um lançamento seguro e eficaz, além de atingir a Clique aqui para baixar a imagem originalZona de Lançamento (ZL) evitando a exposição às ameaças vindas do solo.

A aeronave C-105 Amazonas realiza o lançamento de paraquedistas a uma altura de cerca de 300 metros sobre terreno, com uma velocidade de mais de 200 km/h. Já o lançamento de carga é realizado a cerca de 180 metros, com uma velocidade de cerca de 240 km/h. De acordo com o Comandante do Esquadrão Arara (1°/9° GAV), Tenente-Coronel Aviador Leonardo Amorim de Oliveira, são realizados cálculos balísticos para saber o momento exato do lançamento. "Para lançamento de pessoal e carga é fundamental que tripulação e tropa estejam bem treinadas", Clique aqui para baixar a imagem originalressalta.

Em um dos treinamentos, o C-130 Hércules chegou a lançar uma viatura de mais de duas toneladas. De acordo com o Comandante do Esquadrão Gordo (1°/1° GT), Tenente-Coronel Aviador Rogério Vieira Maciel Júnior, o principal desafio é o gerenciamento do compartimento de carga para que esta chegue com segurança e em boas condições. "O elevado peso deste tipo de carga influencia diretamente no centro de gravidade da aeronave, o que exige apurada coordenação no momento deste lançamento", explica.

O C-130, o C-105 e o C-95 também realizam em conjunto os voos de pacote. De acordo com o Comandante do Esquadrão Pégaso (5° ETA), Tenente-Coronel Aviador Fabiano Pinheiro da Rosa, a complexidade da missão aérea composta está em integrar um grupo composto por aeronaves que possuem missões distintas, além de configurações, velocidades e altitudes diferentes, na mesma área e de forma coordenada e sincronizada. “Nessa situação, a margem para erros, mudanças e adaptações é reduzida”, comenta.

FONTE: FAB

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 05, 2020, 02:11:54 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 10, 2020, 09:21:11 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 16, 2020, 01:53:29 am
Segunda fase do Exercício BVR é concluída em Anápolis (GO)

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Treinamento tem por finalidade promover o intercâmbio operacional entre operadores da aeronave F-5M, além de treinar táticas e técnicas em cenários de combate BVR

A Ala 2 - Base Aérea de Anápolis (GO) sediou, entre os dias 23 de agosto e 5 de setembro, a segunda fase do Exercício Doutrinário que teve como foco principal o treinamento de missões de combate BVR (do inglês, Beyond Visual Range, ou seja, além do alcance visual).

Participaram dessa fase do treinamento o Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) - Esquadrão Jaguar, o Primeiro Esquadrão do Quarto Grupo de Aviação (1º/4º GAV) - Esquadrão Pacau e o Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAV) - Esquadrão Pampa, Esquadrões Aéreos que operam a aeronave F-5M. O Exercício contou, ainda, com a participação do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAV) - Esquadrão Guardião e do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I) por meio do Centro de Operações Militares de Brasília (COpM-1), que realizaram o controle de voo das aeronaves durante os combates aéreos.

O Exercício tem por finalidade promover o intercâmbio operacional entre operadores de F-5M, treinar táticas e técnicas em cenários de combate BVR, além de permitir a integração entre pilotos e controladores da Força Aérea Brasileira (FAB). Todo o apoio logístico à operação das aeronaves envolvidas ficou sob responsabilidade do Grupo Logístico da Ala 2.

Para o Comandante da Ala 2, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, o Exercício alcançou todos os objetivos propostos. “O treinamento nesse cenário e a troca de experiências nesse tipo de missão são extremamente importantes para a manutenção do adestramento proposto pelo Comando de Preparo (COMPREP). O Exercício atingiu todos os objetivos propostos de maneira segura", declarou.

“Ao concluir com sucesso mais uma fase do Exercício Doutrinário de combate BVR, temos a certeza que nossos pilotos de F-5M e controladores de voo estão mais bem capacitados e treinados para atuarem em prol da garantia da soberania do espaço aéreo brasileiro”, destacou o Comandante do 1º GDA, Tenente-Coronel Aviador Leandro Vinicius Coelho.

Fotos: Capitão Gaspar e Soldado José Garcia / Ala 2

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 22, 2020, 09:21:03 pm
Futuros pilotos de caça da FAB participam de treinamento de tiro aéreo

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O Segundo Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (2°/5° GAV) – Esquadrão Joker iniciou, no dia 10 de setembro, a campanha de emprego ar-ar do Curso de Especialização Operacional na Aviação de Caça (CEO-CA) de 2020.

Durante três semanas, os futuros pilotos de caça da Força Aérea Brasileira (FAB) aprenderão as técnicas para emprego da aeronave A-29 Super Tucano contra alvos aéreos. Na oportunidade, a Unidade Aérea realizará a manutenção operacional dos seus instrutores.

A campanha ocorre a partir da sede do 2°/5° GAV, localizada na Ala 10, em Parnamirim (RN). Após a decolagem, a formação com quatro aeronaves equipadas com metralhadoras calibre .50 tem à disposição um espaço aéreo restrito sobre o mar, o que permite o emprego real do armamento sem interferir em regiões habitadas no solo.

“A fase de tiro aéreo exige mais preparo e dedicação dos alunos, pois, ao mesmo tempo em que se busca conseguir bons resultados nos tiros, o piloto deve estar com boa consciência situacional para manter-se adequado no circuito com as outras aeronaves”, explicou um dos estagiários do CEO-CA. Segundo ele, o bom desempenho só é possível com muito preparo antes do voo e dedicação dos instrutores em mostrar todos os detalhes da missão.

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Para o Comandante do 2°/5° GAV, Tenente-Coronel Aviador José de Almeida Pimentel Neto, a fase de emprego ar-ar é uma das quais os pilotos em formação mais apresentam uma evolução na sua experiência operacional. “Uma vez que não estão empregando armamento em um alvo estático no solo, mas em um alvo que está em movimento, o que demanda elevado grau de percepção espacial, precisão, concentração e controle emocional, sendo, portanto, uma das que melhor representa a essência da Aviação de Caça”, disse.

Ainda segundo o Comandante do 2°/5° GAV, com o treinamento técnico de tiro aéreo, os estagiários terão adquirido habilidades necessárias para realizar ações de Força Aérea, como Defesa Aérea, Escolta e Varredura. “É essencial uma proficiência nessa fase, uma vez que, em breve, esses pilotos estarão posicionados estrategicamente nas fronteiras do País podendo empregar suas aeronaves contra tráfegos aéreos que contrariem os interesses nacionais”, finalizou.

O alvo aéreo

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Para a realização da missão, uma quinta aeronave decola equipada com um casulo de alvo aéreo rebocável. Nele, a “biruta” (como é chamado o alvo aéreo pelos pilotos) de nove metros de comprimento por 1,8 metro de altura pode ser liberada de maneira segura com a aeronave já em voo. Após a soltura, a biruta fica presa por um cabo de pouco mais de 300 metros de comprimento.

As munições da metralhadora calibre .50 são pintadas (com cores azul, verde, amarela e vermelha) e, ao atingirem o alvo, deixam nele a marcação com a respectiva cor. Após o pouso da aeronave reboque, os pilotos podem conferir os seus acertos e analisar seu desempenho. A conferência da biruta após o tiro aéreo é um dos momentos mais tradicionais na Aviação de Caça.

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Outubro 08, 2020, 09:04:36 pm
Ala 5 realiza Exercício Conjunto em Campo Grande (MS)

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O Exercício é realizado pelo período de um mês, até 21 de outubro

A Ala 5, em Campo Grande (MS) realiza, entre os dias 21 de setembro e 21 de outubro, o Exercício Conjunto Núntius, que tem como foco principal o treinamento e formação operacional de militares das Forças Singulares - Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira - a fim de  promover a interoperabilidade entre as Forças Armadas e, ainda, permitir o emprego em missões de Apoio Aéreo Aproximado (Ap AA) e de Guiamento Aéreo Avançado (GAA).

Visando identificar as potencialidades e necessidades de aperfeiçoamento no preparo de militares, nas estruturas de assessoramento dos Clique aqui para baixar a imagem originalEstados-Maiores e frações de tropa estabelecidas em um teatro ou área de operações, os vetores de combate que atuam no Exercício são os A-29 (Super Tucano), do Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3°/3° GAV) - Esquadrão Flecha, e os  A-4 (Skyhawk), do VF-1, Esquadrão de Interceptação e Ataque, permitindo ao participante a aquisição das expertises necessárias para operar com vetores de diferentes desempenhos desde a formação.

Durante o Exercício, os alunos receberão instruções sobre o fluxo do Guiamento Aéreo Avançado, descrição de objetivos, modalidades de emprego, emissão laser, armamento aéreo, equipamentos específicos do GAA, Clique aqui para baixar a imagem originalbem como o controle terminal de ataques em alvos.

O Comandante da Ala 5, Brigadeiro do Ar Luiz Cláudio Macedo Santos, destacou a importância do treinamento. “O  Exercício Conjunto Núntius é fundamental para o processo de formação dos Guias Aéreos Avançados das Forças Singulares, com destaque para a possibilidade de serem feitas as devidas interações junto às equipagens responsáveis pela execução do Apoio Aéreo Aproximado em combate”, declarou.

Fotos: Sargento Costa Ribas/Ala 5

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Outubro 23, 2020, 01:31:26 pm
Força Aérea encerra Exercício Conjunto NUNTIUS em Campo Grande (MS)

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Cerca de 160 militares participaram do adestramento que objetivou o emprego em missões de Apoio Aéreo Aproximado com a formação de novos Guias Aéreos Avançados

Sob a coordenação do Comando de Preparo (COMPREP), por meio do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), encerrou-se na sexta-feira (16) o Exercício Conjunto NUNTIUS. O adestramento, iniciado no dia 21 de setembro, aconteceu na Ala 5, em Campo Grande (MS), visando à interoperabilidade das três Forças Armadas. A Marinha do Brasil (MB), o Exército Brasileiro (EB) e a Força Aérea Brasileira (FAB) participaram da formação operacional de militares, a qual objetivou o emprego em missões de Apoio Aéreo Aproximado com a formação de novos Guias Aéreos Avançados.

O treinamento foi realizado por meio das aeronaves de combate A-29 Super Tucano, do Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (3º/3º GAV) - Esquadrão Flecha; A-4 Skyhawk, do Esquadrão VF-1 (MB); e H-60L Blackhawk, do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) - Esquadrão Pelicano.

Cerca de 160 militares participaram do Exercício. Os alunos do Curso receberam instruções sobre o fluxo do Guiamento Aéreo Avançado, modalidades de emprego, emissão laser, armamento aéreo, bem como o controle terminal de ataques em alvos.

Concluíram o curso com aproveitamento e foram diplomados 11 militares, sendo quatro da FAB, quatro do EB e três da MB. Durante a Cerimônia foram entregues, ainda, Certificados de Agradecimento aos Instrutores Externos.

O Sargento da FAB William Silva do Nascimento, primeiro colocado do Curso, destacou a importância do Exercício: “Ser qualificado como Guia Aéreo Avançado é relevante para a progressão operacional, pois aumenta a capacidade para atuar no terreno, tendo em vista o emprego de ataque aéreo coordenado entre o Guiamento Aéreo Avançado e o meio aéreo utilizado. Além disso, possibilitou o intercâmbio entre as Forças, o que acarretou compartilhar doutrinas, agregar e nivelar conhecimentos aplicados pelas demais Organizações”, afirmou.

Fotos: Soldado Wanderson Antônio de Oliveira/ ASCOM-MD

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 05, 2020, 08:31:18 pm
Os caças da FAB armados

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Por João Paulo Moralez

Uma imagem muito interessante, divulgada pela Força Aérea Brasileira (FAB), mostra um Embraer A-29 Super Tucano armado com cinco bombas BAFG-230, similar a Mk.82 norte-americana, na Ala 10 em Natal.

A aeronave pertence ao 2º/5º GAV “Esquadrão Joker”, unidade responsável pela formação dos pilotos de caça da FAB.

Ver um caça com armamentos em todos os pontos externos de fixação, no caso do A-29 dois sob cada asa e um ventral, não é algo comum. Mas pode acontecer em algumas situações, dependendo de alguns fatores.

Toda a missão de ataque é planejada com base numa série de dados sobre o alvo como dimensões, tipo, categoria e a carga de bombas necessárias para se atingir os danos desejados. Existem militares especializados nessa função, que é extremamente crítica para o sucesso dos objetivos.

Assim, definido esses parâmetros sobre o alvo e a quantidade de bombas necessárias, a missão é estruturada com o número de aeronaves envolvidas.

De forma geral, os aviões decolam de bases aéreas que estão relativamente distantes do alvo, sendo necessário o uso de tanques subalares para permitir o alcance da aeronave no trajeto de ida e volta, reduzindo assim os espaços para as bombas. Dessa forma, mais aviões serão necessários para levar a carga bélica necessária.

Um segundo cenário, porém, acontece quando uma pequena quantidade de aviões está deslocada num aeródromo improvisado, com pouca infraestrutura, mas perto a linha de contato do inimigo.

Neste caso, pela proximidade do alvo, as missões podem ser executadas sem a necessidade do uso de tanques de combustível externos, permitindo maior carga bélica por avião para o mesmo tipo de alvo.

Para o A-29A, monoplace, que conta maior capacidade interna de combustível, num voo LO-LO-LO, ou seja, a baixa altura na ida, no ataque e no regresso da missão, sua autonomia é de 2h20 e raio da missão é de aproximadamente 420km, considerando carga plena de BAFG-230.

Para o A-29B, biplace, cuja quantidade interna de combustível é menor por conta do assento do segundo piloto, a autonomia é de aproximadamente 1h40 e raio é de 272km para um voo LO-LO-LO e também com cinco bombas BAFG-230.

O Super Tucano é uma aeronave muito versátil graças a soma da experiência da FAB e a capacidade de fazer requisitos, e a indiscutível qualidade da indústria de defesa nacional. E não foi o único flagrado assim.

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Outro produto de indiscutível qualidade da Embraer é o AMX A-1, cuja especialidade é o ataque ao solo e reconhecimento tático à baixíssima altura se necessário.

O AMX foi o primeiro e é o único avião da FAB que emprega operacionalmente bombas guiadas por laser. Além disso, possui excelente autonomia mesmo em missões LO-LO-LO, permitindo a instalação de elevada quantidade de carga externa sem prejudicar o alcance da missão. Ou, se necessário, o AMX é equipado com probe de reabastecimento em voo, projetando a sua capacidade estratégica.

Nesta imagem, a aeronave da Ala 4 em Santa Maria aparece com oito BAFG-230 também em cinco pontos externos de fixação. Em três deles são usados suportes duplos.

No 1º Grupo de Defesa Aérea em Anápolis, um Mirage 2000C, cuja frota foi desativada em dezembro de 2013, a configuração na imagem já é um pouco diferente. Aqui, o caça estava equipado com dois mísseis guiados por radar semiativo Matra Super 530F, para combate BVR, além do alcance visual, e dois Matra R.550 Magic 2, guiados por infravermelho e de curto alcance.

 :arrow:  https://tecnodefesa.com.br/os-cacas-da-fab-armados-ate-os-dentes/

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 07, 2020, 01:50:46 am
Exercício Operacional Tínia tem início nas Alas 3 e 4

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Treinamento envolve mais de 35 aeronaves e cerca de 400 militares de unidades da FAB de todo o país

A segunda edição do Exercício Operacional (EXOP) Tínia teve início nesta quinta-feira (05), nas Alas 3 e 4, em Canoas e Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A Reunião de Apronto do treinamento foi aberta, em Canoas, pelo Comandante da Ala 3 e Diretor do Exercício, Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani, que também conduziu uma videoconferência com os participantes sediados na Ala 4. O EXOP, que acontece até o dia 27 de novembro, visa simular um ambiente de guerra aérea convencional, também chamada de guerra regular, ou seja, quando há um conflito entre forças armadas de dois países ou alianças de Nações, por meio de combates aéreos que simulam a disputa  de um território.

"O objetivo do exercício é manter a operacionalidade da Força e de seus Esquadrões Aéreos, assim como dos Controladores de Tráfego Aéreo, dos Grupos de Defesa Antiaérea e de Comunicações e Controle. E todo treinamento de grande porte se torna desafiador, pois nos exige competências diferenciadas no adestramento de todas as nossas capacidades. Além disso, neste ano diferente, todos devem colaborar para garantir não apenas o nível de atenção elevado em relação à segurança de voo, mas também a respeito da prevenção à COVID-19", ressaltou o Brigadeiro Bellintani aos participantes.

Mais de 35 aeronaves e cerca de 400 militares do efetivo de Unidades da Força Aérea Brasileira (FAB) distribuídas por todo o País estão envolvidos no EXOP Tínia. O Comando de Preparo (COMPREP) está à frente da atividade, que segue a proposta de adequar os treinamentos nacionais ao perfil comumente encontrado no cenário internacional. Um dos benefícios do exercício é a capacidade de treinar a coordenação das manobras entre as duas localidades, Canoas e Santa Maria, podendo reunir mais de 20 aeronaves em uma mesma missão aérea composta.   

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Serão treinadas diversas ações como: Escolta, Reconhecimento Aéreo, Controle e Alarme em Voo, Ataque, Varredura, Reabastecimento em Voo, Posto de Comunicação no Ar, Defesa Aérea, Defesa Antiaérea e Transporte Aéreo Logístico. Os voos serão realizados em espaço aéreo reservado, localizado ao Sul do estado, entre as duas cidades que sediam o Exercício. Este treinamento é fundamental para garantir a continuidade da capacitação operacional dos militares da Instituição e a pronta-resposta para emprego em diversas missões que são executadas pela Força. A manutenção da qualificação e capacitação operacional garantem que os militares estejam preparados para atuar em missões diversas.

Nos dias anteriores ao início do treinamento, ocorreu o deslocamento das aeronaves, militares e equipamentos dos esquadrões de fora do Estado, envolvendo um complexo trabalho de logística e transporte. "A mobilização do EXOP demonstra a capacidade da Força Aérea em reunir meios pessoais e materiais de forma rápida e tempestiva", destacou o Comandante da Ala 4, Coronel Aviador Wilson Paulo Corrêa Marques, que conduziu a Reunião de Apronto em Santa Maria.

Para garantir a segurança dos participantes e da população local, foi elaborado um plano de biossegurança com base nos protocolos estabelecidos pelas autoridades de saúde para o enfrentamento à COVID-19. Clique aqui para baixar a imagem original"O plano está sendo gerenciado pelo Hospital de Aeronáutica de Canoas e pelo Esquadrão de Saúde de Santa Maria. Todos os participantes de fora do estado realizaram o exame para COVID antes do deslocamento e, durante o Exercício, respeitarão os protocolos de higienização, monitoramento de temperatura, distanciamento e utilização de Equipamentos de Proteção Individual, entre outras medidas", explica a Capitão Médica Tatiana Gama e Silva.

Fotos: Tenente Josué Gonçalves/Ala 4, Soldado Wilhan Campos/CECOMSAER, Soldado Jhonatan e Soldado Otavio Flores/Ala 4

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 09, 2020, 08:17:18 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 30, 2020, 06:27:09 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Abril 30, 2021, 07:48:08 pm
Comando de Preparo apresenta unidades aéreas operacionais para cadetes da AFA

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Cadetes do último ano da Academia da Força Aérea assistiram às palestras dos Esquadrões Aéreos e também visitaram as aeronaves das aviações de Caça, Transporte, Asas Rotativas e IVR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento)

Aconteceu, nessa quarta-feira (28), o Simpósio das Aviações 2021, promovido pelo Comando de Preparo (COMPREP) na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP). O evento foi voltado para os cadetes do 4° ano, com o objetivo de suprir os futuros Oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) de informações sobre as Unidades Aéreas Operacionais.

A atividade contou com a presença do Chefe da Subchefia de Avaliação e Doutrina do COMPREP, Brigadeiro do Ar Sergio Barros de Oliveira; do Chefe da Subchefia de Planejamento, Orçamento e Gestão Institucionais do COMPREP, Brigadeiro do Ar André da Silva Ferreira; de comitiva do COMPREP; além de Comandantes de Esquadrões e Chefes de Organizações Militares participantes do Simpósio.

No período matutino, os cadetes assistiram às apresentações dos Esquadrões Aéreos, que atuam na Caça, Transporte, Asas Rotativas e IVR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento), além do Instituto de Aplicações Operacionais (IAOp). Já no período da tarde, nove aeronaves ficaram em exposição no pátio da AFA. Além dos aviões da FAB, a Saab disponibilizou o novo vetor de caça, F-39 Gripen, para visitação. Os cadetes puderam observar as aeronaves, bem como manter contato com os pilotos e as tripulações.

Participaram do Simpósio o Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, com a nova aeronave multimissão de transporte da FAB, o KC-390 Millennium; o Esquadrão Pantera (5º/8° GAV), com o H-60 Black Hawk; os Esquadrões Jambock e Pif-Paf (1º GAVCA), com o F-5FM; o Esquadrão Flecha (3°/3° GAV), com A-29; o Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV), com SC-105 Amazonas SAR; o Esquadrão Puma (3°/8° GAV), com o H-36 Caracal; o Esquadrão Guardião (2°/6° GAV), com o E-99M; o Esquadrão Orugan (1°/7° GAV), com o P-3AM; e o Esquadrão Hórus (1°/12° GAV), que abordou sobre as Aeronaves Remotamentes Pilotadas (ARP).

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O Chefe da Subchefia de Avaliação e Doutrina do COMPREP, Brigadeiro Sergio, falou da motivação do encontro. “É um evento extremamente importante, primeiro por dar uma oportunidade para que os futuros oficiais e pilotos de combate da Força Aérea tenham um conhecimento mais amplo do tipo de equipamento que estará sob a responsabilidade deles em um futuro a curto prazo e, também, para que sintam que esta responsabilidade vai demandar muitos atributos, tanto na parte de conhecimento, quanto na parte de habilidades”, disse.

Escolha da Aviação

Somente no final do curso, os cadetes definem em qual das aviações desejam atuar, de acordo com sua classificação e habilidades. Após esta etapa de formação, seguem para a Ala 10, sediada na Base Aérea de Natal, localizada em Parnamirim (RN), para o Curso do Programa de Especialização Operacional (PESOP).

Para o Comandante da AFA, Brigadeiro do Ar Marcelo Gobett Cardoso, o Simpósio proporciona, aos cadetes do último ano, uma visão amplificada da Força Aérea e das aviações. "A vinda do Comando de Preparo e as suas Unidades Aéreas à Academia da Força Aérea traz uma oportunidade ímpar aos nossos cadetes do 4º ano do curso de formação de oficiais aviadores de conhecer as aviações e os equipamentos, de tirar dúvidas com os pilotos e comandantes das Unidades, para então fazer a escolha da aviação que vão seguir ano que vem", destaca o Oficial-General.

Próximo do momento de escolher a aviação que atuará, o Cadete Caio D'Ambrós de Oliveira, fala das expectativas da carreira. ”Eu tenho certeza que este Simpósio das Aviações é de extrema importância para que nós, cadetes aviadores do 4º ano, possamos entender e compreender como é a Força Aérea fora da Academia, como é a FAB que vamos integrar daqui pouco mais de sete meses”, disse.

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A Cadete Ianca Maria Cavalcante Menezes também conta sobre o que achou do Simpósio. "Contribui para que a gente entenda como está a FAB como um todo, nas diferentes  aviações. Ajuda para a escolha da aviação, que se aproxima ao final do ano, além de permitir conhecer os novos vetores, as novas aquisições da Força Aérea", observou.

 :arrow: FAB
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 09, 2021, 09:06:51 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 17, 2021, 06:18:32 pm
Exercício Conjunto da FAB simula guerra e treina militares em Mato Grosso do Sul

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Cerca de 30 aeronaves e 16 Unidades Aéreas e de Infantaria participam de atividades que treinam possível participação da FAB em missões de paz da ONU

A Força Aérea Brasileira (FAB) inicia, nesta segunda-feira (16), a segunda fase do Exercício Conjunto (EXCON) Tápio 2021, na Base Aérea de Campo Grande (BACG), no Mato Grosso do Sul. As atividades operacionais ocorrerão até o dia 3 de setembro e simularão um cenário de guerra. Cerca de 30 aeronaves e 16 Unidades Aéreas e de Infantaria foram deslocadas para o treinamento na capital sul-matogrossense.

No cenário do Exercício, serão treinadas Ações de Força Aérea em uma possível participação da FAB em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), contribuindo para a ordem e a paz mundial e compromissos internacionais; garantindo a soberania, integridade territorial e defesa patrimonial; e provendo ajuda humanitária.

A FAB emprega no Exercício aeronaves das Aviações de Caça, Transporte, Reconhecimento e Asas Rotativas. Entre elas, estão os caças A-1 AMX e A-29 Super Tucano; os helicópteros H-36 Caracal e H-60L Black Hawk; e as aeronaves C-130 Hércules, C-105 Amazonas, E-99, R-99 e C-98 Caravan.

Durante o adestramento, os militares e vetores são dispostos em cenário de guerra não convencional, no qual o combate é contra forças insurgentes ou paramilitares e não entre dois estados constituídos. Dentre as atividades, estão missões de Ataque, Reconhecimento Aeroespacial, Infiltração Aérea, Busca e Salvamento em Combate, entre outras.

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A primeira fase do EXCON Tápio ocorreu, de 10 a 13 de agosto, no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), em Novo Progresso (PA), na região conhecida como Serra do Cachimbo.

Interoperabilidade

O adestramento é coordenado pelo Comando de Preparo (COMPREP) da FAB e conta com a participação de militares da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro. Por este motivo, a atividade, que está na quarta edição, passa a ser denominada EXCON.

O Diretor do Exercício e Comandante da BACG, Brigadeiro do Ar Clauco Fernando Vieira Rossetto, explica que a mudança visa demonstrar a importância da interoperabilidade para a área de Defesa do País. “Com o EXCON Tápio, mostramos a capacidade de operar de maneira integrada, coordenada e harmônica e que essa característica é necessária para que, em uma situação de conflito, as Forças tenham o domínio dos seus ambientes de interesse e impeçam que o inimigo faça o mesmo”, completa.

O Diretor do Exercício acrescenta que a realização do EXCON Tápio é fundamental para garantir a continuidade da capacitação operacional dos militares da Instituição. “Também nos capacita para a pronta-resposta no emprego em diversas missões que são executadas pela Força”, conclui o Brigadeiro Rossetto.

Biossegurança

Assim como na edição do ano passado, o EXCON Tápio implementa o plano de biossegurança para prevenção de contaminação por COVID-19. Dentre as principais medidas estão a utilização de máscaras, manutenção do distanciamento social e uso de álcool gel. Além desses procedimentos usuais, haverá testes para detecção do novo Coronavírus antes e durante o exercício para os militares que, porventura, não estejam vacinados, como medidas adicionais de controle.

A Comissão de Vigilância em Saúde do Exercício Conjunto Tápio 2021 terá controle dos locais de hospedagem e também das dependências da BACG, por meio de QRCode, para fins de monitoramento. Desta forma, caso seja detectado um militar infectado, será possível recuperar, por meio de rastreabilidade, os locais onde este participante circulou e os horários, permitindo, assim, identificar possíveis contatos com outros militares do Exercício.

Os militares foram orientados a permanecerem em seus locais de hospedagem, saindo apenas quando necessário, para o atendimento das escalas de voo e engajamentos operacionais, e todas as atividades que não exijam, obrigatoriamente, a presença do militar, deverão ocorrer de maneira remota, de forma isolada, nos seus alojamentos. Os militares também seguirão as determinações das autoridades locais quanto ao assunto.

Fotos: Sargento Bianca Viol e Soldado A. Soares / CECOMSAER
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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 24, 2021, 01:31:01 am
Exercício Conjunto em Campo Grande (MS) atinge a marca de 200 horas de voo

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Primeiros pousos e decolagens do treinamento que simula guerra irregular tiveram o objetivo de nivelamento entre esquadrões e integração dos quase 900 militares envolvidos

Em atividades operacionais complexas, como Exercício Conjunto (EXCON) Tápio 2021, é exigido que os participantes sejam capazes de formar consciência situacional a respeito do cenário em que irão operar. As primeiras 200 horas de voo do treinamento promovido pela Força Aérea Brasileira (FAB), alcançadas neste sábado (21), a partir da Base Aérea de Campo Grande (MS), foram marcadas pela sinergia entre os esquadrões de diversas aviações e de Infantaria, além do nivelamento de ações entre os quase 900 militares envolvidos.

As cerca de 30 aeronaves empregadas no EXCON Tápio já se deslocam para missões que simulam um cenário de guerra irregular, quando há um conflito contra forças insurgentes e paramilitares. Os primeiros pousos e decolagens do exercício são voltados para o reconhecimento do cenário e suas evoluções. Assim, os componentes podem analisar as possibilidades de execução da missão designada e verificar as capacidades para explorá-las.

Na Aviação de Caça, aeronaves A-29 Super Tucano fizeram suas primeiras surtidas, por exemplo, em ações de Apoio Aéreo Aproximado e Escolta CSAR. Na primeira, o exercício simula uma situação em que as forças insurgentes tentam impedir a progressão das tropas amigas no terreno, quando então os caças são acionados e auxiliam na neutralização dos inimigos ao solo. Já na segunda ação, as aeronaves atuam como componente de apoio direto aos helicópteros H-36 Caracal e H-60 Black Hawk que resgatam combatentes em território hostil.

Além dessas missões, caças A-1 AMX cumprem, também, aquelas de Controle Aéreo Avançado, que consistem em empregar aeronaves para coordenar o ataque ou o Apoio Aéreo Aproximado contra alvos oponentes, previamente localizados e identificados, a fim de neutralizá-los ou destruí-los. Já as aeronaves E-99 e R-99 demonstram a operacionalidade dos vetores nas missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento.

As aeronaves SC-105 Amazonas são intensamente empregadas no lançamento de homens paraquedistas. Militares de Operações Especiais das Forças Armadas estão integrados na execução de diversas Ações de Força Aérea, como Guiamento Aéreo Avançado, Infiltração por meio de salto livre operacional, Exfiltração de ambiente hostil e Ação Direta. As missões envolvem componentes do Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) e do Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais (Tonelero) da Marinha do Brasil; do Comando de Operações Especiais (COpEsp) do Exército Brasileiro; e do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) da FAB.

O exercício

A primeira fase do EXCON Tápio ocorreu de 10 a 13 de agosto, no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), em Novo Progresso (PA), na região conhecida como Serra do Cachimbo. Já a segunda fase, é realizada na capital sul-mato-grossense. As atividades operacionais ocorrem até o dia 3 de setembro e simulam um cenário de guerra. A FAB emprega no Exercício aeronaves das Aviações de Caça, Transporte, Reconhecimento e Asas Rotativas.

São treinadas Ações de Força Aérea em uma possível participação da FAB em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), contribuindo para a ordem e a paz mundial e compromissos internacionais; garantindo a soberania, integridade territorial e defesa patrimonial; e provendo ajuda humanitária.

Assim como na edição do ano passado, o EXCON Tápio implementa o plano de biossegurança para prevenção de contaminação por COVID-19. Dentre as principais medidas estão a utilização de máscaras, manutenção do distanciamento social e uso de álcool gel. Além desses procedimentos usuais, haverá testes para detecção do novo Coronavírus antes e durante o exercício para os militares que, porventura, não estejam vacinados, como medidas adicionais de controle, dentre outras.

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 24, 2021, 02:11:26 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 27, 2021, 03:34:38 pm
Satélites, caças e forças especiais com visão noturna: FAB destaca tecnologias no exercício Tápio

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Se um dia precisarem entrar em uma zona real de conflito, as forças especiais brasileiras não estarão sozinhas. É o que se pode perceber dos bastidores do exercício conjunto Tápio, realizado pela Força Aérea Brasileira a partir da Base Aérea de Campo Grande até o próximo dia 3 de setembro.

Seja para uma missão de resgate em território hostil ou uma infiltração em terreno inimigo para “iluminar” alvos, as forças especiais saem para a ação após receberem dados atualizados do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), que detém imagens atualizadas obtidas por satélites. Não só: os militares em solo podem receber atualizações constantes de companheiros que estão muitos metros acima.

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É o caso dos caças de ataque e reconhecimento A-1AM AMX. Construídos pela Embraer no início dos anos 90, e modernizados na última década, os jatos levam sensores como o Litening e o Reccelite, capazes de ampliar a chamada “consciência situacional”. A mais de 10 mil metros de altura, fora do alcance da maioria dos sistemas de defesa antiaérea, o aviador a bordo do AMX pode repassar informações detalhadas como a presença na área de um blindado inimigo, por exemplo. É a chamada missão de Controle Aéreo Avançado. Armado, o caça também é capaz de realizar ataques e, na eventualidade da presença de forças inimigas, tem sistemas de autodefesa e pode até entrar em combate aéreo. Acima de todos, os aviões E-99 e R-99 fazem uma varredura da área, em busca de alvos aéreos (E-99) e terrestres (R-99).

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Caso a missão das forças especiais ocorra em áreas menos “quentes”, poderá entrar em cena o SC-105 Amazonas, aeronave especializada em missões de busca e salvamento. A nova versão, equipada com uma torreta eletro-ótica, permite não apenas “ver” à noite, mas também apontar para tripulações de helicópteros ou militares em solo que utilizem óculos de visão noturna (NVG). No exercício Tápio a situação foi testada: um SC-105 emitiu um feixe laser direto para o ponto onde estava um militar a ser resgastado, como se apontassse para as tripulações dos helicópteros para onde olhar.

Cabe aos helicópteros H-60 Blackhawk e H-36 Caracal levar as forças especiais até os locais de interesse. São voos a baixa altura, sempre com a cobertura de aeronaves de ataque A-29 Super Tucano. Fabricados pela Embraer, são aeronaves com poder de fogo para neutralizar ameaças terrestres, na chamada missão de Apoio Aéreo Aproximado. A escolta dos Super Tucanos também pode proteger a força amiga de helicópteros hostis, com o avião atuando como um “helicopter hunter”, capacidade também válida contra aviões de pequeno porte. Cargueiros C-130 Hércules e C-105 Amazonas também podem ser usados para lançamento de paraquedistas.

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No exercício Tápio, as forças de solo envolvem o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, da Força Aérea Brasileira, conhecido como PARA-SAR; o Comando de Operações Especiais (COpEsp), do Exército Brasileiro; o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC), da Marinha; e o Batalhão de Operações Especiais dos Fuzileiros Navais, também da Marinha. Com a participação das três forças armadas, em sua quarta edição o exercício Tápio passou a ser designado como conjunto.

“Com o Excon (Exercício Conjunto) Tápio, mostramos a capacidade de operar de maneira integrada, coordenada e harmônica e que essa característica é necessária para que, em uma situação de conflito, as Forças tenham o domínio dos seus ambientes de interesse e impeça que o inimigo faça o mesmo”, explicou o diretor do exercício, Brigadeiro do Ar Clauco Rossetto.

Há também a presença de militares dos EUA. O país enviou dois helicópteros HH-60G Pavehawk, uma versão do H-60 Blackhawk, porém equipado com mais sensores e sonda de reabastecimento em voo. Há também militares de grupos conhecidos como PJ e JTAC, siglas para Pararescue Jumper e Joint Tactical Air Controller.

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A presença dos estrangeiros ajuda a trazer experiências reais. No cenário do exercício, as forças atuam em uma chamada “guerra assimétrica”, isto é, sem ser contra um país específico, e sim no enfrentamento a grupos de guerrilha ou terrorismo, por exemplo. É uma situação enfrentada pelos Estados Unidos e seus aliados nos conflitos mais recentes e que pode se tornar um desafio para as Forças Armadas do Brasil em caso da participação em uma futura missão de paz da ONU, por exemplo.

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 28, 2021, 04:42:51 pm
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Militares da Força Aérea Brasileira e da USAF participam de treinamento durante o Exercício Conjunto Tápio 2021, em Campo Grande/MS.

Na simulação, os homens de Busca e Salvamento da FAB e da USAF praticam o resgate em combate, empregando técnicas de cuidados sob ameaças de fogo.

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 28, 2021, 04:51:35 pm


Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 28, 2021, 04:54:25 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 21, 2021, 04:25:02 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 29, 2021, 03:30:45 pm
C-130 Hércules pousou na pista de Estirão do Equador (floresta amazônica) após mais de 10 anos sem operar naquela localidade, graças ao trabalho da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) que, além de ampliar a pista de pouso de 1.200m para 1.500m, também mudou o seu tipo de pavimento, de asfalto para concreto.

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 16, 2021, 02:54:12 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 25, 2022, 01:06:01 am
TAPIO 2022 – Militares da USAF chegam para participar do exercício

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Pelo segundo ano consecutivo, aeronaves da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) fazem parte do Exercício Conjunto Tápio. Nesse sábado (20/08), o Boeing C-17 Globemaster, aeronave cargueira de grande porte, chegou à Base Aérea de Campo Grande (BACG), no Mato Grosso do Sul, trazendo três exemplares dos modernos helicópteros HH-60G Pave Hawk. No domingo (21/08) foi a vez do Hércules (HC-130J Combat King II) pousar em solo sul-matogrossense. Desde 2018, os norte-americanos têm visitado a BACG e desde 2021 participam efetivamente do Exercício.

Nesta 5ª edição, haverá voos conjuntos (aeronaves americanas sendo escoltadas por aeronaves brasileiras), voos de intercâmbio (militares americanos nas aeronaves brasileiras e militares brasileiros nas aeronaves americanas) e, ainda, participação dos americanos no manning do EXCON, ou seja, ajudando na construção dos cenários de treinamento.

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A participação da Guarda Nacional Americana de Nova York e Oregon

No período de 20 a 30 de agosto, a Guarda Nacional Americana de Nova York, Oregon e Idaho (NYANG, ORANG e IDANG) vão agregar ao EXCON trazendo capacidades de emprego de meios de Força Aérea em um ambiente de guerra irregular. Além disso, essa oportunidade de intercâmbio permite que a FAB esteja evoluindo doutrinariamente com as TTP (Táticas, Técnicas e Procedimentos) de uma força armada que está em constante provação no cenário global contra esse tipo de ameaça.

Aproximadamente 100 militares americanos de diversas especialidades participarão do exercício. Os três HH-60G Pave Hawk e o HC-130 Combat King II, serão utilizadas no Personal Recovery que engloba diversas ações de recuperação de pessoal e, dentre elas, o CSAR – Busca e Salvamento em Combate.

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Para o chefe da Seção de Avaliação e Doutrina da BACG, capitão aviador Raphael Lopes Rosa, essa troca de conhecimento e experiências com forças amigas é muito importante para o aprimoramento da FAB. “A guerra moderna mudou muito nos últimos anos, e essa é uma oportunidade de aprender mais com os americanos sobre como agir nesses conflitos. E, para eles, é uma oportunidade de adestramento, já que, o cenário da EXCON Tápio é bem próximo do que eles treinam”, explica.

Interoperabilidade

Desde 2021, a atividade passou a ser denominada EXCON, pois conta com a participação das outras Forças Armadas. O diretor do Exercício e Comandante da BACG, brigadeiro do Ar Clauco Fernando Vieira Rossetto, explica que a mudança visa demonstrar a importância da interoperabilidade para a defesa do País. “Nós temos aqui a participação das três Forças, porque é um exercício conjunto. Marinha, Exército e Aeronáutica participam do Exercício e também é combinado, na medida, que nós temos a participação efetiva de militares norte-americanos com a gente. Isso é essencial, não só, para a nossa soberania, como para, o treinamento das ações principalmente de Força Aérea, mas sempre com respaldo e também a participação das demais Forças. Cada um em seu ambiente, mas integrados, principalmente, quando a questão é de Busca e Salvamento em Combate e preparação para Missões de Paz das Nações Unidas, atividades que necessitam dessa interação”, destacou o brigadeiro Rossetto.

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 07, 2022, 07:53:19 pm
TAPIO 2022 – Encerrado o maior exercício militar da FAB no ano

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Durante quase 20 dias, entre 16 de agosto e 03 de setembro, mais de 800 militares do Exército Brasileiro (EB), da Marinha do Brasil (MB) e da Força Aérea Brasileira (FAB), além de aproximadamente de 30 aeronaves, unidades aéreas e de infantaria, estiveram envolvidos no Exercício Conjunto (EXCON) Tápio 2022. O palco das atividades foi a Base Aérea de Campo Grande (BACG), no Mato Grosso do Sul (MS), ponto de partida para o cumprimento das missões como ataque, NVG (Óculos de Visão Noturna), reconhecimento aeroespacial, infiltração aérea, busca e salvamento em combate, reabastecimento em voo, apoio aéreo aproximado, lançamento de paraquedistas e cargas, lançamento de bomba guiada a laser, evacuação aeromédica, entre outras.

O EXCON Tápio, que está em sua quinta edição, encerra-se com a realização de mais de 890 horas de voo e de 320 surtidas. O Exercício é considerado um dos maiores treinamentos de guerra promovido pela FAB e tem como finalidade o amadurecimento e desenvolvimento doutrinário de táticas conjuntas, além do adestramento técnico de Unidades Militares do Comando de Preparo (COMPREP), da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e de países parceiros, que neste ano, contou com a participação de 100 militares da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF). Tudo isso visando contribuição para a ordem e paz mundial e também compromissos internacionais, garantindo a soberania, a integridade territorial e defesa patrimonial, bem como a ajuda humanitária e a mitigação de efeitos de desastres.

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O diretor do EXCON Tápio 2022 e Comandante da BACG, brigadeiro do ar Clauco Fernando Vieira Rossetto, ressaltou que a palavra chave do exercício foi interoperabilidade. “Tivemos a participação das três Forças brasileiras e da Americana, realizando um exercício essencial tanto para a nossa soberania como para o treinamento das ações, principalmente de Força Aérea”, comenta o oficial-general.

Fase 1 e 2 do EXCON Tápio 2022

Na primeira fase foram realizadas instruções técnicas, oficinas e pista prática de atendimento pré-hospitalar tático (APHT), além de treinamento para homens de resgate. Já a segunda fase, contou com o emprego dos meios aéreos e terrestres nas ações de Força Aérea.

Participaram das duas fases da EXCON Tápio 2022 militares de diversas especialidades, bem como aeroaves das aviações de caça, como o A-1 AMX e o A-29 Super Tucano; de transporte, como o KC-130 Hércules, o C-105 Amazonas e o C-98 Caravan; de reconhecimento, a exemplo do E-99 e do R-99; além das asas rotativas, como o H-36 Caracal e o H-60L Black Hawk.

“O Exercício Tápio chega ao fim repleto de sucesso. Tivemos uma alta disponibilidade de logística e o cumprimento integral dos objetivos de adestramento propostos pelo Comando de Preparo. E o mais importante, um enorme número de lições aprendidas e de aplicações de ações de Força Aérea no cenário de guerra irregular, complexo e dinâmico aos quais os participantes foram submetidos”, avalia o co-diretor do exercício, tenente-coronel aviador Ulysses Nepomuceno Guimarães.

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Continuidade da interoperabilidade

O EXCON Tápio visa, também, promover o entendimento mútuo, a confiança e a interoperabilidade entre os participantes, convergindo esforços para o incremento da capacidade das Forças Armadas Brasileiras. Neste sentido, o comandante do Primeiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (1°/10° GAv), “Esquadrão Centauro”, tenente-coronel aviador Eduardo Snidarsis de Vasconcellos considerou proveitosa a participação no Exercício. “É um momento em que temos para treinar algumas Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTPs) que não treinamos em sede. Também é uma oportunidade de interação entre as demais Forças, como o evento de ação direta, em que aeronaves A-1 prestaram apoio para uma ação militar de comandos do Exército Brasileiro, de neutralização de ameaças em território hostil. São eventos em que só temos a oportunidade de treinar aqui”, salienta.

O oficial de Ligação do Comando de Operações Especiais do Exército Brasileiro (EB), major de Infantaria Gustavo, que participou da Tápio, falou da importância da interoperabilidade desta missão. “Para a gente do Exército Brasileiro, sobretudo a interoperabilidade, há a integração entre as tropas, principalmente as de Operações Especiais do EB com as da Força Aérea e da Marinha, também, de maneira que, para a gente, foi a manutenção das capacidades do Guiamento Aéreo Avançado (GAA) e das TTPs de ações diretas e na execução da montagem de uma evasão não apoiada aos pilotos abatidos em combate, contexto do nosso exercício”, comenta.

Já o membro do Exercício Conjunto Tápio 2022, major de Infantaria Igor Duarte Fernandes, garante que para o quadro de Infantaria, as atividades foram executadas e cumpridas dentro do planejamento geral. “Observando o que a gente pode colher de resultado, evoluímos um pouco mais que o ano passado, não somente em nota final dos avaliados, como no tipo de cenário que foi aplicado para que pudessem executar, como a escolta de comboio, uma prática nova no exercício e que aqui, juntando esquadrões de Apoio Aéreo Aproximado do Brasil inteiro, os nossos Guias Aéreos Avançados atuando, puderam orientar essas aeronaves, ouvir novas ideias de pilotos e entender muito melhor as capacidades dos aviões”, finaliza.

Com o encerramento de mais uma edição do EXCON Tápio, o COMPREP, que coordenada toda operação, já inicia os preparativos para 2023, observando as ações realizadas neste ano, por meio da elaboração de um relatório, no qual as demandas serão apresentadas aos oficiais-generais.

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Participação da USAF

O EXCON Tápio ocorre desde 2018 e, pela segunda vez, militares da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) participaram do treinamento. Neste ano, foram os integrantes da Guarda Nacional Americana de Nova York e de Idaho (NYANG e IDANG). Eles atuaram no treinamento com equipagens e pessoal.

A comandante da Guarda Nacional Aérea de Nova Iorque, brigadier general Denise Donnel, comentou acerca da participação no EXCON. “Este é o nosso segundo ano aqui no Brasil que participamos do Exercício Tápio, e é um crescimento enorme em nossa parceria entre Brasil e Estados Unidos. Como Nova Iorquinos, estamos orgulhosos por participar desse Exercício, aprendendo com nossos amigos brasileiros e com a esperança de compartilhar um pouco do nosso conhecimento com vocês.”, disse a oficial-general.

E a diretora do Estado-Maior Conjunto da Guarda Nacional de Nova Iorque, brigadier general Isabel Smith, também destacou a presença no Brasil. “Eu acho que o Exercício Tápio apresenta uma grande oportunidade para a integração entre os Estados Unidos e o Brasil, de várias formas. Somos parceiros do Brasil desde 2019 e já contamos com mais de 50 participações em Operações Conjuntas que realizamos, apesar da COVID. E durante este Exercício, pudemos conhecer o Ministro da Defesa”, finaliza.

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 07, 2022, 07:54:33 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 07, 2022, 07:56:03 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Outubro 09, 2022, 08:18:37 pm
FAB a caminho do Chile para Exercício SALITRE IV

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Na manhã deste sábado (08), decolaram da Base Aérea de Canoas (SBCO), no Rio Grande do Sul, um KC-390 e seis caças F-5M da Força Aérea Brasileira (FAB) com destino à Base Aérea Cerro Moreno (SFCA), em Antofagasta, no
norte do Chile. O Airbus C-30 da FAB partiu da Base Aérea do Galeão (SBGL), no Rio de Janeiro, também com destino à Antofagasta, levando parte militares brasileiros que participarão do Exercício Aéreo Combinado Multinacional SALITRE IV, organizado pela Força Aérea Chilena (FACh).

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O voo entre o sul do Brasil e o norte do Chile dura aproximadamente 03h30min, e para isso os seis caças F-5M do 1º/14º GAv “Esquadrão Pampa” e 1º GAvCa “Esquadrão Jambock” contarão com o apoio de reabastecimento em voo do KC-390 (FAB 2857) do 1º/1º GT “Esquadrão Gordo”.

O Exercício SALITRE é um dos mais importantes treinamentos militares da América do Sul, e sua última versão foi realizada em 2014. Seu principal objetivo o fortalecimento da interoperabilidade e a padronização de procedimentos visando uma atuação em forma combinada.

A edição deste ano, SALITRE IV, ocorrerá entre 10 e 21 de outubro e contará com a participação das forças aéreas da Argentina (A-4AR/IA-63), Brasil (F-5M), Estados Unidos (F-16) e Uruguai (A-37), além dos anfitriões chilenos (F-16/F-5, etc). O Canadá, Equador, México, Peru e Itália enviarão Oficiais Observadores para acompanhar as operações.

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Baseado em uma situação fictícia de um cenário de conflito de baixa intensidade, o Exercício é realizado nos padrões da OTAN, onde as Forças Aéreas da Argentina, Brasil, Estados Unidos e os Grupos de Aviação Nº 7, 8, 9 e 10 da FACh comporão as Forças de Coalização Azul, atuando a partir da 5ª Brigada Aérea, em Antofagasta.

Por sua vez, as Forças de Oposição Vermelhas (OPFORCE) será composta pelos Grupos de Aviação Nº 3 e 12 da Força Aérea Chilena, que operam a partir da Base Aérea de Los Cóndores, em Iquique.

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Todas unidades envolvidas deverão chegar em Antofagasta até amanhã (09). Entre os dias 10 e 13 ocorrerão os briefings de procedimentos e os voos de familiarização com a região. O Exercício propriamente dito ocorre entre 14 e 21 de outubro, com surtidas diárias. O exercício terá uma estrutura C2 (Comando e Controle) composta apenas por participantes da Força Aérea do Chile e da USAF que integrará a célula de comunicação Link-16.

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Outubro 12, 2022, 08:27:28 pm
Em sua primeira missão operacional, KC-30 transporta tropa para o Chile

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Maior avião da história da FAB leva militares para participar do Exercício Multinacional Salitre IV, que acontece de 10 a 21 de outubro, em Antofagasta, no Chile
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Na sua primeira missão de transporte de militares para participação em atividade operacional, o KC-30, maior avião da história da Força Aérea Brasileira (FAB), realizou a mobilização de 59 passageiros e 18 toneladas de carga do Rio de Janeiro (RJ) à Base Aérea Cerro Moreno, em Antofagasta, no norte do Chile, onde acontece, de 10 a 21 de outubro, a quarta edição do Exercício Aéreo Multinacional Combinado Salitre.

Enfrentando um tempo adverso e ventos fortes, o voo de batismo teve quatro horas de duração e ocorreu na manhã desse sábado (08/10), atravessando parte da vasta cadeia montanhosa da Cordilheira dos Andes até a região do Atacama, deserto mais seco do mundo.

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O Comandante do Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT) – Esquadrão Corsário, Tenente-Coronel Aviador Marcos Fassarella Olivieri, informou que o KC-30 já vem cumprindo missões internacionais desde a sua incorporação à FAB em julho deste ano. “Já realizamos voos para cidades como Washington, Madrid e Lisboa, mas essa foi a primeira missão operacional, o que demonstra a retomada do transporte estratégico na Força Aérea Brasileira”, frisou.

O Capitão Aviador Lucas Braga, piloto do 2º/2º GT, explicou que o voo foi especialmente preparado para enfrentar as especificidades geográficas da região. "A rota que fizemos demanda bastante planejamento, principalmente na questão meteorológica. A Cordilheira dos Andes é uma das maiores cadeias montanhosas do mundo, e a grande elevação provoca certas condições de turbulência por conta dos intensos ventos. Então, verificamos se esse tipo de vento e essas condições não iriam afetar a segurança do voo", destacou.

Reabastecimento em voo

Logo após o voo do KC-30, seis caças F-5M e um KC-390 Millennium voaram da Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul, até Antofagasta. O KC-390 fez o reabastecimento em voo das aeronaves de caça, transferindo 14 toneladas de combustível, permitindo que as aeronaves recebedoras permanecessem em missão por mais tempo, estendendo sua autonomia e alcance. O KC-390 consegue transferir até 25 toneladas de combustível para outras aeronaves, com uma razão mínima de, aproximadamente, 360 quilos por minuto.

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Exercício Salitre IV

Em Antofagasta, a FAB participa, do Exercício Salitre IV, treinamento de combate aéreo promovido pela Força Aérea Chilena (FACh), que inclui a participação de recursos aéreos e humanos das Forças Aéreas da Argentina, Brasil e Chile, uma célula da Força Espacial dos Estados Unidos, além de observadores do Canadá, Peru, México e Uruguai, para a atuação conjunta no padrão OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

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Esta é a quarta vez que a FAB atua no Exercício, cuja última versão foi realizada há oito anos, em 2014. Nesta edição, a delegação brasileira é formada por 75 militares e conta com a participação de sete aeronaves da FAB, pertencentes ao Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1°GAVCA) – Esquadrões Jambock e Pif-Paf; ao Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAV) – Esquadrão Pampa; ao Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus; e ao Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo.

Ao todo, da FAB são seis caças F-5M, um KC-390 Millennium, além do KC-30, que fez a mobilização até o Chile e fará a desmobilização da delegação brasileira no regresso ao País.

KC-30 da FAB

Com a aquisição do primeiro Airbus A330-200, que foi incorporado com a matrícula FAB 2901 e será convertido em Multi Role Tanker Transport, o MRTT, a FAB aumenta sua capacidade em ações estratégicas, como reabastecimento em voo, apoio logístico e ações humanitárias, sejam elas nacionais ou internacionais. Em situações de calamidade pública, como desastres naturais, pandemias ou emergências médicas, a aeronave também poderá realizar Missões de Evacuação Aeromédica (EVAM) para um grande número de pacientes.

Duas aeronaves Airbus A330-200 foram adquiridas em processo licitatório, vencido pela empresa Azul Linhas Aéreas, e atuarão com as matrículas FAB 2901 e FAB 2902. A chegada da segunda unidade do Airbus A330-200 deve ocorrer ainda em outubro.

O KC-30, com 59 metros de comprimento, é a maior aeronave já operada pela Força Aérea Brasileira, podendo transportar até 238 passageiros, 45 toneladas de cargas e voar uma distância de 14,5 mil quilômetros. Assim, a incorporação da aeronave ao Esquadrão Corsário resultará em um significativo incremento na eficiência operacional da FAB em prol da defesa do país e do apoio ao desenvolvimento nacional.

De Antofagasta (Chile), Tenente Flávia Rocha / CECOMSAER

Fotos: FACh; Major Oliveira/1º/1ºGT, Capitão Oliveira / 1º/14 GAV e Suboficial Joelson Nery / CECOMSAER
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Outubro 29, 2022, 08:39:41 pm
Veja como foi a participação da FAB na guerra simulada do Exercício Salitre IV

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Demonstrando capacidade de pronta-resposta e de cooperação com Forças Aéreas, a FAB conclui participação na quarta edição do Exercício Multinacional Salitre, no Chile

Em um cenário de conflito fictício, na Base Aérea Cerro Moreno, em Antofagasta, no norte do Chile, a Força Aérea Brasileira (FAB) participou de 10 a 21 de outubro, do Exercício Aéreo Combinado Multinacional Salitre IV, considerado um dos maiores treinamentos aéreos da América do Sul.

O Chefe da comitiva brasileira, Tenente-Coronel Aviador Davi de Abreu, comentou sobre os resultados do adestramento. “A FAB encerrou a participação no Exercício Salitre 2022 com a satisfação do dever cumprido. Realizamos mais de 50 missões de combate obedecendo todos os protocolos de segurança. Além disso, contamos com o suporte da nossa aeronave KC-390 Millennium realizando abastecimento em voo em todas as missões”, pontuou.

“Outro ponto a destacar foi o excelente desempenho de nossas tripulações durante o planejamento combinado, demonstrando a nossa elevada capacidade de cooperação e interoperabilidade com as demais Forças Aéreas participantes”, completou o Tenente-Coronel Davi.

KC-390 Millennium faz seu primeiro REVO em operação internacional

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Outro vetor fundamental foi o KC-390 Millennium, que realizou o seu primeiro reabastecimento em voo em missão internacional. “A missão de Reabastecimento em Voo tem importância vital na sustentação do combate aéreo. Fica mais evidente quando tratamos de um ambiente de simulação de conflito como o treinado durante o Exercício Salitre”, ressaltou o Comandante da aeronave, Major Aviador Flávio Diniz Pereira.

Na terceira fase do treinamento de combate aéreo combinado chamada de Live Exercise (LIVEX), as tripulações executaram, durante cinco dias, as missões aéreas compostas, chamadas também de COMAO (do inglês Composite Air Operation), que envolveram Esquadrões em diversas ações simultâneas.

“Cada COMAO possui horários e táticas bem definidos para a sua realização. Nesse contexto, o REVO garante um planejamento de combate com maior flexibilidade para as aeronaves de caça. Posso dizer que o KC-390 se portou de forma excepcional neste ambiente e seu sistema provou ser extremamente confiável ao longo do Exercício”, destacou o Major Diniz.

Além do REVO, a aeronave KC-390 Millennium já está habilitada a realizar missões de lançamento de pessoal, pela porta e pela rampa; lançamento de material pelos métodos CDS (Container Delivery System) e LVAD (Low Velocity Airdrop Delivery); e Busca e Salvamento.

KC-30 fez a mobilização e a desmobilização da comitiva brasileira

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Na sua primeira missão de transporte de militares para participação em atividade operacional, o KC-30, maior avião da história da Força Aérea Brasileira, realizou a mobilização de 59 passageiros e 18 toneladas de carga do Rio de Janeiro (RJ) à Base Aérea Cerro Moreno, em Antofagasta.

Enfrentando um tempo adverso e ventos fortes, o voo de batismo teve quatro horas de duração e ocorreu na manhã de sábado (08/10), atravessando parte da vasta cadeia montanhosa da Cordilheira dos Andes até a região do Atacama, deserto mais seco do mundo.

Já a desmobilização ocorreu duas semanas depois, na noite de sábado (22/10). Com um tempo mais favorável, o voo de regresso da comitiva brasileira, partindo da Base Aérea Cerro Moreno à Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, teve três horas de duração.

Participação das mulheres

A Sargento Ivy Amaral da Costa, do Esquadrão Gordo, faz parte da tripulação da aeronave KC-390 Millennium na função de Operadora Especial do Sistema de Reabastecimento em voo. Segundo ela, ter a oportunidade de ser um dos tripulantes na primeira missão internacional do KC-390 de reabastecimento em voo é um motivo de grande orgulho e uma experiência extremamente valiosa. “Pude aplicar todo o conhecimento adquirido durante a preparação para o exercício conforme planejado e compartilhar conhecimentos com as Forças Aéreas envolvidas no exercício operacional colaborando para o enriquecimento doutrinário da função”, disse a militar.

Logística

Para manter as aeronaves voando e todas as atividades previstas ocorrendo da melhor forma possível foi crucial o apoio logístico dos militares da área. O Suboficial Ciraldo Joaquim Sant’ana, do Grupo Logístico da Base Aérea de Santa Cruz (GLOG-SC), que trabalha na coordenação de hangar, diz que como Especialista de Manutenção de Aeronaves, a experiência foi muito importante.

“Foi um momento de representarmos o Brasil no exterior, externando o aprendizado da nossa escola de formação. Além disso, é um orgulho de ser brasileiro. É muito relevante participarmos de uma manobra desse vulto com diversas culturas, com diferentes formas de agir na aviação. Sem dúvida alguma, agrega valores e, de forma intrínseca, cada um leva para a sua vida profissional esse aprendizado”, frisou o Suboficial Ciraldo.

Vip Day

Na quarta-feira (19/10), autoridades civis e militares do Chile, Brasil e Argentina participaram de um Vip Day, onde puderam ver de perto as atividades.

Open Day

No sábado (15/10), também no âmbito do Exercício Salitre, ocorreu um Open Day, ou Portões Abertos, evento que contou com a presença de cerca de 1.500 pessoas.

Exercício Salitre IV

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O Exercício Multinacional Salitre 2022 busca a troca de experiências e conhecimentos entre seus participantes, além de fortalecer os laços de amizade e cooperação mútua entre os recursos humanos e materiais das Forças Aéreas da Argentina, Brasil e Chile, uma delegação da Força Espacial dos Estados Unidos, Forças Especiais da Força Aérea desse mesmo país, além de observadores do Canadá, Peru, México e Uruguai.

Esta é a quarta vez que a FAB atua no Exercício, cuja última versão foi realizada há oito anos, em 2014. Nesta edição, a delegação brasileira foi formada por 75 militares e contou com a participação de seis caças F-5M e um KC-390 Millennium da FAB, pertencentes ao Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1°GAVCA) – Esquadrões Jambock e Pif-Paf; ao Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAV) – Esquadrão Pampa; ao Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus; e ao Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo. Além das Unidades Aéreas, estiverem na manobra militares do Comando de Preparo (COMPREP), do Grupo Logístico da Base Aérea de Santa Cruz (GLOG-SC), do Grupo Logístico da Base Aérea de Canoas (GLOG-CO) e Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER).

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Grupos de Aviação da FAB participantes

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1º GAVCA – O Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1°GAVCA) – Esquadrões Jambock e Pif-Paf – tem quase 79 anos de existência. O Grupo foi criado em 18 de dezembro de 1943 para atuar durante a Segunda Guerra Mundial. No período que operou nos céus da Itália, o 1° GAVCA realizou inúmeras missões de guerra. E, em dia 22 de abril de 1945, realizou 44 saídas com apenas 22 pilotos, obtendo expressivos resultados. Por esse motivo, nesta data, comemora-se o Dia da Aviação de Caça Brasileira. O Grupo é sediado na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), na cidade do Rio de Janeiro (RJ), e atuou no Exercício Salitre com aeronaves F-5M.

1º/14º GAV – O Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14º GAV) – Esquadrão Pampa – completou 75 anos e tem suas raízes no Terceiro Regimento de Aviação (3º RAV) do Exército Brasileiro, em 1937, sendo criado, oficialmente, no dia 24 de março de 1947. O “Quatorze”, como é conhecido, fica sediado na Base Aérea de Canoas (BACO), no estado do Rio Grande do Sul (RS), e tem por missão a defesa aérea brasileira, atuando em conjunto com o Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II) na região Sul do Brasil. No Exercício Salitre, atuou com aeronaves F-5M.

1º GTT – O Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus – foi criado como unidade aérea de combate com a missão de assegurar o transporte aéreo das unidades aeroterrestres do Exército Brasileiro, tendo seu comando efetivamente ativado em 15 de junho de 1961. Atualmente opera da Base Aérea de Anápolis (BAAN). Considerando o seu extenso histórico de relevantes serviços prestados à sociedade brasileira, a Unidade Aérea comemora 61 anos em 2022 e se consagra na nobre missão de implantar e operar mais um vetor estratégico da Força Aérea Brasileira: o KC-390 Millennium.

1º/1º GT – O Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1º/1º GT) – Esquadrão Gordo foi a primeira Unidade Aérea da FAB selecionada para operar a aeronave de transporte logístico, o Lockheed C-130 Hércules, e em março de 2022 recebeu as duas primeiras aeronaves KC-390 Millennium. O 1º/1º GT fica sediado na Base Aérea do Galeão (BAGL).

 :arrow: https://www.aereo.jor.br/2022/10/28/veja-como-foi-a-participacao-da-fab-na-guerra-simulada-do-exercicio-salitre-iv/
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 02, 2023, 10:07:14 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 10, 2023, 11:58:22 am
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 07, 2023, 03:42:04 pm
O Exercício de Interdição Aérea Amazonas II: Colômbia, Brasil e Peru

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No planejamento das missões, fatores importantes como terminologia, altitude dos voos e meteorologia foram levados em consideração, levando em consideração nebulosidade e/ou mudanças atmosféricas na tríplice fronteira, o que tem garantido o bom desenvolvimento das operações aéreas.

Durante o exercício, foram realizadas interceptações de aeronaves em voos irregulares por aeronaves Embraer Super Tucano das Forças Aéreas da Colômbia e do Brasil e KAI KT-1P Torito da Força Aérea do Peru.

 :arrow:  https://www.pucara.org/post/avanza-el-ejercicio-de-interdicci%C3%B3n-a%C3%A9rea-amazonas-ii-entre-colombia-brasil-y-per%C3%BA

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 19, 2023, 06:47:17 pm
FAB inicia Exercício Conjunto Tápio 2023

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O céu sobre Campo Grande (MS) estará mais agitado pelos próximos dias.  Com uma combinação de destreza operacional e coordenação entre diversas unidades militares, a Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou as atividades do Exercício Conjunto (EXCON) Tápio 2023, nesta segunda-feira (14), na Base Aérea de Campo Grande (BACG).

Em sua sexta edição, o EXCON Tápio 2023 é o maior treinamento de guerra irregular da América Latina e as atividades buscam treinar os militares envolvidos para situações comuns a conflitos irregulares. Por isso, há a participação de representantes da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da FAB, além de participantes da Guarda Aérea Nacional de Nova Iorque (New York Air National Guard).

Segundo o Comandante da BACG e Diretor do Exercício, Brigadeiro do Ar Eric Breviglieri, o EXCON Tápio 2023 é um marco na agenda de treinamento da Força Aérea, uma vez que busca também o amadurecimento e desenvolvimento de táticas conjuntas em um ambiente dinâmico, com grande quantidade de elementos no solo e simulação de movimentação de efetivo de Forças Oponentes.

“O EXCON Tápio promove o entendimento mútuo, a confiança e a interoperabilidade entre os participantes, convergindo esforços para o incremento da capacidade das Forças Armadas Brasileiras”, relata o Oficial-General.

Neste ano, a atividade reúne cerca de 700 militares, 13 Esquadrões, 26 Unidades Operacionais, 16 Organizações Militares inter-relacionadas e mais de 25 aeronaves, incluindo caças A-29 Super Tucano e A1-M, Helicópteros H-60 Black Hawk e H-36 Caracal e o avião-radar E-99, que irão atuar nas missões que abrangem Reconhecimento Aeroespacial, Infiltração Aérea, Busca e Salvamento em Combate, NVG (Óculos de Visão Noturna), Apoio Aéreo Aproximado, Lançamento de Paraquedistas e Cargas e Evacuação Aeromédica.

“Por se tratar de um cenário de treinamento, o Exercício Conjunto desempenha um papel crucial. Suas atividades planejadas não apenas preenchem uma lacuna de treinamento em ambientes de conflito, mas também têm o potencial de elevar substancialmente as capacidades de atuação das Forças Armadas. Ao proporcionar simulações realistas e desafios complexos, o exercício não só aprimora as habilidades individuais e coletivas dos participantes, mas também fomenta a colaboração interdisciplinar e a adaptação estratégica. Ressalta-se que essa iniciativa não só aprimora a prontidão operacional, mas também fortalece a capacidade de resposta em contextos desafiadores”, explica o Major Aviador Raphael Lopes Rosa, um dos coordenadores do EXCON.

Ainda, o EXCON Tápio se destaca pela tecnologia avançada empregada nas operações aéreas, pelas aeronaves modernas e pelos equipamentos de última geração, que são essenciais para garantir que a FAB possa responder de maneira eficaz e ágil a desafios complexos e emergências.

 :arrow: FAB

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Agosto 19, 2023, 06:49:01 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 05, 2023, 02:16:55 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 05, 2023, 02:17:57 pm
Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Setembro 05, 2023, 06:54:47 pm
Com a participação da Guarda Nacional dos EUA, o Exercício Conjunto Tápio 2023 terminou no Brasil

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Após duas semanas de treinamento, que incluiu exercícios de resgate em situações críticas e transporte de cargas e tropas com foco na preparação para conflitos irregulares, as Forças Armadas Brasileiras concluíram o Exercício Conjunto Tápio 2023.

O exercício, sediado na Base Aérea de Campo Grande (BACG), que se caracteriza por ser o maior exercício simulado de treinamento da América Latina, contou nesta edição com a participação da Marinha do Brasil (MB), Exército do Brasil (EB), Exército Brasileiro Força Aérea (FAB) e Guarda Aérea Nacional do Estado de Nova York (NYANG). No total, foram mobilizadas cerca de 30 aeronaves, destacando a interoperabilidade entre as forças intervenientes.

A este respeito, o Comandante e Diretor do Exercício do BACG, Brigadeiro Aéreo Eric Breviglieri, destacou que “Realizamos 200 surtidas e acumulamos mais de 900 horas de voo, o que demonstra o empenho incansável dos nossos aviadores e a vontade inabalável de melhorar o nosso capacidades." operacional. Assim, através de cenários complexos, conseguimos simular uma ampla gama de situações que nossas forças poderão enfrentar. Desde operações de resgate e evacuação até defesa aérea e reconhecimento estratégico. Cada missão desencadeou uma resposta precisa e coordenada, destacando a nossa adaptabilidade e determinação.”

O destacamento aéreo a cargo da FAB foi composto por helicópteros H-36 Caracal e H-60 ​​Black Hawk, caças A-29 Super Tucano e AMX A-1, Embraer KC-390, Airbus KC-30 e aviões de transporte CASA. SC-105, uma aeronave de alerta precoce Embraer E-99 e uma aeronave não tripulada (UAV) Elbit Hermes RQ-900.

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Em nome da Guarda Aérea Nacional de Nova York, foram implantados dois helicópteros de busca e resgate HH-60G Pave Hawk, uma aeronave de busca e resgate HC-130J Combat King II da 106ª Ala de Resgate e duas aeronaves de transporte C. -17 Globemaster III de a Ala de Transporte Aéreo nº 105, responsável pelo transporte dos helicópteros e pessoal.

Um aspecto particular foi a utilização dos VANTs Elbit Hermes RQ-900, que realizaram saídas das cidades de Aquidauana e Bodoquena -localizadas a 140 km e 270 km de Campo Grande, epicentro do exercício-, encarregados de realizar o treinamento de os guias.antena avançada.

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 23, 2023, 06:25:43 pm
Escudo-Tínia 2023: a importância do REVO no Exercício

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Entre os benefícios está a ampliação da operacionalidade e da autonomia de voo do caça F-5

A sexta edição do EXCON Escudo-Tínia 2023 representou um importante marco para a Força Aérea Brasileira (FAB) no que diz respeito ao adestramento do efetivo na atuação em operações multidomínios, que integra os poderes aéreo, terrestre, marítimo, espacial e cibernético.

Neste contexto, é fundamental destacar o aprimoramento e a modernização empregados no treinamento, a exemplo das ações de Reabastecimento em Voo (REVO), realizadas neste ano pelo KC-390 Millennium para os caças F-5M. Nas edições anteriores as ações foram executadas pela aeronave C-130 Hércules.

Entre os benefícios do REVO na Operação estão a ampliação da operacionalidade do caça F-5 e o aumento da sua autonomia de voo. A aeronave abastecedora potencializou a capacidade dos caças F-5M no cumprimento das missões, em especial as chamadas COMAO (do inglês Composite Air Operation).

“O KC-390 já tem consolidado muito bem a sua operação como aeronave abastecedora. E no Escudo-Tínia 2023 realizamos várias missões, com regularidade em aeronaves recebedoras, o que permite ampliação da autonomia de voo dessas aeronaves e melhoria na possibilidade de treinamento de combate. Para nós, do Esquadrão Zeus, que opera essa aeronave, as ações no Exercício contribuíram para um maior conhecimento quanto ao sistema, a segurança e o aperfeiçoamento das táticas e técnicas de emprego”, explicou  o Major Aviador Anderson Dias Santiago, do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) - Esquadrão Zeus, que opera o KC-390 Millennium.

Atuação do KC-390 Millenium

No EXCON Escudo-Tínia 2023, a atuação do KC-390 é fundamentada em três frentes: Assalto Aeroterrestre, que consiste no lançamento dos paraquedistas em áreas específicas em coordenação com o Exército Brasileiro (EB); Ressuprimento Aéreo, por meio de lançamento de cargas; e Reabastecimento em Voo, a transferência de combustível para aeronaves recebedoras, o que permite uma autonomia maior para o combate nas zonas de conflito das aeronaves de caça.

Fotos: Sargentos Muller Marin e P. Silva / CECOMSAER
FONTE: FAB

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Novembro 23, 2023, 06:36:08 pm
Entenda as missões COMAO do Exercício Escudo-Tínia 2023

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Operações contaram com o emprego de 12 esquadrões aéreos, além de unidades de infantaria e grupos de artilharia antiaérea

Treinar as capacidades operacionais no enfrentamento de desafios em operações militares complexas a partir de missões aéreas compostas (COMAO). Este foi um dos grandes objetivos do Exercício Conjunto Escudo-Tínia 2023, realizado nas Bases Aéreas de Canoas (BACO) e Santa Maria (BASM), além das cidades de Santana da Boa Vista (RS) e Caçapava do Sul (RS), entre os dias 30/10 a 17/11. O adestramento contou com o emprego de 12 esquadrões aéreos, unidades de infantaria da Força Aérea Brasileira (FAB) e grupos de artilharia antiaérea (GAAAe) das três forças armadas.

A sexta edição do EXCON Escudo-Tínia teve um incremento em relação aos anos anteriores: as diversas aviações que atuaram no treinamento foram adestradas tanto em ações ofensivas quanto defensivas na mesma proporção no âmbito de operações multidomínios, que compreende os espaços aéreo, terrestre, marítimo, espacial e cibernético, tornando os voos de COMAO ainda mais complexos e dinâmicos. “A diferença deste ano, principalmente, é que quanto ao ataque e a defesa não tem uma definição exata de quem é o atacante e quem defende. Ou seja, todos aqui, uma hora podem ser atacantes, outra hora podem ser defesas, e isso faz o cenário bastante dinâmico e faz com que a gente tenha condições de avaliar de várias formas todos os pilotos”, destacou o Comandante da BASM, Coronel Aviador Luciano Antonio Marchiorato Dobignies.

Porém, antes de entender como funcionou a atuação de cada aeronave no EXCON Escudo-Tínia 2023, é importante compreender sobre o planejamento das operações COMAO. Como são criadas? Quem as coordena? Como são estruturadas?

Primeiro, é fundamental entender que o COMAO é um grupo de aeronaves com perfis distintos e doutrinas específicas que decolam em um curto espaço de tempo, visando um objetivo comum e em apoio mútuo: cumprir ações de Força Aérea complementares no que tange à garantia da superioridade aérea em um cenário de guerra convencional. A atividade operacional promove a interação de diversas aviações da FAB e grupos de defesa antiaérea em um mesmo contexto de treinamento. Para o EXCON Escudo-Tínia 2023 foram empregadas aviações de caça, inteligência, vigilância e reconhecimento, asas rotativas e de transporte para diversos treinamentos, entre eles aéreo, ar-solo, reconhecimento aeroespacial, reabastecimento em voo (REVO), busca e salvamento em combate (CSAR), coordenação do espaço aéreo, operação de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) e segurança de voo.

Emprego de caças

Entre as ações planejadas para os 16 caças F-5M empregados no Exercício, estão as missões de ataque, alerta em voo (ALEVOO), escolta e varredura. O Comandante do Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1°/14° GAV) - Esquadrão Pampa, Tenente-Coronel Aviador André Navarro de Lima Guimarães explicou como ocorreram as missões de varredura no campo de batalha. “A intenção principal desse tipo de ação é realizar a limpeza e a sanitização das áreas de interesse, a fim de permitir que as demais aeronaves do pacote COMAO, das missões aéreas compostas, pudessem realizar suas missões específicas. Além disso, as aeronaves F-5 também realizaram missões defensivas com o objetivo de proteger áreas com alvos pré-estabelecidos”, disse.

Inteligência e Reconhecimento Aeroespacial

As missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR) são essenciais para o planejamento das saídas de algumas das aeronaves empregadas no Exercício. Entre os vetores empregados que atuaram nessas operações, esteve a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), de modelo RQ-900, operada pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Segundo Grupo de Aviação (1º/12º GAV) - Esquadrão Hórus, realizando, por exemplo, o rastreio de dados de inteligência na área do conflito.

Asas Rotativas e Aviação de Transporte

Manter a capacidade de exfiltrar e infiltrar pessoal, com e sem pouso, da área de operações; liderar formações em missões operacionais; e navegar à baixa altura e por contorno. Essas foram algumas das missões da aeronave H-60 Black Hawk, no Exercício Escudo-Tínia 2023. “A ideia é realizarmos um resgate simulado, desviando das defesas antiaéreas que tem no terreno. Precisamos conseguir voar escondido, sem sermos identificados para chegarmos até o local previsto para efetuar o nosso resgate”, pontuou o Comandante do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) - Esquadrão Pantera, Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Alonso Fortes.

Contexto Escudo

As cidades de Santana da Boa Vista (RS) e Caçapava do Sul (RS) foram as regiões escolhidas para alocar as Unidades de Infantaria (UInf) da FAB e os Grupos de Artilharia Antiaérea (GAAAe) das três Forças Armadas. A Operação Escudo Antiaéreo, coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), no contexto do Exercício Conjunto Tínia, teve como foco treinar as antiaéreas do país em um cenário de guerra simulada, tendo como foco as missões de COMAO.


FOTOS: Sargento P. Silva / CECOMSAER
VÍDEO: Sargento Lucas / CECOMSAER
FONTE: FAB

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Título: Re: Actividade Operacional/Exercícios
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 09, 2024, 02:17:16 pm
FAB presta ajuda à Força Aérea Colombiana

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Uma aeronave C-130 da Força Aérea Colombiana foi equipada com sistemas da FAB de combate à incêndios.

204 incêndios por mês – cerca de oito por dia! Centenas de pessoas atingidas! Essa é a situação de desastre natural que assola a Colômbia depois que os incêndios florestais atingiram todo o país. Em meio a essa crise ambiental sem precedentes, a Força Aérea Brasileira (FAB) realizou uma missão de colaboração com a Força Aérea Colombiana (FAC).

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Logo que acionada, no dia 31/01, a FAB, reconhecendo a magnitude do desastre, mobilizou uma aeronave KC-390 Millenium, operada pelo 1º Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) – Esquadrão Zeus, para participar dessa missão. A aeronave multimissão decolou da Base Aérea de Anápolis (BAAN) – equipada com o Sistema Modular Aerotransportável de Combate a Incêndios (MAFFS II, sigla em inglês para Modular Airborne Fire Fighting System), essencial para realizar ações de Combate a Incêndio em Voo – com destino à Base Aérea do Galeão (BAGL).

Na capital do Rio de Janeiro, uma aeronave C-130 da FAC estava à espera da aeronave brasileira para assim ser equipada com o sistema MAFFS I da FAB e seguir de volta ao aeroporto colombiano de El Dorado (SKBO), o maior e mais importante da Colômbia, para, então, iniciar o combate aos incêndios que apresentam focos em diversas áreas do país.

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Atualmente, essa colaboração não apenas reforça os laços entre Brasil e Colômbia, mas também evidencia a necessidade de uma pronta-resposta para desafios ambientais. A situação na Colômbia serve como um alerta para a urgência de ações coordenadas e eficazes em escala internacional para preservar o meio ambiente.

Fotos: Força Aérea Colombiana, 1º/1º GT e Célula de Gestão Documental e Apoio do 1º GTT.
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