Comando Português Morre no Afeganistão

  • 149 Respostas
  • 42833 Visualizações
*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7926
  • Recebeu: 1260 vez(es)
  • Enviou: 344 vez(es)
  • +5169/-235
(sem assunto)
« Responder #135 em: Novembro 22, 2005, 11:35:57 pm »
Citar
Primeiras conclusões de relatório da Isaf
Engenho improvisado na origem da explosão que atingiu militares portugueses no Afeganistão
22.11.2005 - 20h54   Lusa

A explosão que atingiu uma patrulha portuguesa no Afeganistão, na passada sexta-feira, foi provocada por um "engenho improvisado", com uma carga explosiva "muito forte", segundo as primeiras conclusões do relatório de especialistas da Força Internacional de Segurança e Assistência (Isaf) hoje divulgadas pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, Valença Pinto.

De acordo com o responsável, o documento concluiu que na origem da explosão que vitimou mortalmente o primeiro-sargento dos Comandos João Paulo Roma Pereira e feriu três outros militares, um deles com gravidade, esteve um engenho explosivo com “uma carga muito forte, de 15 a 20 quilogramas", "instalado numa manilha, por debaixo da ponte onde o incidente ocorreu".

"O que ainda não está inteiramente apurado é se o explosivo foi iniciado de uma maneira clássica ou se, pelo contrário, foi accionado à distância por controlo remoto", adiantou Valença Pinto, classificando o incidente como uma "acção intencional".

O Chefe do Estado-Maior do Exército falava aos jornalistas no Alandroal, distrito de Évora, no final das cerimónias fúnebres de João Paulo Roma Pereira, de 33 anos, que decorreram ao final da tarde na presença de centenas de pessoas. Entre os presentes estiveram o ministro da Defesa, Luís Amado, do bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, militares dos três ramos das Forças Armadas e uma representação da Associação dos Comandos.


Fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=30
 

*

Nuno Bento

  • Perito
  • **
  • 346
  • Recebeu: 9 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +6/-7
(sem assunto)
« Responder #136 em: Novembro 22, 2005, 11:47:50 pm »
Afeganistão: Engenho que atingiu portugueses era improvisado
2005/11/22 | 20:35
«Primeiras conclusões do relatório de especialistas da Força Internacional de Segurança e Assistência» dizem também que a carga explosiva era «muito forte»
 
O chefe do Estado-Maior do Exército, Valença Pinto, afirmou hoje que a explosão que atingiu sexta- feira a viatura de uma patrulha portuguesa no Afeganistão foi causada por um "engenho improvisado", com uma carga explosiva "muito forte".

"Nas primeiras conclusões do relatório de especialistas da Força Internacional de Segurança e Assistência (ISAF) sabemos que se tratou de um engenho explosivo improvisado, com uma carga muito forte, de 15 a 20 quilogramas", explicou.

Segundo o Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), o engenho explosivo foi "instalado numa manilha, por debaixo da ponte onde o incidente ocorreu".

Valença Pinto falava aos jornalistas na vila do Alandroal, distrito de Évora, no final das cerimónias fúnebres do primeiro- sargento dos Comandos João Paulo Roma Pereira, de 33 anos, falecido sexta-feira, vítima da explosão.

O incidente provocou ainda ferimentos graves no primeiro-cabo Horácio da Silva Mourão, que se encontra internado no Hospital Militar da Base Aérea de Koblenz, na Alemanha, e ligeiros noutros dois militares portugueses.

"O que ainda não está inteiramente apurado é se o explosivo foi iniciado (detonado) de uma maneira clássica ou se, pelo contrário, foi accionado à distância por controlo remoto", adiantou o CEME, classificando o incidente como uma "acção intencional".

"Com certeza, foi uma acção intencional contra quem ali passasse", indicou.

Nas declarações aos jornalistas, Valença Pinto reiterou que a moral do contingente português estacionado no Afeganistão, na zona de Cabul, "continua elevada" e que os militares nacionais prosseguem o desempenho das suas "normais actividades operacionais".

Segundo o Chefe do Estado-Maior do Exército, o contingente português recebeu hoje a visita do Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres.
 

*

Pedro Monteiro

  • Analista
  • ***
  • 888
  • Recebeu: 146 vez(es)
  • Enviou: 17 vez(es)
  • +25/-20
    • http://www.pedro-monteiro.com
(sem assunto)
« Responder #137 em: Novembro 23, 2005, 09:23:37 am »
O URO Vamtac suporta explosivos com até 5kg de TNT.  A coluna portuguesa foi atacada com 20 quilos de explosivos. Por mim, creio que isto desfaz os argumentos sobre a ineficiência da blindagem...
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7484
  • Recebeu: 962 vez(es)
  • +4582/-871
(sem assunto)
« Responder #138 em: Novembro 23, 2005, 01:00:05 pm »
Citação de: "Pedro Monteiro"
O URO Vamtac suporta explosivos com até 5kg de TNT
O nível de blindagem de um veículo, é normalmente reservado, mas acredito que os fabricantes apontem sempre valores muito baixos, porque senão, o veículo tinha ficado desfeito.

Quanto ao explosivo já ouvi falar em 10-15Kg, só hoje é que ouvi falar de 15-20Kg.

Não temos meios de comparação e o exército tanto quanto sei nunca chegou a rebentar um HUMVEE para podermos ver o que aconteceria (mesmo não sendo estes blindados).

O problema não é o URO-Vamtac, o problema é que este é uma da miriade de versões do HUMMER e o HUMMER é uma caixa de sapatos.

Aqui, neste aspecto o Miguel tem razão quanto ao Panhard VBL.
Um Panhard VBL, provavelmente teria sido atirado para o lado e deflectido melhor a força da exmplosão.

O 1º Sargento Roma Pereira, faleceu porque foi atirado do banco contra o tejadilho do URO, por causa da violência da explosão, e não por causa de qualquer estilhaço ou acção directa da deflagração do TNT. O ferido grave, foi cuspido para fora do carro, e por isso os ferimentos graves e a operação às pernas.

Ou seja, a conclusão que tiro, é que os veículos tipo HUMVEE, não são adequados para a missão, conforme escrevi aqui: http://www.areamilitar.net/opiniao/PT_Afgn_112005_1.asp

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

TOMKAT

  • Especialista
  • ****
  • 1173
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #139 em: Novembro 23, 2005, 08:38:34 pm »
Citação de: "papatango"

O 1º Sargento Roma Pereira, faleceu porque foi atirado do banco contra o tejadilho do URO, por causa da violência da explosão, e não por causa de qualquer estilhaço ou acção directa da deflagração do TNT. O ferido grave, foi cuspido para fora do carro, e por isso os ferimentos graves e a operação às pernas.



A morte do 1º Sargento Roma deveu-se ao facto de ter sido projectado contra o tejadilho do URO, o que lhe provocou fractura da coluna ao nível do pescoço, causando-lhe morte imediata.

Ironia desta situção, triste, é que se levasse cinto de segurança, obrigatório em viaturas civis, mas nunca usado em viatuas de combate militares por motivos óbvios, provavelmente teria escapado com vida.
Digo isto pois o banco parece ter ficado no seu sítio.
Não sei se os Uros/Humvees militares têm cintos de segurança?
Provavelmente não têm, mas é uma situação que dá que pensar.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

*

Miguel

  • Investigador
  • *****
  • 2490
  • Recebeu: 45 vez(es)
  • Enviou: 8 vez(es)
  • +461/-579
(sem assunto)
« Responder #140 em: Novembro 23, 2005, 10:54:03 pm »
2 coisas:

1° como eu tenho dito , o Humvee/URO e um caixão ou caixa de sapatos, havendo no nosso Exército VBL, não percebo porquê esta insistencia nas nossas chefias em comprar materiais diversos em todos os azimutes....so so é por causa dos lobbies...
sem duvida que o VBL é melhor para este tipo de missões de patrulha, eu até diria que a CHAIMITE é melhor que os UROS/Humvees enfim...

2° neste tipo de participação, é normal haver baixas, infelizmente claro, temos que aceitar isso, e como no periodo dos incendios, sabemos todos que vai haver alguns bombeiros que vão perder sua vida.. e assim...


cumprimentos

espero ver rapidamente as Pandur e G36 nas nossas forças destacadas :evil:
 

*

Pedro Monteiro

  • Analista
  • ***
  • 888
  • Recebeu: 146 vez(es)
  • Enviou: 17 vez(es)
  • +25/-20
    • http://www.pedro-monteiro.com
(sem assunto)
« Responder #141 em: Novembro 23, 2005, 11:03:41 pm »
Citação de: "Miguel"
2 coisas:

1° como eu tenho dito , o Humvee/URO e um caixão ou caixa de sapatos, havendo no nosso Exército VBL, não percebo porquè esta insistencia nas nossas chefias em comprar materiais diversos em todos os azimutes....so so é por causa dos lobbies...
sem duvida que o VBL é melhor para este tipo de missões de patrulha, eu até diria que a CHAIMITE é melhor que os UROS/Humvees emfim...

2° neste tipo de participação, é normal haver baixas, infelizmente claro, temos que aceitar isso, e como no periodo dos incendios, sabemos todos que vai haver algums bombeiros que vão perder sua vida.. e assim...


cumprimentos

espero ver rapidamente as Pandur e G36 nas nossas forças destacadas :evil:


Miguel,
Experimente transportar quatro Comandos numa VBL! É matemática. Não dá. A VBL é uma viatura de reconhecimento, não de transporte.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

*

Miguel

  • Investigador
  • *****
  • 2490
  • Recebeu: 45 vez(es)
  • Enviou: 8 vez(es)
  • +461/-579
(sem assunto)
« Responder #142 em: Novembro 23, 2005, 11:09:24 pm »
Pedro,

Para fazer patrulhas e reconhecimento motorizado, 3 homens num VBL e suficiente.

Para transportar uma secção de combate, teremos em breve os Pandurs(12 homens) ou os M113 ou ainda as Xaimites.

Em resumo o VBL e para reconhecimento e o Pandur para combate e apoio.
 

*

Pedro Monteiro

  • Analista
  • ***
  • 888
  • Recebeu: 146 vez(es)
  • Enviou: 17 vez(es)
  • +25/-20
    • http://www.pedro-monteiro.com
(sem assunto)
« Responder #143 em: Novembro 24, 2005, 09:47:57 am »
Citação de: "Miguel"
Pedro,

Para fazer patrulhas e reconhecimento motorizado, 3 homens num VBL e suficiente.

Para transportar uma secção de combate, teremos em breve os Pandurs(12 homens) ou os M113 ou ainda as Xaimites.

Em resumo o VBL e para reconhecimento e o Pandur para combate e apoio.


Que eu saiba as Pandur vêm em 2006... M113 têm dificuldades acrescidas na projecção de forças, operação, moiblidade (falamos de patrulhas em ruas estreitas) e manutenção. As Chaimites (e não Xaimites) estão, creio, destacadas na Bósnia em número de trinta, sendo as restantes essenciais para manter uma capacidade mínima da Cavalaria portuguesa que têm, recorde-se, a quase totalidade da frota de Panhard VBls empenhada no exterior.
Eu pessoalmente não creio que o nosso maior erro tenha sido usar as URO Vamtac. O nosso maior erro foi ainda não ter blindados modernos (e adequados) operacionais.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
 

*

Wildcard_pt

  • 126
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #144 em: Novembro 24, 2005, 10:17:25 am »
Só uma pequena questão, e perdoem-me se estiver a dizer alguma asneira.

Se em vez de um veiculo Uro, tivesse sido levados BTR-80??
Uma vez que estariam "perto" da Russia, não se poderia ter "alugado", ou feito um leasing? Alguém sabe o custo de por unidade??
Pelo menos enquanto não recebermos os Pandurs (esperemos que não seja no dia de São Nunca á tarde).
Perguntai ao inimigo quem somos
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7484
  • Recebeu: 962 vez(es)
  • +4582/-871
(sem assunto)
« Responder #145 em: Novembro 24, 2005, 08:11:36 pm »
Considerando o que aconteceu no Afeganistão, há várias questões às quais se deve responder, como:
Sería possível evitar o acidente fatal, se houvesse meio de evitar que, com uma explosão, alguem morresse vitima não do impacto?
Sería viável efectuar alterações de forma a evitar que os homens tivessem que viajar da parte de fora do veículo?

Mas quanto às viaturas VBC, também acho que perdem muito pela sua fraca capacidade de transporte. Quer queiramos quer não, a quantidade de tralha que um veículo pode transportar é sempre importante.

Os Pandur, não resolvem todo o problema, porque conforme foi dito, também são demasiado grandes para esta função. Provavelmente fariam mais sentido o Chaimite que o Pandur-II. Não esquecer que se trata de veículos com dimensões um bocado diferentes.

Ouitra questão que se coloca é:

Fará sentido, Portugal dar todos os cursos e formação que dá às tropas especiais, para despois as mandar fazer trabalho de Policia?

Para que servem os treinos que se dão a tropas com estas características, para depois acabarem por morrer vítimas de uma bomba colocada num esgoto?

Pessoalmente acredito que os URO ou os HUMMER não são os veículos adequados para esta função. O HUMMER (parece que se vão blindar os nossos) e O URO, na sua versão mais leve (TL),  até pode ser interessante para a função que tem neste momento o Land Cruiser, mas como veículo blindado, não parece ser nem de perto nem de longe o mais adequado. Pode ser adequado para os comandos mas a missão que puseram os comandos a desempenhar não se adequa à especialidade daquela tropa.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

Jorge Pereira

  • Administrador
  • *****
  • 2235
  • Recebeu: 89 vez(es)
  • Enviou: 122 vez(es)
  • +59/-46
    • http://forumdefesa.com
(sem assunto)
« Responder #146 em: Novembro 25, 2005, 12:54:39 am »
Citação de: "papatango"
Considerando o que aconteceu no Afeganistão, há várias questões às quais se deve responder, como:
Sería possível evitar o acidente fatal, se houvesse meio de evitar que, com uma explosão, alguem morresse vitima não do impacto?
Sería viável efectuar alterações de forma a evitar que os homens tivessem que viajar da parte de fora do veículo?

Mas quanto às viaturas VBC, também acho que perdem muito pela sua fraca capacidade de transporte. Quer queiramos quer não, a quantidade de tralha que um veículo pode transportar é sempre importante.

Os Pandur, não resolvem todo o problema, porque conforme foi dito, também são demasiado grandes para esta função. Provavelmente fariam mais sentido o Chaimite que o Pandur-II. Não esquecer que se trata de veículos com dimensões um bocado diferentes.

Pessoalmente acredito que os URO ou os HUMMER não são os veículos adequados para esta função. O HUMMER (parece que se vão blindar os nossos) e O URO, na sua versão mais leve (TL),  até pode ser interessante para a função que tem neste momento o Land Cruiser, mas como veículo blindado, não parece ser nem de perto nem de longe o mais adequado.

Cumprimentos


A minha resposta para essas dúvidas é esta: FENNEK

http://www.army-technology.com/projects/fennek/













 :twisted: .
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

*

pedro

  • Investigador
  • *****
  • 1435
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #147 em: Novembro 25, 2005, 11:42:42 am »
Parece uma boa opcao. :lol:
 

*

[Mumia_]

  • 66
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #148 em: Novembro 25, 2005, 12:09:00 pm »
Boas!! bom 1º k tudo... n vejo qq palavra qq frase k se possa dizer a familia do nosso camarada... ha kem diga... ha sao coisas k acontecem... haa ta mal.. devia-s matar estes e akeles... bom a verdd e k aconteceu e ele ja n se encontra entre nos!!
culpa das viaturas ou n?? epa e smp mt susceptivel ixo... n ha nem nunca havera viatura completamente blindada a tudo!!! se tem de haver ppl fora da viatura... epa... ter tem... n deveria... mas actualmente em tds as viaturas k temos tem de o ser... mt coisa teria de ser modada pra n o acontecer...
qt a missao k continua a decorrer.. so desejo a maoir das sorte pro resto da missao e uma FORÇA pra todos os k la estao e pra uma pessoa em particular;)

a todos os Comandos....... MAMA SUMAE!!
"Quem faz do perigo o seu pão, do sofrimento seu irmão e da morte sua companheira"
 

*

Miguel

  • Investigador
  • *****
  • 2490
  • Recebeu: 45 vez(es)
  • Enviou: 8 vez(es)
  • +461/-579
(sem assunto)
« Responder #149 em: Novembro 25, 2005, 07:50:30 pm »
Quero clarificar a pedido do amigo Pedro Monteiro :arrow:  em missão de reconhecimento, deve-se evitar o combate, o objetivo e ser os olhos da unidade escalão que pertence,  o uso das armas e feito em autodefesa ou vulgarmente quando estamos descobertos, durante um conflito considera-se que a esperança de vida de uma patrulha de reconhecimento motorizada é muito curta.
Por isso a viatura de reconhecimento deve ser versatil,pequena,protegida contra ferralha do campo de batalha,protecção NBQ,anfibia etc..

Bom agora isto é tacticas, pode ser que no nosso Exército usamos a tactica do reconhecimanto "A Americana" isto quer dizer reconhecimento de combate, pelo menos no ERec da BMI, considero pessoalmente ser uma mà opção.Porque este tipo de reconhecimento e possivél quando se tem cobertura aéréa total.....os especialistas devem entender aquilo que eu me quero referir...