Forças Armadas usaram apenas 74% das verbas para 2005
O relatório sobre o aproveitamento da Lei de Programação Militar (LPM), em 2005, revela que as Forças Armadas executaram 74,21% das verbas disponíveis, revela a edição desta segunda-feira do Diário de Notícias.
Segundo o documento obtido pelo DN e elaborado com base nos dados recolhidos até 31 de Dezembro, o próprio ministro da Defesa, Luís Amado, terá escrito na folha de rosto que «saliento o crescente grau de execução da lei nos últimos quatro anos».
De acordo com o jornal, os valores em questão foram de 66,64% em 2002, de 67,11% em 2003 e de 67,95% em 2004 (sendo estes dois últimos anos sob a tutela do ministro Paulo Portas) - sendo significativo, nessa evolução, o salto de mais de seis pontos percentuais registado de 2004 para 2005.
Para lá dos programas de reequipamento menores, geridos pelos ramos, foram os contratos para os grandes projectos a justificar os valores de execução atingidos: a aquisição das viaturas blindadas de rodas, de aviões P-3P, de lanchas de fiscalização costeira e do navio polivalente logístico (este associado ao fornecimento dos submarinos).
Ao mesmo tempo, programas já em curso, como o dos helicópteros EH101 ou de modernização das fragatas Vasco da Gama, também ajudaram ao brilharete.
De referir ainda que a análise da execução da LPM no ano passado já foi feita à luz das novas regras definidas pelo Eurostat (departamento de estatísticas da UE) em matéria de contabilização dos investimentos em equipamento militar na dívida pública.
24-04-2006 7:58:27
Hum...eu gostaria era que aproveitassem entre 90 a 99% das verbas...
Curioso, alguém sabe alguma coisa do processo de modernização das fragatas Vasco da Gama? Talvez seja somente uma pintura mais moderna