Dia da Força Aérea - 2008

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Lancero

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« Responder #30 em: Julho 06, 2008, 09:54:36 pm »
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Discurso do General CEMFA, no âmbito do 56º Aniversário da Força Aérea - 1 de Julho de 2008


03-07-2008


Senhor Ministro da Defesa Nacional

Em meu nome pessoal, e em nome dos homens e mulheres que tenho a honra de comandar, manifesto o nosso reconhecimento pela disponibilidade de Vossa Excelência para presidir a esta cerimónia militar, ponto alto da celebração do 56º Aniversário da nossa Força Aérea, e de homenagem à Região e à população dos Açores, que tão fraternamente nos tem acolhido ao longo de mais de 70 anos.

 

Senhor Representante da República para a Região Autónoma dos Açores

Senhor Vice-Presidente do Governo Regional dos Açores

Senhora Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo

Senhores Deputados da Assembleia da República Eleitos pelo Círculo dos Açores

Senhores Secretários Regionais do Governo Regional dos Açores

Senhor Presidente da Junta de Freguesia de S. Bento

Excelência Reverendíssima o Bispo de Angra

Senhor Reitor da Universidade dos Açores

Senhor Vice-Almirante Comandante Operacional dos Açores

Senhores Comandantes Militares nos Açores

Ilustres Autoridades da Região Autónoma dos Açores

Distintos convidados da Região Autónoma dos Açores

Açorianos

 

Há cerca de 78 anos, um avião “Avro”, monomotor biplano, pilotado pelo Capitão Frederico Coelho de Melo, efectuou a sua descolagem assinalando a inauguração oficial de um aeródromo da Aviação Militar Portuguesa.

O aeródromo em questão situava-se na zona planáltica designada por Achada, a aeronave foi baptizada de “Açor” e o piloto era natural da freguesia de Altares, aqui na Ilha Terceira.

Como legítimos herdeiros das tradições, espírito e ideais deste e de todos os outros pioneiros da aviação em Portugal, ao celebrarmos hoje o 56º Aniversário da Força Aérea, como Ramo independente das Forças Armadas, considerámos que era tempo de o fazermos nesta terra, tão intensamente associada às operações aéreas, o que ocorre pela primeira vez na nossa vida em comum.

É neste contexto que manifesto a Vossas Excelências o meu sincero agradecimento, por estarem connosco neste dia festivo, mas sobretudo pelo acolhimento que sempre nos concederam e pelo apoio prestado na realização das diversas actividades associadas a esta celebração, que constitui, também, um excelente exercício da Força Aérea projectável porque sempre pugnamos.

 

Senhores ex-Chefes do Estado-Maior da Força Aérea, meus Generais

Senhor Vice-Almirante representante do Chefe do Estado-Maior da Armada

Senhor Tenente General representante do Chefe do Estado-Maior do Exército

Excelência Reverendíssima o Bispo das Forças Armadas

Senhor Director Geral de Política de Defesa Nacional

Senhores Oficiais Generais Senhor Adido de Defesa e Aeronáutico dos Estados Unidos

Senhor Comandante das Forças Norte-Americanas estacionadas nos Açores

Minhas Senhoras e meus Senhores

A vossa presença nesta cerimónia representa, para todos nós, uma prova de vincada consideração e uma atenção que muito apreciamos e agradecemos.

 

 

Distintos Convidados

Senhores Oficiais Generais, meus Comandantes de Unidade

Oficiais, Sargentos, Praças e Civis da Força Aérea

 

É tradição que em dia de aniversário se recorde o passado, se reflicta sobre o presente e se projecte o futuro, que pretendemos tenha como características mais evidentes a modernidade dos meios, a eficácia operacional e a motivação e satisfação da sua componente humana, essencial ao cabal cumprimento do nobre e honroso serviço público a que nos comprometemos.

Este “sentido de missão e de serviço” em estreita ligação com a comunidade, está bem patente na Região Autónoma dos Açores, remontando ao início do Século passado os primórdios da actividade aérea, nesta parcela do Território Nacional.

Após a referida inauguração da pista da Achada, em Outubro de 1930, foi iniciada a construção da pista de terra compactada das Lajes, em 1934, a que se seguiu o aeródromo de Santana, em S. Miguel.

Em 1941, face à evolução da II Guerra Mundial e à necessidade de garantir a segurança dos Açores, foram destacadas para aqueles aeródromos duas Esquadrilhas de Caça equipadas com aviões “Gladiator”, e constituídas as Bases Aéreas nº 4 e nº 5, respectivamente em S. Miguel e na Terceira.

Invocando a aliança Luso-Britânica, a pista das Lajes foi cedida às forças do Reino Unido em 1943, com partilha com as forças dos Estados Unidos a partir de 1944, as quais, no ano seguinte, se transferiram para a Ilha de Santa Maria, onde construíram o actual aeroporto.

A utilização de facilidades aeronáuticas nos Açores foi um serviço vital prestado por Portugal aos Aliados, considerando alguns autores que “foi por causa dos Açores que Portugal entrou na NATO”, aquando da sua fundação em 1949.

Em 1946, terminada a cedência das Lajes à Grã-Bretanha, consolidou-se a estrutura da definitivamente designada Base Aérea nº 4, a que se associou um destacamento das Forças Armadas dos Estados Unidos, situação que permanece até hoje.

Apesar da diversidade de meios que por aqui passaram, a missão primária atribuída sempre foi a Busca e Salvamento e secundariamente as missões de Transporte Aéreo, Reconhecimento Meteorológico e Formação de Pilotos e Navegadores para aviões multimotores.

Já sob a égide da Força Aérea, enquanto Ramo das Forças Armadas, a Base Aérea nº 4 foi integrada no Comando Aéreo dos Açores, mantendo as missões de Busca e Salvamento e Transporte Táctico (que inclui a Evacuação Sanitária), a que se acrescentou o Patrulhamento Marítimo e, entre 1976 e 1988, uma vertente de Reconhecimento e Ataque de Superfície com os aviões Fiat G-91.

Independentemente do dispositivo de forças, isto é, da constituição e designação das Unidades Aéreas ou do eventual funcionamento em destacamento, bem como da tipologia dos meios utilizados, a Força Aérea tem vindo, ao longo dos 56 anos da sua existência, a cumprir com excepcional zelo, dedicação e sentido de missão, as exigentes acções e tarefas que lhe têm sido cometidas no âmbito da defesa integrada do Território Nacional, do salvamento de vidas humanas e do apoio às populações da Região Autónoma dos Açores.

Por outro lado, a movimentação de efectivos e a interacção de militares e civis, determinaram um relacionamento muito estreito e humanamente muito profícuo com a comunidade local, consolidando laços de afectividade muito significativos, que a Força Aérea sempre apreciou, e que por ocasião do seu aniversário, formalmente tenho o dever e a honra de registar com profundo reconhecimento.

Esta relação íntima da Força Aérea com a Região, onde as persistentes condições meteorológicas adversas determinam necessidades específicas de apoio a quem aqui vive e adequada capacidade de resposta, coragem e abnegação a quem opera, dão-nos um confortável sentimento de “utilidade”, ao serviço desta comunidade.

Mas, se o passado nos orgulha, o presente dá-nos a serenidade e a alegria do dever cumprido, garantindo a satisfação de todas as missões que nos são cometidas, enfrentando e superando as mais diversas contrariedades que sempre vão surgindo.

Os indicadores da actividade operacional, traduzidos, em 2007, num total de 21.500 horas de voo, apesar das dificuldades sentidas ao nível das tripulações e da prontidão de algumas frotas, traduzem o esforço global da estrutura da Força Aérea.

Relevo, o esforço da frota “Falcon 50”, onde com uma média de 3 aeronaves prontas e 2 tripulações, foram executadas 700 horas de voo em apoio da Presidência Portuguesa da União Europeia no 2.º Semestre de 2007, com uma taxa de execução de 100 por cento.

Também, é de realçar a efectivação de 600 missões no âmbito do Salvamento e da Evacuação Sanitária, em que se voaram 1.250 horas, se salvaram 31 pessoas no espaço marítimo e se transportaram 395 doentes e 19 órgãos para transplante. Saliento que cerca de 50% das evacuações aéro-médicas foram executadas aqui no Arquipélago dos Açores.

Mas a presença da Força Aérea não se confina ao Território Nacional, projectando-se para além fronteiras, para satisfazer os interesses nacionais e os compromissos internacionalmente assumidos.

Assim, no decurso de 2007, para além da participação em diversos programas de cooperação militar dirigidos aos Países de Língua Oficial Portuguesa, cumpre-me destacar o emprego do C-130 em apoio às forças nacionais destacadas no Kosovo e no Afeganistão, o envolvimento da aeronave P3 na operação “Active Endeavour” de controlo de actividades ilícitas no Mediterrâneo e a participação na Força Internacional no Afeganistão, bem como a elogiada presença no Báltico dos F-16, garantindo o Policiamento Aéreo dos países Bálticos, no âmbito da “Segurança Cooperativa” definida pelas Nações da Aliança Atlântica.

Já este ano, a Força Aérea esteve presente no Chade de Março a Maio com 30 militares e 1 C-130 integrados na Força da União Europeia para apoio à operação humanitária no Darfur, onde executou 67% dos movimentos logísticos no teatro de operações, em condições muito penosas.

A aquisição e manutenção das capacidades necessárias ao cumprimento destas missões é um requisito essencial, dele decorrendo os programas expressos na Lei de Programação Militar, e de cujo cumprimento depende a eficácia da força e, consequentemente, a segurança nacional e o bem-estar dos cidadãos.

Com a consciência plena de não estarmos em “tempo de rotina”, antes vivendo momentos de reconhecidas restrições orçamentais, foram estabelecidos “objectivos estratégicos” para o biénio 2008/2009 e determinados “objectivos de gestão” que encaminham o esforço colectivo para o mais eficiente cumprimento da missão da Força Aérea, tendo em consideração os constrangimentos identificados e visando o máximo rendimento dos recursos disponíveis.

É meu entendimento que importa, prosseguir com elevada prioridade:

- O programa de modernização das aeronaves F-16, para continuar a garantir a missão primária de Defesa e de Policiamento do Espaço Aéreo Nacional e do Espaço Interterritorial, bem como a satisfação dos compromissos internacionais assumidos;

- Assegurar a sustentação contínua do helicóptero EH-101, instrumento indispensável na nossa capacidade de Busca e Salvamento no vasto espaço interterritorial;

- Dar continuidade à capacidade de Patrulhamento e Fiscalização, através da modernização da frota de aviões P-3;

- Finalizar o programa de substituição do C-212 “Aviocar” pelo C-295, o que permitirá uma melhoria significativa das nossas capacidades de Transporte, Vigilância Marítima, Busca e Salvamento e Evacuação Sanitária, libertando o C-130 para missões que exijam maior raio de acção e capacidade de carga;

- Iniciar o programa de modernização do C-130, peça fundamental na capacidade de projecção e sustentação das forças nacionais em operações combinadas ou autónomas.

É esta a evolução desejável das frotas no curto/médio prazo, ajustando-nos às necessidades reais do País na actual conjuntura económico-financeira.

O “Plano de Acção” da Força Aérea, fundamentado num esforço de racionalização de recursos e aproveitamento de sinergias, com a finalidade de potenciar o emprego eficaz e eficiente dos meios aéreos disponíveis, conduziu a um reajustamento interno, que implicou alterações na estrutura superior e a consequente revisão e adequação de todos os documentos enquadradores da Organização.

Este processo encontra-se concluído e a nova estrutura em fase final de implementação. Tal conduziu à necessidade de ajustar o dispositivo de forças, movimentando a Esquadra 601, de aviões de patrulhamento marítimo, para Beja, aproveitando infra-estruturas já disponíveis, com a evidente redução de custos e libertando espaço na Base Aérea do Montijo, que concentrará nas suas instalações três sistemas de armas com afinidades nas respectivas missões: o C-130, o C-295 e o EH-101.

 

Senhor Ministro da Defesa Nacional

As aeronaves são apenas um dos elementos na equação das capacidades militares, sendo os restantes os recursos financeiros e as pessoas.

O investimento em novos equipamentos, que incorporam tecnologias avançadas, é indissociável da atribuição de orçamentos de funcionamento adequados aos níveis de actividade aérea considerados necessários e de Pessoas qualificadas e motivadas para os manter e operar de acordo com os mais elevados critérios de segurança e de qualidade.

Por isso, o planeamento e a execução orçamental têm constituído uma preocupação permanente, na procura do melhor equilíbrio na repartição percentual das três categorias de custos (Pessoal, Operações e Sustentação).

Assim sendo, a Força Aérea tem procedido à racionalização dos custos fixos, dentro dos limites possíveis e prudentes, de modo a não afectar a operacionalidade dos meios aéreos. Importa, agora, ajustar o nível de financiamento para a manutenção e operação dos novos equipamentos, assegurando práticas de gestão, especialmente na área da logística, que optimizem o retorno do investimento executado na modernização do Sistema de Forças.

A área dos recursos humanos constitui também motivo de preocupação, sobretudo ao nível das tripulações, face ao elevado número de saídas prematuras nos últimos 10 anos.

Mas acredito, que a implementação de um novo modelo de carreiras irá permitir o desbloqueamento da progressão dos quadros intermédios e promover o justo equilíbrio entre deveres e recompensas, respeitando a especificidade das funções mais exigentes. Esta será a solução que considero mais adequada para minimizar os efeitos que um mercado muito agressivo tem vindo a provocar nos quadros mais qualificados da Força Aérea.

 

Militares e civis da Força Aérea

Temos um projecto de futuro para a Força Aérea que, desde o primeiro dia, visionei com carácter eminentemente projectável, com elevado grau de interoperabilidade com outras forças nacionais e multinacionais, sustentada na utilização de equipamentos que integrem novas tecnologias, servida por um Sistema de Comando e Controlo adaptável aos diferentes ambientes operacionais, bem como uma logística agilizada que facilite processos expeditos de activação.

O trabalho que tem vindo a ser desenvolvido ao longo dos últimos 18 meses mantém-se orientado para esse projecto de uma Força Aérea “centrada na sua missão”, moderna, que tenha a dimensão que os recursos nacionais permitam, mas que nessa dimensão caibam as capacidades adequadas ao desenvolvimento das acções de defesa do País, das operações no quadro dos compromissos internacionais assumidos e no vasto leque das tarefas de apoio aos nossos concidadãos.

O esforço de adaptação da organização e dos métodos de trabalho, a par da simplificação dos processos, só fazem sentido se, simultaneamente, formos capazes de manter elevados níveis de qualidade, de exigência e de rigor no desempenho, que permitam o eficaz cumprimento das missões que nos estão atribuídas.

Mas porque temos de fazer sempre bem para servir melhor, não nos deslumbramos com o sucesso, prosseguindo continuamente em busca da excelência.

O recurso decisivo continua, a ser o conjunto das pessoas que servem na Força Aérea, pelo que o seu recrutamento, formação, valorização profissional e retenção, continuam a constituir pilares fundamentais para o êxito do nosso projecto e, consequentemente, para a eficiência e imagem da Instituição.

Temos homens e mulheres altamente qualificados, através de um ensino rigoroso, exigente e disciplinado, devotados à causa pública, possuidores de um elevado espírito de missão e conscientes da sociedade que servem e dignamente integram.

A Força Aérea é, “escola de competências” e uma dignificada “escola de cidadânia”, que contribui, simultaneamente, para o desenvolvimento do País e para a garantia da preservação dos “valores perenes” da Nação, e por isso espero de vós a continuidade de uma atitude serena e digna na preservação dos valores da lealdade, da integridade e do sentido de disciplina e de missão, que sendo nucleares da Instituição Militar, nos honram e distinguem.

Aos homens e mulheres que tenho a honra e o privilégio de comandar, que dão o melhor de si próprios à Força Aérea, deixo neste dia de celebração, uma palavra de profundo apreço, agradecimento e muita estima pela lealdade, dedicação e coragem com que em situações de grande risco, têm cumprido as nobres missões que nos estão cometidas, tantas vezes com o sacrifício das famílias que cumprimento com a mais elevada consideração.

 

Militares da Força Aérea

Nesta parada e nas aeronaves que a irão sobrevoar estão connosco as dezenas de milhares de portugueses que serviram Portugal na Aviação Naval, na Aeronáutica Militar e na Força Aérea, durante quase 100 anos.

E estão connosco para nos exigir!...

Para nos exigir com a legitimidade de quem foi sujeito aos maiores esforços e sacrifícios, por vezes o sacrifício da própria vida, e que prestaram os mais relevantes serviços à Pátria.

Fizeram história. “A nossa história”.

Pesa, por isso, sobre os nossos ombros uma responsabilidade inalienável: a responsabilidade de servirmos a nossa Força Aérea, de forma a estarmos à altura dos que a serviram no passado, preparando o futuro para os nossos sucessores.

É minha firme convicção de que juntos saberemos, com determinação e audácia, prosseguir a obra dos nossos antecessores, continuando a fazer da Força Aérea uma Instituição ímpar no serviço que presta aos Portugueses e a Portugal.

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Mensagem do General CEMFA aos militares e civis da Força Aérea


02-07-2008


A presença da Força Aérea nos Açores, por ocasião do seu quinquagésimo sexto aniversário, pretendeu prestar homenagem a uma região intrinsecamente ligada às operações aéreas e, simultaneamente, reflectir sobre a incontornável utilidade pública da nossa instituição, traduzida nas inúmeras acções de defesa, patrulhamento e segurança humana que, ao longo de décadas, ali se vêem levando a cabo e que tão bem espelham o nosso espírito de missão e de bem servir.

Constituíndo os aniversários altura propícia a balanços, devemos sentir-nos orgulhosos com os resultados operacionais alcançados e de consciência tranquila no que respeita ao esforço que temos vindo a efectuar na compatibilização do produto operacional com as restrições da conjuntura económico-financeira que o País atravessa.

Graças a esse esforço colectivo, ao elevado profissionalismo e não poucas vezes à imaginação dos homens e mulheres que servem a Força Aérea, levámos a cabo, sem sobressaltos, a reestruturação da organização e do dispositivo de forças, procurando alcançar o equilíbrio entre as necessidades do país e dos cidadãos com a disponibilidade dos recursos atribuídos.

Os objectivos de gestão definidos e os mecanismos de racionalização introduzidos, foram sempre acompanhados de elevados níveis de qualidade no desempenho, permitindo o eficaz cumprimento da missão, numa clara demonstração da capacidade técnica, espírito de sacrifício, disciplina, espírito de corpo e sentido de pertença que tão bem traduzem a solidez da nossa cultura institucional, como uma vez mais ficou patente no brilhantismo de que se revestiu a celebração do nosso quinquagésimo sexto aniversário.

Os problemas que actualmente se nos deparam, na atribuição dos necessários recursos materiais e financeiros, no público reconhecimento da especificidade da condição militar, na garantia do apoio social e de assistência na saúde à família militar, constituem igualmente um desafio colectivo, pois só juntos seremos capazes de os ultrapassar, com a ética que nos distingue e a moral que nos assiste.

A todos os oficiais, sargentos, praças e civis que tenho a honra, simultaneamente, de comandar e de servir, reitero o meu reconhecimento pelo esforço desenvolvido ao longo de mais um ano de prestimosos serviços à causa pública, num contributo decisivo que a nossa Força Aérea vem prestando à segurança colectiva, à defesa do País e ao bem-estar dos nossos concidadãos.

 

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea,

Luís Evangelista Esteves de Araújo

General

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Mensagem do General CEMGFA por ocasião do Dia da Força Aérea - 1 de Julho de 2008


02-07-2008


Comemorando-se no dia 01 de Julho de 2008, o 56º Aniversário da Força Aérea Portuguesa, quero reconhecer, uma vez mais, publicamente, na qualidade de Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, o excelente contributo para a imagem e prestígio de Portugal e das Forças Armadas que, de modo constante e sob diferentes formas, é proporcionado pelos militares e civis que dedicadamente trabalham na Força Aérea Portuguesa.

Seja cumprindo as suas missões regulares ou extravasando a tarefa essencialmente militar, executando outras missões de interesse público, de que são exemplos as sempre rápidas e eficientes respostas a operações de busca e salvamento e as evacuações sanitárias, tendo como superior objectivo a preservação de vidas humanas, tem a Força Aérea prestado, ao País, serviços relevantes e distintos, reforçando a desejada e profícua ligação com a sociedade em que nos inserimos e a quem temos a vocação de servir.

Na execução de missões fora do território nacional, é de enaltecer o trabalho executado pelas mulheres e homens da Força Aérea que, em diversos teatros de operações, como sejam o Afeganistão, os Países Bálticos, o Chade ou em patrulhamento pelos céus do Mediterrâneo, contribuíram e continuarão a contribuir para a promoção da paz e segurança internacionais, honrando a Pátria Lusa.

Com uma firme esperança no futuro, exorto-vos a continuar a servir com dedicação e profissionalismo, como é apanágio da instituição militar, cumprindo as missões que vos são confiadas, e assim dignificando e afirmando a Força Aérea, as Forças Armadas Portuguesas e Portugal.

 

O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas,

Luís Valença Pinto

General
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Cabecinhas

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« Responder #31 em: Julho 13, 2008, 08:17:58 pm »
http://br.youtube.com/watch?v=nQlJXdU_K8A

Desfile das forças em parada em Angra do Heroísmo no dia 1 de Julho

PS: Peço desculpa pela qualidade  :?
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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