Fico com a impressão de que o «Dr. Salazar» não passa de ua espécie de bomba produzida pelas Máfias do Largo do Rato e do Principe Real.
A primeira coisa que se pode fazer para defender o actual regime, é desacreditar qualquer comentário em defesa do anterior com argumentação básica e mesmo ridícula.
Os comunistas fizeram a mesma coisa.
Uma das formas de tentar destruir as posições dos nossos adversários é através do exagero das suas posições.
É por isto que os comunistas começaram a afirmar que na União Soviética os camaradas comiam criancinhas ao pequeno almoço.
Com esta afirmação, os comunistas tentaram ridicularizar as criticas que se faziam à barbárie do regime, que hoje sabemos conseguia ser ainda pior que o que se dizia.
É uma táctica conhecida, está nos manuais.
Há que estar atento a este tipo de tentativas.
As afirmações deste proto Dr. Salazar são disparatadas, ofensivas, ridiculas e desprovidas de qualquer sentido.
Bastaria perguntar, quando se fala de povos indigenas, como é que é possível, fazer análises sobre esses mesmos povos, com base em estudos na área dos estados-nação.
Exemplo:
Quando se fala dos indigenas dos Estados Unidos, fala-se de quais ?
Os do sudoeste, que eram muito mais sofisticados ?
Ou falamos dos indios do nordeste que eram os menos cultos ?
Mas ainda assim, os menos cultos em termos de capacidade de construção eram os que estavam mais desenvolidos em termos de organização politica e social.
E os sul-americanos ?
Quem são ?
São os indios do altiplano ?
Os são os tupi-guarani do centro-sul da Amazónia ?
É que enquanto uns criaram a civilização Inca, que tinha até um serviço de correios capaz de enviar mensagens a milhares de quilometros de distância, os outros viviam na idade da pedra.
E na Ásia, de que civilizações falamos na China ?
A mesma coisa se aplica a quase todas as áreas.
Uma coisa é aceitar que o diferente desenvolvimento social e humano das sociedades implica que em países sem sistema educativo minimamente eficiente, o coeficiente de inteligência possa ser de alguma forma condicionado, até pelo tipo de testes que podem não ser entendidos da mesma forma.
Outra coisa é afirmar que as diferenças são resultado da genética.
Estes estudos, parecem-me não passar de pseudo-estudos de um qualquer americano frustrado, daqueles que não sabe apontar o seu próprio país no mapa e que acha que a diferença entre Áustria e Austrália é apenas uma questão de sotaque.
Cumprimentos