Segunda Guerra Mundial

  • 799 Respostas
  • 231725 Visualizações
*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6823
  • Recebeu: 965 vez(es)
  • Enviou: 480 vez(es)
  • +8957/-10219
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6823
  • Recebeu: 965 vez(es)
  • Enviou: 480 vez(es)
  • +8957/-10219
Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #496 em: Abril 17, 2015, 03:42:36 am »
Detalhes Históricos – Rendição da 148ª Divisão Alemã a FEB

No final do mês de Abril de 1945 o mundo já antevia a derrota das forças do Eixo, muitas de suas tropas já não combatiam, embora vários de seus comandantes se recusassem a se render aos aliados. A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária em face desta situação, estendeu suas tropas ao longos de 70 km, vigiando todos os pontos por onde os alemães tentassem passar rumo ao Norte da Itália, não com o intuito de barrar esta fuga, já que esta barreira não oferecia muita resistência devido ao seu comprimento, mas serviria como rede de alarme, pois qualquer ponto que fosse atacado seria prontamente socorrido pelas tropas que estavam prontas para se locomover rapidamente.

            Informações passadas pelo IV Corpo do Exército Americano, informavam a presença de cerca de 2 mil homens e 40 blindados na região de Fornovo e era imprescindível evitar que eles atravessassem esta linha. O Coronel Nelson de Melo então, dispôs duas baterias de Artilharia , uma Companhia de Engenharia e uma Companhia de Tanques nesta posição atuando sobre Fornovo, nas direções de Montecchio-Gaiano(I/6º RI), San Michelle-Respiccio(II/6ºRI), Bosconcello-Felegara(III/6ºRI), e tendo o lado oeste protegido pelo Esquadrão de Reconhecimento, enviou mensagem ao inimigo que se rendesse, mesmo após terem tentado por 2 vezes romper a barreira, procurando alcançar o vale do Rio Taro.

            Sabendo da precária condição do inimigo e não querendo derramar sangue inutilmente, seguindo a nossa tradição  militar, o Comandante Brasileiro enviou através do Vigário italiano Dom Alessandro Cavalli, a seguinte intimação, a qual transcrevo:

            “Ao comando da tropa sediada na região de Fornovo-Respiccio: Para poupar sacrifícios inúteis de vida, intimo-vos a render-vos incondicionalmente ao comando das tropas regulares do Exército Brasileiro, que estão prontas para vos atacar. Estais completamente cercado e impossibilitado de qualquer retirada. Quem vos intima é o comando da vanguarda da Divisão Brasileira,  que vos cerca. Aguardo dentro do prazo de duas horas a resposta do presente ultimatum  – Nelson de Mello, Coronel.”

            Cerca de duas horas depois, o solícito Vigário de Neviano di Rossi retornou com a seguinte reposta:

            “Sr. Coronel Nelson de Mello.

            Depois de receber instrução do comando Superior competente, seguirá resposta”.

                                                                                                          Major Kuhn.

            Por volta das 13 horas a FEB iniciou o ataque, tendo em vista que não obtiveram resposta por parte dos alemães, os quais renderam um saldo de 5 mortos e 50 feridos em nossa tropa, e que perdurou por todo a tarde e início da noite, quando por volta das 21 horas a tropa alemã tentou uma última investida, rechaçada por completo. Mais ou menos às 22 horas o Major Kuhn – Chefe do Estado-maior da 148ª Divisão Alemã, acompanhado por dois oficiais alemães cruzou as linhas brasileiras para falar com nossos chefes.

            O Major Kuhn, segundo a descrição de oficiais que estavam presentes no local, era um homem magro de estatura mediana, com olhos azuis e face encovada pelo longo tempo de batalha, que pertencia ao Exército regular alemão, e mostrou-se satisfeito ao saber que os brasileiros também pertenciam ao Exército regular brasileiro. Ele comunicou que havia sido autorizado pelo General Otto Fretter Pico a negociar a rendição da Divisão Alemã e remanescentes da Divisão Bersaglieri Itália e da 90ª Panzer Granadier, e informou  possuir 800 feridos e aproximadamente 16 mil homens( e entre estes haviam inúmeros membros do famoso “Afrika Korp”), 4 mil animais e 2,5 mil viaturas, as quais 1 mil motorizadas e sem combustível. Admirado com o tamanho da tropa que ora se entregava, o Coronel Nelson de Mello foi ao Quartel General em Montecchio informar ao General Mascarenhas de Morais este fato e solicitou-o que retornasse a Colecchio com mais 2 oficiais, e que a rendição deveria ser incondicional, o que foi aceito. Então, os parlamentares alemães retornaram por volta das seis da manhã, sem antes informar que foi solicitado idêntico tratamento para os Generais Fretter Pico e Mário Carloni( tropas as quais desertaram quase totalmente, permanecendo apenas aqueles cujo sentimento de dever militar era a toda prova, ou aqueles que temiam uma sanguinária vingança por parte dos seus patrícios).

            Os Generais Fretter Pico e Mário Carloni foram escoltados até Florença pelos Generais Falconiére e Zenóbio, respectivamente, e as manobras da Rendição foram conduzidas pelo Coronel Floriano de Lima Brayner, Chefe do Estado-maior da FEB na noite do dia 28 para 29 de Abril de 1945, por determinação do General Mascarenhas de Morais. O Coronel Lima Brayner comandou toda a área da rendição recebendo os 14.479 prisioneiros alemães, enquanto o General Olympio Falconiére, que comandava os órgãos da retaguarda com  PC na cidade de Montecatini, foi designado para acompanhar o General Fretter Pico à cidade de  Florença e o General Zenóbio foi designado para escoltar o General Mário Carloni, que foi o primeiro a se render sendo seguido pelo general alemão, esclarecendo que a rendição foi assinada na cidade de Gaiano, e não na cidade de Fornovo.





Fonte: https://chicomiranda.wordpress.com/2011 ... ema-a-feb/

 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8644
  • Recebeu: 3241 vez(es)
  • Enviou: 1001 vez(es)
  • +4060/-6479
Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #497 em: Abril 17, 2015, 09:51:09 am »
http://fotonahistoria.blogspot.com.br/2012/04/o-cozinheiro-que-derrubou-avioes.html
Citar
DORIS  MILLER - O COZINHEIRO QUE DERRUBOU AVIÕES JAPONESES.

DATA DA FOTO: 27 de maio de 1942.
FOTÓGRAFO: Desconhecido.
DESCRIÇÃO: Chester William Nimitz (Comandante das Forças do pacífico) colocando a Cruz da Marinha em Doris, em cerimônia no navio de guerra.

Dorie (como era chamado) foi um cozinheiro na Marinha dos Estados Unidos conhecido por sua bravura durante o ataque a Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941. Ele foi ordenado a retirar um operador de metralhadora antiaérea que tinha sido atingido. Ao invés de retirá-lo, ele assumiu a metralhadora antiaérea dupla de 50mm. Miller começou a disparar até acabar a munição e derrubou vários aviões japoneses. Dorie morreu em 1942, quando seu navio foi bombardeado por um torpedo japonês.

Miller foi interpretado por Cuba Gooding Jr. no filme Pearl Harbor, de 2001.


Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8644
  • Recebeu: 3241 vez(es)
  • Enviou: 1001 vez(es)
  • +4060/-6479
Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #498 em: Abril 25, 2015, 08:56:20 pm »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20910
  • Recebeu: 2484 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1161/-1485

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6823
  • Recebeu: 965 vez(es)
  • Enviou: 480 vez(es)
  • +8957/-10219
Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #500 em: Maio 06, 2015, 09:42:51 pm »
"EUA queriam que Brasil participasse da ocupação"

Historiador americano Frank McCann afirma que, após fim da Segunda Guerra, Aliados pediram presença brasileira na Áustria. Convite, porém, não teria sequer chegado a Getúlio e acabou discutido apenas a nível militar.



No fim da Segunda Guerra Mundial, o Brasil foi convidado por Estados Unidos e Reino Unido para participar da ocupação da Áustria. Essa eventual participação, afirma o historiador americano Frank McCann, poderia ter mudando a posição geopolítica brasileira no mundo
Em entrevista à DW, McCann diz que os motivos que levaram à recusa do convite ainda são uma incógnita. Baseado em suas pesquisas, porém, ele aposta que a proposta sequer chegou a Getúlio Vargas e acabou discutida apenas a nível militar.
"Havia 10 mil homens brasileiros que não lutaram, que não estavam exaustos e poderiam ter sido colocados em caminhões e levados para a Áustria, que não é muito longe. Eu diria que eles tinham capacidade de participar da ocupação e tinham homens para isso", frisa.

DW Brasil:Qual foi o peso da participação da FEB na Segunda Guerra Mundial?

Frank McCann: O Brasil tinha uma divisão pequena na guerra, com 25 mil pracinhas, pouco em comparação com outros países. Mas foi muito importante, por ter sido a primeira vez que o Brasil esteve envolvido em uma guerra fora do seu território. Isso mudou sua posição no mundo e também entre os Aliados. Além disso, foi muito importante para o país em termos de orgulho.

Em sua pesquisa, você afirma que os americanos convidaram o Brasil para participar da ocupação da Áustria. Como esse convite foi feito?

Eu pesquisei em arquivos americanos e encontrei pouca coisa sobre isso, quase nada. O que temos são os testemunhos de pessoas que estavam na Itália, diplomatas brasileiros e também de militares americanos e britânicos, que em cartas falavam sobre esse convite.

Por que foi feito o convite?

Os americanos e britânicos precisavam de tropas, era uma questão de números. Na época dessa conversa, a guerra já tinha acabado na Europa, mas ela ainda não tinha acabado no Pacífico. As tropas americanas na Itália foram enviadas ao Pacífico. Os americanos e britânicos estavam preocupados em ter tropas suficientes lutando nessa região, e a ideia de enviar homens para ocupar a Áustria não parecia muito lógica. Porém, eles precisavam de outros que pudessem fazê-lo, e o Brasil estava lá e tinha tropas, fazia sentido perguntar.

E qual foi a reação dos brasileiros ao convite?

Imediatamente o Brasil, na pessoa do tenente-coronel Castelo Branco, que era o chefe da seção de operações da FEB na Itália, se opôs ao convite. E, aparentemente, Mascarenhas de Morais [comandante da FEB na Segunda Guerra] também se opôs. Eu vi uma carta que ele escreveu a Dutra na qual fala que as tropas brasileiras não estavam equipadas de maneira apropriada para participar da ação. Na verdade, isso foi muito estanho.

Por quê?

A decisão não é uma questão militar, mas sim política. Deveria ter sido uma decisão política, mas eu não sei se o convite chegou a ser debatido politicamente. Eu não encontrei nada nos arquivos de Getúlio Vargas indicando que ele foi consultado sobre o tema. Não foi uma decisão do governo, isso implicaria que os ministros e o presidente tivessem sido envolvidos. Foi uma decisão militar.

Há indicações dos motivos que levaram os militares a rejeitar a ocupação?

Parece que a decisão foi fortemente influenciada pelo que Mascarenhas estava pensando. Mas eu não posso afirmar por que isso ocorreu. No entanto, é possível que Mascarenhas e sua equipe estivessem exaustos, eles fizeram tudo que podiam fazer e talvez isso tenha sido tudo que podiam fazer.

Mas os oficiais americanos queriam que eles participassem da ocupação. E isso era uma coisa diferente do que a FEB estava fazendo. Parece que o Mascarenhas acreditava que suas tropas não tinham sido apropriadamente treinadas para uma ocupação.

Com base nas suas pesquisas, você acredita que o Brasil tinha condições de participar da ocupação na época?

Não posso dizer com certeza, mas a FEB tinha 25 mil pracinhas na Itália em 1945, sendo que 15 mil participaram de batalhas e outros 10 mil ficaram apenas em treinamento. Havia 10 mil homens que não lutaram, que não estavam exaustos e poderiam ter sido colocados em caminhões e levados para a Áustria, que não é muito longe. Eu diria que eles tinham capacidade de participar da ocupação e tinham homens para isso.

A recusa de ocupar a Áustria foi uma decisão acertada dos militares?

Politicamente essa não foi uma decisão boa, porque isso teria mudado o status do país. O Brasil de aliado passaria a fazer parte das forças de ocupação. Em uma conversa que li, Castelo Branco diz a um oficial americano que eles não eram parte do Conselho de Controle Aliado [EUA, Reino Unido, URSS e França]e por isso não deveriam participar da ocupação. Eu não entendo essa lógica, mas eu não sei o que ele estava pensando, e se ele realmente pensava assim ou se apenas seguiu Mascarenhas.

Quais foram as consequências dessa decisão para o Brasil?

Não sabemos o que poderia ter acontecido, mas eu acho que poderia ter aumentado o prestígio brasileiro. Poderia ter mudando a discussão sobre uma cadeira permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Talvez eu esteja indo longe demais, mas certamente teria aumentado o prestígio brasileiro e poderia ter sido suficiente para o país ganhar a cadeira no Conselho. Mas isso poderia ser difícil, porque os britânicos e os soviéticos se opuseram à presença brasileira no Conselho.

Quais outras áreas teriam se desenvolvido de outra forma se o Brasil tivesse tomado uma decisão diferente?

Provavelmente teria mudando a relação brasileira com a União Soviética. Eles teriam mais contato direto com as tropas russas, pois a Áustria fazia fronteiras com regiões ocupadas pelos soviéticos. Então a natureza das relações entre soviéticos e brasileiros seria diferente, mas, de que forma, eu não sei dizer.

Fonte:  http://www.dw.de/eua-queriam-que-brasil ... a-18421978
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8644
  • Recebeu: 3241 vez(es)
  • Enviou: 1001 vez(es)
  • +4060/-6479
Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #501 em: Maio 10, 2015, 11:50:12 am »
http://www.bbc.com/news/world-europe-32619704
Citar
Events have been held across Europe to mark the 70th anniversary of the end of World War Two on the continent.

Ceremonies were held in Paris, London and Berlin. Moscow will hold its event on Saturday.
US Secretary of State John Kerry joined the commemoration in Paris, laying a wreath at the Arc de Triomphe.
One of the first events was held in the Polish port of Gdansk, at the site where the first shots of the war were fired.
Attended by UN Secretary General Ban Ki-moon and a number of leaders from eastern European countries, the commemoration began with a 21-gun salute in the city's Westerplatte on the stroke of midnight.
Poland had organised the event as an alternative for those leaders who are boycotting Moscow's Victory Parade because of ongoing tensions over Russia's role in Ukraine's conflict.
But most European leaders attended events in their own country.





Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

olisipo

  • Investigador
  • *****
  • 4966
  • Recebeu: 111 vez(es)
  • Enviou: 45 vez(es)
  • +28/-32
Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #502 em: Maio 18, 2015, 01:55:26 pm »

A  Japanese I-400,  the largest submarine in WWII. surrenders to the US


The hangar of a I-400 found by a team of Hawaii researchers.
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12769
  • Recebeu: 3105 vez(es)
  • Enviou: 7611 vez(es)
  • +797/-1318
    • http://youtube.com/HSMW
Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #503 em: Maio 26, 2015, 11:37:13 am »






Citar
P.O.A. (Русская Oсвободительная Aрмия) Freikorps
Essa divisão pouco conhecida eram de Russos capturados ou de alistamento voluntários de cidadãos dos territórios Russos ocupados que lutavam pela bandeira da Wehrmacht Heer e posteriormente pela Waffen ϟϟ pela liberação da Rússia da tirania e insanidade de Stálin.

Grande parte desses integrantes eram Monarquistas dos tempos dos Csares (como os Kosakos formando a lendária 1. Waffen ϟϟ Kosaken-Kavallerie-Division )
Alguns outros eram de territórios ocupados do Leste europeu, como Ucrânianos, Croatas,Bósnios, e outros formando a 13ª Waffen ϟϟ Handschar.

Mas principalmente após 1944 também haviam os soldados rendidos do Exército Vermelho logo no começo do conflito, com a ordem 227 de Stálin, os soldados capturados seriam executados, e muitos desses soldados do Exército Vermelho ainda estavam a favor da Monarquia, vendo que pela Revolução Russa muitos de seus generais foram executados, além de serem contra as ordens muitas vezes (se não sempre) insanas dos Comissários Políticos, sendo integrados na P.O.A. Freiwillingen des Wehrmacht Heer sob comando do general Russo Vlaslov

 :arrow: https://www.facebook.com/Eixo3120
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

Vitor Santos

  • Moderador Global
  • *****
  • 6823
  • Recebeu: 965 vez(es)
  • Enviou: 480 vez(es)
  • +8957/-10219
Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #504 em: Maio 29, 2015, 04:57:50 pm »
Os números da campanha da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em 239 dias de ação contínua na Itália



Em 239 dias de ação contínua no “front” italiano, convém destacar os seguintes aspectos da participação da FEB na II Guerra Mundial:

(1) – Penetração da Divisão Brasileira em território da Itália – 750 km, sendo inúmeras as cidades libertadas nas extensas regiões de Toscana, Emilia, Lombardia e Piemonte. (2) – Feitos marcantes – Massarosa, Monte Prano, Barga, Monte Castelo, Camaiore, Soprassasso, Castelnuovo, Montese e a espetacular rendição alemã da 148ª Divisão em Colechio-Fornovo.



(3) – Ações notáveis – Prisioneiros de Guerra: 20.573, sendo 2 generais, 802 oficiais e 19.679 praças. (4) – Material bélico capturado – 80 canhões, 1.500 viaturas de todos os tipos; 4.000 cavalos (de tração e de montaria) e enorme quantidade de munição. (5) – Nossas baixas – mortos 465, sendo 13 oficiais, 444 praças e 8 oficiais aviadores; feridos e acidentados 2.722; prisioneiros 35; extraviados 16.



(6) – Apoio logístico – de outubro de 1944, quando a FEB entrou na frente de combate, até 8 de maio de 1945, data da rendição alemã, a FEB apresentou os seguintes índices de consumo: 6.5 milhões de tiros de metralhadoras, fuzis, carabinas e pistolas; 350 000 projéteis de canhões, morteiros e obuseiros; 75 mil granadas de mão; 4.000 minas anticarro e antipessoal; 1.700 viaturas de todos os tipos, que consumiram 1.500 milhões de litros de gasolina; 500 mil galões de óleo lubrificante; 100 mil de querosene e 60.000 de óleo diesel.



(7) – Recompensas – perto de 1.500 citações de combate e cerca de 1.000 condecorações atestam bem o valor combativo da nossa gente em tão curto prazo (239 dias). (8) Elogios – Foi no campo de batalha que o soldado brasileiro demonstrou toda fibra de que é possuidor, nivelando-se com os melhores combatentes do mundo.



Uma prova dessa afirmação são as palavras elogiosas do general Crittemberg, comandante do IV Corpo de Exército Americano na Itália e chefe ao qual a FEB esteve diretamente subordinada. Disse o general Crittemberg sobre a FEB, após o término do conflito: “Estou orgulhoso de haver tido a 1ª Divisão de Infantaria da FEB como parte do IV Corpo na Itália.



Os feitos da FEB durante a Campanha terão um lugar proeminente quando for escrita a História da II Guerra”.  O general Mark Clark, comandante do V Exército americano, assim se expressou em carta dirigida ao general Mascarenhas de Moraes: “A FEB, sob o seu comando, teve uma parte importante na longa campanha, agora felizmente terminada.



O seu ataque para NW entre a 1ª Divisão Blindada e a 92ª DI foi uma contribuição vital para a nossa vitória. Tive o privilégio de ter a FEB como parte do 15º Grupo de Exércitos”. Com esse brilhante “currículo”, todos os brasileiros devem ficar orgulhosos da FEB, que partiu para a Itália sem muita credibilidade e regressou com honra e glória para o Brasil.

FONTE : Correio do Estado

http://www.revistaoperacional.com.br/hi ... E.facebook
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20910
  • Recebeu: 2484 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1161/-1485
Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #505 em: Junho 02, 2015, 02:25:17 pm »
« Última modificação: Outubro 16, 2015, 07:07:16 pm por Lusitano89 »
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8644
  • Recebeu: 3241 vez(es)
  • Enviou: 1001 vez(es)
  • +4060/-6479
Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #506 em: Junho 14, 2015, 10:33:42 am »
http://noticias.terra.com.br/brasil/morre-ultimo-piloto-da-fab-que-combateu-na-segunda-guerra-mundial,ee84f5110f821410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
Citar
Miranda Corrêa integrou o 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, como piloto de combate e oficial de informações. Entre 13 de novembro de 1944 e 3 de janeiro de 1945, ele cumpriu oito missões de guerra. Segundo a FAB, ele era o último dos pilotos veteranos da Segunda Guerra vivo.

Antes de combater na Itália, o então tenente aviador Miranda Corrêa realizou seu treinamento como piloto de combate nos Estados Unidos e no Panamá. Após regressar ao Brasil, permaneceu no 1º GAVCA, sediado na Base Aérea de Santa Cruz. Posteriormente, realizou o curso de engenheiro aeronáutico e atuou como diretor de Engenharia na Diretoria do Material e na Diretoria de Rotas. Morando no Canadá, atuou na Internacional Civil Aviation Organization (ICAO), na cidade de Montreal.

Ao longo de sua carreira, o major-brigadeiro recebeu diversas condecorações, incluindo a Cruz de Aviação - Fita A, a Campanha da Itália, a Campanha Atlântico Sul, a Ordem do Mérito Aeronáutico, e a Medalha Mérito Santos Dumont. Além, disso, recebeu três honrarias do governo americano por sua atuação na Segunda Guerra Mundial, a Distinguished Flying Cross (por ter afundado um submarino alemão na costa do Rio de Janeiro), a Presidential Unit Citation e a Bronze Star.

O major-brigadeiro Miranda Corrêa deixa a viúva Maria Eliane Pires Chaves e dois filhos. Seu corpo foi sepultado na tarde desta segunda-feira no cemitério São João Batista, no Rio.
Paz à sua alma.


Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Alvalade

  • Especialista
  • ****
  • 1073
  • Recebeu: 271 vez(es)
  • Enviou: 79 vez(es)
  • +51/-13
Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #507 em: Junho 14, 2015, 10:50:24 am »
16 SET 2013
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8644
  • Recebeu: 3241 vez(es)
  • Enviou: 1001 vez(es)
  • +4060/-6479
Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #508 em: Junho 14, 2015, 11:35:38 am »
Citação de: "Alvalade"
16 SET 2013
Os pêsames são atrasados mais sentidos (a noticia também não tinha sido dada por aqui)  :wink:

Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10365
  • Recebeu: 5667 vez(es)
  • Enviou: 4362 vez(es)
  • +8478/-1842
Re: Segunda Guerra Mundial
« Responder #509 em: Junho 14, 2015, 11:52:48 am »
COBRA FUMANTE !!!!!

Paz á sua Alma .
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!