Primeiro voo espacial financiado por privados

  • 2 Respostas
  • 1990 Visualizações
*

JNSA

  • Analista
  • ***
  • 833
  • +1/-2
Primeiro voo espacial financiado por privados
« em: Junho 22, 2004, 03:47:11 pm »
Um momento histórico:

Citar
First Privately Financed Manned Spaceflight Soars
Monday, June 21, 2004
 
MOJAVE, Calif. — History was made high above the Mojave Desert (search) Monday when a rocket plane soared out of the Earth's atmosphere in the first privately financed manned spaceflight.

SpaceShipOne (search) landed safely after pilot Mike Melvill (search) aimed to fly 62 miles above the Earth. The exact altitude he reached was to be confirmed by radar later.

"The flight was spectacular," Melvill said after landing. "It was a mind-blowing experience."

The ship touched down at Mojave Airport to applause and cheers at 11:15 a.m. EDT, about 90 minutes after it was carried aloft slung under the belly of the jet-powered White Knight.

"You can see the curvature of the Earth," Melvill said. "You got a hell of a view from 62 miles."

Melvill said he heard a loud bang during the flight and did not know what it was. But he pointed to a place at the rear of the spacecraft where a part of the structure covering the nozzle had buckled, suggesting it may have been the source of the noise.

The mission announcer said the mission had been successful.

"Beautiful sight, Mike," mission control said to Melvill as the gliding spaceship slowly circled toward its landing.

White Knight took off at 9:45 a.m. EDT carrying the rocket plane. After an hours' climb the pair reached about 46,000 feet and SpaceShipOne was released.

A moment later Melvill flipped a switch to arm the rocket, and another switch to ignite it. After a brief firing, the rocket motor shut down and the craft coasted to the top of its trajectory.

Both crafts were built by innovative aircraft designer Burt Rutan, and the project was funded by Microsoft co-founder Paul Allen (search), who would only describe the cost as being in excess of $20 million.

"Clearly, there is an enormous, pent-up hunger to fly in space and not just dream about it," Rutan said Sunday. "Now I know what it was like to be involved in America's amazing race to the moon in the '60s."

SpaceShipOne is the leading contender for the Ansari X Prize (search), a $10 million award to the first privately financed three-seat spacecraft to reach 62 miles and repeat the feat within two weeks.

The three-seat requirement demonstrates the capacity for paying customers; the quick turnaround between flights demonstrates reusability and reliability.

NASA (search) also is interested, said Michael Lembeck, requirements division director of the space agency's Office of Exploration Systems.

"We need people like Burt Rutan with innovative ideas that will take us to the moon and Mars," he said from the National Aeronautics and Space Administration headquarters. "Folks like Burt bring a different way of doing business."

Melvill, 62, was selected for the flight from among the project's three pilots. During a test flight last month, he flew the rocket plane to an altitude of about 40 miles.

Melvill is a test pilot and vice president-general manager at Rutan's company, Scaled Composites, which built SpaceShipOne and White Knight.

He has set national and world records for altitude and speed in certain classes of aircraft, and has logged more than 6,400 hours of flight time in 111 fixed-wing aircraft and seven helicopters. His test flights range from crop dusters to fighter jet prototypes and racing planes.

Rutan gained wide fame by designing the Voyager aircraft, which flew around the world nonstop and without refueling in 1986. Rutan hoped his latest program shows that spaceflight is not just for governments.

"I believe that realization will attract investment and that realization will attract a whole bunch of activity and very soon it will be affordable for you to fly."

The Associated Press contributed to this report.


Fonte: http://www.foxnews.com/story/0,2933,123259,00.html
 

*

JNSA

  • Analista
  • ***
  • 833
  • +1/-2
(sem assunto)
« Responder #1 em: Junho 22, 2004, 03:50:07 pm »
Citar
CALIFÓRNIA
Nave espacial privada aterra com sucesso
A nave espacial norte-americana «Space Ship One» aterrou sem problemas, esta segunda-feira, na Califórnia. Conclui-se, assim, com sucesso o primeiro voo espacial privado da história, anunciaram os organizadores.
A aterragem da «Space Ship One» foi recebida com aplausos e gritos de entusiasmo por parte das dezenas de milhar de curiosos que se deslocaram ao aeroporto do deserto Mojave, a 160 quilometros de Los Angeles (EUA).

O aparelho dirigido pelo norte-americano de origem sul-africana Mike Melvill, de 62 anos, conseguiu passar os 100 mil metros de altitude, a fronteira do espaço, disse a sociedade Scaled Composites, dirigida por Burt Rutan, responsável pela viagem.

O avião «White Knight», construído para transportar a «Spaceship One», descolou às 6:46 (13:46 hora de Lisboa) e demorou uma hora a alcançar a altitude pretendida, indicou a sociedade Scaled Composite.

Desde o domingo passado que milhares de curiosos estão concentrados no deserto Mojave, a 160 quilómetros de Los Angeles (EUA) nos arredores da pista onde vai descolar o avião que transportará a nave espacial até aos 15 quilómetros de altitude. A partir daí a nave irá voar com os seus próprios meios até alcançar o espaço.

Baptizada de «Spaceship One» esta nave foi construída às ordens do milionário Paul Allan, um dos fundadores da Microsoft, que pagou perto de 25 milhões de euros pela mesma.

A «Spaceship One» é um objecto bicudo com asas em delta propulsionada por um foguetão e com capacidade para transportar até três pessoas.

O astronauta Melville aceitou este desafio para tentar ganhar o fabuloso prémio de 12 milhões de euros atribuído a quem conseguisse efectuar dois voos espaciais em semanas consecutivas.


fonte: http://www.tsf.pt/online/ciencia/interior.asp?id_artigo=TSF150851
 

*

JNSA

  • Analista
  • ***
  • 833
  • +1/-2
(sem assunto)
« Responder #2 em: Junho 22, 2004, 03:51:22 pm »
Citar
Primeira viagem privada quebra monopólio estatal
MANUEL RICARDO FERREIRA CORRESPONDENTE EM NOVA IOR
O piloto de testes Michael Melvill esteve apenas três minutos em gravidade zero a bordo do SpaceShipOne, a uma altitude de cem quilómetros. Mas estes três minutos foram o primeiro passo de uma revolução nas viagens espaciais. A corrida ao espaço foi ontem finalmente privatizada, deixando de ser monopólio estatal.

«Já não era sem tempo», disse Peter Diamandis, o criador do Prémio Ansari X, no valor de dez milhões de dólares, para o primeiro veículo privado a fazer duas viagens ao espaço com um intervalo máximo de duas semanas e com três pessoas a bordo. Foi este prémio que levou Burt Rutan a idealizar o SpaceShipOne e Paul Allen, um dos fundadores da Microsoft, a financiá-lo.

Às seis e meia da manhã, perante milhares de pessoas que, desde quinta-feira, se foram concentrando à volta do aeródromo de Mojave (Califórnia), o avião White Knight levantou voo com o SpaceShipOne acoplado. Uma hora depois, atingiu uma altitude de 50 mil pés, de onde um motor a jacto híbrido lançou o SpaceShipOne para um voo vertical de 70 segundos.

«As cores vistas daqui são absolutamente vertiginosas. É quase uma experiência religiosa», dizia o piloto Michael Melville. E abriu um pacote de M&Ms, para ver se eles flutuavam na cabina: «É espantoso, há M&Ms espalhados por toda a parte.»

Ultrapassada a fronteira espacial a cem quilómetros de altitude, o SpaceshipOne reentrou na atmosfera a um ângulo de 45 graus, sem atingir as altas temperaturas que eram até agora comuns, e planou suavemente até aterrar na pista de Mojave. Da concepção aos materiais utilizados, passando pelo motor, tudo é novidade.

A primeira diferença que saltou à vista foi o facto de Melvill não vestia um fato espacial. «O esforço é semelhante ao que se sente numa montanha-russa. As pressões máximas ocorrem durante a reentrada, mas aumentam gradualmente e atingem o pico durante menos de 10 segundos. O desenho da cabina, com casco e janelas duplos, cria uma redundância que elimina a necessidade de fatos espaciais e permite ao piloto testar o veículo sem receio de que uma avaria cause a descompressão da cabina», explicou Burt Rutan. Este e Allen confirmaram que este voo ainda não se destinou à corrida ao prémio Ansari X, mas provou que o veículo em causa pode ganhá-lo.


fonte:http://dn.sapo.pt/noticia/noticia.asp?CodNoticia=160075&codEdicao=1142&CodAreaNoticia=2