Nunca se me habría ocurrido poner como ejemplo una acción como la Batalla de Terceira (y desembarco en la bahía das Mos) en 1.583 porque la flota defensora (con mayor número de naves que la de los adversarios) era de mercenarios franceses. Si hubiera puesto este ejemplo mi amigo Ferrol me habría dicho burro.
De qual das batalhas da Terceira fala ?
E já agora, quer fazer uma comparação entre os galeões de guerra portugueses utilizados pelo marquês de Santa Cruz e os navios mercantes franceses ?
E além disso, quer explicar, o que é que tem isso a ver com os Venezianos ou os turcos ?
Por acaso os turcos quando lutam no mediterrâneo são menos capazes que quando lutam no índico ?
Se calhar a artilharia turca no Mediterrâneo tinha canhões de metal e a mesma artilharia turca no Índico era constituída por catapultas ...
A Espanha dos Habsburgos, nunca foi uma nação marítima e nunca conseguiu domínio completo do mar-oceano.
Tal dominio só foi conseguido por três nações. Os portugueses no Índico no século XVI, os britânicos em parte no Atlântico e também no Índico onde apenas foram contestados por pouco tempo por franceses e holandeses e finalmente os Estados Unidos.
Será preciso entender o que é que significa domínio maritimo ! ! !
A Espanha, mesmo no período de Filipe II, ou seja, no auge do poder dos Habsburgos, viu o seu território invadido por mar.
Para lhe dar uma ideia para comparar, no Índico, os comandantes dos navios mercantes não se atreviam a navegar sem uma autorização dos portugueses, que afundavam ou tomavam a carga de todo e qualquer navio que não tivesse autorização.
A isto chama-se capacidade de controlo marítimo.
Os navios de Fernão de Magalhães, num tempo em que não havia AEGIS nem satélites, tiveram que fugir dos navios portugueses que os avistaram no Índico. E não conseguíram chegar a Espanha sem passar por território português.
Isto aconteceu, porque os portugueses tinham capacidade efectiva para controlar o mar. Os espanhóis nem sequer conseguíam controlar as suas próprias águas costeiras.
Isso ocorre por falta de visão naval adequada às realidades. E é essa falta de visão, que levou à catástrofe da armada invencível, um desastre de organização, de planeamento, um desastre táctico e em parte também um revés estratégico.
Dificilmente poderia ser pior.
Cumprimentos