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Conflitos => Conflitos do Presente => Tópico iniciado por: komet em Novembro 11, 2005, 05:59:35 pm

Título: Distúrbios em França... de quem é a culpa afinal?
Enviado por: komet em Novembro 11, 2005, 05:59:35 pm
Qual é a vossa opinião sobre este fenómeno a que qualquer país com "minorias" está sujeito?
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 11, 2005, 06:23:38 pm
andarem a distribuir mesquitas, e a lember as botas dos arabes pelo mundo inteiro, e agora os proprios muçulmanos querem a França numa Republique Islamique
Título:
Enviado por: typhonman em Novembro 12, 2005, 12:54:28 am
Expulsão!
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 13, 2005, 11:51:40 pm
Um facto que não deixa de ser curioso.

São os descendentes de emigrantes de zonas ou países com culturas menos desenvolvidas que causam problemas nos países de acolhimento.

Os milhões de chineses ou indianos, países com culturas e tradições ancestrais bastante desenvolvidas, numca causaram problemas nos países de acolhimento, pelo menos problemas graves que justificassem notícia. :roll:
Título:
Enviado por: emarques em Novembro 14, 2005, 01:10:42 am
Bem, sim, se se ignorar os distúrbios aqui há uns tempos em Leeds, com indianos e paquistaneses, não é? :P
Título:
Enviado por: Pantera em Novembro 14, 2005, 11:14:11 am
Mentalidade Juvenil    
Imigração no passado/presente    
Multiculturalismo catastrófico

Para mim são estas três,porque estão todas interligadas entre si.A imigração e a criminalidade juvenil,aliado ao multiculturalismo,levam a isto.Isto é perpétuado por imigrantes de origem africana,e são esses que devido as suas tradições e culturas provocam elevados níveis de criminalidade,é preciso punir e depois expulsar,caso contrário estaremos condenados ao fracasso.
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 14, 2005, 02:50:44 pm
So gostava de saber quem +e que votou em Sociedade francesa no geral (discriminação, etc)... eles fazem o que querem e a culpa e da sociedade... O portuguese que emigraram para frança nos anos 60 encontrarm condiçoes bem piores que as que estes encontram viviam em autenticas favelas e nunca fizeram isto...  :roll:
Título:
Enviado por: Pantera em Novembro 14, 2005, 03:16:30 pm
Citação de: "NotePad"
So gostava de saber quem +e que votou em Sociedade francesa no geral (discriminação, etc)... eles fazem o que querem e a culpa e da sociedade... O portuguese que emigraram para frança nos anos 60 encontrarm condiçoes bem piores que as que estes encontram viviam em autenticas favelas e nunca fizeram isto...  :roll:


Quem achas?Deve ser aquele que anda em fóruns militares e vota em Francisco Louçã para presidente,quando este quer praticamente acabar com as forças armadas....
Título:
Enviado por: emarques em Novembro 14, 2005, 04:06:55 pm
Citação de: "NotePad"
So gostava de saber quem +e que votou em Sociedade francesa no geral (discriminação, etc)... eles fazem o que querem e a culpa e da sociedade... O portuguese que emigraram para frança nos anos 60 encontrarm condiçoes bem piores que as que estes encontram viviam em autenticas favelas e nunca fizeram isto...  :roll:

Eu não votei em coisa nenhuma (a situação é complicada demais para qualquer das opções, na minha opinião), mas o caso é que os magrebinos que migraram para França na mesma altura também não fizeram nada disto. Quem faz isto são principalmente os filhos desses imigrantes (e ao que parece, a prole dos portugueses que foram para lá nos anos 60 e 70 também estarão metidos ao barulho).
Título:
Enviado por: J.Ricardo em Novembro 14, 2005, 08:10:59 pm
Acredito, pelo que li, que o problema esta na falta de uma política específica para integrar estes jovens a sociedade francesa, vi uma reportagem em que mostrava uma cidade, que vinha desenvolvendo um trabalho de educação e valorização com os jovens descendentes de imigrantes e nela não foi registrano nenhum disturbio causado por gangues juvenis.
Muilticulturalismo nunca foi problema pra nenhum país, é só ver o exemplo dos EUA, Brasil, entre outros, que acolheram uma verdadeira legião de imigrantes e não registram maiores problemas por causa disso.
Título:
Enviado por: Pantera em Novembro 14, 2005, 08:25:48 pm
Citação de: "J.Ricardo"
Muilticulturalismo nunca foi problema pra nenhum país, é só ver o exemplo dos EUA, Brasil, entre outros, que acolheram uma verdadeira legião de imigrantes e não registram maiores problemas por causa disso.


Deve ser para rir esta frase,ou não? :lol:
O brasil é dos países mais violentos do mundo,30.000 assassinos por ano,os EUA é dos países do mundo que mais pessoas tem presas por habitantes,conta com cerca de 2.000.000 de pessoas detidas.Dos países desenvolvidos é dos mais violentos do mundo,disso não existe dúvida.Se isto não é violencia,então o que é violência?
Título:
Enviado por: J.Ricardo em Novembro 14, 2005, 08:36:29 pm
Citação de: "Pantera"
Citação de: "J.Ricardo"
Muilticulturalismo nunca foi problema pra nenhum país, é só ver o exemplo dos EUA, Brasil, entre outros, que acolheram uma verdadeira legião de imigrantes e não registram maiores problemas por causa disso.

Deve ser para rir esta frase,ou não? :lol:
O brasil é dos países mais violentos do mundo,30.000 assassinos por ano,os EUA é dos países do mundo que mais pessoas tem presas por habitantes,conta com cerca de 2.000.000 de pessoas detidas.Dos países desenvolvidos é dos mais violentos do mundo,disso não existe dúvida.Se isto não é violencia,então o que é violência?


Não Pantera, se você fosse um pouco mais informado saberia que os problemas de violência no Brasil são de ordem social e não devido ao multiculturalismo, muito pelo contrário, a grande riqueza cultural do Brasil provem de aceitação e incorparação de divesas culturas que vieram com os imigrantes do mundo inteiro, desde o africanos (que deram origem as fantásticas mulatas :Bajular: ) e europeus até os arabes e asiáticos.
Título:
Enviado por: komet em Novembro 14, 2005, 09:19:52 pm
Bem mais de metade dos prisioneiros nos EUA são negros, isto quer dizer alguma coisa não? Se os EUA são tão bons integradores quanto isso, já era tempo dos negros vingarem penso eu... a única maneira que têm vingado, aqui e nos EUA, é pelo massivo aumento da população. E depois basta olhar para o estado das coisas no seu continente de origem...
Título:
Enviado por: Pantera em Novembro 14, 2005, 09:34:30 pm
Citação de: "komet"
Bem mais de metade dos prisioneiros nos EUA são negros, isto quer dizer alguma coisa não? Se os EUA são tão bons integradores quanto isso, já era tempo dos negros vingarem penso eu... a única maneira que têm vingado, aqui e nos EUA, é pelo massivo aumento da população. E depois basta olhar para o estado das coisas no seu continente de origem...


Muito bem dito,sem esquecer os de origem mexicana
Título: Racismo
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 15, 2005, 11:09:26 am
Calma aí ppl, que aí já estamos afalar de bocas racistas!
O Brasil É um país multicultural e os problemas que têm está relacionado com a pobreza e não com a falta de integração na sociedade tal como o nosso caro colega J. Ricardo disse. No caso dos EUA...bem eles são americanos e há uma verdadeira cultura das armas, que até a mim choca-me.
Título:
Enviado por: alfsapt em Novembro 15, 2005, 11:16:40 am
Pela primeira vez, ao contrário do que alguma vez imaginaria possível, escolheria nesta votação o Louçã! :shock:
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 15, 2005, 02:31:32 pm
LOUCKÊ?! KANTAS?!

 :G-Kill:  :N-icon-Axe:  :snip:  :Combate:  :moca:  :moca:
Título:
Enviado por: J.Ricardo em Novembro 16, 2005, 10:55:23 am
Citação de: "komet"
Bem mais de metade dos prisioneiros nos EUA são negros, isto quer dizer alguma coisa não? Se os EUA são tão bons integradores quanto isso, já era tempo dos negros vingarem penso eu... a única maneira que têm vingado, aqui e nos EUA, é pelo massivo aumento da população. E depois basta olhar para o estado das coisas no seu continente de origem...


No entanto, as estatísticas mostram que no estado de São Paulo (maior em população e mais rico) a maior parte da população carcerária é formada por brancos. Quer dizer que os negros do Brasil são melhores que os deles? Ou os brancos deles são melhor que os nossos? Não, simplismente é resultado do ambiente que em que vivem. Culpar a cor da pele de alguém por desvios comportamentais é de uma ignorância sem tamanho.
Título: Brasil
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 16, 2005, 12:47:32 pm
Citação de: "J.Ricardo"
Citação de: "komet"
Bem mais de metade dos prisioneiros nos EUA são negros, isto quer dizer alguma coisa não? Se os EUA são tão bons integradores quanto isso, já era tempo dos negros vingarem penso eu... a única maneira que têm vingado, aqui e nos EUA, é pelo massivo aumento da população. E depois basta olhar para o estado das coisas no seu continente de origem...

No entanto, as estatísticas mostram que no estado de São Paulo (maior em população e mais rico) a maior parte da população carcerária é formada por brancos. Quer dizer que os negros do Brasil são melhores que os deles? Ou os brancos deles são melhor que os nossos? Não, simplismente é resultado do ambiente que em que vivem. Culpar a cor da pele de alguém por desvios comportamentais é de uma ignorância sem tamanho.

X2
Título:
Enviado por: komet em Novembro 16, 2005, 06:18:03 pm
Citar
Culpar a cor da pele de alguém por desvios comportamentais é de uma ignorância sem tamanho.


Não sou eu quem os culpo, são eles a eles mesmos, sempre foi assim. Mania da perseguição, viver com o sentimento de que ninguém nos quer por perto, viver com o sentimento de que as condições de vida nunca irão melhorar. Se um negro não arranja emprego diz que é por racismo do empregador, isto aplica-se a quase tudo. Cá em Portugal negar que a maioria da criminalididade juvenil é cometida por negros é mandar areia para os olhos. Pode culpar o ambiente em que vivem, da mesma maneira que eu digo que muitos jovens brancos que seguem pelo mesmo caminho crescem no meio desses bairros maioritariamente negros... e agora?
É inegável que a pobreza está quase sempre associada ao crime, mas certas pseudo-culturas urbanas incentivam a alguns tipos de comportamento anti-estadistas e até anti-sociedade, que não deviam ser tolerados como são.
Título:
Enviado por: Pantera em Novembro 16, 2005, 08:18:37 pm
Citação de: "komet"
Citar
Culpar a cor da pele de alguém por desvios comportamentais é de uma ignorância sem tamanho.

Não sou eu quem os culpo, são eles a eles mesmos, sempre foi assim. Mania da perseguição, viver com o sentimento de que ninguém nos quer por perto, viver com o sentimento de que as condições de vida nunca irão melhorar. Se um negro não arranja emprego diz que é por racismo do empregador, isto aplica-se a quase tudo. Cá em Portugal negar que a maioria da criminalididade juvenil é cometida por negros é mandar areia para os olhos. Pode culpar o ambiente em que vivem, da mesma maneira que eu digo que muitos jovens brancos que seguem pelo mesmo caminho crescem no meio desses bairros maioritariamente negros... e agora?
É inegável que a pobreza está quase sempre associada ao crime, mas certas pseudo-culturas urbanas incentivam a alguns tipos de comportamento anti-estadistas e até anti-sociedade, que não deviam ser tolerados como são.


Grande discurso,parabens.Apoio totalmente.
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 17, 2005, 01:15:23 am
Citar
os negros do Brasil são melhores que os deles? Ou os brancos deles são melhor que os nossos?
Pergunta interessantíssima e que resume toda esta questão.

Todo este problema não parece de facto, do meu ponto de vista estar relacionado com a cor das pessoas

Citação de: "Komet"
Cá em Portugal negar que a maioria da criminalididade juvenil é cometida por negros é mandar areia para os olhos

Você tem algum dado sobre isso?
É que pelo que eu sei, a maior quantidade de crimes continua a ser praticada por brancos.

O que acontece, é que a percentagem de pessoas de cor, na população prisional, é muito maior que a percentagem de população negra do país.

Mas isso é uma coisa completamente diferente.

O que é "mandar" areia para os olhos, é esconder ou negar  que há nos grupos de pessoas de cor, um maior numero de pessoas com problemas criminais.

E de facto, parece ser um problema de incapacidade da sociedade em aceitar essas pessoas.

Deveriamos reflectir sobre quais as razões dessa incapacidade.

Se será um problema de racismo, de rejeição de qualquer realidade diferente, se preconceito contra as pessoas por elas serem africanas, ou outra coisa qualquer.

Ou seja: Dizemos que o problema é a integração.
O que eu pergunto é até que ponto essa "integração" é aceite pelo resto da sociedade e se não é aceite, porque é que não é aceite?

Teremos que concluir que ao fim e ao cabo, na prática a Europa é de facto muito mais racista que os Estados Unidos, e que tem apenas "ocultado" com as suas politicas esclarecidas e ditadas desde Bruxelas essa realidade?

= = =

Este problema é especialmente interessante em Portugal.
Seremos nós mais ou menos racistas que os outros?
E se somos, porque somos?
Não deveriamos ser dos povos menos racistas da Europa?

Perguntas, perguntas, perguntas  :D
Título:
Enviado por: mamifero em Novembro 17, 2005, 01:55:18 am
E que tal mandar o barco ao fundo??? Pedir aos esquerdistas que construam uma ponte entre Gibraltar e África, e desse modo, por osmose, tornar ambos os continentes uma bosta! Praticamente é só o que falta!

 Quem defende tanto os pretos que fosse viver com eles para a selva, e deixassem de uma vez por todas o continente europeu entregue ás suas gentes autóctones.

Europa Aos Europeus! Portugal Aos Portugueses! estimule se a politica de natalidade dos cidadãos nacionais e não a de imigração , aborto , drogas , e homosexualidade!
Título:
Enviado por: komet em Novembro 17, 2005, 02:02:49 am
Citar
Ou seja: Dizemos que o problema é a integração.
O que eu pergunto é até que ponto essa "integração" é aceite pelo resto da sociedade e se não é aceite, porque é que não é aceite?

Penso que a questão é se essas pessoas querem de facto ser integradas, talvez seja mais uma questão cultural que outra coisa.

Citar
Você tem algum dado sobre isso?

Não tenho, provavelmente nem existem tais registos, existe essa preocupação de não se saber, de si, já será suspeito. Esses números seriam utilizados para alimentar o que chamam de "racismo". Creio que na juventude urbana mais pobre se criou uma cultura de "ou és dos nossos ou és inimigo", e o que se vê, por exemplo, são jovens brancos comportarem-se como negros, e agirem em conjunto com estes em actividades menos lícitas. Por isso não tem razão de me chamar racista, já que sinceramente me faz mais impressão ver esses brancos (os chamados bollycaos) em acção que os próprios negros.

Citar
Teremos que concluir que ao fim e ao cabo, na prática a Europa é de facto muito mais racista que os Estados Unidos, e que tem apenas "ocultado" com as suas politicas esclarecidas e ditadas desde Bruxelas essa realidade?

Não dúvido, aliás, nos últimos tempos as próprias "minorias" têm contribuido bastante para isso, portanto não estão isentos de culpas. Não estarão os desordeiros a ser racistas em primeira instância, para os que os acolheram? Não será essa atitude mais grave e condenável do que alguém honesto sentir-se desconfortável ao pé dessas comunidades? Somos todos humanos, pense nisso.



Citar
Seremos nós mais ou menos racistas que os outros?
E se somos, porque somos?
Não deveriamos ser dos povos menos racistas da Europa?

Não somos menos nem mais, muitos provavelmente respondem "não", porque é bonito e é correcto, mas na verdade se ao fundo de uma rua vêm um grupo de 5 ou 6 jovens negros são capazes de ir por outro lado para não ter que passar por eles... eu faria o mesmo. Ou muito menos essas pessoas teriam coragem de ir viver para perto de uma comunidade cigana... tem muito que se lhe diga...

Talvez por Portugal ter um passado de colonizador, hoje em dia receie por uma espécie de vingança dos colonizados, mas  agora não temos quem "nos" defenda... são outros tempos.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 17, 2005, 02:41:32 am
Citação de: "mamifero"
Europa Aos Europeus! Portugal Aos Portugueses! estimule se a politica de natalidade dos cidadãos nacionais e não a de imigração , aborto , drogas , e homosexualidade!


Olha um maluquinho do PNR!!!!  :lol: ...Veja lá que se esqueceu de referir os ciganos, os judeus, as lésbicas, os deficientes...os espanhóis ("por supuesto")...

B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: komet em Novembro 17, 2005, 02:51:16 am
Fique sabendo que não respondo a provocações :)  espero que isto continue  :wink: já basta de tabus...
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 17, 2005, 02:57:27 am
Citação de: "komet"
Fique sabendo que não respondo a provocações :)  espero que isto continue  :wink: já basta de tabus...


Caro Komet, se se está a referir a mim, o meu último comentário não era dirigido a si, mas sim ao novo colega que dá pelo nome de "mamifero".

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: alfsapt em Novembro 17, 2005, 12:54:57 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "mamifero"
Europa Aos Europeus! Portugal Aos Portugueses! estimule se a politica de natalidade dos cidadãos nacionais e não a de imigração , aborto , drogas , e homosexualidade!

Olha um maluquinho do PNR!!!!  :lol: ...Veja lá que se esqueceu de referir os ciganos, os judeus, as lésbicas, os deficientes...os espanhóis ("por supuesto")...

B. Pereira Marques


Não estou a perceber uma coisa:

Os Pretos, os ciganos, os judeus, as lésbicas, os deficientes e os espanhóis não são todos mamíferos?

(quanto aos Espanhois tenho mesmo sérias dúvidas, já as Espanholas...).
Título:
Enviado por: mamifero em Novembro 17, 2005, 01:15:53 pm
Opinião publicada por Pacheco Pereira no Blogue Abrupto:

"A ESPANTOSA COMPLACÊNCIA

Basta haver um ar de revolta social contra o “sistema”, um ar de “multiculturalismo” revolucionário dos “deserdados da terra” contra os ricos (os que têm carro, os pequenos lojistas, os stands de automóveis, os pequenos comércios), para a velha complacência face à violência vir ao de cima. Fossem neo-nazis os autores dos tumultos e a pátria e a civilização ficavam em perigo, mas como são jovens muçulmanos da banlieue, já podem partir tudo. Não são vândalos, são “jovens" reagindo à “violência policial”, são “vítimas” do desemprego e do racismo dos franceses, justificados na sua "revolta", e têm que ser tratados com luvas verbais e delicadeza politicamente correcta. Os maus são as forças da ordem, os governantes, os polícias, os bombeiros e todos os que mostram uma curiosidade indevida pelos seus bairros de território libertado.
No fundo, não é novidade nenhuma. Há muitos anos que é assim, que estas questões são tratadas com imensa vénia, não vão os “jovens” zangarem-se e vingarem-se. A culpa é nossa, não é?"


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LENDO / VENDO BLOGUES, JORNAIS, TELEVISÃO E OUTROS MEDIA 2

De novo, o noticiário das 13 horas da RTP1 transformou-se numa versão "noticiosa" de um panfleto do Bloco de esquerda, a propósito dos incidentes de Paris. De novo, é pena que o texto das notícias não esteja disponível em linha, para que todos possam julgar. Já não basta o modo como se tratou o Katrina, nunca rectificando as informações falsas que foram dadas, coisa que todos pediram (e bem) para ser feito com o "arrastão", mas que ninguém exige quanto ao Katrina. Agora é uma "interpretação" do que acontece em Paris inteiramente conducente à justificação da violência. Preto no branco, uma justificação da violência, que nada tem a ver com notícias ou com jornalismo, mas com um digest de pseudo-sociologia politizada e grosseira. Por que razão é que eu tenho como contribuinte que pagar os exercícios de propaganda política de um grupo de senhores jornalistas que são maus profissionais e que nos querem apascentar?

Os que estão sempre a pedir exemplos concretos e que depois nunca os querem discutir, têm aqui um exemplo mais que preciso - noticiário das 13 horas da RTP1. Coloquem-no no papel para lermos com distanciação e vejam lá se o que resulta é jornalismo ou é opinião política disfarçada de notícias.

JPP in http://abrupto.blogspot.com/ (http://abrupto.blogspot.com/)
Título:
Enviado por: mamifero em Novembro 17, 2005, 01:18:17 pm
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Pacheco Pereira comenta palavras do Alto Comissário (ACIME)

Tenham medo, tenham muito medo da série de ideias ultra-politicamente correctas do pomposamente chamado Alto Comissário para a Imigração e Minorias Étnicas (eu a pensar que num mundo "multicultural" não havia "minorias étnicas"), expostas no estilo da Raposinha do Aquilino, "com muita treta", no Programa "Diga lá Excelência" e reproduzidas no Público de hoje. Aqui vai uma pobre amostra do discurso cheio de certezas do Alto-Comissário:

Só nós:

"A Europa está a viver um tempo triste em que se está a fechar numa concha, erguendo muros e barreiras à sua volta. A opinião pública espanhola era das poucas que se mantinham abertas, agora restamos praticamente só nós, os portugueses."
Onde estão "talheres" coloquem coisas como o estado de direito, a democracia, valores civilizacionais como a igualdade das mulheres e dos homens, repúdio da violência "cultural" (excisão do clitoris, etc.):

"Quando eu convido alguém para almoçar comigo não é normal que eu exija que todos comam com talheres?

Não é obrigatório. Eu acho possível sentar à mesma mesa pessoas com registos culturais, históricos e religiosos completamente diferentes.

Com pratos diferentes, instrumentos diferentes?

Exactamente. Em contexto global, é isso mesmo que temos que fazer. O grande perigo que corremos é querer que toda a humanidade se sente à nossa mesa comendo com os nossos talheres e com a nossa culinária."
Preconceitos:

"Vamos então a um caso concreto. Defende escolas só para algumas comunidades imigrantes, com currículos especiais?

Não, a interculturalidade não é isso. Isso são versões suaves de multiculturalismo, versões de segregação, de separação de diferentes comunidades.

Mas parece que a escola portuguesa não interessa muito aos filhos dos imigrantes...

É um preconceito.

O insucesso escolar nestas comunidades é um preconceito?

Mas o insucesso escolar não tem que ver com o interesse na escola portuguesa. Temos todos a ganhar com a aceitação da diversidade. De ver a realidade a partir do ponto de vista do outro."
As certezas enfatuadas e o tom dogmático eram tão evidentes que até os jornalistas habitualmente calmos estavam irritados.
 
http://abrupto.blogspot.com/ (http://abrupto.blogspot.com/)
 
LENDO / VENDO BLOGUES, JORNAIS, TELEVISÃO E OUTROS MEDIA (14 de Novembro)


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Título:
Enviado por: mamifero em Novembro 17, 2005, 01:18:50 pm
"A violência nas periferias é endémica e quem mais sofre são os que lá vivem"

Na verdade, madrugadas como a do passado domingo para segunda-feira (6 para 7 de Novembro), em que se incendiaram 1048 automóveis ainda é recorde. Mas queimar carros é um desporto antigo e costumeiro destes jovens: soube-se que desde o início do ano, já arderam mais de 28 mil carros, numa media de 100 por dia! "

"essa queima regular, quase uma tradição , relativiza muito as causas imediatas com que os desordeiros justificaram a ira destes dias que o ministro do interior ., Nicolas Sarkozy, tenha chamado o celebre palavrão "recaille" (canalha, ralé) a miúdos que lhe atiravam pedras foi mero pretexto. Assinale-se que esse ministro depois disso sumariamente julgado como racista - é ele propor filho de imigrante (húngaro) e um defensor do voto dos imigrantes nas eleições autárquicas. "

O retrato do desordeiro destes dias já é possível de fazer pelos detidos
É este:

--jovens de segunda geração
--no caso dos árabes de terceira
--nacionalidade francesa
--filhos de pais desempregados
--muitas vezes com pai ausente
--em metade dos casos menores de idade

"Em algumas cités a taxa de desemprego ronda os 20%"

"Os incêndios de empresas que dão postos de trabalho, incêndios de escolhas, de ginásios, de creches afinal são comuns nas rebeliões"

"Eles dizem: queimar carros é a única maneira que temos de expressão, nos os jovens dos bairros não temos outra "
 
“Retirado da revista “domingo” do correio da manhã  
 

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Título:
Enviado por: mamifero em Novembro 17, 2005, 01:20:59 pm
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 O retorno da violência política disfarçada de revolta social  ( Pacheco Pereira )


Se se pensa que está consolidada nas democracias a condenação da violência como instrumento político, pensa-se mal. Desde que os movimentos radicais da extrema-esquerda e extrema-direita, que defendiam a violência “revolucionária”, perderam influência e se desintegraram nos anos 80, com o fim do surto terrorista que das Brigadas Vermelhas italianas, às FP portuguesas, atravessou toda a Europa, que parecia haver um consenso político de intransigência quanto ao uso da violência nos sistemas democráticos. O caso da ETA e do IRA eram excepções que confirmavam a regra de que em democracia a violência estava de todo excluída.

Mas desenganemo-nos. Bastou surgir uma nova violência, com novos actores e novas causas, ocupando, mesmo que ilusoriamente, o local e a memória dessa violência radical do passado, para se verificar que importantes sectores políticos da nossa sociedade democrática mostram uma enorme complacência com a sua utilização como instrumento político. Nos sectores tradicionalmente da “esquerda”, e numa “direita” complexada e temerosa, volta de novo a haver um caldo cultural para que a violência política surja como aceitável, como “justificada”.

O mecanismo fundamental de aceitação da violência nos nossos dias é uma espécie de sociologia de pacotilha, mais herdeira do marxismo do que parece, que explica a “revolta dos jovens” (bem-aventurado eufemismo) pelas condições sociais da sua vida. É uma “explicação” que tem muito de voluntarismo político e pouco de ciência, embora, como também acontecia com o marxismo no passado, pretenda fornecer uma inevitabilidade causal. Antes, os proletários deveriam fazer a revolução violenta porque eram explorados e a sua “mais-valia” apropriada pelos capitalistas, agora os jovens revoltam-se porque não têm “esperança no futuro” e são marginalizados.

Em ambos os casos há sempre uma explicação social útil, que ilude o adquirido político do pensamento democrático, dissolvendo-o nas mesmas perigosas ideias sobre a “justificação” da violência pela causalidade social.
De novo, aqui se está num terreno de dupla ilusão: nem a “revolta” é tão “social” como parece, e inclui dimensões criminais, de vandalismo juvenil, de “mentalidade”, que não são redutíveis à economia, como são deliberadamente minimizadas as motivações de ordem cultural, religiosa e civilizacional, bastante mais importantes do que parecem.

É evidente que há factores “sociais” que explicam o que se passa, mas não é por aqui que se vai longe. Há desemprego, guetização, marginalidade, exclusão e racismo, mas há também outras causas de que se evita falar, tão “sociais” como as anteriores, como seja o efeito em populações deprimidas da intensa subsidiação do providencialismo do Estado, gerando expectativas artificiais e um direito permanente de reivindicação, cada vez mais incomportável numa Europa em declínio, da recusa do trabalho por uma “vida de rua” sem controlo, nem “patrão”, de discriminações sexuais de origem cultural e religiosa que têm a ver com a ideia patrimonial da mulher muçulmana pelos homens da sua família. O urbanismo dos HLM é culpabilizado, mas cada uma das cités que agora se inflama — e pouco sabemos, porque ninguém nos quer dizer, se é significativo o número de “jovens” envolvido — é um verdadeiro paraíso comparado com os bidonvilles onde os emigrantes portugueses viveram.

Que a explicação “social” circulante é um passe-partout simplista, torna-se evidente quanto ela se centra na condenação da acção policial, na recusa da criminalização dos actos de destruição e violência, na ênfase na culpabilização do Estado, do Governo e dos políticos, na sucessão até ao infinito das desculpas para o que acontece, como se fosse inevitável que acontecesse. Abra-se um jornal, ouça-se uma rádio ou uma televisão, assista-se a um debate e é desculpa sobre desculpa, tudo isto culminando com a conclusão que os “jovens” têm razão em “revoltar-se”. Ora isto tem mais a ver com a política do que com a sociologia. É por isso que nenhuma desta mecânica explicativa se usaria se os tumultos tivessem origem em grupos racistas da extrema-direita, ou de grupos neonazis. Aí, o que se ouviria de imediato era o apelo à repressão, a criminalização ideológica, a exigência de acções punitivas drásticas. Ora, tanto quanto eu saiba, a proliferação de grupos neonazis, na Alemanha de leste, por exemplo, também traduz a mesma “falta de esperança” de uma juventude que tem elevadas taxas de desemprego. Só que aí ninguém avança ou aceita explicações “sociais”, e ai de quem inimizasse qualquer violência desses “jovens” que nunca teriam direito a este tratamento tão simpático, mesmo quando também são jovens…

Outra variante da desculpa “social” para a violência é o factor identitário, a crise da segunda geração entre dois mundos culturais muito diferentes. Só que também muito voto para Le Pen e muito da violência racista alemã traduz igualmente a crise de identidade dos nacionais, quase sempre mais velhos e encurralados, face a um mundo que lhes parece estrangeiro, agressivo e hostil.

O que está em jogo não é o pastiche sociológico carregado de culpa que nos querem vender, num daqueles sobressaltos de unanimismo explicativo, a que estamos a assistir cada vez mais desde a guerra do Iraque, feito de pouco pluralismo, simplismos brutais e ideologia dominante do politicamente correcto.

O que está em jogo é o primado do Estado de direito — contam-se pelos dedos de uma mão as pessoas que tiveram a coragem de falar das leis — e, com ele, as nossas liberdades e direitos adquiridos. Sim, são as nossas liberdades e a nossa democracia que ardem nos arredores das cidades francesas, não é Sarkozy, que, se fosse demitido, seria o melhor atestado da fragilidade do Estado francês e a receita para muitos mais tumultos em que ninguém teria mão. A oposição socialista em França e a cizânia dentro da maioria andam aqui a brincar com o fogo.

A minha geração namorou o suficiente com a violência política para a conhecer bem. Tinha as melhores das razões para esse namoro, havia um Estado ditatorial que conduzia uma guerra iníqua. Mas, como muitas vezes acontece, há uma mistura entre as melhores das razões e as piores das ideias, e há que reconhecer que o impulso terrorista que levou aos crimes das Brigadas Vermelhas também existia por cá. Se o 25 de Abril não se tivesse dado em 1974, vários grupos da extrema-esquerda portuguesa teriam caminhado para o terrorismo político que se prolongaria mesmo em democracia. Felizmente, a alegria e a força da liberdade reconquistada varreu tudo e todos e essa mesma geração tornou-se um pilar da democracia portuguesa, a que trouxe outras experiências de vida e luta.

Por isso, podemos perceber bem o que se está a passar na Europa. Os “jovens” são de facto os filhos dos imigrantes, cuja demografia salva e condena a Europa ao mesmo tempo, salva-a da extinção demográfica e condena-a a ser uma Europa em cujo espelho a antiga Europa grecolatina e judaico-cristã, a única que há, não se reconhece. Este dilema não está apenas a fazer arder os carros, está também a incendiar a democracia política com ideias que lhe são alheias e hostis.

Este dilema só pode ser superado com intransigência na defesa da lei e do direito e na proclamação, sem dúvidas, de que não é legítima em qualquer circunstância, insisto, em qualquer circunstância, o uso da violência para obter objectivos políticos quando se vive em liberdade.

Este é um adquirido de muitos anos de luta, que custou muito sacrifício e muito sangue, mas é das coisas em que a Europa deve ter orgulho e não culpa. O modo como se está a ser complacente com os tumultos franceses mostra que onde devíamos ter orgulho passamos a ter vergonha, e passamos a ter culpa. Estamos velhos e com medo, este é o estado da Europa.

in Publico, 10 Novembro 2005
Título:
Enviado por: mamifero em Novembro 17, 2005, 01:23:34 pm
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 "Já que no Fórum do programa Curto Circuito, da Sick Radical, se falou no Fórum Nacional, a propósito do tema "Racismo", aqui vai a minha contribuição para o tema com a letra de diversas «músicas», do tipo que é habitualmente promovida pelo programa, carregadas de ódio e racismo. Curiosamente os seus autores nunca foram acusados de «crimes contra a Humanidade» nem os seus discos proibidos em nenhum país europeu... "


"Kill the white people; we gonna make them hurt; kill the white people; but buy my record first; ha, ha, ha";
"Kill d'White People"; --Apache, Apache Ain't Shit, 1993, Tommy Boy Music, Time Warner, USA.

"Niggas in the church say: kill whitey all night long. . . . the white man is the devil. . . . the CRIPS and Bloods are soldiers I'm recruiting with no dispute; drive-by shooting on this white genetic mutant. . . . let's go and kill some rednecks. . . . Menace Clan ain't afraid. . . . I got the .380; the homies think I'm crazy because I shot a white baby; I said; I said; I said: kill whitey all night long. . . . a nigga dumping on your white ass; fuck this rap shit, nigga, I'm gonna blast. . . . I beat a white boy to the motherfucking ground";
"Kill Whitey"; --Menace Clan, Da Hood, 1995, Rap-A-Lot Records, Noo Trybe Records, subsidiaries of what was called Thorn EMI and now is called The EMI Group, United Kingdom.

"These devils make me sick; I love to fill them full of holes; kill them all in the daytime, broad motherfucking daylight; 12 o'clock, grab the Glock; why wait for night";
--"Sweatin Bullets"; Brand Nubian, Everything Is Everything, 1994, Elektra Entertainment, Warner Communications, Time Warner, USA.

"A fight, a fight, a nigger and a white, if the nigger don't win then we all jump in. . . . smoking all [of] America's white boys";
--"A Fight"; Apache, Apache Ain't Shit, 1993, Tommy Boy Music, Time Warner, USA.

"I kill a devil right now. . . . I say kill whitey all nightey long. . . .I stabbed a fucking Jew with a steeple. . . . I would kill a cracker for nothing, just for the fuck of it. . . . Menace Clan kill a cracker; jack 'em even quicker. . . . catch that devil slipping; blow his fucking brains out";
"Fuck a Record Deal"; -- Menace Clan, Da Hood, 1995, Rap-A-Lot Records, Noo Trybe Records, subsidiaries of Thorn EMI; called The EMI Group since 1997, United Kingdom.

"Now I'm black but black people trip 'cause white people like me;
white people like me I but don't like them. . . . I don't hate whites, I just gotta death wish for motherfuckers that ain't right";
--"Race War"; Ice-T, Home Invasion, 1993, Priority Records, Thorn EMI; now called The EMI Group, United Kingdom.

"To all my Universal Soldier's: stay at attention while I strategize an invasion; the mission be assassination, snipers hitting Caucasians with semi-automatic shots heard around the world; my plot is to control the globe and hold the world hostage. . . . see, I got a war plan more deadlier than Hitler. . . . lyrical specialist, underworld terrorist. . . . keep the unity thick like mud. . . . I pulling out gats , launching deadly attacks";
--"Blood for Blood"; Killarmy, Silent Weapons for Quiet Wars, 1997, Wu-Tang Records, Priority Records, The EMI Group, United Kingdom.

"This will all be over in '99, so, niggas, give devils the crime; gonna be more devils dying";
--"No Surrender"; Bone Thugs-N-Harmony, Creepin on ah Come Up, 1994, Ruthless Records, Epic Records, Sony Music Entertainment, Sony, Japan.

"Won't be satisfied until the devils-I see them all dead. . . . my brother is sending me more guns from down South. . . . pale face. . . . it's all about brothers rising up, wising up, sizing up our situation. . . . you be fucking with my turf when you be fucking with my race; now face your maker and take your last breath; the time is half-past death. . . . it's the armageddon. . . . go into the garage; find that old camouflage. . . . cracker-shooting nightly";
--"What the Fuck"; Brand Nubian, Everything Is Everything, 1994, Elektra Entertainment, Warner Communications, Time Warner, USA.

".44 ways to get paid. . . . I'm through with talking to these devils; now I'm ready to blast";
--"44 Wayz-featuring Mystic"; Paris, Unleashed, 1998, Unleashed
Records, Whirling Records.

"Like my niggas from South Central Los Angeles they found that they couldn't handle us; Bloods, CRIPS, on the same squad, with the Essays up, and nigga, it's time to rob and mob and break the white man off something lovely";
--"The Day the Niggaz Took Over"; Dr Dre, The Chronic, 1993, Interscope Records, under Time Warner in 1993.

"Bust a Glock; devils get shot. . . . when God give the word me herd like the buffalo through the neighborhood; watch me blast. . . . I'm killing more crackers than Bosnia-Herzegovina, each and everyday. . . . don't bust until you see the whites of his eyes, the whites of his skin. . . . Louis Farrakhan . . . Bloods and CRIPS, and little old me, and we all getting ready for the enemy";
-- "Enemy"; Ice Cube, Lethal Injection, 1993, Priority Records, Thorn EMI; now called The EMI Group, United Kingdom.

"Devil, to gangbanging there's a positive side and the positive side is this-sooner than later the brothers will come to Islam, and they will be the soldiers for the war; what war, you ask; Armageddon; ha, ha, ha, ha, ha";
--"Armageddon"; -- RBX, The RBX Files, 1995, Premeditated Records, Warner Brother Records, Time Warner, USA.

"Subtract the devils that get smoked. . . . we're people, black people; steal your mind back, don't die in their wilderness. . . . let's point our heaters the other way";
--"Dial 7"; Digable Planets, Blowout Comb, 1994, Pendulum Records, Thorn EMI; now called The EMI Group, United Kingdom.

"Get them devil-made guns and leave them demons bleeding; give them back whips, and just feed them bullets";
--"Wicked Ways"; Sunz of Man, One Million Strong: The Album, 1995,
Mergela Records, Solar/Hines Co., Prolific Records.

"It's time to send the devil to the essence. . . this is a must because there ain't no reform or trust; you got a Glock and you see a devil, bust... . they'll be calling us the trigger men, the nappy-knotty red-beard devil-assassin; Lord make a law; at midnight I'll be bashing. . . . field niggas [are] locked in until 2005";
--"Field Nigguhz in a Huddle"; Professor Griff, Blood of the Prophet; 1998, Lethal Records, Mercury Records, PolyGram, Phillips' Electronics NV, Netherlands. PolyGram merged with Universal Music Group in 1998, the parent being The Seagram Company of Canada, owned by Edgar Bronfman.

"He preys on old white ladies [who] drive the Mercedes with the windows cracked. . . . you should've heard the bitch screaming. . . . sticking guns in crackers' mouths. . . . the cops can't stop it. . . . remember 4-29-92, come on; Florence and Normandy coming to a corner near you, cracker; we've been through your area, mass hysteria; led by your motherfucking Menace Clan";
--"Mad Nigga"; Menace Clan, Da Hood, 1995, Rap-A-Lot Records, Noo Trybe Records, Time Warner, USA.

"The black man is god. . . . buy a Tec [and] let loose in the Vatican. . . I love the black faces; so put your Bible in the attic";
--"Ain't No Mystery"; Brand Nubian, In God We Trust, 1992, Elektra Entertainment, Warner Communications, Time Warner, USA.

"Rhymes is rugged like burnt buildings in Harlem; the Ol Dirty Bastard. . . . I'm also militant. . . . snatching devils up by the hair, then cut his head off";
--"Cuttin Headz"; Ol Dirty Bastard, Return of the 36 Chambers: the Dirty Version; 1995, Elektra Entertainment, Time Warner, USA.

"Listen to this black visionary, bringing war like a revolutionary. . . . go on a killing spree, putting devils out their misery; hearing screams, sounds of agony; my hostility takes over me. . . . camouflaged ninjas avenging";
--"Under Seige"; Killarmy, Silent Weapons for Quiet Wars, 1997, Wu-Tang Records, Priority Records, The EMI Group, United Kingdom.

"Swing by on the pale guy. . . . break him in the neck. . . . the guerrilla with the poison tip. . . . shaking pinky up on a dull-ass ice-pick . . . this is Lench Mob. . . . devil, what you want to do; when you see the boot, knew your head is hoohoo ";
--"King of the Jungle"; Da Lench Mob, Planet of da Apes, 1994, Priority Records, Thorn EMI; now called The EMI Group, United Kingdom.

"Dropping verses, casting curses, throwing these hexes on the devils. . . . respect to Farrakhan, but I'm the jungle-don, the new guerrilla, top-ranked honky killer. . . . what do blacks do; they just keep on blowing devils away. . . . evil fucking cracker. . . . I'm tightening up the laces to my steel-toed boots, so I can walk, stomp; we stomp this devil down in the park";
--"Planet of da Apes"; Da Lench Mob, Planet of da Apes, 1994, Priority Records, Thorn EMI; now called The EMI Group, United Kingdom.

"We're having thoughts of overthrowing the government. . . . the brothers and sisters threw their fists in the air. . . . it's open season on crackers, you know; the morgue will be full of Caucasian John Doe's. . . . I make the Riot shit look like a fairy tale. . . . oh my god, Allah, have mercy; I'm killing them devils because they're not worthy to walk the earth with the original black man; they must be forgetting; it's time for Armageddon, and I won't rest until they're all dead";
--"Goin Bananas"; Da Lench Mob, Planet of da Apes, 1994, Priority Records, Thorn EMI; now called The EMI Group, United Kingdom.

"The crackers ain't shit; chase them out of the jungle; now raise up off the planet. . . . we get the 12 gauge; shot to the chest. . . . we hitting devils up. . . . Da Lench Mob, environmental terrorist. . . . I gripped the Glock and had to knock his head from his shoulders. . . . I got the .30[6] on the rooftop; pop; pop; so many devils die. . . . make sure I kill them. . . lynch a thousand a week if it's necessary";
--"Environmental Terrorist"; Da Lench Mob, Planet of da Apes, 1994, Priority Records, Thorn EMI; now called The EMI Group, United Kingdom.

"Like an armed struggle. . . . I come with the New Wu Order. . . . waging war on the devils' community. . . . whipped cardinals and one Pope";
--"Universal Soldiers"; Killarmy, Silent Weapons for Quiet Wars, 1997, Wu-Tang Records, Priority Records, The EMI Group, United Kingdom.

"Swinging out of the trees, is the blood-spilling, devil-killing, nappy-headed g.'s. . . . blacks and Mexicans must take a stand. . . . I'm down with Chico, and not with the man";
--"Set the Shit Straight"; Da Lench Mob, Planet of da Apes, 1994, Priority Records, Thorn EMI; now called The EMI Group, United Kingdom.

"Fuck them laws, because the Mob is coming raw; nigga, is you down because it's the Final Call. . . . grab your gat; know the three will start busting; I'm trying to take them down. . . . the war of wars with no fucking scores. . . . April 29 was a chance to realize . . . the g.'s are out to kill. . . . we got crackers to kill; sending them back in on a ship to Europe. . . . they deserve it. . . . a nation-wide riot across America. . . . this is the Final Call on black man and black woman, rich and poor; rise up";
--"Final Call"; Da Lench Mob, Planet of da Apes, 1994, Priority
Records, Thorn EMI; now called The EMI Group, United Kingdom.

"I come with the wicked style. . . . I got everybody jumping to the
voodoo. . . . I got a gat and I'm looking out the window like Malcolm. . . . April 29 was power to the people, and we just might see a sequel";
--"Wicked"; Ice Cube, The Predator, 1992, Priority Records, Thorn EMI; now called The EMI Group, United Kingdom.

"Deal with the devil with my motherfucking steel. . . . white man is something I tried to study, but I got my hands bloody, yeah. . . . I met Farrakhan and had dinner";
--"When Will They Shoot"; Ice Cube, The Predator, 1992, Priority Records, Thorn EMI; now called The EMI Group, United Kingdom.

"Actual fact you need to be black. . . . everyday I fight a devil. . . . I grab a shovel to bury a devil. . . . the battle with the beast, Mr. 666. . . . my mind rolled to a 7th level; grab my bazooka and nuke a devil. . . . with black, I build; for black, I kill";
--"Fightin the Devil"; RBX, The RBX Files, 1995, Premeditated Records, Warner Brother Records, Time Warner, USA.

"I pledge allegiance to only the black. . . . black, you had best prepare for the coming of war. . . . look at you devil; now you're sweating; I'm telling you: you can't run from the hand of Armageddon. . . . he eats his pig-steak rare so he can taste the blood";
--"No Time"; RBX, The RBX Files, 1995, Premeditated Records, Warner Brother Records, Time Warner, USA.

"Killing devils [and] scatter they ashes over the sea of Mediterranean . . . . open your eyes to the revolution. . . . unite with the black coalition";
--"Wake Up"; Killarmy, Silent Weapons for Quiet Wars, 1997, Wu-Tang Records, Priority Records, The EMI Group, United Kingdom.

"My own kind blind, brain-trained on the devil-level. . . . chasing down loot, Dole or Newt, who do you shoot. . . . rough stuff to the babies, spread like rabies";
--"Niggativity . . . Do I Dare Disturb the Universe"; Chuck D, Autobiography of MistaChuck, 1996, Mercury Records, PolyGram, Phillips' Electronics NV, Netherlands. PolyGram merged within Universal Music Group in 1998, the parent being The Seagram Company, Canada.

"Buck the devil; boom. . . . shoot you with my .22; I got plenty of crew; I take out white boys. . . . we got big toys with the one-mile scope, taking whitey's throat";
--"Buck tha Devil"; Da Lench Mob, Guerrillas in tha Mist, 1992, Eastwest Records America, Elektra, Atlantic, Time Warner, USA.

"Little devils don't go to heaven. . . . the AK forty . . . hold a fifty clip, and I'll shoot until it's empty. . . . I'm killing only seven million civilians. . . . one dead devil";
--"Freedom Got an AK"; Da Lench Mob, Guerrillas in tha Mist, 1992, Eastwest Records America, Elektra, Atlantic, Time Warner, USA.

"Grab your deep-ass crews. . . . we gotta make them ends, even if it means Jack and friends. . . . now you're doomed, hollow-points to the dome; once again it's on. . . . out comes my .22. . . . I'm the cut-throat; now I got to cut you . . . '94 is the season for lynching; from out of the dark is the South Central g., ready-hand steady on a bloody machete. . . . a devil is on my shoulder; should I kill it; hell yah. . . . I slice Jack. . . . took an axe, and gave that bitch, Jill, forty wacks. . . . with my hip hop . . . it don't stop, until heads roll off the cutting block";
--"Cut Throats"; Da Lench Mob, Planet of da Apes, 1994, Priority Records, Thorn EMI; now called The EMI
 
http://www.forum-nacional.net/viewtopic.php?t=2046 (http://www.forum-nacional.net/viewtopic.php?t=2046)

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Título:
Enviado por: mamifero em Novembro 17, 2005, 02:13:41 pm
Pacheco Pereira é do PNR ?

SERÁ QUE É PRECISO TER COR PARTIDÁRIA , PARA ME PREOCUPAR COM O FUTURO DA NAÇÃO ??

OU SERÁ EGOISTA E POLITICAMENTE INCORRECTO , FALAR DE NAÇÃO , NESTE MUNDO GLOBALIZADO E MULTICULTURALISTA ?
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 17, 2005, 03:26:52 pm
Tenho que concordar com observações aqui feitas. É com indignação que assisto (sou forçado) à música rap do 50 cent (e outros) no canal de música pop francesa. Porque nos impingem essa subcultura "gangsta" negra?
Ou punk?
Ou trash, death metal?
Ou ruído do género?

Porque é que a garotada gosta disso?
Porque é que gosta de andar com os calções a cair?
Porque é que os garotos do sexo masculino se preocupam cada vez mais com a imagem e estão cada vez a ficar mais femininos e pouco civilizados?
Temo pelo futuro.
Estes paizinhos modernos que o são por moda...
Título:
Enviado por: NBSVieiraPT em Novembro 17, 2005, 04:13:45 pm
Luso nem todos :twisted: ) e não me visto como os outros cordeirinhos fica tudo a olhar para mim e a comentar.
Já me habituei a mudar de rua quando um grupo de ciganos se cruza comigo "para evitar confusões", eu tenho familia e prometi a mim mesmo que não ia fazer asneiras.

Mas toda a gente sabe que eu nesta vida de m**** que tenho e toda a gente sabe ou tenta ignorar só amo duas coisas no mundo: A minha Pátria (PORTUGAL) e a minha Família.

Eu por experiência própria digo... mesmo se fugirmos desse rebanho... somos aceites...e respeitados. Eu sou, agora aqueles que constroiem mascaras sobre a sua identidade so para se "integrarem", já não sei  :evil: [/color]
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 17, 2005, 08:30:11 pm
Só um pequeno reparo à citação que nos oferece as letras dos rap's e musicas afins, onde se preconiza a degola dos brancos.

Notei que, são todos extractos de letras em inglês.
Analisando um pouco mais, verifico que se trata de obras editadas ou nos Estados Unidos ou então no Reino Unido.

Ou seja, estas musicas prendem-se como é óbvio, com a realidade anglo-saxonica, especialmente americana, porque até as musicas editadas no Reino Unido, fazem apelo a mensagens típicas do sub-mundo norte-americano, especialmente as da nova inglaterra e dos estados no nordeste (Michigham, Ohio etc.)

Ora, dei muitas voltas, e fiquei com a impressão de que os anglosaxonicos manifestam-se, esbracejam e ameaçam, mas são os arrabaldes das cidades francesas que cumprem as ameaças.

Numa análise pelos textos que nos mostraram, não encontrei em nenhum, apelos a que se "queimassem os carros Yoo."

Ou seja, desculpem-me lá, mas esta menção a textos de musica anglo-saxonica, não me parece ter nada a ver com a realidade francesa.

Como é que as musicas apresentadas, nos podem ajudar a determinar quem é que tem a culpa?

Isto tudo parece um imbróglio em que não se sabe o que é que começou, se foi o ovo ou a galinha.

O Pacheco Pereira, mostrou-nos uma análise sobre a interpretação dada pela comunicação social, mas também pouco adiantou sobre as origens do problema.

Citar
Europa Aos Europeus! Portugal Aos Portugueses! estimule se a politica de natalidade dos cidadãos nacionais e não a de imigração , aborto , drogas , e homosexualidade!
É uma afirmação muito interessante, mas não explica o que fazer perante a necessidade de emigrantes, faz afirmações vazias sobre temas complicados que afectam a sociedade, e parece querer proíbir a homossexualidade, que é uma proíbição muito engraçada, mas que eu não entendo em que medida é que pode salvar a socidedade de alguma coisa.

Houve no passado pessoas, que também começaram a protestar contra grupos sociais, e depois de terem confinado esses grupos sociais a guetos, ficaram sem saber o que fazer com as pessoas que tinha removido da sociedade.

Houve pessoas que encontraram uma solução para o problema.

Essa solução chamou-se "câmara de gás".

A seguir os defensores destas coisas vão propor o quê?

Que utilizemos os fornos de co-inineração da Sécil, para co-incinerar os imigrantes?

Um bocadinho mais de juizo, não fazia mal nenhum.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: NBSVieiraPT em Novembro 17, 2005, 08:45:41 pm
Bem Papatango também não exageremos :shock:

;)
Título:
Enviado por: mamifero em Novembro 17, 2005, 09:29:06 pm
Citar
Ou...Racismo contra brancos e o Bloco de Merda

Este é um dos "artistas" de hiphop que a Sick Radical tanto teima em apoiar e divulgar passando o seu "video-clip" com claras alusões a droga, vandalismo das nossas ruas, mistura racial e com apelos ao ódio aos verdadeiro portugueses, os causacianos. Até um pitt-bull têm..já diz o outro: "Quem tem medo, compra um cão".

Para o comprovar podem sempre ver o referido video-clip na Sick Radical intitulado "Rhyme shit que abala" produzido por uns tais de "RED EYES GANG", ou seja, o Gang dos Olhos Vermelhos (vermelhos da ganza que estes negroides tanto gostam de fumar, claro).

No entanto para comprovar algumas das coisas que acima referi, deixo-vos uma entrevista conduzida por um militante da Ruptura/FER, um dos movimentos que compõem o Bloco de Merda ao negroide-animalis Chullage:

"Nuno Santos, aliás, Chullage nasceu há 25 anos em Portugal, país "racista e hipócrita", segundo as suas palavras. Fomos descobrir de onde vem e quem é este mestre do hip-hop. Para onde vai não sabemos, mas a sua coragem e força deixam adivinhar que está só no início
Entrevista de Raquel Varela

Sente-se um africano e é pelos Africanos que luta desde a adolescência. As suas posições políticas são categóricas: a ONU não tem voto na matéria e está ao serviço da América; os imigrantes têm o direito de vir para a Europa buscar aquilo que o Ocidente lhes tem vindo a roubar; se o Ocidente tem mais riqueza é porque andam a roubá-la ao resto dos países; paternalismo é racismo.

Rapresálias foi o seu primeiro e, até agora, único disco. Editou-o porque um amigo, emigrante português em França, "um país podre também", investiu todo o dinheiro no disco para o conseguir editar. Ultrapassaram-se as expectativas, e o disco está a ser um sucess0.

Este filho de pais cabo-verdianos (Ilha de S. Antão) começou a ouvir música pela mão do pai, também ele músico. Com 15 anos escreve as primeiras letras, desde sempre espelho do seu pensamento sobre a sociedade. As canções de Rapresálias são disso exemplo: "Sina de um Gajo, Foda-se",” À-Pala de Quem Não Come”, "A Igualdade é uma Ilusão", “Lutar Pela Nossa Vida”, “O Nosso Movimento”.

"Atingir a igualdade não é uma ilusão", diz ele, mas "esta igualdade que existe é uma ilusão". Para Chullage, os "homens só serão iguais quando puderem ser diferentes", e é por isso que quando lhe chamam preto responde: "Sim, sou preto, assumo toda a minha pretidão." Não pactua com aquilo que chama "a chantagem da integração", isto é, "querem que um preto se vista, se comporte e fale como um branco". Mordaz e directo nas palavras, Chullage acha "que chegou a hora de os negros deixarem de ser fodidos".

Para tal propõe que os negros se organizem e comecem a lutar pelo seu "power". Em vez de trabalharem para a riqueza dos outros, devem, sim, trabalhar para a sua, gerar postos de trabalho dentro da sua comunidade, procurar uma educação própria. Quando insisto em propor-lhe soluções mais "marxistas", responde-me, sem rodeios, que eu tenho uma luta - a luta de classes -, e que ele tem duas - a luta dos pobres contra os ricos e a luta contra o racismo.

Sente-se bem em qualquer bairro "dito problemático", e muito melhor no seu, a Arrentela, no Seixal. Acha que não há gangs em Portugal porque não se vêem "grupos de gajos organizados a praticar crimes". "Um grupo de cinco gajos que roubam juntos não é um gang". Os problemas da segunda geração de imigrantes seriam, sobretudo, causados pela desigualdade social: "Tu não tens aquilo que os outros têm e queres ter. Não digam que um gajo de 12 anos que foi roubar uns ténis é mau ou de um gang!"

Quando o questionamos sobre a insegurança não hesita em afirmar que são os media que criam o mal-estar e atribuem a insegurança à comunidade africana. "Os tugas estão sentados nos sofás deles na boa, se lhes perguntares se já foram assaltado dizem que não, mas se lhes perguntares se se sentem inseguros dizem que sim. Depois isto justifica mais polícias na rua". Polícia de que não gosta: "Vão ao meu bairro ofender-nos, chamam-nos pretos do caralho e eu acho que isso não é atitude para quem está ali a manter a ordem pública". Por isso, numa das suas canções escreveu que "a polícia é criminosa e quem julga também é réu".

"Busco a minha própria ideologia"
Durante toda a entrevista, Chullage fez questão de afirmar que "tem que procurar a sua própria ideologia", não se identificando directamente com os partidos marxistas, embora tenha votado na esquerda porque "partidos como o Bloco de Esquerda, ao menos, trazem à luz do dia os nossos problemas, e isso é muito importante". Lastima, porém, que não "haja nenhum partido onde os africanos tenham representatividade".
 

"hip hop tuga" no seu melhor , indiscutivelmente uma óptima doutrina para a negritude que invade as terras lusas  :?

...

em relação ás causas do Problema em França , Pacheco Pereira deixa subjacente , ou seja foram as politicas esquerdistas , cegas e obstinadas!

e  que hoje em dia verificamos , andam em ciclo inverso , completamente contrárias , com tudo a que sempre apelaram ...   ou seja "o peixe morre pela boca" ...

p.s.: as letras são todas anglo-saxónicas , porque francês eu não domino , e por esse motivo não me posso pronunciar ... mas de igual modo ,pode aplicar essas letras ao Katrina !
Título:
Enviado por: mamifero em Novembro 17, 2005, 09:37:57 pm
Neo Nazis March in Ohio, Blacks prove them right :
 
http://www.cnn.com/2005/US/10/15/nazi.march/index.html (http://www.cnn.com/2005/US/10/15/nazi.march/index.html)
 
video:
 
Video (http://http)
 

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Título:
Enviado por: mamifero em Novembro 17, 2005, 09:42:58 pm
Citar
French TV boss admits censoring riot coverage

Claire Cozens in Amsterdam
Thursday November 10, 2005


One of France's leading TV news executives has admitted censoring his coverage of the riots in the country for fear of encouraging support for far-right politicians.
Jean-Claude Dassier, the director general of the rolling news service LCI, said the prominence given to the rioters on international news networks had been "excessive" and could even be fanning the flames of the violence.

Mr Dassier said his own channel, which is owned by the private broadcaster TF1, recently decided not to show footage of burning cars.

"Politics in France is heading to the right and I don't want rightwing politicians back in second, or even first place because we showed burning cars on television," Mr Dassier told an audience of broadcasters at the News Xchange conference in Amsterdam today.

"Having satellites trained on towns across France 24 hours a day showing the violence would have been wrong and totally disproportionate ... Journalism is not simply a matter of switching on the cameras and letting them roll. You have to think about what you're broadcasting," he said.

Mr Dassier denied he was guilty of "complicity" with the French authorities, which this week invoked an extraordinary state-of-emergency law passed during the country's war with Algeria 50 years ago.

But he admitted his decision was partly motivated by a desire to avoid encouraging the resurgence of extreme rightwing views in France.

French broadcasters have faced criticism for their lack of coverage of the country's worst civil unrest in decades. Public television station France 3 has stopped broadcasting the numbers of torched cars while other TV stations are considering following suit.

"Do we send teams of journalists because cars are burning, or are the cars burning because we sent teams of journalists?" asked Patrick Lecocq, editor-in-chief of France 2.

Rival news organisations today questioned the French broadcasters' decision to temper coverage of the riots.


http://media.guardian.co.uk/site/story/ ... 38,00.html (http://media.guardian.co.uk/site/story/0,14173,1639538,00.html)


"Realizou-se em França uma manifestação contra a permanencia do estado de emergencia em algumas cidades de França. O que equivale a dizer que são 'apoiantes' dos actos de violencia que foram noticia nos ultimos dias.

Esta manifestação contou com um numero de pessoas em muito superior á efectuada pela FN para se insurgir contra as cenas de violencia gratuita que se verificaram em França ,sobretudo em Paris. "
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 17, 2005, 10:03:46 pm
realmente isso em franca nao esta nada bem mas o problema e que ja estao a chegar a Holanda,e eu vivo aqui mas nao vivo eu rotterdao mas sim na haia bem realmente  rotterdao nao esta muito longe :amazing:
sera que a embaixada de portugal me ajuda. :lol:
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 17, 2005, 10:12:50 pm
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Realizou-se em França uma manifestação contra a permanencia do estado de emergencia em algumas cidades de França. O que equivale a dizer que são 'apoiantes' dos actos de violencia que foram noticia nos ultimos dias.
Talvez nos queira elucidar sobre porque é que estar contra o estado de emergência implica ser apoiante dos actos de violência.

Citação de: "NBRVieiraPT"
Bem Papatango também não exageremos

Você acha que a maioria das pessoas que estavam nas manifestações contra os judeus na Alemanha nos anos 30, estavam a pensar em rouba-los, manda-los para Auschwitz, despi-los, e mete-los numa sala dizendo que lhes íam matar os piolhos?

A maior parte dos alemães que atirava pedras aos judeus, nunca pensou em faze-lo.
No entanto, todos sabemos qual foi o resultado.
Título:
Enviado por: komet em Novembro 17, 2005, 10:13:55 pm
As pessoas só querem que as suas vidas voltem ao normal... também não entendo a associação...
Título:
Enviado por: fgomes em Novembro 17, 2005, 11:27:24 pm
Acho que estamos a desviar-nos da discussão. Tem sido muito referido o factor étnico ou racial, mas parece-me que o problema é antes de tudo civilizacional. Embora o islamismo não tenha sido muito evocado pelos "jovens", é um factor que reforça a exclusão e dificulta a sua integração nas sociedades ocidentais. Há também uma enorme mudança no tipo de imigração que a França passou a receber, enquanto os portugueses, espanhóis, italianos e outros europeus tinham como objectivo principal ganhar a sua vida, muita da imigração oriunda do terceiro mundo tem hoje como objectivo viver à sombra do estado social.
De qualquer modo é muito difícil integrar comunidades que não desejam  ser integradas e que além disso têm um enorme desprezo pela sociedade que os acolhe.
Título:
Enviado por: komet em Novembro 18, 2005, 01:50:55 am
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a França passou a receber, enquanto os portugueses, espanhóis, italianos e outros europeus tinham como objectivo principal ganhar a sua vida, muita da imigração oriunda do terceiro mundo tem hoje como objectivo viver à sombra do estado social.
De qualquer modo é muito difícil integrar comunidades que não desejam ser integradas e que além disso têm um enorme desprezo pela sociedade que os acolhe.


Penso que se trata do cerne da questão, e subscrevo totalmente, exceptuando se calhar as primeiras gerações, tanto no passado como no presente.
Título:
Enviado por: mamifero em Novembro 18, 2005, 02:43:14 am
se os desacatos ainda não terminaram , e as pessoas desejam que as autoridades cessem as suas funções , então como é óbvio , estaõ a querer a continuação dos actos de violencia !!

Citar
comunidades que não desejam ser integradas e que além disso têm um enorme desprezo pela sociedade que os acolhe.
basicamente ... mas é mais profundo que isso !
Título:
Enviado por: komet em Novembro 18, 2005, 05:18:29 pm
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se os desacatos ainda não terminaram , e as pessoas desejam que as autoridades cessem as suas funções , então como é óbvio , estaõ a querer a continuação dos actos de violencia !!


mamifero, as pessoas querem talvez é que a polícia aja de modo definitivo, e pare de mandar o lixo para debaixo do tapete.
Título:
Enviado por: Normando em Novembro 19, 2005, 04:55:21 am
Segundo Gérard Larcher, membro do Governo Francês, a poligamia é uma das causas da violência urbana que eclodiu em França. E vários membros do partido do "Sarko" deram eco a essa tese.

Ver: http://dn.sapo.pt/2005/11/17/internacio ... querd.html (http://dn.sapo.pt/2005/11/17/internacional/debate_sobre_poligamia_choca_esquerd.html)

Cá por mim, só sei que se tivesse várias mulheres, não teria certamente tempo (nem energia) para andar a noite toda a atear fogos e a acossar a polícia...
Título:
Enviado por: mamifero em Novembro 19, 2005, 09:05:13 pm
http://dn.sapo.pt/2005/11/12/opiniao/um ... lhada.html (http://dn.sapo.pt/2005/11/12/opiniao/uma_integracao_falhada.html)

carlos vale ferraz

"Em Paris estão a arder mais do que carros, ginásios, creches, escolas, estão a arder as ilusões de que seria possível construir na Europa e nas várias nações que a constituem harmoniosas comunidades interculturais, inter-religiosas e intersociais pela simples e rápida integração das minorias magrebinas e africanas que nela se acolheram após a Segunda Guerra Mundial e as descolonizações.

Ora, o que está a acontecer em Paris, em França e um pouco pela Europa resulta em boa parte do equívoco de os europeus terem acreditado que expiavam as suas culpas históricas recebendo grupos oriundos das comunidades que num dado momento exploraram e oprimiram, sem lhes exigir o respeito pelos seus valores e pelo ordenamento preexistente. Isto é, a política de integração activa atribuiu a esses estrangeiros os mesmos direitos do dono da casa, rejeitou a diferença entre o eu e o outro e o resultado da generosa ideia desenvolvida e praticada na Europa através das leis de emigração, de asilo e de nacionalidade, assente no princípio da adição de colheradas de produtos estranhos a uma velha sopa tradicional, foi este caldo intragável de ódios e ressentimentos.

Este resultado das políticas de integração desses grupos, conduzidas desde os anos 60, devia ter uma conclusão lógica elas falharam e há que as alterar radicalmente! E alterá-las radicalmente quer dizer pô-las em questão de alto a baixo, considerando que é preferível respeitar e assumir as diferenças do que forçar uma integração indesejada, rejeitada ou manifestamente impraticável.

A solução politicamente correcta de forçar ainda mais a mistura, tomando esta rebelião como um problema social de pobres excluídos vivendo em bairros suburbanos, que parece ser oficialmente dominante, acentuará as clivagens e as revoltas. Isto porque o problema não é a falta, em França e em muitos dos mais ricos países europeus, de subsídios a empregos e a cursos de formação, não é a falta de habitações sociais, ginásios e centros culturais, não é a falta de polícias de proximidade e de animadores que procuram integrar jovens das segundas gerações de magrebinos, designados por beur, e africanos à deriva, nem se resolve, por isso, atirando-lhe dinheiro e bons conselhos. O problema é muito mais complexo e profundo que a conversão dos jovens delinquentes em respeitadores cidadãos e a sua resolução ultrapassa em muito o âmbito das operações de reposição da ordem, isto porque o problema é de identidade e de referências. E é por ser um problema de identidade e referências que os bandos de jovens destroem indiscriminadamente o que lhes surge pela frente, pois "aquilo" não é deles.

Não adianta por isso falar-lhes em integração, porque eles vêem e sentem todos os dias, nas ruas, nos transportes públicos, nos bancos das escolas, nas esquadras de polícia, nos empregos, ou na recusa dos empregos por causa de um nome de origem "árabe" ou da cor da pele, que não são franceses, que não são europeus. E este sentimento é recíproco nos franceses e nos europeus de origem, para quem é indiferente que um magrebino ou um africano possua bilhete de identidade nacional, pois ele é sempre um outro, um beur.

A crença de que é possível a integração, de que é possível a uma comunidade esquecer ou abdicar da sua identidade histórica, genética e cultural para assumir uma outra, surge assim como uma mentira permanente, uma grosseira hipocrisia exposta e sentida tanto pelos estrangeiros como pelos autóctones.

Do que se trata agora em França e, dum modo geral, na Europa é, mais uma vez, de como lidar com comunidades que, por qualquer razão, rejeitam integrar-se. Das lutas contra hereges cátaros e albigenses, da Inquisição, da Reforma e da Contra-Reforma, do nazismo, a Europa tem nesta matéria abundante e dramática experiência para não repetir erros de conversão forçada ou de perseguição selectiva, mas não pode cair no novo erro de confundir a igualdade de todos os homens perante a lei com a anulação instantânea das suas diferenças. É preferível assumir as diferenças e regulá-las do que fazer de conta que somos todos iguais. Uma nova identidade nacional não é uma operação de cosmética, não se consegue de um dia para o outro, nem apenas através dum documento, necessita de tempo e de vontade e os acontecimentos de Paris demonstram que ainda não é o tempo e que a vontade não existe.

Até estas duas condições estarem reunidas é necessário controlar a devastação e regular uma separação de comum acordo, pois não é possível constituir novas realidades nacionais e europeias com aqueles que rejeitam as suas matrizes culturais, o seu ordenamento jurídico, os seus valores, a sua visão do mundo. Com aqueles que são estrangeiros ao processo histórico que fez da Europa aquilo que ela é. Com aqueles que procuram, mesmo inconscientemente, uma vingança histórica contra o que os europeus lhes fizeram nos últimos mil anos, das cruzadas à escravatura e ao colonialismo.

Para que a convivência seja possível e pacífica devemos saber que para ter as portas abertas temos de manter levantadas as paredes que as sustentam."
Título: A Minha Opinião.
Enviado por: AugustoBizarro em Novembro 20, 2005, 11:25:57 am
Penso que há algumas questões que até agora não vi serem mencionadas, pelo menos da forma que se segue:

Vamos por partes:


1.  A Questão da "Minoria".


Dizer que isto é um problema de minorias mal assimiladas, para mim é um erro de análise.

Afinal quem é que está a fazer os desacatos? quantos serão?
Quantas pessoas é preciso para incendiar 200 ou 300 carros por noite?

Basta um punhado de tipos, eu duvido que ao todo , na França inteira sejam mais de 1000.


Portanto, isto para mim não é uma questão de minorias, é meramente uma questão policial.

O argumento de que o Ministro Sarkozy cometeu um erro ao usar o termo "escumalha" é falacioso, pois, o Ministro usou esse termo para se referir aos indivíduos que andavam a destruir propriedade alheia e estatal. O termo foi correcto.

Ora, claro, estando nós numa era onde as pessoas só querem ler o que lhes interessa, houve logo alguém que se pôs a dizer que não se podia chamar "escumalha" a uma minoria.

Repito, não se trata de uma minoria, se fosse uma minoria, se fossem 10.000 ou 100.000 jovens a percorrer as ruas a queimar carros, o Parque Automóvel Francês desaparecia em poucos dias.

Há muitas formas de protesto, desde manifestações (se são assim tantos podiam encher as ruas de Paris com uma marcha silenciosa.)

Destruir um automóvel, incendiar uma escola, uma loja. Uma pessoa que trabalha ao longo dos anos para fazer a sua vida num mundo competitivo, acordar e ver tudo em fumo. De facto os autores destes actos são verdadeiramente, ESCUMALHA.




2- A Questão das Influências.

Já foi aqui citado, a questão das influências urbanas e alienação,cultura de desrespeito á autoridade.

De facto, as influências vindas dos Estados Unidos em particular, o tal gangster rap, e ás vezes até nem é preciso ir a casos tão extremos, ás vezes basta até rap ou hiphop supostamente moderado, mas que incita a desconfiança, no fundo, semeia o ódio.

Houve quem dissesse que não tem nada a ver, o que revela uma certa falta de conhecimento sobre como estes fenómenos se propagam.

Existe também em França, uma quantidade substancial de grupos de rap, e que no fundo , não lhes tirando alguma originalidade, copiam o modelo que vem do outro lado do atlântico.

E depois há aquela mentalidade, de que quebrar a lei é "fixe", estar contra o sistema, fumar um charro á frente do polícia, street racing, e outras que tais subculturas.

Eu penso que o argumento que alguns usam de que só querem emprego, é uma desculpa para darem um ar de legitimidade a actos que pura e simplesmente são ilegais.
E se outras pessoas que não concordam com a violência, mas no seu erro, julgam que este "movimento" , o defendem, estão pura e simplesmente a perder a razão.

Se eu quero um emprego, e queimo o carro do vizinho, não  me parece que súbitamente receberei múltiplas ofertas de emprego!

"Ah! queimou 10 carros? faça favor, sente-se."

A não ser que estejamos a falar de "emprego" num sindicato do crime qq.




3. A Questão da Cultura Francesa. O Individualismo. Uma Cultura de Direitos.

A França é um dos países onde a rede social de apoio, é das mais eficientes do mundo.  Há países onde se morre de fome.
o Estado Francês, para quem não saiba, gasta uma quantidade imensa de dinheiro a apoiar os mais desfavorecidos. Falar em discriminação em termos políticos ou Governamentais é um erro.

Parece-me que o problema é mais cultural.

A França desde a Revolução, adoptou uma postura baseada mais em Direitos, do que Deveres.  Isto no fundo propaga o Individualismo.
Cada Individuo julga existir somente para si próprio, sem qualquer vínculos, sem qualquer dívida para com a comunidade, procurando a satisfação própria, e perdendo-se por caminhos como, depressão, drogas suicídio, e por aí fora.
O Individualismo no fundo espalha o Superficialismo. Dado que se o Individuo é o valor máximo, os outros não são mais do que adereços, existindo somente para agradar ao próprio, senão não interessa.

De facto, só um tipo dum egoísmo incrível é que em plena consciência decide destruir a propriedade do seu concidadão.

Uma Democracia focada excessivamente em direitos, no fundo promove o egoísmo. Cada um faz o que lhe apetece, pq "é o meu direito", sem qualquer contemplação pelo próximo ser humano, sem pensar nas consequências dos seus actos.

Tal como o funcionário (focado em direitos), que se sente incomodado porque um cidadão lhe faz uma pergunta menos usual, ofendendo Sua Majestade, o detentor do seu poderzinho.

Em contrapartida, um funcionário menos individualista, com um sorriso apenas, e uma palavra simpática.  "Olhe não sei como é, mas isto resolve-se" e esse acto aparentemente insignificante como que contagia até o mais mal disposto e reclamador cidadão e acalma-o.

É tudo uma questão de atitude. (Se falassemos do trânsito em Portugal então isto dava pano para mangas).


4. O Francês. O Parisiense.

Embora isto seja uma generalização, o facto é que, basta visitar um país para notar algumas comportamentos que se poderiam chamar típicos.

o Francês em geral é bastante mais individualista que o Português.
o Francês ás vezes sente-se incomodado com a presença do Outro(até mesmo de outro francês).
E depois aqui entramos num aspecto caricato, o Francês não tem qualquer pudor em demonstrar esse seu sentimento. Pura e simplesmente está-se nas tintas.

Em particular em Paris, não é raro ver-se aquelas pessoas muito afectadas quase até ofendidas, porque alguém faz uma coisa que não constava do "plano". Ou porque se veste diferente, ou porque não limpou a poeirinha do sapatinho, ou meramente pq está a ocupar a "Sua" Rua, o "Seu" passeio, a "Sua" estrada.

Depois, noutro plano, o Francês gosta particularmente de mandar indirectas, de sentir superior , zombando com o seu alvo.
É um comportamento até paradoxal,infantil até,  pelo menos para mim, porque encarando as coisas duma forma adulta, quando existe alguém que não nos interessa, de quem não gostamos, a atitude mais inteligente é não perder muito tempo com essa pessoa e seguir caminho, pois a vida é curta.

O Francês é extremamente moralista, não sendo difícil provocar uma verdadeira lição de valores a um perfeito estranho que teve um acto qualquer do dia a dia aparentemente comum que desafiou o mundinho dele.

Bem, se nós imaginarmos.. um grupo de imigrantes no metro de Paris, ao fim de 5 anos, de ver olhares de lado, e caras afectadas, o imigrante começará a sentir qualquer coisa como "Bolas, tirem-me deste filme!".

Por falar em filmes, não sei se já repararam que , é raro o filme do Cinema Francês onde não haja uma discussão, ou alguém que está zangado ou amuado, por motivos perfeitamente inúteis ou estúpidos.
exemplo:
Pergunta: "Queres manteiga no pão?"  Resposta:"O QUÊ? ENTÃO TU NÃO SABES QUE EU NUNCO PONHO MANTEIGA NO PÃO, ESTÁS A FAZER ISTO SÓ PARA ME IRRITAR NÃO É?".

Se isto é stress urbano.. não sei.  Sei que há países com densidade populacional muito superior á França onde as pessoas são bem mais calmas e alegres.

Dá-me a sensação que o Francês é um bocado infeliz na sua solidão.



5. - Conclusão.

Quem anda a queimar carros não é minoria, mas um punhado de deliquentes que deveria ir prá cadeia e passar uns tempos em trabalhos forçados até pagar a factura da destruição que provocou.

E dizer quer a França, ou o Francês não tem culpa na matéria tb não é correcto, pq, uma situação destas nunca mas nunca aconteceria em Portugal, Espanha ou Itália.
(para quem não concorde, Leiam um pouco sobre a história de Angola, comparada com a história do Congo Belga.)
Quando se é parvo, desperta-se a parvoice nos outros.
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Novembro 20, 2005, 07:07:33 pm
Subscrevo a opiniao do Augusto Bizarro, com largas ressalvas para os pontos 4 e 5.As suas observaçoes, mesmo que apenas sobre o 'frances parisiense' merecem-me algumas reservas.Sendo certo que eu 'conheço'  o frances parisiense, 'lyonnais', marseillais', 'strasbourgeois' ou 'lillois'... e também, nao esqueçamos, o frances do 'terroir', da provincia, que esse sim tem uma maneira bem especial de ser, ficariamos perplexos com o que eles pensam, e sobretudo o que foi a evoluçao do seu sentimento ao longo das ultimas duas décadas...mas adiante..
Nao estou tao seguro, embora entenda o que o leva dizer isso, que Portugal venha a estar isento de problemas semelhantes num futuro proximo,... a historia do Congo Belga, que na verdade começou como dominio pessoal do rei, ( e citando também  Brazza,Rwanda,Burundi,Zambia...), é efectivamente diferente de Angola, mas eu diria que sao complementares, nao so pela situaçao geografica e interdependencia economica mas também pelos povos e passado comuns.E as guerras civis, ou rebelioes, que os assomaram durante largos anos apenas confirmam.Que representa Portugal para um cidadao angolano(de Angola falando)  ?  um antigo colonizador, uma possibilidade de escape economico ou social, uma entrada no 'eldorado' europeu ...seja o que for... tudo menos uma referencia pessoal e interior..
O passado de Portugal em Angola(nos limites actuais) nao é de cinco séculos(quem escreve estas linhas esteve presente, enquanto expedicionario, em Luiana, no extremo SE de Angola, onde poucos portugueses tinham estado antes e provavelmente menos ou nenhum depois).Mesmo que isso nao seja do agrado de alguns, na verdade os portugueses apenas 'penetraram' sériamente no interior do continente africano nos finais do sec XIX, e porque a tal foram instigados pela pressao das potencias continentais europeias, que ja ai tinham destacado e infiltrado os seus pioes e exploradores.Basta reparar nas fronteiras entao(a esquadro) estabelecidas.O triste problema conhecido como do 'mapa cor-de-rosa' que nos obrigou a uma  outra 'visao', é bem ilustrativo de tudo isso, e passo por alto um dos problemas moralmente mais graves da historia portuguesa e ultramarina, e que me afectou pessoalmente para todo o sempre, depois de viver esses terriveis 'dias de brasa' no enclave, apos o conhecimento da 'traiçao' portuguesa  aos acordos de Simulambuco (Cabinda), que tal como outros estiveram relacionados com o 'emendar de mao' da politica portuguesa.
A diversa populaçao angolana de hoje, é totalmente diferente da que existia ha 50 ou mesmo 30 anos atras e quase nada  tem a ver com os antigos autoctones, do tempo de Norton de Matos, para nao recuar mais.A 'osmose' operada nas extensas fronteiras é certamente um motivo, mas nao o unico.Creio...opiniao muito, muito pessoal... que no futuro, a proximo ou médio prazo se podera vir a gerar um grande bloco politico/economico, que englobaria a Zambia, Zaire e Angola (e ev. paises adjacentes), mas reconheço que entrar  no modelo que  este poderia vir assumir, e a sua relaçao com as unioes a sul(e posteriormente o norte) do continente seria ja especular demasiado.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 20, 2005, 10:37:03 pm
Vá lá umas opiniões razoáveis, para variar do "bombardeamento" de "ódio racial" que atingiu este tema...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: AugustoBizarro em Novembro 21, 2005, 09:52:56 am
Citação de: "zezoca"
Nao estou tao seguro, embora entenda o que o leva dizer isso, que Portugal venha a estar isento de problemas semelhantes num futuro proximo,...

Caro Zezoca, eu diria até que num futuro longínquo, não podemos estar
certos de nada.
Mas honestamente não consigo imaginar num futuro próximo nada de semelhante ao que se passou em França. Apesar de tudo, Portugal ainda não é uma Fábrica de Ódio, o comum dos portugueses deseja ardentemente não ter chatices. E isto tb contagia os estrangeiros que para cá vêem. (isto para o bem e para o mal, o que tb retira uma certa ambição).

A Atitude que uma , ou mais pessoas têm é uma característica que não se muda com facilidade, muito menos por decretos ou políticas.
Só talvez com gerações atrás de gerações.

É o que se diz muitas vezes ser o tal "Factor Cultural".

O meio envolvente ajuda a mudar, mas demora tempo.

Pelo que lhe digo, que, sendo Portugal um país extremamente vulnerável a influências estrangeiras e modos de pensar (tem-no sido nos ultimos séculos e cada vez mais o é) admito plenamente que, se formos contagiados com atitudes que mudem a essência da nossa maneira de ser, aí sim, é altamente provável que eventos destes aconteçam cá.

Nas próximas décadas, duvido muito. Mais tarde , é uma incógnita.


Citação de: "zezoca"
a historia do Congo Belga, que na verdade começou como dominio pessoal do rei, ( e citando também  Brazza,Rwanda,Burundi,Zambia...), é efectivamente diferente de Angola, mas eu diria que sao complementares, nao so pela situaçao geografica e interdependencia economica mas também pelos povos e passado comuns.
E as guerras civis, ou rebelioes, que os assomaram durante largos anos apenas confirmam.


Eu diria que existem algumas diferenciações étnicas que me parecem ter alguma relevância, mas, o ponto a que me referia era meramente
ao facto de a história de Angola e do Congo Belga serem radicalmente diferentes no que toca a insurreições e violência.

Gostava de afirmar aqui, que sou da convicção que o movimento de libertação de Angola, não foi espontâneo, mas resultado de maquinações estrangeiras. Só mais tarde adquirindo um cariz de independencia.

A prova mais clara disso, foi a UPA ter morto uma quantidade de negros, que seriam supostamente seus irmãos.(caso a tese de que o "Angolano" se estava a rebelar contra o "Branco")
Portanto houve aqui oportunismo de alguns indivíduos e também muito sangue nas mãos de variada gente , que no fundo não foram mais do que peões num jogo internacional chamado Guerra Fria. (E uma boa dose de inveja por Portugal ser a teimosa excepção , de serem os primeiros a chegar e os ultimos a partir). Ora se o Reino Unido , a França , e as restantes potências europeias perdem as suas colónias, nunca admitiriam que Portugal (esse país que desprezam abertamente) mantivesse as suas.

E vamos ser honestos aqui, todas as potências que mais puxaram pela Descolonização, estavam-se perfeitamente a marimbar para o futuro dos Povos que proclamavam defender.

(Estou a usar o termo colónia meramente pelo valor informativo, porque no sentido de colónia-exploração,  ou colónia diferente de pátria , aí entramos noutra discussão) Minho a Macau.

Os nossos "amigos" norte europeus gostam muito de sistematizar os eventos para poder comparar tudo, ás vezes equiparando situações completamente distintas, como a presença Portuguesa em África com outras.

Portanto, o Problema Belga no Congo, foi um problema interno, provocado pela presença Belga.  o Problema Angolano foi um problema externo, provocado por situações internacionais. (E até infiltrações do próprio Congo Belga. Portanto a desgraça vizinha sobrou para nós. e não o oposto)


Citação de: "zezoca"
Que representa Portugal para um cidadao angolano(de Angola falando)  ?  um antigo colonizador, uma possibilidade de escape economico ou social, uma entrada no 'eldorado' europeu ...seja o que for... tudo menos uma referencia pessoal e interior..

Compreendo o que diz, mas eu centrar-me-ia mais na questão da
atitude de um para o outro.
Um negro em Portugal é tratado com muito mais apreço do que em qualquer outro país ex-colonizador.

E quando falamos de cidadãos angolanos, falamos de negros , de bancos, de mestiços. É difícil falar de uma referência interior, pois com o estilhaçar de Angola com a guerra, muitas referências se quebraram.
Ás vezes até étnicas.

Mas há uma coisa que não sei se se possa chamar de referência, mas um sentimento, uma atitude de ver a vida. Um Angolano não é igual a um Hutu ou um Tootsie.



Citação de: "zezoca"
O passado de Portugal em Angola(nos limites actuais) nao é de cinco séculos(quem escreve estas linhas esteve presente, enquanto expedicionario, em Luiana, no extremo SE de Angola, onde poucos portugueses tinham estado antes e provavelmente menos ou nenhum depois).Mesmo que isso nao seja do agrado de alguns, na verdade os portugueses apenas 'penetraram' sériamente no interior do continente africano nos finais do sec XIX, e porque a tal foram instigados pela pressao das potencias continentais europeias, que ja ai tinham destacado e infiltrado os seus pioes e exploradores.

100% de acordo, a chamada Corrida a África. E claro, uma coisa é ter uma mapa com um risco, a dizer que o território é detido por X, outra coisa é controlo efectivo, certamente.

Angola, como disse, nos limites actuais, é um fenómeno recente, claro,
uma resposta ao Colonialismo norte-europeu. Mas a nossa presença é muito anterior, o nosso conhecimento dos povos africanos, os contactos com os seus líderes. Uma relação mais profunda e longa.

Em oposição a uma relação norte-europeia com os Africanos mais á pressão, feita á pressa, imposta, muitas vezes com muito pouco conhecimento das realidades locais, desperdiçando oportunidades de entendimento. Enfim resultando em chacinas de parte a parte. E numa presença de curta duração quando comparada com a longa presença portuguesa. (ainda que como disse, não nos limites actuais, mas mais litoral).

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Devo-lhe dizer que tenho imenso respeito por Militares Portugueses que estiveram em África, pelo seu serviço á Pátria, e que foram verdadeiramente injustiçados no tratamento pós 25 de Abril.
Hoje em dia, ainda me repugna mais, quando vejo a causa dos Militares Portugueses do Ultramar, usada para fins políticos, por pessoas que se estão verdadeiramente nas tintas. A Hipocrisia de algumas pessoas não tem limite. Eu acho que se devia dar mais voz aos Militares do Ultramar na comunicação social, para que digam realmente o que lhes vai na alma.
E isto doesse a quem doer, ouvir verdades dificeis, de muita gente na política com grandes culpas na matéria, era uma questão que devia ser resolvida.
Felizmente existe a Internet, onde se podem ler relatos de ex-combatentes contando a sua história na primeira pessoa.
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Citação de: "zezoca"
Basta reparar nas fronteiras entao(a esquadro) estabelecidas.O triste problema conhecido como do 'mapa cor-de-rosa' que nos obrigou a uma  outra 'visao', é bem ilustrativo de tudo isso,


Ah sim, e isso é pena ser uma questão tão esquecida, ás vezes por pessoas que se dizem de direita, pseudo-patriotas dum Portugal imaginário que só começa em 1900 ou 1974.

O passado é muito importante, tenho pena que gente como o António Sardinha do Integralismo Lusitano, estejam tão esquecidos.

O Patriotismo já existia em Portugal, muito antes de haver Direitas ou Esquerdas ou Centros.

Mas, claro, a nossa história do ultimo século não ajuda.
O Atitude Inglesa no seu melhor, está bem patente no incidente do mapa-cor-de-rosa, e até em publicações como a Encyclopedia Britannica de 1911 com uns artigos insultuosos em relação ao nome de Portugal.

São estas e muitas outras coisas que me fazem sentir e pensar que o Sul Europeu não se deve vergar nunca perante o norte europeu.
A nossa alma é incomparavélmente superior como a história o demonstra.

Citação de: "zezoca"
e passo por alto um dos problemas moralmente mais graves da historia portuguesa e ultramarina, e que me afectou pessoalmente para todo o sempre, depois de viver esses terriveis 'dias de brasa' no enclave, apos o conhecimento da 'traiçao' portuguesa  aos acordos de Simulambuco (Cabinda), que tal como outros estiveram relacionados com o 'emendar de mao' da politica portuguesa.
A diversa populaçao angolana de hoje, é totalmente diferente da que existia ha 50 ou mesmo 30 anos atras e quase nada  tem a ver com os antigos autoctones, do tempo de Norton de Matos, para nao recuar mais.A 'osmose' operada nas extensas fronteiras é certamente um motivo, mas nao o unico.Creio...opiniao muito, muito pessoal... que no futuro, a proximo ou médio prazo se podera vir a gerar um grande bloco politico/economico, que englobaria a Zambia, Zaire e Angola (e ev. paises adjacentes), mas reconheço que entrar  no modelo que  este poderia vir assumir, e a sua relaçao com as unioes a sul(e posteriormente o norte) do continente seria ja especular demasiado.


Caro Zezoca, o que se refere, seria no fundo a solução Africana.
A "Alemanha" Africana, (sem querer insultar os Africanos), uma potência
com recursos vastos, e população, que permitiria uma maior defesa face a pressões fortíssimas internacionais. Talvez até permitisse a Industrialização Africana, permitindo uma verdadeira revolução económica no continente Africano. (A África do Sul é um começo).

Claro que, como de certeza saberá melhor do que eu, há muita gente interessada em que isto não aconteça, e países norte-europeus e os estados unidos farão tudo para impossibilitar essa solução.
Preferem sugar a riqueza do continente, enchendo os bolsos, dando empréstimos e sugando juros, ou perdoando (o que ganham é tanto, que mesmo perdoando os empréstimos saiem a lucrar de qualquer maneira).

Infelizmente Portugal ou os países Sul Europeus não têm força para apoiar qualquer acontecimento internacional desta magnitude. Nem sequer estão coordenados para tal.

Cumprimentos.


P.S.- Fugi um pouco ao tema, mas a resposta era tão interessante que me vi forçado a responder.
Título:
Enviado por: J.Ricardo em Novembro 22, 2005, 06:36:21 pm
Amigos, não sei se estou sendo redundante, mas o problema "racial" que esta ocorrendo em Paris, não seria resultado dessa política de manter "guetos" onde islãmicos, africanos, e outros imigrantes vivem conforme sua cultura original, digo pois em outros países (Portugal inclusive) os imigrantes mantem suas culturas mas são obrigados a viver conforme a lei local, pode-se manter sua cultura mas desde que não infrija as leis. Isso não dificulta a integração dessas comunidades em seu novo país? Ora, manter a cultura do islã na Europa não significa viver como se vive na África ou no Oriente Médio, que mantenham sua cultura, mas dentro dos limites das lei Européias.
Isso é uma visão que vem de além-mar, se não é assim que ocorre me desculpem e por favor, espero ser exclarecido a respeito.
Título:
Enviado por: alfsapt em Novembro 22, 2005, 07:01:02 pm
Citação de: "J.Ricardo"
Amigos, não sei se estou sendo redundante, mas o problema "racial" que esta ocorrendo em Paris, não seria resultado dessa política de manter "guetos" onde islãmicos, africanos, e outros imigrantes vivem conforme sua cultura original, digo pois em outros países (Portugal inclusive) os imigrantes mantem suas culturas mas são obrigados a viver conforme a lei local, pode-se manter sua cultura mas desde que não infrija as leis. Isso não dificulta a integração dessas comunidades em seu novo país? Ora, manter a cultura do islã na Europa não significa viver como se vive na África ou no Oriente Médio, que mantenham sua cultura, mas dentro dos limites das lei Européias.
Isso é uma visão que vem de além-mar, se não é assim que ocorre me desculpem e por favor, espero ser exclarecido a respeito.


Essa política de manter guetos é uma questão cultural do País receptor e nesse contexto poderá dizer-se de racial...

Não foi só a França que recebeu imigrantes, aliás o Brasil é um bom exemplo que como as outras ex-colónias lusas têm tradição na integração de diferentes culturas sem problemas de maior (mais um dos efeitos terríveis do "colonialismo" Português).

Por outro lado também se pode argumentar que a França está a sofrer a consequência de ter sido demasiado flexível com as entradas de imigrantes em contraste com outros Países como a Alemanha (em que mesmo depois de casarem com um Alemão/Alemã não se livram de serem fiscalizados periodicamente e mesmo assim a mera ausência perlongada do País pode custar a nacionalidade.)