Coronavirus

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Camuflage

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Re: Coronavirus
« Responder #585 em: Abril 08, 2020, 08:50:32 pm »

Percebes bem o porque da Finlandia estar contra o coronabonds, um país com governantes a altura, que sabem poupar e investir no tempo das vacas gordas.
Claro que a Holanda, Finlandia, Áustria, são países que meio odiados e que não gostão de usar como exemplo, países do sul diga-se, mas enfim.

Há muito que sigo esse país e noto que tanto nas comunidades online como nas offline muita gente torce o nariz, odeiam esse país por pensar 10 anos há frente.
 

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Re: Coronavirus
« Responder #586 em: Abril 09, 2020, 04:07:40 am »

HFM512P um A343, acabou de descolar de LIS, a caminho da china para trazer material médico/farmacêutico.

https://www.flightradar24.com/HFM521P/24560af0

Abraços

E pouco depois saiu de PDL um voo da SATA com destino LIS para transportar  6 toneladas de material sanitário para Cabo Verde.

https://www.saudemais.tv/noticia/12084-covid-19-voo-sanitario-leva-hoje-seis-toneladas-de-material-de-lisboa-para-cabo-verde

Estes vão sendo os balões de oxigénio para as companhias aéreas.
E a principal razão para não ver inconveniente em serem fretadas para este tipo de serviço.

« Última modificação: Abril 09, 2020, 04:16:19 am por HSMW »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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miguelbud

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Re: Coronavirus
« Responder #587 em: Abril 09, 2020, 08:20:42 am »

Percebes bem o porque da Finlandia estar contra o coronabonds, um país com governantes a altura, que sabem poupar e investir no tempo das vacas gordas.
Claro que a Holanda, Finlandia, Áustria, são países que meio odiados e que não gostão de usar como exemplo, países do sul diga-se, mas enfim.

Há muito que sigo esse país e noto que tanto nas comunidades online como nas offline muita gente torce o nariz, odeiam esse país por pensar 10 anos há frente.
Mas nao nos podemos esquecer que tem uma densidade populacional muito baixa e as pessoas sao muitos distantes entre si. Uma das coisas que me impressionou quando estive em Helsinquia foi o facto de estar tudo preparado para se ter o menor contacto social possivel.
 

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Re: Coronavirus
« Responder #588 em: Abril 09, 2020, 02:48:23 pm »
Mas nao nos podemos esquecer que tem uma densidade populacional muito baixa e as pessoas sao muitos distantes entre si. Uma das coisas que me impressionou quando estive em Helsinquia foi o facto de estar tudo preparado para se ter o menor contacto social possivel.

Vejo isso como desculpas de mau pagador. O país fez a sua revolução económica ao mesmo tempo que o nosso fez a revolução do 25A, a diferença é que eles apostaram no futuro e nós apostamos em saquear.
A densidade populacional pouco importa, se queres a diferença tens que apostar na educação e pensar bem à frente, tentar prever o que sucederá, não estar à espera que outros avancem ou recuem para tomar decisões, ao contrário do que faz o Costa e lideres anteriores, sempre ao sabor do discurso europeu.
Eu já lá estive na capital, têm o clima contra eles e nós até nisso temos vantagens, mesmo assim estamos na merda e eles com 90 anos de história, invasões e ameaças de guerra souberam dar a volta.
 
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Re: Coronavirus
« Responder #589 em: Abril 09, 2020, 04:43:58 pm »
Revealed: Netherlands, blocking EU's Covid19 recovery plan, has cost EU countries $10bn in lost corporate tax a year

https://www.taxjustice.net/2020/04/08/revealed-netherlands-blocking-eus-covid19-recovery-plan-has-cost-eu-countries-10bn-in-lost-corporate-tax-a-year/ via @taxjusticenet
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Coronavirus
« Responder #590 em: Abril 09, 2020, 06:28:07 pm »
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Re: Coronavirus
« Responder #591 em: Abril 09, 2020, 07:36:41 pm »
Mas nao nos podemos esquecer que tem uma densidade populacional muito baixa e as pessoas sao muitos distantes entre si. Uma das coisas que me impressionou quando estive em Helsinquia foi o facto de estar tudo preparado para se ter o menor contacto social possivel.

Vejo isso como desculpas de mau pagador. O país fez a sua revolução económica ao mesmo tempo que o nosso fez a revolução do 25A, a diferença é que eles apostaram no futuro e nós apostamos em saquear.
A densidade populacional pouco importa, se queres a diferença tens que apostar na educação e pensar bem à frente, tentar prever o que sucederá, não estar à espera que outros avancem ou recuem para tomar decisões, ao contrário do que faz o Costa e lideres anteriores, sempre ao sabor do discurso europeu.
Eu já lá estive na capital, têm o clima contra eles e nós até nisso temos vantagens, mesmo assim estamos na merda e eles com 90 anos de história, invasões e ameaças de guerra souberam dar a volta.
Nao discordo do que diz. A Finlandia tem um sistema educacional excelente (nao que o nosso seja mau, longe disso), e isso foi fruto de terem feito um zig quando todos os países fizeram zag. E nota-se que nao se deixam levar na conversa dos outros, exemplo disso é o facto de um MBA nao ser aceite na Finlandia. Em vez de os criticarmos deviamos colocar os olhos no que eles fazem bem.

No entanto para enfrentar o coronavirus, ninguém poderia estar melhor preparado do que eles, uma vez que, ser finlandes é (aos nossos olhos) ser anti-social. Lá nao existe a cultura de telefonar a um amigo e encontrarem-se 1 hora depois; encontros lá sao marcados com alguma antecedencia. E isto sim, tem a ver com a densidade populacional, pois devido ao facto de terem tanto espaço foi a maneira como se adaptaram. E o clima ajuda e muito, pois há uma semana estava a nevar, o que nao convida a saidas para a rua.

OK, tinham armazéns com material médico de reserva, num país que tem um SNS pior que o nosso. Mas nós também tinhamos reservas, que estavam nos hospitais, mas desapareceram.
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/11-mar-2020/covid-19-mascaras-luvas-e-desinfectantes-furtados-dos-hospitais-11911510.html
 

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Re: Coronavirus
« Responder #592 em: Abril 10, 2020, 02:18:10 pm »
Nova Iorque abre "valas comuns" para enterrar os mortos por coronavírus

As imagens mostram caixões a ser colocados lado a lado em enormes valas por funcionários de fato branco e máscaras de proteção em Hart Island, a leste do Bronx. Estado de Nova Iorque tem mais casos de covid-19 do que qualquer país no mundo.



Captadas por drones, as imagens mostram fileiras de caixões a serem colocados por funcionários vestidos com fatos de proteção brancos e máscaras numa espécie de "vala comum" na ilha de Hart Island, a leste do Bronx. As autoridades de Nova Iorque estão a usar aquele local, onde nos últimos 150 anos têm sido sepultados os residentes de Nova Iorque que não são reclamados pela família, para enterrar vítimas de covid-19 cujos familiares não têm recursos para pagar os funerais ou que não têm ninguém próximo.

"Durante décadas, Hart Island foi usada para enterrar pessoas que não foram reclamadas pelas famílias. Vamos continuar a usar a ilha dessa forma durante esta crise e é provável que pessoas que morreram de covid-19 e que se encaixem nesta descrição sejam enterradas na ilha nas próximas semanas", explicou à CNN a porta-voz do mayor de Nova Iorque, Freddi Godstein.


O estado de Nova Iorque, com quase 160 mil infetados (e mais de 7000 mortos), tem mais casos de contaminação por covid-19 do que qualquer país no mundo. Espanha, por exemplo, tem 153 mil casos e Itália tem 143 mil. . Ao todo, os EUA registam neste momento mais de 16500 mortos e mais de 460 mil infetados.

"Estas são pessoas cujos corpos, durante duas semanas, não foram reclamados por ninguém. Ninguém durantes esse tempo veio dizer: 'Conheço esta pessoa, amo esta pessoa, eu trato do funeral'", explicou ainda Goldstein, acrescentando tratar-se de pessoas que "não tinham qualquer contacto com a família".

Os caixões poderão não pertencer todos a vítimas do novo coronavírus, mas a maior parte serão, admitiram as autoridades nova-iorquinas. E a verdade é que à medida que a pandemia ia causando mais vítimas em Nova Iorque, os enterros em Hart Island passaram de um dia por semana para cinco dias por semana.

O trabalho de abrir as valas e enterrar os caixões costumava ser feito por prisioneiros detidos na prisão de alta segurança de Rickers Island, mas o aumento do número de mortes obrigou as autoridades da cidade a contratar empresas especializadas.

O mayor Bill de Blasio admitiu esta semana que enquanto esta crise durar poderá ser necessário criar "locais de enterro temporários" na cidade. E admitiu: "o local que usamos historicamente é Hart Island.

Apesar de uns impressionantes 799 mortos num único dia na quarta-feira no estado de Nova Iorque, o governador Andrew Cuomo sublinhou haver uma luz de esperança no facto de o número de infetados internados nos hospitais estar a baixar gradualmente, atribuindo o facto ao sucesso das medidas de isolamento e distanciamento social. Para o governador, a pandemia de covid-19 é "uma explosão silenciosa que alastrou pela nossa sociedade da mesma forma aleatória e vil que vimos no 11 de Setembro", referindo-se aos atentados de 2001 que fizeram quase três mil mortes nos EUA, a larga maioria em Nova Iorque na queda das Torres Gémeas do World Trade Center.

https://www.dn.pt/mundo/nova-iorque-abre-valas-comuns-para-enterrar-os-mortos-por-coronavirus-12056106.html
 

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Re: Coronavirus
« Responder #593 em: Abril 11, 2020, 12:15:17 am »
Cicatrizes nos pulmões, risco de enfarte e até problemas cerebrais. As sequelas que a Covid-19 deixa em quem recupera

Quem recuperou da Covid-19 pode ficar com fibrose pulmonar que limita o dia-a-dia. São poucos os que sobrevivem quando o coração é mais atingido. Sequelas no cérebro podem ir da paralisia ao stress.

Os pacientes recuperados da Covid-19 que estiveram internados nos cuidados intensivos com um quadro clínico mais grave podem ficar com lesões permanentes nos pulmões, incluindo fibrose pulmonar, e no cérebro. No coração, apesar de ainda não haver dados sobre sequelas a nível cardíaco, quem desenvolve complicações deste tipo e já tem problemas coronários associados tem uma grande probabilidade de não sobreviver.
As consequências da Covid-19 para o sistema respiratório são as mais documentadas. Nos casos em que a infeção provocada pelo novo coronavírus se torna grave, o nosso sistema imunológico, ao tentar combater o vírus, destrói algumas regiões dos pulmões.


Uma imagem colorizada de quatro coronavírus vistos ao microscópio

Quando o doente começa a recuperar, os pulmões são reconstruidos pelo organismo, mas surgem zonas de cicatrização que podem comprometer a futura capacidade respiratória dos pacientes. No entanto, ressalva João Cardoso, diretor do serviço de pneumologia do Centro Hospitalar de Lisboa Central (CHLC) e professor na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, em conversa com o Observador, nem todos os doentes de Covid-19 ficarão com sequelas.
“Entre as pessoas que são internadas, a probabilidade de ficarem com lesões significativas e persistentes que perturbe o dia-a-dia é baixa“, acrescenta. Mas “nas pessoas que estiverem ventiladas, a probabilidade de ficarem com essas lesões já é maior”, sublinha.

Casos graves têm dificuldade em oxigenar o sangue

O pulmão é muito parecido com uma árvore — tem troncos, ramos e folhas. Os ramos e o tronco são a árvore traqueobrônquica, por onde o ar entra e sai para chegar à periferia dos pulmões. Nas pontas estão as “folhas”, que se designam por alvéolos. É dentro dessas bolsas elásticas que o sangue recebe o oxigénio para ser distribuído pelo organismo e fornecer energia ao corpo.
A maior parte dos vírus que atingem o trato respiratório infeta sobretudo a parte traqueobrônquica. Mas o novo coronavírus é diferente porque invade o organismo através de uns recetores (as enzimas ACE2) que estão essencialmente localizados na periferia do pulmão, onde ficam os alvéolos.

Nos pacientes com Covid-19 e com quadros clínicos mais ligeiros, o vírus não danifica significativamente essa zona dos pulmões. É o que acontece na maior parte dos casos de doença pelo novo coronavírus, quando o nosso sistema imunitário tem capacidade para combater a infeção, mesmo que precise de um “empurrão da medicação”.

Mas quando esse mecanismo de defesa falha e os doentes entram num estado mais grave, a infeção chega aos alvéolos dos pulmões, que se enchem de um líquido, dificultando a oxigenação do sangue. “Nesses casos, é comum que as radiografias mostrem umas condensações, isto é, umas manchas mais claras onde o pulmão não está cheio de ar”, descreve o médico pneumologista.
Essas condensações são diferentes das que se podem ver nos exames imagiológicos feitos em doentes com outras infeções respiratórias, como a gripe: “Quando há uma pneumonia grave de gripe, essas manchas esbranquiçadas aparecem mais nas zonas centrais e superiores da árvore taqueobrônquica“, ilustra João Cardoso. Nos doentes com Covid-19, no entanto, essas manchas surgem na periferia dos pulmões, onde ficam os alvéolos.


Exame imagiológico mostra as "condensações" provocadas pelos vírus nos pulmões de um doente em França.

O fenómeno, embora mais raro, não é completamente desconhecido dos médicos. O SARS-CoV-2, o vírus que está a causar esta pandemia, está relacionado com outro coronavírus, aquele que provocou a epidemia de síndrome respiratória aguda grave, o SARS, em 2002/2003.
Essa doença “causava uma lesão pulmonar grave muito semelhante à que observamos agora nos doentes graves de Covid-19”, recorda o pneumologista. Entre todas as doenças provocadas por coronavírus, a única que provoca infeções pulmonares mais graves que o SARS e que a Covid-19 é a síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS), cuja taxa de letalidade em 2012 foi superior a 30%.

Pulmões cicatrizam, mas até andar pode ser difícil

À época, como agora, quando os doentes em estado mais grave recuperavam, os exames imagiológicos mostravam os sinais da agressão que os pulmões tinham sofrido. “O sistema imunológico quer combater o vírus, mas se não está a ser capaz de o fazer, causa lesões estruturais no pulmão, que são como danos colaterais da batalha do nosso organismo contra o invasor“, compara João Cardoso. Resultado: os alvéolos, as nossas “folhas”, ficam destruídas.

A forma que o organismo tem de reconstruir as regiões destruídas dos pulmões é cicatrizando-as: “Essa cicatrização forma uma fibrose, um sinal de que aconteceu uma lesão. Esta recuperação pulmonar faz-se à custa de grandes zonas de fibrose pulmonar. Nas pessoas que estiveram nos cuidados intensivos, essas zonas podem ser extensas e significativas”, avisa o médico.
A intensidade dessa lesão — e os efeitos que terá na qualidade de vida do paciente — depende da severidade com que foi atingido pela Covid-19, esclarece: “Esta fibrose é mais frequente nos doentes que têm de ser ventilados em cuidados intensivos. Nem todos os doentes terão esta lesão. E, em alguns casos, ela pode ser tão ténue que não afeta o quotidiano do paciente”.
O problema é que, de acordo com Carlos Robalo Cordeiro, diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e diretor do serviço de pneumologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, a fibrose pulmonar provoca um engrossamento do tecido pulmonar que impede que as trocas gasosas se façam correctamente. Isso causa “cansaço e falta de ar, que se vão instalando de forma progressiva, e uma tosse seca irritativa”, explica ao Observador.

…….
https://observador.pt/especiais/cicatrizes-nos-pulmoes-risco-de-enfarte-e-ate-problemas-cerebrais-as-sequelas-que-a-covid-19-deixa-em-quem-recupera/

Artigo interessante sobre as sequelas de alguns doentes que precisaram de ser internados nos cuidados intensivos!
 
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Re: Coronavirus
« Responder #594 em: Abril 11, 2020, 02:15:08 am »
Nao discordo do que diz. A Finlandia tem um sistema educacional excelente (nao que o nosso seja mau, longe disso), e isso foi fruto de terem feito um zig quando todos os países fizeram zag. E nota-se que nao se deixam levar na conversa dos outros, exemplo disso é o facto de um MBA nao ser aceite na Finlandia. Em vez de os criticarmos deviamos colocar os olhos no que eles fazem bem.

No entanto para enfrentar o coronavirus, ninguém poderia estar melhor preparado do que eles, uma vez que, ser finlandes é (aos nossos olhos) ser anti-social. Lá nao existe a cultura de telefonar a um amigo e encontrarem-se 1 hora depois; encontros lá sao marcados com alguma antecedencia. E isto sim, tem a ver com a densidade populacional, pois devido ao facto de terem tanto espaço foi a maneira como se adaptaram. E o clima ajuda e muito, pois há uma semana estava a nevar, o que nao convida a saidas para a rua.

OK, tinham armazéns com material médico de reserva, num país que tem um SNS pior que o nosso. Mas nós também tinhamos reservas, que estavam nos hospitais, mas desapareceram.
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/11-mar-2020/covid-19-mascaras-luvas-e-desinfectantes-furtados-dos-hospitais-11911510.html

Eu conheço o sistema de educação deles e foi alvo de vários estudos a nível mundial, até te posso detalhar como funciona se quiseres saber. Apenas vou mencionar algumas coisas que fazem a diferença entre eles e nós:

1. Apenas 1 em cada 10 candidatos entra no ensino (e sim dizem de lata aos não colocados que tentem uma nova formação pois aquela área não é para eles)
2. Os candidatos, candidatam-se à(s) escola(s) e uma vez colocados ficam no quadro da escola, nunca mais voltam a sair (salvo por doença, morte, façam merda ou peçam transferência) - ou seja não há colocações anuais estapafurdias como cá se fazem
3. Os candidatos devem ter mestrado e são avaliados durante o processo de candidatura pelos professores, pais e veja-se só, até pelos alunos! Isto claro é feito durante um processo de seriação, com entrevistas e aulas.
4. O ME apenas decreta os requisitos mínimos que os alunos devem saber no final de cada ano ou ciclo (aqui já não me lembro), cabe ao prof decidir como vai avaliar os alunos, que materiais vai usar e os livros.
(...) - estamos só nisto a anos luz!

Talvez não seja do conhecimento daqui do pessoal, mas eu vou contar a história que foi alvo de uma tentativa de encobrimento: era uma vez um aluno da FEUP que fez um programa de intercâmbio com alunos da faculdade de engenharia da universidade de Helsínquia. Nada de anormal, era prática corrente, até que esse aluno vendo o que pareciam facilitismos e tanta gente descontraída, decidiu ousar repetir o que é prática corrente em Portugal: copiar num exame. Pois bem esse aluno foi apanhado, removido da sala, suspenso de entrar na faculdade e o Reitor enviou uma nota para a FEUP: temos tolerância 0 no que respeita à fraude académica pelo que terminamos desde já o protocolo com a vossa instituição e recusamos receber mais alunos da vossa parte. Isto foi noticia muito breve num canto do JN e rapidamente abafado para não mexer com ninguém. A FEUP só anos mais tarde conseguiu voltar a reatar o protocolo.
Em Portugal para quem não esteja ao corrente um aluno apanhado a copiar num exame é simplesmente expulso da sala, podendo voltar a fazê-lo novamente na próxima época. Sem qualquer prejuízo para o aluno e quem consegue copiar ainda se gaba.
Na Finlândia os pares são os primeiros a denunciar o aluno que tenta copiar.

SNS deles é pior que o nosso?

1    Taiwan    
2    South Korea    
3    Japan    
4    Denmark    
5    France    
6    Spain    
7    Austria    
8    Thailand    
9    Australia    
10    Finland    
11    Netherlands    
12    Czech Republic    
13    United Kingdom    
14    Norway    
15    Belgium    
16    New Zealand    
17    Germany    
18    Qatar    
19    Israel    
20    Estonia    
21    Sri Lanka    
22    Switzerland    
23    Portugal    

in: https://ceoworld.biz/2019/08/05/revealed-countries-with-the-best-health-care-systems-2019/


Quantos aos roubos, isso já é bem velho, nos hospitais públicos rouba-se à fartazana, não há controlo adequado pois ninguém quer acusar o colega (desde médicos, enfermeiros, auxiliares). Basta ver quando colocaram os controlos biométricos nos hospitais arranjaram logo dedos de silicone de vários médicos para garantir a presença deles, quando estavam na realidade a dar consultas no privado. Achas que na Finlândia isto seria tolerado? Não haveria pudor em mandar o médico para o catano e potencialmente retirar-lhe a licença de exercer. Vide Ferreira Diniz médico acusado de pedofilia no caso Casa Pia, depois de ser libertado em 2013 continuou a dar consultas na sua clínica e em casa onde se incluam crianças. Só em 2015 é que a Ordem o expulsou...
 

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Re: Coronavirus
« Responder #595 em: Abril 11, 2020, 03:24:29 am »
Eu conheço o sistema de educação deles e foi alvo de vários estudos a nível mundial, até te posso detalhar como funciona se quiseres saber. Apenas vou mencionar algumas coisas que fazem a diferença entre eles e nós:

1. Apenas 1 em cada 10 candidatos entra no ensino (e sim dizem de lata aos não colocados que tentem uma nova formação pois aquela área não é para eles)
2. Os candidatos, candidatam-se à(s) escola(s) e uma vez colocados ficam no quadro da escola, nunca mais voltam a sair (salvo por doença, morte, façam merda ou peçam transferência) - ou seja não há colocações anuais estapafurdias como cá se fazem
3. Os candidatos devem ter mestrado e são avaliados durante o processo de candidatura pelos professores, pais e veja-se só, até pelos alunos! Isto claro é feito durante um processo de seriação, com entrevistas e aulas.
4. O ME apenas decreta os requisitos mínimos que os alunos devem saber no final de cada ano ou ciclo (aqui já não me lembro), cabe ao prof decidir como vai avaliar os alunos, que materiais vai usar e os livros.
(...) - estamos só nisto a anos luz!

Acredito que conheça o sistema de ensino finlandês, pelo menos melhor que eu, que não sei como funciona, apenas sei que segue as mesmas regras da qualidade do nosso (EQAVET). Mas digo-lhe que desconhece como funciona actualmente o ensino em Portugal.

Vou contar-lhe sobre um sistema de ensino que provavelmente desconhece, o Ensino Profissional (a minha área já à 20 anos).
O Ensino Profissional nasceu em Portugal em 1989, depois de perceberem a enorme asneira que fizeram Pós-25 de Abril, quando acabaram com as Escolas Industriais. E porquê? Porque um país não precisa só de licenciados, que se preparam para um curso superior desde a 1ª classe e se por azar terminarem o 12º ano numa qualquer via de ensino, o que é que essa pessoa sabe fazer de útil num emprego qualquer?

Perceberam no fim dos anos 80, que o país para progredir, para além de quadros superiores, também precisa de quadros intermédios. Na construção civil, para além do Engenheiro e do Arquitecto, também precisa de alguém que saiba interpretar e até fazer as plantas de uma construção e até fazer um muro, uma parede, assentar tijolos...... (pode crer que duvido que a maior parte dos Engenheiros ou Arquitectos, alguma vez tenha feito um muro ou uma parede..... mas é neles que confiamos para construír uma casa ou um prédio).
Você quando vai a um restaurante, também precisa de alguém que saiba colocar correctamente os talheres na mesa, que saiba servir, que tenha bons modos, etc.....
Os alunos do ensino profissional têem de fazer uma prova final de curso e têem de estagiar pelo menos 600 horas numa empresa/instituição!!!!

Este ensino profissional de que lhe falo, é frequentado por cerca de 25% todos os jovens estão no ensino secundário. Uma parte da oferta de ensino profissional é feito nas escolas públicas (forma do estado financiar o ensino com subsídios da UE...... em 85%), outra parte é feito por escolas ditas privadas (digo ditas privadas, como é o meu caso que até trabalho numa Escola Profissional que é uma empresa, mas..... detida em 99,50% por instituições públicas! Mas a gestão é privada, eu posso ser despedido a qualquer momento, mesmo que já cá esteja à 20 anos. Faz toda a diferença!).

Como temos total autonomia, financeira e pedagógica (apesar da tutela de 2 ministérios, o da Educação e o da Segurança Social), nós escolhemos os nossos professores e também despachamos os que entendemos que não são eficazes! Vantagem de sermos uma empresa, para nós a nota de curso pouco nos diz, diz apenas que tem ou não habilitações para dar aulas! Temos professores que “duram” 1 ano e outros que estão connosco desde o início!!!!!

Quanto à exigência do Mestrado, cá é semelhante, porque precisa da profissionalização. Mas o Mestrado não é preponderante e pasme-se, temos professores que não são licenciados!!!!! Temos bacharéis!!!! O que é obrigatório, é que ou o professor (formador) tenha habilitações para a área (professor profissionalizado) ou então tenha o curso de formação de formadores! Vai ver que para um curso de cozinha, não precisa de mestres….. e duvido que encontre muitos!!!!

Quanto à qualidade, deixe que lhe diga que as Escolas ditas privadas como a nossa, têm até ao final deste ano para ter o selo da qualidade (EQAVET) ou a ISO9001!!!!! E sei que as Escolas públicas, têem um prazo um bocado maior, mas também têem de ter esse selo da qualidade! E nesta certificação há indicadores obrigatórios, um deles é o índice de satisfação dos alunos (que referiu que não temos!), outro é a taxa de conclusão, que no nosso caso nunca pode ser inferior a 60%!!!! Assim como a taxa de empregabilidade tem de ser no mínimo de 60% ou os cursos nessa área estão fechados para as escolas que não atingirem esse objectivo (para a empregabilidade conta o prosseguimento de estudos ou o trabalho até 6 meses depois de concluir o curso). Portanto, não pense que a exigência na Finlãndia é muito superior à nossa, não é verdade, até porque seguem o mesmo referencial da qualidade que nós! O que existiu e ainda existe em muito menor escala, é a tentativa de diversos governos, atribuírem administrativamente cursos sem grande base académica (Novas Oportunidades), que nos fizeram concorrência ao darem um canudo do 12º ano em 6 meses, quando nós demoramos 3 anos a elevar a escolaridade de um aluno com o 9º ano!!!! Quisemos fazer boa figura para a estatística! Conhece o caso Relvas? Há milhares com o 12º e que soletram no seu próprio nome......

Muitos dos problemas nas escolas públicas, são criados pelos professores, a colocação de professores é a mais flagrante, ao obrigarem a incluír milhares de condicionantes no processo de colocação de professores…… qualquer dia o Ministro tem de requisitar o maior supercomputador, para processar as variáveis todas!!! Se as escolas públicas tiverem o mesmo tipo de autonomia das Universidades, por exemplo, tudo muda!!!!! Mas para isso tem de acabar a garantia do emprego para a vida! A função pública está preparada para isso?
« Última modificação: Abril 11, 2020, 03:44:25 am por Viajante »
 

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Daniel

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Re: Coronavirus
« Responder #596 em: Abril 11, 2020, 09:33:30 am »
Vacina contra o coronavírus estará pronta em setembro, afirma investigadora de Oxford
https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/vacina-contra-o-coronavirus-estara-pronta-em-setembro-afirma-investigadora-de-oxford?ref=HP_OutrasNoticias2

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Na noite desta sexta-feira, uma professora de Oxford, líder de uma investigação por uma vacina contra o coronavírus no Reino Unido, disse estar confiante de que a vacina estará pronta em setembro, a tempo de ser administrada no outono.

 Sarah Gilbert diz-se "80% confiante" de que o desenvolvimento levado a cabo pela sua equipa estará concluído no outono. Depois de uma primeira projeção apontar para o final de 2020 como cenário mais provável para o surgimento da vacina, Sarah confirma agora que esta vacina começará a ser testada em humanos já na próxima quinzena.

"Não é apenas um palpite, a cada semana que passa, temos mais dados para analisar. Eu tenho 80% de certeza, é a minha opinião pessoal", confessou Sarah Gilbert à imprensa britânica.

 Esta é apenas uma das equipas espalhadas pelo Mundo que procuram uma vacina para travar a propagação do coronavírus ou reduzir o impacto da Covid-19 em humanos. Até agora já morreram mais de 100 mil pessoas e há já mais de um milhão e 600 mil infetados com coronavírus em todo o Mundo.

Good News
 
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miguelbud

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Re: Coronavirus
« Responder #597 em: Abril 11, 2020, 10:20:45 am »
Caro Camuflage,

voce no ultimo paragrafo e no exemplo que deu do aluno que copiou, colocou de facto o dedo na ferida na verdadeira diferença entre a Finlandia e Portugal; que é a falta de civismo da populaçao e inepcia da instituiçoes.

O sistema educativo deles acaba por ser melhor, pelo o que o viajante disse, mas a essencial diferença é que a popuaçao entendeu que a única forma de ascenderem socialmente seria através da educaçao. No meu tempo (já lá vao mais de 20 anos) havia a mentalidade do, se nao der para os estudos, vai pas obras com o pai (no caso dos rapazes), ou vai lavar escadas com a mae (para as raparigas). O que até era melhor do que agora onde se culpam os professores e as escolas. E nem vou falar da quantidade de horas que os alunos mais jovens passam numa escola finlandesa em comparaçao com um portuguesa.

Nao tenha dúvidas que o sistema de saúde de lá é pior que o nosso. Todos os Finlandeses com que falo queixam-se disso, especialmente os que sao do centro (o que eles chamam o middle of nowhere), que é o equivalente ao nosso interior, mas do tamanho de Portugal. O grafico que colocou nao quer dizer absolutamente nada, pois é o equivalente a dizer que as nossas forças armadas está em linha com países da nossa dimenensao tirando apenas o investimento em % do PIB, sem ter em conta os valores absolutos do PIB. Repare que o UK está na posiçao 13 e a canalizaçao dos pagamentos á UE para o NHS foi uma das bandeiras do Brexit. E mesmo que essas estatísticas fossem em relaçao a tempo de espera para consultas, cirugia feitas e numero de hospitais per capita, a media seria distorcida face á dispersao da populaçao, pois há pessoas que vivem a vastos km de um hospital.
 

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Daniel

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Re: Coronavirus
« Responder #598 em: Abril 11, 2020, 11:47:59 am »
Coronavírus: Reino Unido encomendou milhões de testes à China e "nenhum funciona"?
https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/coronavirus-reino-unido-encomendou-milhoes-de-testes-a-china-e-nenhum-funciona

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"Terminada esta crise mundial, todos os países devem unir-se, com ou sem a ONU, para punir e sancionar fortemente o regime chinês", defende-se no texto da publicação. Em causa estão "milhões de testes" que o Reino Unido terá encomendado à China, "mas menhum deles funciona".De acordo com o jornal "The Independent", o Governo britânico informou, no dia 7 de abril, que os 3,5 milhões de testes de imunidade ao coronavírus encomendados à China não estão aptos para utilização generalizada. John Newton, diretor de promoção de Saúde Pública, sublinhou que os testes apenas conseguiram identificar imunidade em pessoas que estiveram severamente comprometidas pela doença.

O porta-voz de Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, alertou que o uso de testes pouco fiáveis pode ter "consequências significativas" se as pessoas se convencerem de que estão imunes. Através de um comunicado, o Instituto de Ciências Biomédicas (IBMS) declarou que se verificavam "grandes problemas" relativamente à fiabilidade dos milhões de testes de imunidade adquiridos pelo Reino Unido: "Pelo menos uma em cada 10 pessoas que testem positivo no teste de imunidade (e sejam consideradas imunes) será falso positivo".

"Utilizar o trabalho qualificado que temos à nossa disposição e fazer os testes que sabemos que funcionam é a melhor estratégia. Isto vai exigir que o Serviço Nacional de Saúde alargue ainda mais a sua abordagem para garantir que os testes sejam feitos no momento certo e nas pessoas certas, de modo a enfrentar com sucesso esta pandemia", acrescenta-se no comunicado.

Em suma, os testes adquiridos à China pelo Reino Unido apenas conseguem detetar imunidade em pessoas que já tenham estado severamente doentes. De facto, o Governo britânico assumiu que não são eficazes, mas isso não equivale à alegação de que "nenhum funciona", destacada no título da publicação sob análise.

Por mim nem é pelo testes funcionarem ou não, mas sim pela crise provocada por esse Regime comunista.
Uma crise sem procedentes, fora todos os outros vírus que têm vindo da China, o interessante é que só os chinocas têm testes e máquinas respiratórias em suficiência para poderem vender para tantos países inclusive o nosso, estavam bem preparados.
 

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Re: Coronavirus
« Responder #599 em: Abril 11, 2020, 05:38:23 pm »
OMS investiga 91 doentes com Covid-19 que voltaram a testar positivo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está a investigar 91 casos de doentes na Coreia do Sul que voltaram a testar positivo para Covid-19 depois de um teste negativo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) encontra-se a analisar casos de doentes com Covid-19 que testaram positivo para o novo coronavírus já depois de terem testado negativo e de estarem em vias de serem dados como curados. Em causa, segundo a Reuters, estão 91 pacientes de Covid-19 na Coreia do Sul que apresentaram um quadro deste tipo.

“Estamos a par da informação de pessoas que testaram negativo para Covid-19 através de teste PCR [polimerase em cadeia, um tipo de teste para o novo coronavírus] e, depois de alguns dias, voltaram a testar positivo outra vez”, assumiu fonte oficial da OMS à agência. “Estamos em estreita ligação com os nossos parceiros clínicos e a trabalhar duramente para obter mais informação sobre esses casos individuais”, acrescentou.

Porém, a mesma fonte considerou ainda que “é importante garantir que, quando as amostras são recolhidas para testagem em doentes suspeitos, os procedimentos sejam seguidos adequadamente”. Actualmente, um doente com Covid-19 é dado como curado após dois testes negativos separados por um período de 24 horas.

Segundo a Reuters, as autoridades de saúde da Coreia do Sul relevaram na sexta-feira que 91 doentes infectados pelo novo coronavírus que se achava estarem curados voltaram a testar positivo para Covid-19, depois de um teste negativo. As autoridades consideraram, no entanto, que a doença poderá ter-se “reactivado” nestes doentes, ao invés de terem sido novamente “infectados” pelo vírus.

O novo coronavírus surgiu na China em Dezembro de 2019 e ainda falta saber muito acerca desta estirpe. É entendimento da comunidade científica que uma pessoa infectada com Covid-19 adquire imunidade e não pode ser infectada novamente, mas ainda não há informação científica suficiente para suportar que seja assim em todos os casos, nem sob que circunstâncias.

https://eco.sapo.pt/2020/04/11/oms-investiga-91-doentes-com-covid-19-que-voltaram-a-testar-positivo/

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