Coronavirus

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MATRA

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Re: Coronavirus
« Responder #525 em: Abril 02, 2020, 06:40:15 pm »
De leitura obrigatória

https://www.facebook.com/1224302392/posts/10217585612291853/?app=fbl

O Buescu, falhou todas as provisões desde o inicio da crise, fala do que não sabe, deixa avisos no ar "a la Nostredamus", enfim, mas continua claro, o dinheiro das crónicas não deve ser nada mau.
“Hard times create strong men. Strong men create good times. Good times create weak men. And, weak men create hard times.”
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Re: Coronavirus
« Responder #526 em: Abril 02, 2020, 08:34:16 pm »
Espero não estar a divulgar "fake news"...

I am not a medical expert and this is just a hypothesis; taking BCG vaccination may strengthen immune to the novel coronavirus. If I were American/West European/Australian, I will take BCG vaccination now. Five reasons follow:


Interessante esta teoria deste Japonês.

Como em Portugal se começou a vacinar para BCG em 1965, significa que os meus pais e todos os portugueses que nasceram antes de 1965 estão em desvantagem, mas atenção de que já morreram pessoas nascidas depois de 1965 em Portugal com a Covid 19 : https://expresso.pt/coronavirus/2020-04-01-Covid-19.-Curva-a-descer-mas-mais-mortes-o-estado-do-surto-em-Portugal-em-graficos-e-mapas

Mas esta teoria é para ter em conta!

Os dados parecem convincentes. Fico na duvida se a imunidade adquirida pela vacina é realmente eficaz contra o vírus ou se é porque, segundo o pouco que li sobre o assunto, o vírus ao destruir a camada de células superficiais que protegem os alvéolos deixa os mesmos expostos a infecções bacterianas que a somar a um sistema imunitário já no limite pelo combate a vírus, dá o golpe final no paciente.
 

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tenente

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Re: Coronavirus
« Responder #527 em: Abril 02, 2020, 10:10:19 pm »
https://www.msn.com/pt-pt/saude/coronavirus/portugal-tem-1124-profissionais-de-saude-infetados/ar-BB124AEp?ocid=spartandhp

Alguém tem uma explicação melhor que a minha sobre o reduzido numero de gente contaminada em Portugal??

porque simplesmente o numero de testes efectuados diáriamente é baixo, muito baixo comparativamente com os restantes países.

Esta estratégia, colocada em funcionamento por sabemos quem, esconde a realidade uma realidade que a ser descoberta revelaria um falhanço grande por parte do SNS.

Esta estratégia vai-nos trazer graves problemas dentro de algumas semanas, o arrastar desta situação de fazer poucos testes diários, para não colapsar o SNS, e atrasar o pico da doença que pelos vistos segundo quem sabe, aponta para daqui a quatro/seis semanas, vai fazer com que o pessoal médico não a consiga continuar a combater devidamente por falta de meios humanos.

Muitos irão contrair a Besta, enquanto que os restantes não contaminados, ficarão completamente de rastos não só devido á enorme carga horária exigida mas e e ao facto de que muitos destes excelentes profissionais não vão a casa há mais de duas semanas, e, o efeito psicológico destes dois factores irá sem dúvida colher frutos muito negativos quanto á eficácia do combate ao KonaVirus.
Esta Estratégia reflete o estado a que o SNS foi deixado após anos e anos sem investimentos de vulto, e é a que vai camuflando a realidade existente em Portugal.


Não tenho dúvidas que se fossem efectuados  4.000/6.000 testes diários teríamos bem mais do dobro de infectados pela Besta, aliás as diferenças entre as previsões de infectados e o seu aumento de 44% diário e a realidade são como podem constatar muito diferentes o total de infectados hoje revelado é cerca de 10% do total previsto para o mesmo dia !
estranho não é ??

Mas isto é apenas a minha opinião e nada mais que isso cá estaremos para ver o que o futuro nos reserva quanto a esta situação sanitária.

Abraços e protejam-se

Abraços
« Última modificação: Abril 02, 2020, 10:11:06 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Daniel

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Re: Coronavirus
« Responder #528 em: Abril 03, 2020, 09:34:15 am »
Identificado fármaco que bloqueia efeitos da Covid-19
https://www.sabado.pt/mundo/detalhe/identificado-farmaco-que-bloqueia-efeitos-da-covid-19?ref=hp_destaquesprincipais

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Investigadores de um estudo internacional identificaram um fármaco, em fase clínica de testes, que bloqueia os efeitos da doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) na etapa inicial de infeção.Os investigadores do Instituto de Bioengenharia da Catalunha, em Espanha, do Instituto Karolinska, na Suécia, do Instituto de Biotecnologia Molecular da Academia de Ciências da Áustria e do Instituto de Ciências da Vida da Universidade de British Columbia, no Canadá, identificaram o fármaco, que está em fase clínica de testes, utilizando rins minúsculos gerados a partir de células estaminais humanas, num laboratório de Barcelona, com recurso a técnicas de bioengenharia.

Os investigadores conseguiram decifrar como o SARS-CoV-2 interage e infeta as células humanas do rim e, a partir daí, começaram a testar o potencial do fármaco, segundo um artigo publicado hoje na revista científica Cell.

Estudos recentes demonstraram que, para infetar uma célula, os coronavírus utilizam uma proteína, denominada S, que se une a um recetor das células humanas denominado ACE2. Ora, tendo em conta que essa união é a porta de entrada do vírus no organismo, evitá-la pode ser uma possível terapêutica.

"Estas descobertas são prometedoras para um tratamento capaz de deter a infeção num estádio inicial deste novo coronavírus", comentou Núria Montserrat, investigadora espanhola, em declarações à agência espanhola Efe.
 

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Daniel

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Re: Coronavirus
« Responder #529 em: Abril 03, 2020, 09:38:25 am »
Testes de vacina contra a covid-19 em animais com sucesso nos EUA
https://www.sabado.pt/ciencia---saude/detalhe/testes-de-vacina-contra-a-covid-19-em-animais-com-sucesso-nos-eua?ref=hp_destaquesprincipais

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Um pequeno adesivo do tamanho de um dedo com 400 microagulhas, feitas de açucares e proteínas, foi colocado em ratinhos de laboratório que criaram anticorpos em duas semanas. Investigadores da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh aguardam autorização para testes em humanos. Segundo revelaram investigadores da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh, no estudo publicado na revista médica de acesso aberto EBioMedicine, a vacina conseguiu criar anticorpos contra o SARS-CoV-2 em animais ao fim de duas semanas. As agulhas, garantem os autores da investigação já revista pelos pares, injetam o material no corpo e desaparecem - num processo indolor que será semelhante a pressionar um velcro contra a pele.

 Apesar do método menos convencial, a PittCoVAcc (Vacina do Coronavírus de Pittsburgh) funciona de maneira tradicional: injeta pedaços do vírus enfraquecido no organismo, de maneira a desenvolver anticorpos. Assim, quando a pessoa for infetada, o sistema imunitário está preparado para impedir os danos.Essencial para este passo importante na procura da vacina foi a experiência com doenças similares, assume Andrea Gambotto, um dos co-autores do estudo. "Tínhamos experiência dos casos SARS-CoV, em 2003, e MERS-CoV, em 2014. Estes dois vírus, muito próximos do SARS-CoV-2, ensinaram-nos que há uma proteína específica, a chamada proteína-espigão [ndr: spike em inglês], que é importante para induzir imunidade", disse o investigador, assegurando que a equipa sabia "exatamente onde combater este novo vírus".Aquando do desenvolvimento das vacinas que combateram as outras duas pandemias, os animais que receberam a vacina ficaram imunes aos vírus durante um ano - uma tendência que parece estar a ser seguida pelos ratinhos vacinados contra o SARS-CoV-2, que vão continuar sob observação para rastrear resutados.

 Com base nos resultados já alcançados, a equipa de investigação da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh aguarda a autorização da autoridade do medicamento norte-americana, FDA (Food and Drug Administration), para partirem para os ensaios clínicos de fase I - testes em humanos saudáveis. Os processos, por norma, demoram meses e os testes de fase I podem levar um ano até terem validação, mas a situação de urgência pode alterar o quadro. "A situação que estamos a viver atualmente é diferente de tudo o que já vimos, por isso não sabemos quanto tempo vai demorar o processo de desenvolvimento clínico. Mas algumas alterações aos processos anunciadas recentemente indicam que poderemos avançar mais rápido" do que o que acontece normalmente, assumiu outro dos co-autores do estudo, o dermatologista Louis Falo.
 

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Re: Coronavirus
« Responder #530 em: Abril 03, 2020, 12:40:15 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Coronavirus
« Responder #531 em: Abril 03, 2020, 12:56:43 pm »
As consequências para um indivíduo que é relativamente novo e saudável.

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Coronavirus
« Responder #532 em: Abril 03, 2020, 05:32:49 pm »
Porque será que o número de pessoas contaminadas com COVID-19 é substancialmente maior na parte ocidental do continente europeu do que nos antigos países comunistas? Não, não se trata de imunidade ideológica. Mas não deixa de ter que ver com as políticas adotadas durante décadas nos dois lados da chamada cortina de ferro. Na Europa central e oriental, o número de casos confirmados, internados e mortes é muito menor que no ocidente.

https://www.tsf.pt/futuro/a-velhinha-vacina-da-bcg-pode-ajudar-a-combater-a-covid-19-12019451.html
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Re: Coronavirus
« Responder #533 em: Abril 03, 2020, 07:27:23 pm »
Investigadores españoles identifican un fármaco que bloquea los efectos del coronavirus

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La carrera para encontrar un fármaco que controle la epidemia que está causando el coronavirus tiene un nuevo participante. Se trata del APN01 (enzima convertidora de angiotensina soluble recombinante humana 2 - hrsACE2), que ha demostrado bloquear efectivamente la puerta celular que el SARS-CoV-2 usa para infectar a sus huéspedes. De momento, en tejidos humanos.

Los hallazgos, publicados en Cell, apuntan a un nuevo tratamiento capaz de detener la infección temprana del coronavirus que, a fecha de hoy, ha afectado a casi 1 millón de personas y se ha cobrado la vida de más 50.000 personas en todo el mundo. El tratamiento, que desde hoy se podrá probar en doscientos pacientes de Covid-19, ha demostrado su eficacia en minirriñones generados a partir de células madre humanas por el equipo de Núria Montserrat, del Instituto de Bioenginiería de Cataluña. Estos organoides, creados mediante técnicas de bioingeniería, recogen la complejidad del órgano real, lo que les ha permitido descifrar cómo el SARS-Co-V2 interacciona e infecta las células humanas del riñón, además de identificar una terapia dirigida a reducir su carga viral.

El estudio, además, proporciona nuevos conocimientos científicos sobre aspectos clave del SARS-CoV-2, el virus que causa COVID-19, y sus interacciones a nivel celular, y cómo el virus puede infectar los vasos sanguíneos y los riñones.

El estudio proporciona nuevos conocimientos científicos sobre aspectos clave del SARS-CoV-2, el virus que causa COVID-19, y sus interacciones a nivel celular, y cómo el virus puede infectar los vasos sanguíneos y los riñones
«El uso de organoides humanos nos permite probar de manera muy ágil los tratamientos que ya se están utilizando para otras enfermedades o que están cerca de ser validados. En estos momentos en los que el tiempo apremia, estas estructuras 3D ahorran drásticamente el tiempo que destinaríamos para probar un nuevo medicamento en humanos», destaca Núria Montserrat.

«Confíamos que nuestros resultados tengan implicaciones para el desarrollo de un nuevo medicamento para el tratamiento de esta pandemia sin precedentes», afirma Josef Penninger, de la Universidad de Columbia Británica (Canadá)

ACE2, una proteína en la superficie de la membrana celular, se encuentra ahora en el centro del escenario como el receptor clave para la glucoproteína espiga del SARS-CoV-2. En trabajos previos, Penninger y sus colegas de la Universidad de Toronto y el Instituto de Biología Molecular de Viena identificaron por primera vez la proteína ACE2, y descubrieron que en los organismos vivos, ACE2 es el receptor clave para el SARS, la enfermedad respiratoria viral reconocida como una amenaza global en 2003 Su laboratorio también relacionó la proteína con la enfermedad cardiovascular y la insuficiencia pulmonar.

Núria Montserrat.
Núria Montserrat.
La ausencia de una terapia antiviral clínicamente probada o un tratamiento dirigido específicamente al receptor crítico de SARS-CoV-2 ACE2 a nivel molecular dificulta mucho el manejo de los pacientes con los síntomas más graves COVID-19.

En cultivos celulares el nuevo fármaco inhibió la carga de coronavirus en un factor de 1.000-5.000. «Nuestro estudio proporciona evidencia directa que el medicamento, llamado APN01, y que en breve será probada en ensayos clínicos por la compañía europea de biotecnología Apeiron Biologics, es útil como un terapia antiviral para COVID-19», confirma Art Slutsky, la Universidad de Toronto (Cánada) y colaborador del estudio.

Además, los investigadores avanzaron en el conocimiento de los mecanismos de replicación del virus. Así, en réplicas diseñadas de vasos sanguíneos y riñones humanos (organoides cultivados a partir de células madre humanas), demostraron que el virus puede infectarse y duplicarse directamente en estos tejidos. Esta información es importante para comprender el desarrollo de la enfermedad y el hecho de que los casos graves de COVID-19 se presentan con insuficiencia multiorgánica y evidencia de daño cardiovascular. El nuevo fármaco hrsACE2 también redujo la infección por SARS-CoV-2 en estos tejidos humanos diseñados.

«El uso de organoides nos permite probar de manera muy ágil los tratamientos que ya se están utilizando para otras enfermedades, o que están cerca de ser validados. En estos momentos en los que el ‘tiempo es oro’, los organoides humanos ahorran el tiempo que dedicaríamos a la prueba una nuevo fármaco en pacientes», señala Núria Montserrat.

«Nuestro estudio proporciona evidencia directa que el medicamento, llamado APN01, y que en breve será probada en ensayos clínicos por la compañía europea de biotecnología Apeiron Biologics, es útil como un terapia antiviral para COVID-19»
Hallazgos como este ponen de manifiesto que las técnicas de bioingeniería son imprescindibles para la medicina del futuro. Hasta ahora, han permitido la creación de organoides y órganos en un chip, entre otros. Asimismo, la ingeniería molecular, que está muy ligada a la bioingeniería, lleva años demostrando su capacidad de prever la eficacia de tratamientos experimentales y reducir la experimentación con animales. Ahora, estas herramientas se ponen a disposición de la sociedad una vez más, para intentar hallar soluciones a la crisis provocada por el coronavirus.

«El virus que causa COVID-19 es un pariente cercano al primer virus del SARS -apunta Penninger-. Nuestrso trabajos previos han ayudado a identificar rápidamente a ACE2 como la puerta de entrada para el SARS-CoV-2, lo que explica mucho sobre la enfermedad. Ahora sabemos que una forma soluble de ACE2 que atrapa el virus podría ser una terapia que se dirige específicamente a la puerta que el virus debe tomar para infectarnos. Hay esperanza para esta horrible pandemia».

https://www.abc.es/salud/enfermedades/abci-investigadores-espanoles-identifican-farmaco-bloquea-efectos-coronavirus-202004031735_noticia.html
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goldfinger

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Re: Coronavirus
« Responder #534 em: Abril 03, 2020, 07:30:08 pm »
La fábrica española SEAT, homologa y va a fabricar 300 respiradores al día

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La Agencia Española de Medicamentos y Productos Sanitarios (AEMPS) ha dado finalmente, este viernes, el visto bueno a la automovilística Seat para producir respiradores. Las máquinas han recibido la calificación de aptas para la investigación clínica, lo que las autoriza para su utilización con seres humanos dadas las circunstancias excepcionales con motivo de la emergencia sanitaria por el coronavirus.

Faltaba únicamente que la AEMPS validara las emisiones electromagnéticas de los aparatos, diseñados y producidos en la factoría de Martorell. Un trámite clave para asegurarse de que no interfieren con otros aparatos médicos de las UCI.

Desde anoche, un centenar de empleados de Martorell, Zona Franca y Seat Componentes estaba volcado en la fabricación de unidades de preserie y en la formación del personal para poder ampliar turnos y poder alcanzar un máximo de 300 respiradores al día, empleando a unos 150 trabajadores. Este volumen representará aproximadamente el 75% de la producción nacional de respiradores. Solo otras dos pequeñas empresas, Temel, en Valencia, y Hersill, en Móstoles (Madrid) tenían hasta ahora la autorización de Sanidad para producir respiradores. La segunda ha anunciado que elevará notablemente su producción, hasta las cien unidades diarias.

Seat ha desarrollado trece prototipos antes de alcanzar un modelo definitivo, y ha empleado los últimos días en adaptar parte de la línea de producción del Seat León en la fabricación de los mismos, en un proceso en el que participan hasta 150 empleados de varias áreas de la multinacional.

Seat no solo produce vehículos en España, sino que también tiene en el país los centros de diseño e ingeniería, algo que, según explican fuentes de la automovilística, ha sido clave en su rápida adaptación. La máquina requiere de unos 80 elementos diferentes, incluyendo engranajes impresos en Seat, ejes de cajas de cambios y el motor adaptado de un limpiaparabrisas.


El proyecto se denomina OxyGEN y ha sido diseñado en colaboración con Protofy.XYZ, con la colaboración de CMCiB, la Universitat de Barcelona, Recam Laser, Doga Motors, Luz Negra, Ficosa, Bosch, IDNEO, Secartys y LCOE . Ya ha sido sometido a varios test de larga duración. Las máquinas han sido diseñadas bajo la dirección médica de los doctores Manel Puig Domingo y Oriol Estrada, del Instituto de Investigación Germans Trias i Pujol, y Josep María Nicolás, del Hospital Clínic, en un trabajo conjunto a contrarreloj durante las últimas dos semanas.

«El trabajo en equipo y la colaboración es ahora más importante que nunca para, entre todos, intentar cubrir la demanda de los centros sanitarios», explica Christian Vollmer, responsable de producción y logística de la automovilística. «En Seat disponemos de un avanzado sistema de producción en serie que, en una situación como la actual, es nuestra responsabilidad poner a disposición de la sociedad española».

El ministro de Sanidad, Salvador Illa, anunció el jueves en el Congreso que la obtención del certificado era «cuestión de horas». Poco antes, el presidente del comité de empresa de la automovilística, Matias Carnero, había criticado los numerosos trámites burocráticos que estaban ralentizando la fabricación. En declaraciones a ABC, la AEMPS recordó que se trata de instrumental delicado que, si no se comprueba adecuadamente, puede entrañar riesgos para los pacientes.

Illa ha confirmado este viernes por la tarde que el ministerio ha autorizado al Hospital Germans Trias i Pujol y al Hospital Clinic de Barcelona realizar un ensayo clínico con los respiradores, al que se podrán sumar todos los hospitales de Cataluña y, «próximamente», Sanidad va a hacer una comunicación formal al Sistema Nacional de Salud para que se sumen todos los centros hospitalarios de toda España que así lo quieran.

https://www.abc.es/motor/reportajes/abci-video-seat-retoma-produccion-respiradores-espera-visto-bueno-definitivo-sanidad-202004031321_video.html
« Última modificação: Abril 03, 2020, 07:31:04 pm por goldfinger »
A España servir hasta morir
 

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legionario

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Re: Coronavirus
« Responder #535 em: Abril 03, 2020, 11:05:45 pm »
Um senhor de 79 anos com COVID-19, que fala e é perfeitamente lúcido, ainda não sabe disso, mas ele vai morrer. Foi tomada uma decisão para interromper os seus cuidados intensivos e não intubá-lo. Assim se  morre em 2020 na França: "o melhor sistema de saúde do mundo" .  Transmitido em directo no programa Soirée 2 L'info

De acordo com vários estudos, realizados em 2013 pelo INAMI,  no Centro Federal de Especialização em Saúde (KCE), na Fundação King Baudouin (relatório secreto),   40% dos belgas (mais flamengos que valões) ) considera seriamente manter o equilíbrio da Segurança Social "ao deixar de administrar tratamentos caros que prolongam a vida dos mais de 85 anos".

Podemos adivinhar o que acontece a seguir: teremos rapidamente um sistema de Saude com dois níveis, entre pacientes que têm que se contentar com a Segurança Social ( e que morrerão por falta de tratamentos) e aqueles que podem pagar medicamentos ou operações não reembolsadas.
« Última modificação: Abril 03, 2020, 11:09:59 pm por legionario »
 

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Re: Coronavirus
« Responder #536 em: Abril 04, 2020, 09:54:22 am »


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Re: Coronavirus
« Responder #537 em: Abril 04, 2020, 09:54:55 am »
Covid-19: A Itália já não canta
https://visao.sapo.pt/atualidade/mundo/2020-04-04-covid-18-a-italia-ja-nao-canta/

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Menos de um mês depois de o governo italiano ter imposto uma quarentena nacional, soma-se o desemprego aos perto de 14 mil mortos e o ânimo da população esmoreceu quase por completo

Foi o primeiro país europeu a decretar que todos ficassem em casa e, logo na noite desse 13 de março, pessoas de toda a Itália puseram-se à varanda a cantar. A música escolhida, essa, apregoava que “andrà tutto benne”, tudo ia ficar bem. Mas, três semanas depois, já não há cantorias. Agora o som que sobressai é o de uma enorme agitação social. Outro som acompanha agora a população à medida que, especialmente no sul mais pobre, percebe que nem tudo está bem. 

“Neste momento, as pessoas têm medo. Receiam o vírus, mas também a pobreza”, sublinhou ao The Guardian Salvatore Melluso, padre da Caritas Diocesana di Napoli, uma instituição de caridade administrada pela igreja em Nápoles. “Muitos estão sem trabalho e com fome. As filas nos bancos alimentares são enormes”. 

É verdade que houve (até este momento…) muito menos mortes por Covid-19 no sul do que no norte do país. Mas no sul levanta-se agora a questão dos meios de subsistência. E a tensão em toda a Campânia, Calábria, Sicília e Apúlia, aumenta à medida que as pessoas ficam sem comida e sem dinheiro. 

“Vamos conseguindo pagar as contas, mas até quando?…”
Paride Ezzine, empregado de mesa em Palermo, na Sicília, deixou de receber salário desde que o restaurante em que trabalhava fechou as portas. “Tenho dois filhos e vamos conseguindo pagar contas, mas não sei durante quanto tempo. Pedimos ao banco para adiar as prestações da casa, mas disseram-nos que não. Estamos a ficar de rastos com tudo isto.”

Agora, o bloqueio já foi alargado até à Páscoa e eis que surgem outro efeitos dramáticos. Estamos a falar dos estimados 3 milhões – dados de 2018 – que, um pouco por todo o país, trabalham sem qualquer contrato. Mais de um milhão, assegura a CGIA Mestre, a associação nacional de pequenas empresas, vive naquela região. 
“Na realidade, não conhecemos bem a realidade. Aqueles números são apenas uma estimativa”, comenta Giovanni Orsina, professor de política da Universidade Luiss, em Roma. “Sabemos que um número significativo de pessoas vive dia a dia, fazendo trabalhos ocasionais. Também há muitos lojistas, ou profissionais que trabalham por conta própria, que podem ter algumas poupanças. Mas essas também se esgotarm rapidamente, se ficarem em casa muito mais tempo…”

Perante a crescente agitação social, Giuseppe Conte, o primeiro-ministro anunciou que 4,3 mil milhões de euros recolhidos por um fundo de solidariedade seriam imediatamente adiantados a todos os municípios. Àquele valor acrescentou outros €400 milhões exclusivamente para as regiões distribuírem como cupões de alimentos. Mas os responsáveis regionais já alertaram que aquele valor é manifestamente insuficiente. 

“Não, não chega”, contestou logo Salvo Pogliese, o presidente da junta da Catânia. “Estávamos à espera de mais. É uma situação extremamente delicada, pois uma parte significativa da população não tem rendimento algum. Aqueles que antes viviam com dignidade agora encontram-se em dificuldades.”

Crime e “revolução nacional” 
Há ainda sinais de organizações criminosas a explorar a situação. Aliás, já foram desencadeadas investigações sobre as atividades de um grupo criado no Facebook sob o nome “Revolução Nacional”, que tem vindo a incitar o saque aos supermercados. 

 “Por trás deste grupo estão as pessoas que, antes da quarentena, viviam de assaltos a casas e roubos de lojas”, disse ao mesmo The Guardian uma fonte da unidade de Digos, na Sicília, uma unidade da polícia antiterrorista em Itália. “Agora, viraram-se para os supermercados e as farmácias.” 

Leoluca Orlando, presidente da junta de Palermo, também interveio, pedindo ao governo que estabelecesse uma “renda de sobrevivência” para os mais pobres. O objetivo é o medo crescente promovido por aqueles grupos organizados. 

As autoridades temem ainda que a máfia aproveite a crescente pobreza para recrutar pessoas. “São grupos com muito dinheiro. Torna-se muito apelativo para toda esta gente ir trabalhar com eles”. 

Um país frágil e desigual
Enquanto isso, os impostos para pequenas empresas foram apenas suspensos, e não abolidos – o que significa que os proprietários ainda terão de arranjar forma de pagar aquelas contribuições posteriormente. E para isso têm ainda de enfrentar uma burocracia tal que se tornou, para todos, imensamente sufocante. 

“As pessoas bem tentaram manter o ânimo no início da quarentena”, remata Massimiliano Panarari, também professor da Universidade Luiss, “mas agora estar a enfrentar a realidade amarga de um país terrivelmente frágil e desigual.”

Daqui mais uma ou duas semanas vai haver mais países que já não cantam, que já não contam pra nada, a não ser para as estatísticas da miséria.
 

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FoxTroop

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Re: Coronavirus
« Responder #538 em: Abril 04, 2020, 10:06:22 am »


Não tardará muito para começarem guerras por causa de ventiladores

Os turcos estão bem quinados, nem sequer sonham com o que está para cair sobre a cabeça deles.
 

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Lightning

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Re: Coronavirus
« Responder #539 em: Abril 04, 2020, 10:36:36 am »
Aqui está uma boa oportunidade para as Forças armadas espanholas ajudarem no combate ao vírus, que tal, um raid de resgate do material retido?  :mrgreen: