Boa tarde.
Confesso que este título dos Helicópteros de Evacuação sempre me fez confusão!
Suponho que se trate de Evacuação Médica que se está a falar!
E é isso que me faz toda a confusão!
Não seria mais importante comprar primeiro um Helicóptero de Ataque para fustigar o inimigo e evitar de haver feridos do nosso lado do que não comprar e depois termos feridos porque não temos meios para nos defender ?
As nossas forças quando vão para fora nunca tem meios próprios de defesa com helicópteros - temos sempre de depender dos outros.
O caso das forças na RCA é mais um exemplo. Até agora temos tidos sorte.
Não seria preferível ou prioritário comprar primeiro Helicópteros de Ataque para evitar baixas do que ao contrário.
Pode até ser o mesmo que os Belgas usam - nada de pretensioso mas que serve para fustigar o inimigo.
Quem me esclarece sobre a lógica destas prioridades ?
E já agora no caso de escolherem Helicópteros de Evacuação não deviam ser iguais aos do INEM ?
Cumprimentos
Apesar de não haver ainda caderno de encargos que especifique os requisitos concretos da aeronave, penso que a ideia é adquirir um helicóptero CSAR, militar, e que também possa ser armado (com armas, não armado em parvo tipo o Koala M).
Uma pesquisa rápida mostra que o INEM possui pelo menos 3 modelos de helicóptero, AW-109, AW-139 e Bell 212, o que torna impossível qualquer tentativa de uniformização, além de que todos estes são das versões civis, e o que se pretende é um helicóptero militar.
Helicópteros de ataque dariam muito jeito certamente, mas continuaria a faltar um helicóptero de uma classe abaixo do Merlin, porque usar a besta do Merlin para evacuar 1 ou 2 soldados, parece-me excessivo e torna-se um alvo muito grande. Ora, existem helicópteros que capazes de fazer um pouco das duas funções, escolta/CAS e evacuação. Exemplo disto são alguns dos derivados do Blackhawk, AW-109M, AW-139M, entre outros. Uns têm vantagens sobre outros e vice-versa.
Agora estrategicamente falando, temos 2 opções, ou pegamos neste programa de helicópteros, e tentamos uniformizar ao máximo o tipo de meios usados, ou compra-se uma coisa qualquer que preencha os requisitos e mantém-se a mistela de modelos que já hoje é.
Podes ir buscar meia dúzia de AW-139M/UH ou HH-60/NH-90 TTH e depois como helicóptero de escolta compras OH-58D em segunda-mão ou AW-109M armados. E quando precisares de substituir os Lynx ou de helicópteros de combate aos fogos, abres novo concurso e juntas mais modelos à salada.
Ou então, optas por um helicóptero cujas variantes permitam fazer tudo, uniformizar a frota, pegar em algo como o modelo da Sikorsky, que com 3 variantes do mesmo helicóptero (a base sendo a mesma, facilita custos de manutenção) ficas com a situação resolvida.
18 unidades divididas da seguinte forma:
-4 Firehawk, 5/6 Seahawk para as fragatas e os restantes Pavehawk para o dito helicóptero de evacuação.
Tendo em conta que os Seahawk podem levar Hellfire, além de rockets e pods de metralhadoras, servem quase como helicóptero de ataque. Caso se ache redundante ter Pavehawk e Seahawk, que se optasse então por uma maior quantidade de Seahawk, tendo até possibilidade de gerir o uso das aeronaves entre fragatas e "terra", reduzindo o desgaste das células e uniformizando ainda mais a frota. Tendo em conta que a necessidade dos Firehawk está habitualmente limitada ao Verão, os pilotos dos hawks militares rodam para os Firehawk quando necessário, resolvendo-se parte do problema da falta de pilotos para tanto heli.