Artilharia do Exército

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« Responder #210 em: Agosto 05, 2009, 07:09:08 pm »
Últimas sobre a comercialização do M777;

Transcrição;
June 3, 2009 by worldef
BAE Systems Global Combat  Systems has received an order to deliver 38 additional M777A2 155 mm advanced lightweight towed howitzers to the US Army and US Marine Corp (USMC) and 25 to the Canadian Army under the US Foreign Military Sales (FMS) programme.
BAE Systems Global Combat  Systems yet delivered the 500th M777A1/A2 of over 700 howitzers originally ordered for the US Army and USMC.
Canada on its side has received 12 under a previous contract. The Canadians have had 4 guns in Afghanistan for nearly 3 years. The guns have fired over 20,000 rounds on operations.
The Australian Army has stated their intent to acquire a minimum of 35 systems pending a Ministerial agreement planned to be taken during June.
The company is looking to sell is M777 system in countries like India, Oman and Thailand as well to seven NATO countries like Portugal and Denmark. The weapon can fire the M982 Excalibur trajectory correctable artillery shell, jointly developed by Raytheon Missile Systems and BAE Systems AB.

:)
Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

Versos de Camões
 

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_Gabriel_®™

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« Responder #211 em: Agosto 05, 2009, 11:43:49 pm »
O M777 será sem duvida uma boa opção desde que salvaguardado o fornecimento de sobressalentes através de 1 canal logistico que efectue todas as entregas atempadamente, algo muito importante nas manutençoes destes sistemas!!

Quanto a este sistema poder disparar as famoas XM982 Excalibur, algo que os uav's muito apreciam, será algo que não passará de uma capacidade da arma as poder disparar tal é o custo destas munições, de lembrar que os M109 A5 também podem executar tiro com estas mesmas munições, mas de igual modo, não passa de uma capacidade da arma... :roll:

Deixo aqui 1 video destas fantásticas munições:
http://www.youtube.com/watch?v=i_vsodyfsXw
"A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante."

Sun tzu em A Arte da Guerra.
 

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cromwell

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #212 em: Setembro 18, 2009, 11:09:51 pm »
Citar
September 18, 2009 by worldef
French Nexter Systems is looking to sell its CAESAR (CAmion Équipé d’un Système d’ARtillerie) 155mm/52 self propelled artillery system to the Portuguese Army.

In May, the company briefed in Portugal the Portuguese Army about the system ordered by France (77), Saudi Arabia (76) and Thailand (6) and Portuguese artillery officers attended a CAESAR demonstration in France.



The Portuguese Army is planning to replace around 12 M114A1 155mm howitzers towed by the Daimler AF 1222 4×4 truck with modern guns. The BAE Systems Global Combat Systems M777A1/A2 lightweight 155mm/39 towed howitzer is seen as the best solution but the CAESAR can be also a good and suitable possibility. After a refurbishment carried by OGME (Oficinas Gerais de Material de Engenharia), the M114A1 returned to service.



The CAESAR feature a 155mm gun integrated on a Renault Trucks Défense SHERPA 5 6×6 heavy truck. The whole system inlude the Sagem Défense Sécurité SIGMA 30 inertial navigation system, the Thales Joint & Land Systems ATLAS artillery C4I system, a Thales PR-4G tactical communications system, the EADS D&S/Nexter Systems FAST-Hit computerised fire management system and the Intertechnique ROB-4 muzzle velocity radar. The system can also be based on a Daimler AG Unimog U5000 truck. Saudi Arabia ordered the CAESAR based on Daimler AG/SOFRAME U5000 trucks converted to 6×6. According declarations to PoADU, Nexter Systems expect to receive additional orders from France and a contract in Belgium. The Belgian Army operates 14 LG1 MKII 105mm/30 towed howitzers manufactured in the past by GIAT Industries, now Nexter Systems.



This last years, the Portuguese artillery has been upgraded thanks to the procurement of Lockheed Martin PSTAR (Portable Search and Target Acquisition Radar) detection systems, the Raytheon AN/TPQ-36 V8 weapon locating radar, 18 BAE Systems Global Combat Systems M109A5 self propelled 155mm howitzers, the Raytheon AFADTS (Advanced Field Artillery Tactical Data System) command and control system and the Vaisala Oy MARWIN 12 meteorological station and Lockheed Martin MK-48A3 Chaparral and Raytheon FIM-92 STINGER air defence systems. The procurement of a new detection system and a news air defence systems is scheduled.


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"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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typhonman

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #213 em: Setembro 19, 2009, 03:17:53 pm »
Porreiro, na minha opinião o M-777A2 seria mais vantajoso do ponto de vista da mobilidade táctica, visto poder ser transportado por via aérea para apoio de fogo as  tropas no terreno, caso do Afeganistão.

Quanto a sistema SAM, espero que o NASAM´s seja avaliado.
 

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LM

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #214 em: Setembro 20, 2009, 02:07:32 am »
Citação de: "typhonman"
Porreiro, na minha opinião o M-777A2 seria mais vantajoso do ponto de vista da mobilidade táctica, visto poder ser transportado por via aérea para apoio de fogo as  tropas no terreno, caso do Afeganistão.]


Excluding its crew and ready ammunition supply, Caesar can be carried in a single load of a C-130 Hercules transporter
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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typhonman

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #215 em: Setembro 20, 2009, 03:37:54 am »
Citação de: "LM"
Citação de: "typhonman"
Porreiro, na minha opinião o M-777A2 seria mais vantajoso do ponto de vista da mobilidade táctica, visto poder ser transportado por via aérea para apoio de fogo as  tropas no terreno, caso do Afeganistão.]


Excluding its crew and ready ammunition supply, Caesar can be carried in a single load of a C-130 Hercules transporter

Caro LM, sem dúvida, mas no caso do Afeganistão se precisar de transportar artilharia para o sopé de uma montanha para fazer contra-bateria, se tiver um vale estreito e muito cavado o C-130 não poderá aterrar, daí considerar o M-777 mais versátil em termos de colocação táctica no terreno.
 

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LM

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #216 em: Setembro 20, 2009, 10:35:51 am »
Citação de: "typhonman"
Citação de: "LM"
Citação de: "typhonman"
Porreiro, na minha opinião o M-777A2 seria mais vantajoso do ponto de vista da mobilidade táctica, visto poder ser transportado por via aérea para apoio de fogo as  tropas no terreno, caso do Afeganistão.]


Excluding its crew and ready ammunition supply, Caesar can be carried in a single load of a C-130 Hercules transporter

Caro LM, sem dúvida, mas no caso do Afeganistão se precisar de transportar artilharia para o sopé de uma montanha para fazer contra-bateria, se tiver um vale estreito e muito cavado o C-130 não poderá aterrar, daí considerar o M-777 mais versátil em termos de colocação táctica no terreno.

Ok, faz todo o sentido - quem diria que um país NATO como Portugal teria em consideração à 10 anos atrás na escolha de um sistema de artilharia as condições extremas de terreno tipo Afeganistão...? E talvez seja para nós mais fácil integrar os M-777 nos equipamentos (doutrina?) existentes do que o CAESAR, mas isso já sou eu a adivinhar.

Mas também confesso que não vejo a BrigInt / 155mm a serem projectados (em especial nesse tipo de terreno/missão), talvez a BRR / 105mm...
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typhonman

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #217 em: Setembro 20, 2009, 04:54:40 pm »
Citação de: "LM"
Citação de: "typhonman"
Citação de: "LM"
Citação de: "typhonman"
Porreiro, na minha opinião o M-777A2 seria mais vantajoso do ponto de vista da mobilidade táctica, visto poder ser transportado por via aérea para apoio de fogo as  tropas no terreno, caso do Afeganistão.]


Excluding its crew and ready ammunition supply, Caesar can be carried in a single load of a C-130 Hercules transporter

Caro LM, sem dúvida, mas no caso do Afeganistão se precisar de transportar artilharia para o sopé de uma montanha para fazer contra-bateria, se tiver um vale estreito e muito cavado o C-130 não poderá aterrar, daí considerar o M-777 mais versátil em termos de colocação táctica no terreno.

Ok, faz todo o sentido - quem diria que um país NATO como Portugal teria em consideração à 10 anos atrás na escolha de um sistema de artilharia as condições extremas de terreno tipo Afeganistão...? E talvez seja para nós mais fácil integrar os M-777 nos equipamentos (doutrina?) existentes do que o CAESAR, mas isso já sou eu a adivinhar.

Mas também confesso que não vejo a BrigInt / 155mm a serem projectados (em especial nesse tipo de terreno/missão), talvez a BRR / 105mm...

Concordo consigo, é mais provável que seja a BRR com os Light Gun de 105 mm, os americanos usam os M-777 nas FOB (Forward Operation Base) para fazer contra-bateria.
Algo que optimizaria o M-777 seria a munição guiada por GPS a Excalibur, mas penso que são bastante caras.
 

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tsahal

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #218 em: Setembro 20, 2009, 07:09:21 pm »
Bem mas para mandar (por algum milagre) uns Light Gun para o Afeganistão, teriam que adquirir um sistema de navegação inercial para cada uma das peças, respectivo displays, um muzzle velocity radar tb para cada um, viaturas protegidas e outros equipamentos. Isto tudo custa dinheiro como é obvio. Hoje em dia quem compra peças de 105mm ou 155mm compra uma panoplia de equipamentos associados. Vejam a Colombia, 20 LG1 MKIII com um sistema de navegação da Kearfott e o mesmo equipamento paras 13 peças de 155mm A GD SBS APU SBT. O próprio CAESAR que ja está no Afeganistão incorpora um sistema de navegação, o muzzle velocity radar e um sistema de comando e controlo. As peças de 155mm M777 no Afeganistão usam o Selex LINAPS.
 

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typhonman

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #219 em: Setembro 20, 2009, 07:40:58 pm »
Citação de: "tsahal"
Bem mas para mandar (por algum milagre) uns Light Gun para o Afeganistão, teriam que adquirir um sistema de navegação inercial para cada uma das peças, respectivo displays, um muzzle velocity radar tb para cada um, viaturas protegidas e outros equipamentos. Isto tudo custa dinheiro como é obvio. Hoje em dia quem compra peças de 105mm ou 155mm compra uma panoplia de equipamentos associados. Vejam a Colombia, 20 LG1 MKIII com um sistema de navegação da Kearfott e o mesmo equipamento paras 13 peças de 155mm A GD SBS APU SBT. O próprio CAESAR que ja está no Afeganistão incorpora um sistema de navegação, o muzzle velocity radar e um sistema de comando e controlo. As peças de 155mm M777 no Afeganistão usam o Selex LINAPS.

Exactamente.
 

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Camuflage

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #220 em: Setembro 25, 2009, 02:29:42 pm »
Quando é que compramos algo a serio como um sistema de misseis S400?
 

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typhonman

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #221 em: Setembro 25, 2009, 03:41:08 pm »
Citação de: "Camuflage"
Quando é que compramos algo a serio como um sistema de misseis S400?

Para que russo ? Existe o NASAM´s ou então Patriot PAC 2+
 

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Camuflage

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #222 em: Setembro 25, 2009, 06:12:08 pm »
O S400 parecem-me ser superiores.
 

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Miguel

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #223 em: Setembro 25, 2009, 07:49:06 pm »
Aquisiçao de peças de artilharia novas de 155mm, existe outras prioridades.

E os obuseiros M114 ainda estao em muito bom estado.

Caso precisamos de enviar artilharia para fora, julgo que os LG105 fazem o trabalho.

Outra soluçao talvez mais economica era a aquisiçao de outros 10 LG usados
 

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nelson38899

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #224 em: Outubro 09, 2009, 12:36:13 am »
porque não um MLU aos M109A5

Citar
BAE Systems Receives $63.9 Million U.S. Army Contract for Prototype Paladin Integrated Management Vehicles


The total contract value is $63.9 million.

"The Paladin provides critical fire support for soldiers in the Heavy Brigade Combat Team," said Joe McCarthy, vice president and general manager, Heavy Brigade Combat Team (HBCT) Systems for BAE Systems. "The PIM program will ensure that this essential fire support system remains sustainable through its projected life beyond the year 2050."

The Paladin PIM uses the existing M109A6 main armament and cab structure while replacing outmoded chassis components with up-to-date components from the Bradley Combat Systems to increase sustainability and commonality across the HBCTs. Paladin PIM incorporates a state-of-the-art “digital backbone” and robust power generation capability. PIM also integrates electric elevation and traverse drives, electric rammer and a digital fire control system. The M992A2 FAASV provides armor protected ammunition delivery for the M109A6 Paladin.

Design and engineering analysis work for the vehicle structure, automotive systems and electric and vehicle electronics will be performed at BAE Systems facilities in Pennsylvania, California, New York, Minnesota and Michigan as well as U.S government facilities at the Army Research and Development Center in Picatinny, New Jersey. The remanufacture program for the Paladin fleet will be performed in partnership with the Anniston Army Depot and at BAE Systems facilities in York, Pennsylvania and Elgin, Oklahoma.

The M109A6 PIM is supported by the Army as a vital technology enhancement program to sustain the M109 Family of Vehicles well into the future, and maintain the combat capability of the HBCT.
http://www.army-guide.com/eng/article/a ... a8a162f6e8
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva