Artilharia do Exército

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papatango

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« Responder #195 em: Agosto 03, 2009, 04:01:10 pm »
Senhor tsahal, eu não me dou ao trabalho de perder tempo consigo, mas sim com as pessoas que podem ser induzidas em erro pelos sus disparates de imberbe.

Citação de: "tsahal"
Uma das inverdades mais caricatas foi dizer que a BAE é praticamente US quando na fonte global security duvido que venha lá isso e é uma coisa facil de saber para assim evitar erros. Não venha agora dizer que não disse papatango.

O que eu disse foi o seguinte:
Citar
Mas todos os fabricantes, principalmente os norte-americanos (e a BAE Systems é praticamente uma empresa americana) abusam um bocado nos preços iniciais. Todos os sistemas parecem sempre extremamente caros quando são lançados e quando não existe um concorrente efectivo na praça.


Como é evidente, eu quando falo com as pessoas parto do principio de que estou a falar com adultos com capacidade para interpretar as coisas.

Eu expliquei, que as empresas americanas apresentam muitas vezes preços demasiado salgados, porque as forças armadas norte-americanas são as que mais investem em inovações no mundo. Por isso os fabricantes aproveitam essa condição das forças armadas e muitas vezes salgam os preços, sobre o disfarce dos custos de desenvolvimento. A BAE Systems é um conglomerado que inclui muitas empresas norte-americanas, e obedece às leis e aos preceitos norte-americanos.

Por isto, a politica de preços da BAE System é típica da das empresas norte-americanas e por isso eu, quando falei na politica de preços disse que a BAE Systems é quase uma empresa americana.

Um adulto, com capacidade para pensar e para juntar dois e dois percebe este tipo de coisas.


Cumprimentos.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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tsahal

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« Responder #196 em: Agosto 03, 2009, 04:08:14 pm »
Sabe uma coisa Papatango, vc ta com sono, ou seja deite-se e descanse esse stress. Amanhã a BAE vai ser praticamente Maroquina se calhar!
 

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papatango

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« Responder #197 em: Agosto 03, 2009, 04:41:23 pm »
Como é óbvio, se amanhã a BAE Systems quisesse adquirir um fabricante marroquino de peças de artilharia, e os marroquinos fizessem uma lista de exigências a determinar o que é que a BAE Systems de Marrocos poderia ou não fazer, obrigando a empresa a comportar-se como uma empresa marroquina, então a BAE Systems em Marrocos seria praticamente uma empresa marroquina porque tinha que obedecer às regras e leis marroquinas relacionadas com a segurança e os segredos de estado.

O que é que você acha eu o Sr. Tony Blair foi fazer naquelas inumeras visitas que fez a Washington e ao Texas durante a presidência Bush ?
Acha que ele foi só fazer turismo ?

Ele foi conceder aos americanos uma parte recondita da anatomia humana, para conseguir que os americanos autorizassem a venda à BAE Sytems de algumas industrias consideradas vitais para a segurança nacional, e os britânicos tiveram que assinar em baixo e de olhos fechados se queriam o negócio.

É por isto, que muitas empresas norte-americanas pertencentes à BAE systems por aquisições desde 2001 podem continuar a serconsideradas quase como empresas americanas, porque comportam-se como tal, agem como tal e acima de tudo estão obrigadas às leis norte-americanas sobre segredos e propriedade industrial.

Se a BAE Systems quiser vender alguns sistemas para o estrangeiro, não adianta o governo de sua majestade autorizar. Ela só os pode vender SE TIVER AUTORIZAÇÃO DO CONGRESSO NORTE-AMERICANO.

Você deveria ter a maturidade suficiente para perceber este tipo de coisas e para perceber porque é que um adulto diz «A BAE systems é praticamente uma empresa americana».

Como não tem essa maturidade, fez figura de parvo com todas as suas alegações típicas de um miúdo de 10 anos que apenas procura protagonismo entrando num assunto de que pensa conhecer os contornos.

As suas alegações são tão infantis, que nem é por sua causa que me dou ao trabalho de contestar, mas sim porque alguém o pode levar a sério...
Cresça e apareça tsahal.


Cumprimentos
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tsahal

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« Responder #198 em: Agosto 03, 2009, 05:17:31 pm »
Isso das divisões US da BAE ou de qualquer outra empresa europeia, africana ou asiatica ser regida pelas leis US é normal, acontece em todo o lado e em todos os sectores de actividade.

Essas leis não fazem da BAE uma empresa US que é aquilo que discutimos.

Apesar do copy past ter la o CH47 ainda houve gente que veio dizer que n estava la o CH47!

Aceite isso com serenidade, enganou-se ponto final. Vã ao site da bae e veja onde está a sede, quem adquiriram nestes ultimos anos, origem da empresa ect. Se n tiver, envie um mail para eles.
 

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papatango

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« Responder #199 em: Agosto 03, 2009, 05:32:38 pm »
Isso das divisões da BAE Systems, e a obrigação que a BAE Systems tem para com o governo dos Estados Unidos, é o que faz de muitas divisões da BAE Systems quase empresas americanas. Você percebeu o QUASE ?

Se você sabia que a BAE systems não tem liberdade completa nos Estados Unidos, e que a compra de algumas das suas divisões nos Estados Unidos tiveram que ter uma «forcinha» do Pentágono e do Sr Cheney no congresso, então poderia evitar toda a cantilena tonta que só nos fez perder tempo.
Se não sabia, então ficou a saber.

Mas por amor de Deus, não nos faça perder tempo.

Este tópico é sobre a artilharia do exército e sobre as intenções de substituir as atuais peças de 155mm M114, por outr arma.

Se tem algo a acrescentar para realmente dizer qualquer coisa que não saibamos (e ainda estou à espera), eu pessoalmente agradeço.
Mas pare de nos chatear com criancices que nada têm a ver com o assunto.


Obrigado
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Lightning

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Re: 155mm
« Responder #200 em: Agosto 03, 2009, 05:49:24 pm »
Citação de: "tsahal"
Lighting, vc não viu na lista o CH47????? Veja bem que aparece. Falta la o nome chinook tudo bem mas toda a gente sabe que o nome é CH 47 Chinook, como o C130 é Hercules, o C17 Globemaster, ect.


Sim vi na lista o CH-47 e estou relativamente familiarizado com os numeros e nomes das aeronaves americanas, eu não coloquei na lista o CH-47, mas sim o CH-46, todas as aeronaves que eu coloquei a mais foi as que sei que tem capacidade de transportar um peso igual ou superior ao peso dessa peça apesar de não ter tido em consideração o tamanho dela e se será suficiente para caber dentro dos aviões que eu referi.

A unica vez que eu falei no CH-47 foi quando disse que se o Mi-6 é capaz de transportar em carga suspensa um CH-47, também deve ser capaz de fazer o mesmo com o M777 e o Mi-6 não aparece na lista.
 

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_Gabriel_®™

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« Responder #201 em: Agosto 03, 2009, 05:56:25 pm »
Depois de tanta discusão sobre o mesmo assunto que tal opinar-mos sobre o melhor sistema a adoptar pela brigada de intervenção?

Obuses locomovidos por tratores ou autopropulsados?!

Quais as vantagens? Consideremos todo o empenho táctico possivel dentro da brigada...


Ps: Com a actual redução de efectivos nas forças armadas, incluindo no exercito, não será logo uma grande vantagem os sistemas autopropulsados? Pode-se constituir 3 baterias com cerca de 4 secções cada, com 1 numero de homens mais reduzido podendo no entanto realizar as mesmas missões de tiro que as baterias comuns a 6 secções e com sistemas rebocados...
"A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante."

Sun tzu em A Arte da Guerra.
 

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Lightning

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Re: 155mm
« Responder #202 em: Agosto 03, 2009, 05:57:24 pm »
Citação de: "tsahal"
O facto de um qualquer heli ter uma capacidade de carga superior a um determinado sistema n significa que o pode transportar, ha depois varios factores a considerar, a estabilidade, as munições a transportar, os operadores e sistemas adicionais usados com a peça que são necessarios quando se projecta uma peça no TO. Sem eles ela n serve para nada.

No final são mais de 5 Toneladas!!!! La se vai a capacidade do AW 101 e EC 725 Caracal e companhia.


Eu falei do Merlin da mesma forma que você falou do Land Rover, isto é, o suficiente para mover a peça, ou o Land Rover também consegue transportar as munições, operadores, e tudo isso que você falou?
 

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tsahal

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« Responder #203 em: Agosto 03, 2009, 06:19:08 pm »
Mas não cabem Lightining apesar de vc ter dito que podiam e no entanto n apareciam na lista.

Falo essencialmente do C160 e CN235 visto que ja voei nelas e ja por diversas vezes vi um M777 e n tenho duvidas que n cabem no interior. Sobre o C27 n vou emitir nada visto nunca estive no interior e nunca voei nele mas n acredito que não seja possivel por um M777 dentro a não ser desmontado. Nunca voei num C295 que é um clone do CN235 mas ja estive no interior de uma da FAP e de um Polaco ou seja se o CN235 n pode ou C295 tb não.

Julgo que seria do interesse da empresa ter mts helis capazes de levar um M777 mas eles não vão inventar nada. Acredito que um Black Hawk, um AW 101 e um EC725 sejam capazes de ter um M777 suspenso mas para curtas distancias, com motores com mais potencia e nunca em situação de combate seja de baixa, media ou alta intensidade. Ou seja a combinaçao do M777 com o BH, EC727 ou AW não é operacionalmente indicada e uma peça é feita para estar no TO.

Sobre o CH-46, não estará ele em vias de ser retirado por todos os seus utilizadores? E não é destinado a missões que não transporte de carga suspensa?
 

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tsahal

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« Responder #204 em: Agosto 03, 2009, 06:28:48 pm »
eu acho o CAESAR uma boa solução Gabriel mas julgo que seja mais caro que um M777 porque combina a plataforma e a peça para além do sistema electrónico de gestão Thales ATLAS, o INS e outros sub-sistemas.

O M777 deve sair mais barato e pode ser heli-transportado. Ganha no transporte por helis pesados mas perde na mobilidade em relação ao CAESAR. Ja vi a tropa Francesa a operar o CEASAR e fiquei bastante impressionado. Vou pedir para um amigo colocar umas fotos tiradas por mim.

Penso que será adquirido o M777, nada mau.
 

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nelson38899

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« Responder #205 em: Agosto 03, 2009, 06:40:18 pm »
a pedido do Tsahal

"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Lightning

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Re: 155.
« Responder #206 em: Agosto 04, 2009, 12:05:37 pm »
Citação de: "tsahal"
Mas não cabem Lightining apesar de vc ter dito que podiam e no entanto n apareciam na lista.

Falo essencialmente do C160 e CN235 visto que ja voei nelas e ja por diversas vezes vi um M777 e n tenho duvidas que n cabem no interior. Sobre o C27 n vou emitir nada visto nunca estive no interior e nunca voei nele mas n acredito que não seja possivel por um M777 dentro a não ser desmontado. Nunca voei num C295 que é um clone do CN235 mas ja estive no interior de uma da FAP e de um Polaco ou seja se o CN235 n pode ou C295 tb não.

Julgo que seria do interesse da empresa ter mts helis capazes de levar um M777 mas eles não vão inventar nada. Acredito que um Black Hawk, um AW 101 e um EC725 sejam capazes de ter um M777 suspenso mas para curtas distancias, com motores com mais potencia e nunca em situação de combate seja de baixa, media ou alta intensidade. Ou seja a combinaçao do M777 com o BH, EC727 ou AW não é operacionalmente indicada e uma peça é feita para estar no TO.

Muito bem, visto que eu nunca vi um M777 ao vivo, o mais parecido a que assisti foi ao Light Gun do RA5 ser transportado em carga suspensa por um Puma, e uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, por isso vou parar com as suposições.

Citar
Sobre o CH-46, não estará ele em vias de ser retirado por todos os seus utilizadores? E não é destinado a missões que não transporte de carga suspensa?


sim vai ser substituido pelo MV-22 Osprey a partir de 2014, provavelmente. Mas ainda está no activo no corrente ano de 2009 :lol: .
 

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_Gabriel_®™

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« Responder #207 em: Agosto 04, 2009, 04:27:40 pm »
Citação de: "nelson38899"
a pedido do Tsahal



Boas fotos!!

Alguem possui alguma informação referente ao preço do CAESAR?
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Portucale

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« Responder #208 em: Agosto 05, 2009, 10:59:34 am »
Pelo que está neste site mais de 5Milhões;

http://www.army-guide.com/eng/product1470.html
Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

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« Responder #209 em: Agosto 05, 2009, 06:57:26 pm »
Transcrevo parte da mensagem do CEME na cerimónia comemorativa do Dia da Arma de Artilharia e da sua Escola Prática.
Faz uma análise do que foi feito e do que se prevê fazer.

Transcrição;
Na senda do que vem sendo tradição, o último ano foi fértil em actividades em prol do desenvolvimento da Arma, de que se destacam o início do levantamento do GAC 155 mm rebocado da Brigada de Intervenção, a transferência do GAC 105 mm rebocado para a Brigada de Reacção Rápida, o incremento da utilização do Sistema Automático de Comando e Controlo, pela utilização dos rádios GRC 525, a participação em inúmeros exercícios, de que se destacam decerto os da série Eficácia e Relâmpago, estes com recurso à utilização de alvos aéreos BATS, a recuperação dos sistemas radar de antiaérea PSTAR e a sua integração num sistema de comando e controlo moderno e credível, a realização de um seminário e de um workshop, sobre temas actuais da realidade artilheira, entre tantas outras.
Mas a nossa ambição não deve terminar aqui. Exorto-vos a continuarem a ser dedicados e exigentes na procura da excelência, nas tarefas de treino operacional, na investigação e desenvolvimento, no emprego operacional dos meios, no estudo de novas e inovadoras soluções para os problemas que se nos deparam no dia-a-dia, mas particularmente com o investimento no Homem, como elemento mais nobre da Instituição militar, através da formação, pois só assim poderemos ter a certeza que estaremos prontos para vencer os desafios da modernidade. O Comando do Exército tudo fará para que os objectivos traçados sejam prosseguidos e isto significa que está ao nosso alcance querer ir mais longe. A generalização da utilização do AFATDS, o estudo de projectos de reequipamento, nomeadamente na aquisição de um novo obus 155 mm rebocado, de meios para equipar um novo Pelotão de Aquisição de Objectivos, a ampliação da capacidade ISTAR no Exército, através da aquisição de UAV tácticos e de novos sensores, de novos sistemas de armas e de radares de antiaérea, a participação de unidades e quadros na NRF e em FND, entre outros, são horizontes que não podem ser abandonados.


Toda a mensagem pode ser lida aqui;
http://www.revista-artilharia.net/index ... 7&Itemid=1

:)
Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
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