Plataforma Naval Multifuncional

  • 1657 Respostas
  • 167300 Visualizações
*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8564
  • Recebeu: 1662 vez(es)
  • Enviou: 695 vez(es)
  • +958/-7361
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1605 em: Abril 18, 2024, 10:07:31 am »
Recuperando a discussão que está a ocorrer no tópico do zero naval, pergunto:

Que drones estão disponíveis para operar na Bimby?
Quais as suas capacidades ofensivas?
Quais são os armamentos que possuirão e quanto custam?
Que alcance possuem?
Quanto custam?
Qual a relação capacidade custo face a sistemas tradicionais como artilharia / misseis?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

nelson38899

  • Investigador
  • *****
  • 5375
  • Recebeu: 768 vez(es)
  • Enviou: 741 vez(es)
  • +515/-2609
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1606 em: Abril 18, 2024, 10:21:50 am »
Recuperando a discussão que está a ocorrer no tópico do zero naval, pergunto:

Que drones estão disponíveis para operar na Bimby?
Quais as suas capacidades ofensivas?
Quais são os armamentos que possuirão e quanto custam?
Que alcance possuem?
Quanto custam?
Qual a relação capacidade custo face a sistemas tradicionais como artilharia / misseis?

As coisas ainda estão muito dúbias, mas pelo que me  vou percebendo, serão drones da tekever, UA-vision e do faculdade de engenharia do porto.

A Marinha tal como outros ramos, ainda vivem num mundo cor de rosa.

Por exemplo, os fuzos, foram para perto da Rússia sem um sistema verdadeiramente anti carro, quanto muito uns carrinhos de golfe com um ou outro sistema carl-gustav.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 2507
  • Recebeu: 924 vez(es)
  • Enviou: 3171 vez(es)
  • +613/-75
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1607 em: Abril 18, 2024, 10:36:45 am »
Recuperando a discussão que está a ocorrer no tópico do zero naval, pergunto:

Que drones estão disponíveis para operar na Bimby?
Quais as suas capacidades ofensivas?
Quais são os armamentos que possuirão e quanto custam?
Que alcance possuem?
Quanto custam?
Qual a relação capacidade custo face a sistemas tradicionais como artilharia / misseis?

As coisas ainda estão muito dúbias, mas pelo que me  vou percebendo, serão drones da tekever, UA-vision e do faculdade de engenharia do porto.

A Marinha tal como outros ramos, ainda vivem num mundo cor de rosa.

Por exemplo, os fuzos, foram para perto da Rússia sem um sistema verdadeiramente anti carro, quanto muito uns carrinhos de golfe com um ou outro sistema carl-gustav.



Continuo sem entender... a Plataforma Naval Multifuncional ("Bimby" para os amigos) é um navio hidrográfico, com valências secundárias de transporte, utilização de helicópteros e utilização (e "teste") de drones; a descrição da Marinha é:

Citar
funcionalidades de um navio de vigilância oceânica e de investigação oceanográfica para outros cenários como os de emergência (e.g., atender a derrames de petróleo ou “blooms" de plásticos, algas ou “jellyfish") ou atividades de monitorização da ecologia do mar e integrando novos meios tecnológicos de observação, monitorização e intervenção oceânica como sistemas robóticos aéreos ou submarinos. Desta forma, esta plataforma tem como objetivo a sua utilização nas seguintes áreas de atuação: operações de emergência, vigilância, investigação científica e tecnológica assim como monitorização ambiental e meteorológica. 

Não há planos para construir outra plataforma na LPM2030; qual a necessidade de tentar perceber quais as armas, drones armados que poderia ter?       
« Última modificação: Abril 18, 2024, 10:38:37 am por LM »
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: os_pero

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4215
  • Recebeu: 2735 vez(es)
  • Enviou: 2302 vez(es)
  • +5716/-2847
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1608 em: Abril 18, 2024, 10:53:22 am »
Epá o problema, é que apesar do "reinado" do actual CEMA ser finito, as consequências de não se definir nada relativamente às fragatas, nomeadamente compra de alternativas em segunda-mão e/ou construção de navios novos, é que serão mais prolongadas no tempo.

Nós vemos N programas em que os constantes atrasos, adiamentos, cancelamentos e reformulações acabaram por afectar a cronologia de outros programas. Isto de não tomar decisões relativamente a meios primários (como as fragatas e os F-16) porque já se tem em mente uma ideia "fixa" lá mais à frente, sem se saber se alguma vez haverá orçamento para a executar.

O PNM tem que ser algo contido, e não pode, nem deve, afectar outros programas de renovação da frota.

Já estão disponíveis algumas "linhas muito gerais" do programa de governo para a Defesa.

Para mim, a única coisa que lá está que nos dá alguma esperança é o "desenvolvimento da indústria de defesa nacional".

Por isso, a função que imagino para o Gouveia e Melo é exactamente a de ser o chefe do futuro desenvolvimento dessa indústria. Dessa forma, ele poderá terminar o que começou agora na marinha.
Querem Fragatas?
Então encarreguem o G&M de as construir cá da forma que ele as imagina. Os políticos vão alinhar. E o povo (que não percebe nada disso) também alinha.

É forma de o manter afastado da presidência, onde só iria fazer merda.

Não podem esperar mais do nosso país.


"Para mim, a única coisa que lá está que nos dá alguma esperança é o "desenvolvimento da indústria de defesa nacional"."

Essa conversa de chacha deles já vem há tanto tempo quanto tempo já leva a construção de NPOs e mais ainda a 3ª série sem fim a vista.
Entre a construção do primeiro e do ultimo, deve passar tempo que chega à data do primeiro poder vir ser abatido. Que só não acontece porque vai durar mais de 40 anos como normal

Junta-se a das lanchas e os de socorros a náufragos

Na verdade a conversa divagante sobre navios futuristas, só serve para ir passando o tempo sem causar perturbações com os políticos e ir orientando vidas.
è questão de analisar o que foi feito este ultima década. Isto pensando em "década", como espaço temporal para fazer coisas e alterar ou melhorar o que deve ser feito
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20366
  • Recebeu: 3034 vez(es)
  • Enviou: 2274 vez(es)
  • +1390/-3471
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1609 em: Abril 18, 2024, 11:29:08 am »
Recuperando a discussão que está a ocorrer no tópico do zero naval, pergunto:

Que drones estão disponíveis para operar na Bimby?

Neste momento devem ter os Ogassa VTOL, os Spyro GS, os HEIFU multirotor e os VTOne VTOL e outros. Alguns são adquiridos outros são feitos no CEOM (Centro de Experimentação Operacional da Marinha).

Citar
Quais as suas capacidades ofensivas?

A maior parte dos drones que conheço são para vigilância/reconhecimento, os Ogassa Elanus (que é um drone suicida)não sei se foram adquiridos pela Marinha.

https://cnnportugal.iol.pt/videos/vai-ataca-alvos-a-200-km-h-e-ja-nao-volta-elanus-o-primeiro-drone-armado-portugues/650d8b660cf25f9953837686

Citar
Quais são os armamentos que possuirão e quanto custam?

O navio em si é um navio "cientifico"/Hidrográfico, como tal não vai dispôr de armamento orgânico, no máximo dos máximos terá drones armados ou drones suicidas, mas isso é puro achismo. Presumo que o drone que terá sempre ao serviço é o ROV Luso.








7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Luso

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20366
  • Recebeu: 3034 vez(es)
  • Enviou: 2274 vez(es)
  • +1390/-3471
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1610 em: Abril 18, 2024, 11:38:50 am »
Quem sabe no futuro...

Citação de: Defence 360°
Esta fotografia da 🇮🇱 @ILAerospaceIAI indica que o veículo submarino não tripulado autónomo BlueWhale (ELI-3325) da 🇮🇱 Elta Systems esteve em 🇵🇹. O sistema BlueWhale foi desenhado para coletar informação, realizar guerra anti-submarina, e detectar e neutralizar minas navais.





7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Luso

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8564
  • Recebeu: 1662 vez(es)
  • Enviou: 695 vez(es)
  • +958/-7361
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1611 em: Abril 18, 2024, 12:37:04 pm »
Face ao anteriormente referido, é possível então estabelecer que a Bimby naval será um navio hidrográfico/científico e, por consequência, não substitui uma fragata. Correcto?
Assim sendo, a capacidade de combate "a sério" da marinha serão apenas os dois submarinos, sendo, neste momento,  as fragatas ainda operacionais apenas 4 patrulhas bem armados. Correcto?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

JohnM

  • Especialista
  • ****
  • 970
  • Recebeu: 537 vez(es)
  • Enviou: 321 vez(es)
  • +82/-25
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1612 em: Abril 18, 2024, 12:46:41 pm »
Face ao anteriormente referido, é possível então estabelecer que a Bimby naval será um navio hidrográfico/científico e, por consequência, não substitui uma fragata. Correcto?
Assim sendo, a capacidade de combate "a sério" da marinha serão apenas os dois submarinos, sendo, neste momento,  as fragatas ainda operacionais apenas 4 patrulhas bem armados. Correcto?
Do meu ponto de vista, quase… as BD ainda conseguem ser fragatas de espectro médio, I.e., não são das mais avançadas, mas também não estão obsoletas, e nas condições certas, por exemplo, integradas numa força-tarefa NATO, ainda são úteis, mas pouco mais… têm capacidade anti-míssil reduzida e nem sei bem como estão em termos de ASW e sonares rebocados, por exemplo. As VdG estão boas para serem vendidas por tuta e meia ou irem para a sucata…
 

*

LM

  • Investigador
  • *****
  • 2507
  • Recebeu: 924 vez(es)
  • Enviou: 3171 vez(es)
  • +613/-75
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1613 em: Abril 18, 2024, 12:50:20 pm »
Face ao anteriormente referido, é possível então estabelecer que a Bimby naval será um navio hidrográfico/científico e, por consequência, não substitui uma fragata. Correcto?
Assim sendo, a capacidade de combate "a sério" da marinha serão apenas os dois submarinos, sendo, neste momento,  as fragatas ainda operacionais apenas 4 patrulhas bem armados. Correcto?

Correcto; apesar de eu fazer uma distinção entre as "fragatas ligeiras com 30 anos" da classe BD e as Meko... as primeiras sempre têm o VLS Mk48 Mod1 e Thales Vigile D (e "revisão" de mecânica / pintura feita).
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20366
  • Recebeu: 3034 vez(es)
  • Enviou: 2274 vez(es)
  • +1390/-3471
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1614 em: Abril 18, 2024, 02:01:00 pm »
Face ao anteriormente referido, é possível então estabelecer que a Bimby naval será um navio hidrográfico/científico e, por consequência, não substitui uma fragata. Correcto?
Assim sendo, a capacidade de combate "a sério" da marinha serão apenas os dois submarinos, sendo, neste momento,  as fragatas ainda operacionais apenas 4 patrulhas bem armados. Correcto?
Luso o próprio CEMA disse que os navios que ele via a substituir as Fragatas seriam baseadas no NRP D. João II e não outros navios iguais.

Os Holandeses vão substituir duas classes por uma nova que mais parece algo do que o CEMA estava a falar.

 :arrow: https://en.wikipedia.org/wiki/HNLMS_Holland_(P840)

 :arrow: https://en.wikipedia.org/wiki/Rotterdam-class_landing_platform_dock

Por esta nova classe de navios.

Uma tradução meio manhosa do google tradutor.

Navios de transporte anfíbio podem ter convés corrido

Por: Jaime Karremann
Publicado: 09-04-2024 | Última modificação: 10-04-2024

Durante Briefing Técnico dado pelo Ministério da Defesa na Câmara dos Deputados na última quarta-feira, mais ficou claro sobre os planos de novos navios para a Marinha. A notícia mais marcante foi um dos possíveis projetos dos Navios de Transporte Anfíbio: navios com convés de voo contínuo para drones e helicópteros. O Ministério da Defesa também discutiu os planos para as substituições das Fragatas de Defesa Aérea e Comando (LCFs) e o armamento dos novos navios (veja este artigo).


Um possível projeto do ATS. A Marinha quer seis desses navios, para substituir outros seis. O projeto era anteriormente conhecido como LPX. (Imagem: Defesa)

Em primeiro lugar, a organização de equipamentos do Ministério da Defesa, COMMIT, está investigando vários projetos conceituais para os navios de transporte anfíbio. Um projeto tradicional também está sendo considerado, que tem um convés de helicóptero semelhante ao dos navios atuais. Mas há um projeto conceitual, e provavelmente não por acaso, esse mesmo design foi mostrado na Câmara dos Deputados, que tem uma plataforma de voo contínua.

O Briefing Técnico ocorreu em resposta às cartas A que foram enviadas à Câmara dos Deputados no início de março. Uma das letras A era a letra A dos navios de transporte anfíbios. Esses navios devem substituir os quatro navios de patrulha da classe Holland e as docas da plataforma de desembarque Zr.Ms. Roterdã e Zr.Ms. Johan de Witt.


O slide em que o ATS foi mostrado e através da transmissão ao vivo da Câmara dos Deputados. (Imagem: Câmara dos Deputados/ Defesa)

O conceito, que foi mostrado aos três deputados da NSC, PVV e GroenLinks-PvdA presentes na sala Suze Groeneweg da Câmara dos Representantes, tem um convés de voo com quatro vagas. Os dois traseiros têm helicópteros NH90, e os dois da frente parecem ter drones neles. Nada foi dito sobre dimensões durante o briefing, mas a revista pessoal da organização de equipamentos COMMIT (Materieelzien), no mês passado, falou de navios de 150 metros com 60 a 70 tripulantes.

Assim, pode ser que daqui a cerca de dez anos a Marinha tenha Navios de Transporte Anfíbios, que pelo menos na aparência podem passar como porta-helicópteros ou porta-drones. Ambas as designações não foram utilizadas pelo Ministério da Defesa no Briefing Técnico, mas o conceito mostrado encaixa-se entre a Doca de Helicópteros de Pouso (LHD) da classe Mistral francesa de 199 metros e o novo porta-drones multifuncional português de 107 metros.

Agora há cada vez mais países que estão dando o passo para um navio com um grande convés de voo. Isso tem tudo a ver com drones voadores. Claro, a Turquia é um dos primeiros países a ter um porta-drones em serviço (principalmente graças ao cancelamento dos F-35 pelos EUA). No entanto, há também marinhas menores, como as da Argélia e do Catar, que combinam navios de transporte anfíbios compactos com um longo convés de voo. E a Damen vai construir um porta-drones multifuncional para Portugal. Além disso, em uma fase inicial do projeto do atual Zr.Ms. Karel Doorman, também uma versão com uma plataforma de voo contínua. No final, esse projeto não foi escolhido, mas mesmo assim houve vozes para fornecer mais espaço para operações de voo marítimo.

Um convés de voo contínuo para os navios de transporte anfíbio se encaixa, portanto, nessa linha, e também está em linha com o papel maior que o Memorando de Defesa de 2022 vê para os sistemas não tripulados em operações anfíbias. No entanto, agora não se trata de uma nave com muito espaço para unidades voadoras, mas de cerca de seis.

Mais espaço

A grande plataforma de voo está lá por um motivo. O chefe do Departamento de Ação Marítima da Diretoria de Planos, capitão George Pastoor, explicou isso na Câmara dos Deputados: "Neste projeto você vê um convés muito grande. Isso tem muitas vantagens. Anteriormente, você tinha um grande convés de helicóptero, mas não havia nada planejado para sistemas não tripulados. E eu sei que, como ex-chefe do Serviço Operacional de um navio anfíbio, você está sempre lutando naquele convés de helicóptero: vamos lançar um sistema não tripulado ou um helicóptero? Isso sempre leva tempo e é menos flexível operacionalmente. Então, se você tem um convés longo, sim, então você também tem espaço para voar facilmente de sistemas não tripulados, por exemplo. Então você não precisa reorganizar o convés do helicóptero."

O grande espaço não é apenas para helicópteros e drones. Pastoor: "Você também pode levar mercadorias em contêineres, você pode levar sistemas de mísseis e instalações médicas. Portanto, há muitos benefícios em ter um grande baralho."

Apesar das vantagens, o COMMIT ainda não está fora de cogitação, enfatiza Pastoor. "Este é um exemplo, mas também olhamos para o tema tradicional." Outro projeto, do qual não é certo se o Ministério da Defesa está realmente considerando, é o novo Enforcer de Damen. Esse projeto foi apresentado no ano passado.

Os drones são o futuro

Os seis navios com convés de helicóptero tão grandes. O Ministério da Defesa não tem helicópteros suficientes para esses navios.

Um grande convés como o deste projeto conceitual seria um passo importante para a Marinha: especialmente no campo da operação com drones. Há muitos desenvolvimentos nesta área e os desenvolvimentos serão ainda mais rápidos, de modo que um navio que ofereça o espaço para esta tecnologia na fase de projeto só pode ser de maior valor no futuro. Com sistemas não tripulados voando, um ATS pode se tornar um navio com muito potencial e, no futuro, ser valioso em muito mais cenários do que "apenas" durante operações anfíbias e operações no Ocidente. Especialmente se os navios de transporte anfíbio são adequados para drones com motores a jato.

No entanto, os drones também representam uma ameaça, mas se a defesa do ATS é suficiente contra drones (à vela) ainda não está claro nas informações fornecidas pelo Ministério da Defesa.

Operações anfíbias

O fato de os novos navios serem baseados no novo conceito do Corpo de Fuzileiros Navais já havia sido mencionado anteriormente. Pastor explicou o novo conceito em sua apresentação. Em vez de desembarcar um grande número de soldados em um ou um número limitado de lugares na costa, o Corpo de Fuzileiros Navais quer desembarcar muito mais cedo. "Chamamos isso de operações de moldagem, e estamos tentando usar unidades mais leves e com alta mobilidade para tirar alvos em terra que são estratégicos para o inimigo", disse Pastor. "Vamos atuar mais longe, longe da vista dos fuzileiros navais, onde costumávamos fazer perto da praia." Além disso, os fuzileiros navais não desembarcam como um grande grupo, mas em unidades menores de vários navios ao mesmo tempo. Isso é feito por helicópteros e embarcações de pouso.

Pastoor: "Isso significa que a nave de pouso também tem que ser mais rápida. E uma forma diferente de agir requer navios diferentes."

Como os navios precisam carregar menos equipamentos e equipamentos mais leves e também transportar menos fuzileiros navais, eles podem ser menores.

Assim como o Rotterdam e o Johan de Witt, os navios de transporte anfíbio terão uma doca para embarcações de desembarque. Além disso, receberão recursos para o Corpo de Fuzileiros Navais.

Proteção por fragatas

A imagem mostrada na Câmara dos Deputados mostra mais do que os helicópteros. Na frente do navio está um canhão. Na ilha (a superestrutura) há mastros com, entre outras coisas, comunicação via satélite e um radar NS100 pode ser reconhecido no mastro traseiro. Há também um sistema de RAM que pode usar mísseis para eliminar alvos a curto alcance.

Por conseguinte, este armamento destina-se principalmente a ser um último recurso. Isso significa que os navios estão mais bem armados do que os navios de patrulha, mas não há muita diferença. Os ATSs são destinados a operações no mais alto espectro de força, como um pouso anfíbio. Mas devem ser protegidos por fragatas ou navios similares.

Isso é diferente dos britânicos, explicou Pastoor: "Eles acham que o navio também deve ser usado de forma independente e esse é um conceito diferente. Isso também requer mais investimento em autodefesa do que temos. Em nosso país, o anel de autodefesa é formado por navios de escolta, os britânicos não. Isso não quer dizer que o navio não possa se proteger, mas não contra a quantidade que vemos no espectro mais alto de violência."

Isso também teve consequências para a colaboração: "O orçamento é diferente e o conceito é diferente. É por isso que divergimos disso com os britânicos e chegamos à conclusão de que não podemos construir navios idênticos", disse Pastor. Há muita coordenação com a marinha britânica para que os navios possam receber as embarcações de desembarque e helicópteros uns dos outros. Os mesmos subsistemas também são comprados tanto quanto possível.

Primeiro navio em 2032

Pastoor também aproveitou para refletir sobre o planejamento do projeto. No ano que vem, o Bcarta e em 2027 a letra D. Só depois dessa carta é assinado o contrato para a construção dos navios. O primeiro navio deve entrar em serviço em 2032.

Isso pode ser mais cedo, disse Pastor.

https://marineschepen.nl/nieuws/Meer-details-Amfibische-Transportschepen-090424.html

Ou seja, não são substitutos de Fragatas, até porque a dita Marinha continuará a ter Fragatas, tanto as ASWF, como as "Future Air Defender", mas complementares.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Luso, Pescador

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18507
  • Recebeu: 5636 vez(es)
  • Enviou: 6095 vez(es)
  • +7227/-9615
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1615 em: Abril 18, 2024, 06:11:40 pm »
Isto é como um gajo não ter dinheiro para uns pneus mas sonhar com um Ferrari
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20366
  • Recebeu: 3034 vez(es)
  • Enviou: 2274 vez(es)
  • +1390/-3471
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1616 em: Abril 19, 2024, 11:11:50 am »
Isto é como um gajo não ter dinheiro para uns pneus mas sonhar com um Ferrari

Pois, mas estes Navios de transporte anfíbio Holandês serão muito mais baratos de adquiri e manter que os ASWF.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4215
  • Recebeu: 2735 vez(es)
  • Enviou: 2302 vez(es)
  • +5716/-2847
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1617 em: Abril 19, 2024, 12:34:18 pm »
Isto é como um gajo não ter dinheiro para uns pneus mas sonhar com um Ferrari

Pois, mas estes Navios de transporte anfíbio Holandês serão muito mais baratos de adquiri e manter que os ASWF.

Mas não substituem as ASWF ou outras até mais baratas como as Ah140 ou A210. É essa a questão.
Cada coisa no seu lugar. Agora fantasias que mesmo a ser levadas a sério ao ponto de ter sensores como deve ser seriam caras , porque dependia de um navio mãe ou vários, terem de outros com os misseis e os drones. Tudo somado barato não sai.

Aqui o que estão a fazer é um navio anfíbio com com convéns corrido para helicópteros e/ou drones. Nada a ver
 

*

Vicente de Lisboa

  • Especialista
  • ****
  • 1015
  • Recebeu: 176 vez(es)
  • Enviou: 80 vez(es)
  • +50/-18
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1618 em: Abril 19, 2024, 12:44:25 pm »

O navio em si é um navio "cientifico"/Hidrográfico, como tal não vai dispôr de armamento orgânico, no máximo dos máximos terá drones armados ou drones suicidas, mas isso é puro achismo. Presumo que o drone que terá sempre ao serviço é o ROV Luso.




Isso não será, que o ROV Luso é da EMEPC. Além de não ser uma entidade militar, já há muitos anos que está sob a tutela "Mar" e essa tutela é civil.
O Luso tem grande histórico com o NRP D. Carlos I, mas isso era de antes de o IPMA ter o NI Mário Ruivo. Não é que a EMEPC não possa trabalhar com a Marinha, mas os dias em que era tratada como um anexo da Marinha já passaram.
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18507
  • Recebeu: 5636 vez(es)
  • Enviou: 6095 vez(es)
  • +7227/-9615
Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Responder #1619 em: Abril 19, 2024, 01:04:17 pm »
Isto é como um gajo não ter dinheiro para uns pneus mas sonhar com um Ferrari

Pois, mas estes Navios de transporte anfíbio Holandês serão muito mais baratos de adquiri e manter que os ASWF.

Pelo menos são uns alvos baratos  ::)
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Pescador