Caro Dremanu.
A aquisição por uma força-aérea de um avião é uma operação relativamente complexa (para não dizer extremamente).
É necessário organizar toda uma estrutura logística que permita apoiar os aviões e é por exemplo necessário treinar os pilotos.
Um avião de combate é muito complexo, e não é como um automóvel, que deste que se tenha carta de condução, já chega.
Portanto, essa é a razão pela qual, excepção feita aos aviões maiores, as forças aéreas devem organizar os seus meios em esquadras com um numero de aviões de 16 a 24 (embora isto seja variável).
O avião que refere é um avião de ataque. Quer dizer: Anda a voar próximo das áreas de combate e destina-se a destruir tanques inimigos.
As probabilidades de ser necessário destruir os tanques inimigos, é minima, porque neste momento praticamente não existe.
De qualquer forma, mesmo se existisse, ou seja se fossemos atacados pelos Espanhóis, o que se colocava era o problema de dominio do ar, pelos caças. Portanto primeiro teriamos que ter capacidade para ter dominio do céu pelo menos dentro do territorio nacional, porque o A-10 não se pode defender de um caça.
Neste momento, e enquanto não tivermos uma esquadra com os F-16-MLU operacionais, não temos meios de garantir o dominio do ar.
Portanto, comprar um avião lento como o A-10 Thunderbolt, era comprar um avião para os espanhois fazerem tiro-ao-pato.
Cumprimentos