A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) está avaliando a possibilidade de substituir os assentos ejetáveis do seu mais recente caça, o F-35. A informação foi dada pela Defense News faz poucas horas.Segundo a reportagem da Defense News, o movimento pela busca de um novo assento começou cerca de uma semana atrás. O modelo mais cotado para a substituição seria o ACES 5 fabricado pela United Technologies. Modelos mais antigos da família ACES (conhecidos como ACES II) equipam aviões de combate como o A-10, o F-15, o F-16, o F-22, o B-1 e o B-2.Durante testes do assento ejetável ocorridos em agosto do ano passado foram descobertos riscos consideráveis de lesão no pescoço caso um piloto de pouco peso tenha que se ejetar em velocidades mais lentas.Posteriormente foi informado que o peso e o volume do capacete complicam o problema. Durante testes realizados com o capacete geração III, descobriu-se um aumento do risco de lesão em ejeções com baixa velocidade de pilotos mais leves, informou um porta-voz do Pentágono. O problema, potencialmente fatal, não havia ocorrido durante testes anteriores com os capacetes mais leves do tipo Geração II.Em janeiro deste ano a Força Aérea dos Estados Unidos informou que não suspenderá as restrições de peso dos pilotos de F-35 até 2018 – pelo menos – pois mais testes precisam ser feitos para tratar de questões de segurança.O principal problema do assento US16E da Martin-Baker diz respeito a um pequeno movimento de rotação que o dispositivo executa durante a ejeção quando ocupado por um piloto de baixa massa corpórea. O ACES 5 possui um dispositivo chamado STAPAC que auxilia na estabilização do mesmo durante a ejeção. A Martin-Baker está trabalhando num dispositivo semelhante que deverá equipar a próxima geração de assentos ejetáveis da companhia.http://www.aereo.jor.br/2016/06/24/usaf-busca-novo-assento-para-o-f-35/
Segundo o site Forecast International, o fabricante Pratt & Whitney divulgou um upgrade do motor F135 que pode reduzir o consumo de combustível em até 7% nas variantes do F-35.O compressor com novos rotores aerodinamicamente aperfeiçoados pode ser instalado facilmente nas aeronaves já produzidas e nas futuras. A atualização estará disponível no início dos anos 2020.
http://hiroseisibu.cocolog-nifty.com/blog/2016/07/2016-11-1485.htmlUm artigo interessante sobre os custos do F-35 do Japão, os valores estão em ienes vou arrendador em 100 ienes = 1 dolar. 2012 - US$600 milhões - 4 unidades contrato inicial 2013 - US$1.332 milhões - 2 unidades2014 - US$1.443 milhões - 4 unidades2015 - US$1.399 milhões - 6 unidades2016 - US$1.391 milhões - 6 unidades Total - US$6.165 milhões - 22 unidades - US$280 milhões a unidade (isto incluem peças de reposição) Orçamento gasto para implantar uma FACO em Nagoya.2012 - Governo americano US$600 milhões 2013 - Governo americano US$455 milhões2013 - Mitsubishi Heavy US$639 milhões2013 - IHI US$182 milhões2013 - Mitsubishi Eletric US$56 milhões 2014 - Governo americano US$940 milhões 2014 - Mitsubishi Heavy US$213 milhões 2014 - IHI US$244 milhões 2014 - Mitsubishi Eletric US$45 milhões Total - US$3.375 milhões + US$6.165 milhões = US$9.540 milhões 22 unidades - US$433 milhões a unidade (isto incluem peças de reposição e o custo da FACO) Ainda falta mais 20 unidades a ser adquiridas
O departamento de Defesa dos EUA aprovou neste mês a injeção adicional de aproximadamente um bilhão de dólares no programa Joint Strike Fighter (F-35) para a Lockheed Martim cobrir os custos incorridos na produção do nono lote de aeronaves. A informação foi dada pelo site DefenseNews na última sexta-feira.A atitude forneceu um alívio momentâneo para a companhia, que estava custeando com recursos próprios os custos associados com a produção em pequena escala referente aos lotes 9 e 10 do F-35. No mês passado um executivo da companhia informou que a empresa gastou perto de um bilhão de dólares para compensar seus fornecedores do programa.O DoD já havia injetado no programa do JSF U$ 650 milhões em novembro passado. No entanto, a injeção de recursos pode chegar até o teto de U$ 5,37 bilhões antes que um contrato definitivo de produção seja firmado entre as partes. Essas injeções de recursos ocorrem através de um dispositivo legal conhecido como UCA (undefinitized contract action). Eventuais UCA são firmados entre o governo e a empresa, caso seja do interesse do governo e antes que um contrato definitivo esteja acordado. O contrato final deveria ter sido estabelecido no início deste ano, conforme projeções do escritório do programa.Para que as mais de 140 aeronaves dos lotes 9 e 10 sejam produzidas, o governo dos EUA espera gastar perto de U$ 14 bilhões.
Em um memorando interno à chefia do Departamento de Defesa dos EUA em 9 de agosto, Michael Gilmore, diretor de teste operacional e avaliação (DOT&E), advertiu que o caça F-35 ainda tem um longo caminho a percorrer antes da capacidade de combate plena e pode ficar sem fundos para corrigir problemas significativos de desempenho a tempo, se descobertas tardias atrasarem ainda mais o fim do programa da fase de desenvolvimento.Segundo o memorando, o Joint Strike Fighter F-35 (JSF) tem deficiências significativas com suas armas, problemas de integração com o míssil ar-ar de curto alcance AIM-9X e bombas SDB e erros de software não resolvidos que comprometem a capacidade de combate do avião.Desafios da integração de armasNo topo da lista de preocupações do DOT&E está o canhão de 25 milímetros da versão F-35A da Força Aérea, que será a principal arma do jato no apoio aéreo aos soldados no campo de batalha. Os testes realizados em maio revelaram que a portinhola que se abre quando a arma é disparada induz a uma guinada, ou desvio do nariz do avião, resultando em erros de pontaria. Alterações de software poderão ser necessárias para corrigir o problema.Os testes com o canhão em casulo externo do F-35B e F-35C estão atrasados.O DOT&E também está preocupado com os resultados dos testes feitos com o míssil AIM-9X, que revelaram “excessos de carga”, ou o excesso de estresse, na estrutura da asa da variante da Marinha F-35C durante pousos e certas manobras.Os testes planejados com outras armas, como as SDB estão atrasados por causa dessas descobertas.Problema de software ainda não resolvidoO problema de estabilidade no software Block 3i do F-35 que travava e obrigava o piloto a reinicializar o sistema em pleno voo ainda persiste, apesar da correção. Antes o problema ocorria a cada cinco horas de voo, agora na versão 3F ele ocorre a cada 9 horas.Limitações do software Block 3i do USAFNa configuração Block 3i os jatos F-35A podem transportar apenas duas bombas e dois mísseis, e atualmente não têm capacidade de empregar o canhão de 25 mm, nem armas externas. Esta capacidade só virá quando for instalado o Block 3F.Além disso, os F-35A não têm capacidade de designação de alvos para o apoio aéreo aproximado e outras missões, exigem comunicações de voz para verificar certas mensagens, e tem limitada capacidade de geolocalização, baseando-se em fontes externas para localizar ameaças e adquirir alvos.Finalmente, os jatos com o Block 3i tem capacidade de visão noturna limitada, como os capacetes Generation III de US$ 400 mil, que ainda estão enfrentando problemas com o vazamento de luz e “cor verde” que obscurece a visão dos pilotos durante os voos noturnos muito escuros.O DOT&E também apontou deficiências na fusão de dados dos sensores no Block 3i, guerra eletrônica, datalinks e interfaces avião-piloto “que terão impacto sobre a eficácia da missão e adequação em combate.”Aeronaves de teste podem não ficar prontas a tempoO JPO (Joint Program Office) do F-35 precisa de um certo número de aeronaves de testes operacionais representativas de produção, adaptadas com todas as modificações feitas desde que o programa de desenvolvimento começou, para o IOT&E (Initial Operational Test and Evaluation). Mas o planejamento atual do programa para a prontificação desses jatos mostra que as modificações não serão concluídas até fevereiro de 2020, três anos depois do cronograma que definia o início do IOT&E para agosto de 2017.O JPO está considerando ações destinadas a acelerar este cronograma, mas ainda tem de chegar a um acordo com os serviços militares dos EUA e colocar um plano em contrato.O risco é que o financiamento do programa de testes pode acabar antes do esforço de desenvolvimento. Se isso ocorrer, será necessário um financiamento adicional para completar os testes.
A portinhola do canhão do F-35A guina o nariz do avião em voo e faz errar a pontaria
A Força Aérea dos EUA ordenou o “groudeamento” (proibição de voo) de 13 caças F-35A, bem como um par de F-35A da Noruega, após a descoberta de problemas relacionados com “desintegração e fragmentação ” do isolamento do tubo de refrigeração.A questão parece estar relacionada com um fornecedor dos isolantes, que são instalados nas asas do jato. Durante a verificação de manutenção descobriu-se que o isolamento nos dutos estava se desfazendo em alguns casos, deixando resíduo no combustível, de acordo com um comunicado do governo da Noruega.O problema foi rastreado até os tubos de refrigeração fabricados por um fornecedor particular, que só foram instalados nos tanques de combustível das asas de 15 aeronaves.O problema foi descoberto pela primeira vez no verão deste ano durante um processo de manutenção nível parque de um F-35A sendo preparado para a IOC ( initial operational capability), disse o porta-voz da Lockheed Martin, Mike Rein.Depois que as equipes de manutenção encontraram o mesmo problema em três aeronaves a Lockheed realizou testes subsequentes que “indicavam a possibilidade dos resíduos deste isolamento se alojarem no sifão de ligação entre os tanques de combustível das asas e tanques e da fuselagem”, disse o porta-voz da Força Aérea dos EUA Ann Stefanek”. Isso poderia resultar em pressões negativas excessivas nos tanques de combustível durante as operações aéreas ou em pressões positivas excessivas durante reabastecimento em voo ou no solo. Em ambos os casos isto poderia causar danos estruturais para os tanques de combustível do avião”.A Lockheed trabalha com vários fornecedores que são responsáveis pela fabricação das linhas de refrigeração, mas Rein se recusou a revelar qual dos seus subcontratados tenha sido responsável pela parte em não-conformidade. A empresa pretende continuar a trabalhar com esse fornecedor em futuros lotes de F-35.“Não houve nenhuma discussão sobre a mudança de fazer negócios com eles”, disse ele.O impacto vai além das aeronaves em atividade uma vez que existem 42 F-35 atualmente na linha de produção que receberam partes do mesmo fornecedor. Entre elas estão três aeronaves para a Noruega, cuja entrega está prevista para o início do próximo ano. Não está claro se essas partes terão de ser substituídas ou se outros aviões encomendados por outras nações serão impactados.O escritório do programa do F-35 (JPO) salientou que o problema foi causado por um defeito de fabricação em vez de um problema técnico que possa afetar o desempenho da aeronave.http://www.aereo.jor.br/2016/09/17/problemas-com-pecas-defeituosas-imobilizam-15-cacas-f-35a/
WASHINGTON, DC. --- Lockheed Martin will begin studying options for adding a software filter to the system that tracks maintenance and training data for the F-35 fighter as part of an effort to limit the amount of data that gets shared with US-based contractors over concerns about privacy and sovereignty.The US government intends to award a sole source contract to F-35 prime Lockheed to conduct a trade study for connecting a "sovereign data gateway" (SDG) to the autonomic logistics information system (ALIS), according to a 17 October Federal Business Opportunities website announcement.Lockheed's ALIS is programmed to keep track of thousands of operational details about the F-35 fleet, including data from health monitoring systems on board the aircraft as well as the training and flight logs for each of the pilots. As the global data hub, ALIS is supposed to order parts and schedule training as they are needed, saving operators the burden of managing and back-filling spare inventories. For the system to work, the jet must automatically transmit information after and even during each flight by an F-35 to Lockheed's ALIS hub in Fort Worth, Texas.But that automated stream of data also worries some of the F-35's international customers. (end of excerpt)