Seria muito interessante Portugal começar a analisar seriamente a opção de vir a se tornar um operador do Gripen NG, e por motivos óbvios.
O avião que utiliza como de superioridade área e sob os auspícios da OTAN já um senhor de certa idade, um vetusto que está no seu fim do seu ciclo de vida útil, não há mais o que fazer para melhorá-lo e que ao contrário do Gripen NG que já começou a ser fabricado na Suécia - e com a presença de engenheiros brasileiros na SAAB - já está fora de linha, a Lockheed Martin não o fabrica mais, enfim, não se trata mais um avião que interessa a ninguém, o F16 se quer é citado em concorrências internacionais como um possível vetor, ao contrário do Gripen NG, um avião cada vez mais levado em conta por diversas nações do mundo, tanto na Europa como a América do Sul e Ásia.
Quais as opções disponíveis para Portugal? o F35 e o Eurofighter Typhoon, e é claro que não estão ao alcance econômico da nação, tanto pelo custo de aquisição estratosféricos, bem como pelo custo de manutenção, sob este aspecto aliás, o F35 é uma incógnita, deve ser algo proibitivo mesmo para países mais capazes sob o ponto de vista de Produto Interno Bruto.
Saab apresenta fotos da produção do Gripen E, na Suécia. Como eu falei, um caça zerado, bem diferente de um senhor que fez seu primeiro voo na década de 70.
Meu caro, se Portugal não está, eu pessoalmente estou como sempre estive a analisar o actual Gripen e as suas capacidades. Não o NG pois ainda não sei como o mesmo vai ficar já que se trata apenas de um demonstrador de tecnologia Biplace.
O F-16 MLU está ao mesmo nível de qualquer Gripen actual, tendo uma folha de combate bem superior ao caça sueco que só combateu na Líbia. Entrou por exemplo no concurso de caças para a índia com a versão Viper, continua a ser oferecido a diversos paises e adquirido por outros. Além disso a linha de producção está aberta e não se preve que feche antes do final de 2017, mas pedidos adicionais poderão mante-la aberta até 2020:
http://www.reuters.com/article/2013/12/14/lockheed-f-idUSL2N0JT03T20131214Pessoalmente não me interessa o F-35 que até agora é um "Flop" tecnológico, e tanto o Typhoon como o Rafale apresentam preços de aquisição e manutenção demasiado elevados quanto às reais capacidades do avião. Não me admiro que o F-16 que na FAP está planificado voar até 2020-2025 com a MLU, seja substituído pelo próprio F-16 Super Viper ou outro modelo similar. O Gipen NG dependerá sempre de como ficar a aeronave depois de desenvolvida.
Além disso, o A4 fez o seu primeiro voo em 1954 e está a ser modernizado pela Embraer para voar até 2039. Ou seja, clara prova de que idade não conta.