O Gripen NG esbarra na mesma limitação dos outros caças de geração 4.5. Ao fim de 10 anos ao serviço na FAP, já seriam obsoletos, agora imaginem como estarão em 2060/65, altura do seu abate. E à semelhança dos restantes eurocanards, cujos fabricantes já começam a desenvolver caças de 5a ou 6a geração, dificilmente continuará a escorrer dinheiro para a evolução destes caças após 2030/35.
Depois temos que ter noção que, caças novos antes de 2030 é impossível, a não ser uma situação excepcional como os F-35 turcos via FMS e a preço de amigo. Ou seja, uma decisão nunca antes de 2030, e mesmo no "best case scenario", o primeiro caça em si, não chegaria antes de 2031/32, e a frota concluída nunca antes de 2035/36. Neste caso, será que os F-16 se não receberem o upgrade, aguentam até 2035? Quantos aguentam até lá e em que estado?
Eu penso que todo o sonho da FAP em ter F-35 sai furado, se os F-16 não aguentarem até à data da sua substituição.
Esqueçam o T-7 em QRA. A única opção lógica de um Hi-Low era manter F-16V em serviço em conjunto com os F-35. Tendo em conta que o T-7 versão de combate custa tanto ou mais que o upgrade dos Viper, esta opção deixa de fazer sentido.
Kalil, F-16 em segunda mão talvez surjam uns quantos aqui e ali. Mas nesse caso eu questionava se em termos do estado das células, estariam pior ou melhor que os do AMARG e até que os nossos MLU. Os nossos já os temos, só pagamos o upgrade, os do AMARG é algo semelhante, já os comprados a outro país, tínhamos que pagar as aeronaves, e depois pagar o upgrade, e é aqui que era preciso compares horas de voo e estado das células.