Curso de Sargentos

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tyr

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« Responder #15 em: Março 07, 2008, 11:26:09 pm »
Para entrar para a ESE, é necessario ter o 12º ano de escolaridade, e os paraquedistas não são uma arma ou serviço, por isso não tiras o curso durante o CFS (curso de formação de sargentos), mas assim que o acabas podes concorrer para o ir tirar a Tancos.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Lightning

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« Responder #16 em: Março 08, 2008, 10:52:33 am »
Citação de: "Tomasis"
Mais uma coisa, segundo sei, quando se acaba o curso de sargentos, fica-se com o posto de segundo sargento, o que queria saber era como se pode subir mais no posto de sargento (1º sargento, sargento-mor..).
Cumprimentos!! :D


Se for como na Força Aérea é da seguite maneira: ao fim de 3 anos como 2º Sargento és promovido automaticamente a 1º Sargento (desde que não tenhas problemas disciplinares nem nada do género), depois todas as promoções é por vaga, isto é, existe um número certo de sargentos-mor, sargentos-chefe e sargentos-ajudantes por especialidade (no exército acho que deve ser por arma), quando um sargento-mor vai para a reserva isso permite a promoção de um sargento-chefe ao posto de mor, um sargento-ajudante ao posto de chefe e um 1º sargento ao posto de ajudante, o unico pormenor é que para ser promovido de sargento-ajudante para sargento-chefe é necessário ter o Curso de Promoção a Sargento-Chefe, para as outras pormoções a sargento não há curso.

Claro que há muitos casos que não são assim, há muitos militares que passam à reserva sem chegar ao posto de Sargento-Mor, outros são colocados fora do ramo, isto é, no EMGFA, na NATO, etc
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #17 em: Março 08, 2008, 12:51:03 pm »
Conheço vários casos de Sargentos Pára-quedistas antigos, que quando foram transferidos da FAP para o Exército ficaram em péssimos lençóis. Para o Exército foi como se eles tivessem acabado de ingressar nesse ramo e por isso ficaram nos últimos lugares nas promossões. Resultado final, muitos reformaram-se como 1º Sargentos e Ajudantes, quando pelo tempo de tropa deviam ter se reformado como Chefes ou Mor. :roll:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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tyr

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« Responder #18 em: Março 08, 2008, 07:13:17 pm »
no exercito, assim que acabas o CFS (da ESE), és promovido a 2º Sargento, ao fim de 3 anos és automaticamente promovido a 1º Sargento, a partir dai tens que ter um minimo de 5 anos nesse posto, mas a promoção para Sargento Ajudante é por vaga, dai para cima é por escolha (Sargento Chefe e Sargento Mor).
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akyu

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« Responder #19 em: Abril 20, 2008, 04:55:50 am »
Eu ainda sou muito novato nestas andanças pois ainda não fiz a recruta, nem mesmos as provas para a recruta.
Como tal, ainda tenho muitas dúvidas. Então tirando curso na ESE só dá para progredir até sargento-mor? A partir daí será sempre esse posto até ao final da minha carreira como militar? Ou poderei progredir ainda mais?
De que forma é que poderia subir na carreira até Tenente, Major ou outro qualquer? só pela Academia Militar?
Estou a contar entrar para os QP mas a minha dúvida é até onde poderei progredir no exército.
akyu
 

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Lightning

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« Responder #20 em: Abril 20, 2008, 05:41:51 pm »
Também existe esta hipotese de ser oficial do QP no Exército, mas não se chega a General.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Sup ... C3%A9rcito
 

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TiagoFilipe

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« Responder #21 em: Abril 20, 2008, 08:12:07 pm »
Citação de: "Lightning"
Também existe esta hipotese de ser oficial do QP no Exército, mas não se chega a General.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Sup ... C3%A9rcito

Já estive a pesquisar mas de momento não consigo encontrar, mas lí no correio da manhã na mesma altura em que foi publicado que iria ser aberto o concurso extraordinário para as forças de segurança uma outra notícia que as academias das forças armadas iriam ter de regularizar os seus planos de estudo até 2009/2010 de acordo com o processo de bolonha e que as suas escolas politécnicas iriam acabar. Portanto é melhor não contar com a Escola Superior Politécnica do Exército.
Se encontrar a notícia eu coloco aqui.

Edit: Encontrei uma notícia idêntica mas já mais antiga no Diário de Notícias.

http://dn.sapo.pt/2007/11/09/nacional/e ... formi.html

"O diploma prevê que se mantenham uma academia por cada ramo - Escola Naval (Marinha), Academia Militar (Exército) e Academia da Força Aérea - que passam a integrar, como departamento, os três institutos politécnicos a ser extintos. Os três institutos a extinguir são o Instituto Politécnico do Exército, a Escola de Tecnologias Navais e a Escola Tecnologias Militares Aeronáuticas. Nesta estrutura, manter-se-á o Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM) e a Escola do Serviço de Saúde Militar, como estabelecimento de ensino superior público politécnico militar."

Acho que fazem mal em terminarem estes institutos mas prontos. :roll:
 

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PereiraMarques

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« Responder #22 em: Abril 20, 2008, 10:13:54 pm »
Citação de: "TiagoFilipe"
Citação de: "Lightning"
Já estive a pesquisar mas de momento não consigo encontrar, mas lí no correio da manhã na mesma altura em que foi publicado que iria ser aberto o concurso extraordinário para as forças de segurança uma outra notícia que as academias das forças armadas iriam ter de regularizar os seus planos de estudo até 2009/2010 de acordo com o processo de bolonha e que as suas escolas politécnicas iriam acabar. Portanto é melhor não contar com a Escola Superior Politécnica do Exército.
Se encontrar a notícia eu coloco aqui.

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Valorizar os sargentos, eliminar oficiais de apoio


MANUEL CARLOS FREIRE

Valorizar os sargentos, eliminar oficiais de apoio

Efectivos devem ser menos que os 20 148 propostos
A reforma das carreiras militares vai atribuir funções de maior complexidade à classe de sargentos, o que deverá reduzir as carreiras de oficiais a apenas duas, admitiram ao DN fontes ligadas ao processo.

Num despacho assinado a 6 de Março, o ministro da Defesa dá um prazo de 60 dias para que o Ministério e as Forças Armadas lhe apresentem "projectos de diploma" que respeitem diversos critérios. Um deles passa pela "valorização técnico-funcional da carreira de sargento, com previsão do exercício de funções de complexidade para as quais é exigida licenciatura, nos termos do processo de Bolonha".

"Este é o ponto principal" do despacho de Severiano Teixeira, considerou uma das fontes, observando que ele deverá implicar a eliminação de uma das três carreiras de oficiais propostas no relatório final entregue ao ministro em Outubro passado. Em causa está a indicação dada por Severiano Teixeira em relação ao modelo dos oficiais: deve-se adoptar "o esquema tripartido avançado no relatório [final das carreiras] e, em alternativa, circunscrevendo o modelo a duas carreiras, de comando e de apoio" - o que implicará a eliminação da carreira técnica defendida no citado documento.

Outro ponto central da reforma das carreiras militares diz respeito ao sistema remuneratório. O despacho ministerial fala na "adopção de um regime remuneratório que se coadune com as especificidades inerentes ao serviço militar, incidindo sobre a valorização do suplemento da condição militar, reordenação substancial e formal do sistema de subsídios/suplementos, de acordo com os princípios de 'efectividade funcional' e de 'maior exigência com benefício acrescido' e, ainda, a necessidade de reter nas fileiras militares altamente qualificados".

Sabendo-se que esta reforma está a ser feita sob o crivo apertado do Ministério das Finanças, isso significa que há uma regra básica: "Terá de estar muito bem clarificado quanto custa" o sistema. No caso dos subsídios e suplementos, o mais importante é o da Condição Militar - cujo aumento em cada ponto percentual da sua componente variável (14,5% do salário base de cada militar) implica um acréscimo anual de 3,4 milhões de euros.

Traduzindo os princípios "efectividade funcional" e "maior exigência com benefício acrescido", indicados por Severiano Teixeira, isso corresponderá ao aumento dos suplementos dos militares que desempenham "funções de risco ou de desgaste" e a redução daqueles que são vistos "como compensação salarial", assinalaram as fontes. Daí poderá resultar, admitiram, o aumento dos subsídios dos pilotos-aviadores (militares altamente qualificados que se pretende reter nas fileiras) enquanto voam, ou a redução do subsídio de embarque (entendida como ajudas de custo).

Algumas das fontes deram também como certa a redução do quadro total de efectivos, constante do relatório final das carreiras (20 148, dentro e fora dos ramos), em especial pela pressão das Finanças. "Há, no ministério, lugares ocupados por militares que ganham tanto como um alto quadro da função pública" e que podem ser desempenhados por civis de escalões mais baixos, exemplificou uma daquelas fontes.

A reforma também terá em conta o novo regime de vínculos e carreiras da função pública - onde "não há um trabalhador sem função", frisaram as fontes -, daí deverá resultar um excesso de efectivos face às necessidades. Como tal, o despacho de Severiano Teixeira propõe a criação de "um regime transitório que garanta as expectativas dos militares das Forças Armadas e a estabilidade da missão militar".



Fonte: http://dn.sapo.pt/2008/03/16/nacional/v ... iciai.html
 

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Lightning

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« Responder #23 em: Abril 20, 2008, 10:35:34 pm »
Acho que o senhor ministro chegou à conclusão que tem oficiais a mais nas Forças Armadas, ou que tem sargentos suficientemente qualificados para fazer alguns dos trabalhos dos oficiais.
 

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jmg

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« Responder #24 em: Abril 25, 2008, 03:23:07 pm »
Quanto ao curso da Escola Superior Politécnica do Exército, é verdade que está para fechar.
Existem alunos no segundo ano e no terceiro (finalistas), mas este ano lectivo já não houve concurso de ingresso, ou seja não há alunos do 1º ano.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

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TiagoFilipe

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« Responder #25 em: Abril 25, 2008, 04:31:57 pm »
Citação de: "jmg"
Quanto ao curso da Escola Superior Politécnica do Exército, é verdade que está para fechar.
Existem alunos no segundo ano e no terceiro (finalistas), mas este ano lectivo já não houve concurso de ingresso, ou seja não há alunos do 1º ano.

Mas concerteza que irá existir alguma alternativa para que os sargentos possam progredir para oficiais não? Acho um bocado injusto se não arranjarem uma solução. :roll:
 

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tyr

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« Responder #26 em: Abril 25, 2008, 04:41:09 pm »
injusto porquê??? quem é sargento é o porque optou por concorrer à ESE e não à academia, a classe de sargentos na minha prespectiva é a melhor classe a que se possa pertencer (apesar de em portugal ainda existir a mentalidade de que ou se é oficial ou não se vale nada), pois os experts tecnicos são na sua grande maioria sargentos, as funções de sargento são super aliciantes (exepto as funções que metem papeis ao barulho, mas isso é opinião pessoal) e para alem disso têm uma carreira até sargento Mor (se conseguirem ser promovidos até lá).
para mim a carreira de oficial perde interesse a partir de capitão, pois eu adoro ter as mãos na massa e não nos papeis.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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HSMW

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Re: hello...
« Responder #27 em: Abril 26, 2008, 12:16:30 am »
Citar
ser de OE n te traz mais vantagens mas sim os anos de serviço
ab


Pois isso já era. Para o 37º os anos de serviço já não contam para a nota de entrada.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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jmg

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« Responder #28 em: Abril 26, 2008, 09:33:30 am »
Citação de: "TiagoFilipe"
Citação de: "jmg"
Quanto ao curso da Escola Superior Politécnica do Exército, é verdade que está para fechar.
Existem alunos no segundo ano e no terceiro (finalistas), mas este ano lectivo já não houve concurso de ingresso, ou seja não há alunos do 1º ano.
Mas concerteza que irá existir alguma alternativa para que os sargentos possam progredir para oficiais não? Acho um bocado injusto se não arranjarem uma solução. :roll:


A solução já existe e são vários os casos de sargentos do quadro permanente que concorreram à Academia (pessoalmente conheço 2).
O ensino politecnico no entanto não deve acabar. Prevê-se que passe para as Caldas da Rainha e que sirva para preparar sargentos a desempenharem funções técnicas, sem serem promovidos à categoria de Oficiais.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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akyu

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« Responder #29 em: Abril 26, 2008, 02:30:14 pm »
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A solução já existe e são vários os casos de sargentos do quadro permanente que concorreram à Academia (pessoalmente conheço 2).


Mas os sargentos que concorrem à classe de oficiais também têm que ter no máximo 21 anos de idade ou por já pertencerem aos quadros não estão sujeitos ao limite de idade? É que eu queria entrar para a Escola de Sargentos mas queria também poder tornar-me oficial ingressando na Academia, será isso possível tendo eu 22 anos?
akyu