[fgomes]

Neste momento parece ser moda as administrações públicas recorrerem ao "outsourceing" mas com  os os problemas havidos com o concurso dos professores, parece ser altura de reflectir sobre este assunto. Também no sector da Defesa o problema se põe, pois com o fim do SMO, existem muitas tarefas que terão que ser feitas por empresas privadas. Se quanto a serviços de limpeza, alimentação, etc, parece não haver grandes objecções, até onde se deverá ir na utilização de privados para prestação de serviços no sector de defesa ?
Aqui há uns tempos ouvi uma notícia que as FA's germânicas não queriam usar software da Microsoft, devido ao seu código fonte não ser aberto, e assim não ser possível verificar a existência de "backdoors" por exemplo.

[P44]

Se pudessemos arranjar um governo em "outsourcing"....

[emarques]

Desde que exista uma verificação de qualidade adequada, não vejo porque não recorrer à contratação de serviços. O problema no caso da colocação de professores foi o ministério ter recebido e aceitado um produto completamente inadequado às necessidades.

Quanto à Microsoft, penso que a segurança dos dados deve fazer parte dos parâmetros de qualidade dos serviços contratados. Se os produtos Microsoft não garantem essa segurança (seja pela falta de qualidade do produto ou por não permitir a verificação da segurança), não se compram. Não faltam empresas de programação que estariam decerto dispostas a concorrer a concursos do MDN para criação de software. O que é preciso é que não contratem uma empresa só porque o conselho de administração está cheio de amigos dos membros do governo...  

[Spectral]

Aqui há uns tempos ouvi uma notícia que as FA's germânicas não queriam usar software da Microsoft, devido ao seu código fonte não ser aberto, e assim não ser possível verificar a existência de "backdoors" por exemplo.

Já vi várias vezes referido que a Microsft disponibiliza o código fonte do Windows a agências governamentais, mas não sei até que ponto ele é revelado.

De qualquer modo, nestes casos, o controlo total do software por parte das FA é essencial.

Mas o Windows e derivados não me parecem o mais adequado a estas situações, quando existem soluções já com o código fonte disponível.

[emarques]

Também depende um bocado para que se quer o software. Por exemplo, para escrever umas cartas o Word até é capaz de servir perfeitamente. Haverá outras coisas para que os produtos da Microsoft já seriam completamente inadequados (qualquer coisa que exija alguma qualidade e estabilidade).

Como me descreveram o problema uma vez: "Se estou em casa a escrever uma carta e o Windows vai abaixo, pronto, começo de novo. Mas se estiver ligado a uma máquina no hospital, espero que ninguém tenha que lhe fazer reboot!"  

[J.Ricardo]

Aqui no Brasil as agênicas governamentais estão desenvolvendo seus próprios softwares a partir do Linux, claro que a maior motivação é econômica, mas vale para escapar dos "olhos obscuros" da Microsoft!