Arquipélago da Madeira

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Cabeça de Martelo

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« Responder #135 em: Fevereiro 20, 2008, 04:27:11 pm »
Talvez por causa da tradição secular de que a Bandeira Nacional deve estar acima de todas as outras.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

(sem assunto)
« Responder #136 em: Fevereiro 20, 2008, 04:30:16 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Talvez por causa da tradição secular de que a Bandeira Nacional deve estar acima de todas as outras.


As leis são para ser cumpridas independentemente das tradições, preconceitos (sé que existem, espero bem que não), e lembrem-se que não se pode invocar desconhecimento das leis.
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Exceptis excipiendis.
Est autem fides credere quod nondum vides; cuius fidei merces est videre quod credis.
Mea mihi conscientia pluris est quam omnium sermo.
 

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Lancero

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« Responder #137 em: Fevereiro 20, 2008, 04:35:01 pm »
Aliás, o Governo regional até é conhecido por nunca ter desrespeitado ou recusado uma Lei da República  :wink:
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

(sem assunto)
« Responder #138 em: Fevereiro 20, 2008, 04:41:59 pm »
Citação de: "Lancero"
Aliás, o Governo regional até é conhecido por nunca ter desrespeitado ou recusado uma Lei da República  :wink:


Os bons exemplos devem vir de cima.
O Estatuto Autonómico permite alterações das leis (até certo ponto, pois não temos autonomia plena), as leis de República não podem ser aprovadas sem ser escutado o parecer das regiões autónomas.
Se se refere ao aborto, a lei não teve esse parecer e foi aprovado por obra do Espírito Santo Cavaco, para além de desrespeitar o Direito à Vida presente na CdRP.
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As Eleições Valeram Apena!
« Responder #139 em: Fevereiro 21, 2008, 06:51:20 pm »
Citação de: "Dr. Alberto João Jardim"
A propósito de terem passado trezentos e sessenta e cinco dias, desde
que anunciei a demissão do Governo Regional e a inevitabilidade da
dissolução da Assembleia Legislativa da Madeira, logo o “jornalismo
militante” de uns tipos que não têm coragem para dar a cara na Política
e se refugiam numa “carteira” (?!…) profissional, arranja uma
“comemoração”.
Estas “comemorações” evitam que se tenha de puxar todos os dias pela
cabeça, para trabalhar. Basta ir ao calendário e já se arranjou assunto
para durante vinte minutos ficar feita a “penosa” labuta quotidiana.
Depois passar-se-á à “comemoração” dos meus trinta anos de governação, porém antecedida da “comemoração” dos trinta e quatro anos que os Senhores Deputados Paulo Martins, Leonel Nunes, José Manuel Rodrigues e outros personagens, andam infrutiferamente nisto, apesar de sempre derrotados, ainda a “comemoração” dos votos sacerdotais dos padres Martins, Tavares, Edgar e Ricardo, pelo meio a “comemoração” da cerimónia de posse do actual Governo Regional, para chatear a “Madeira Velha” uma “comemoração” da extinção da colonia, lá virá a “comemoração” da aprovação do Programa deste Governo Regional, etc., etc.
Só quanto ao partido socialista é que se torna impossível “comemorar”
seja o que fôr, desde que o Dr. Emanuel Fernandes lá instalou o caos de
forma irreversível.
Democraticamente, face à agressão aos Direitos do Povo Madeirense e à
falta de cumprimento da promessa de José Sócrates Pinto de Sousa —
esclareço, por causa dos melindres, que nada tem a ver com o sr. Pinto
de Sousa dos árbitros — promessa de respeitar a lei de finanças
regionais então vigente, entendi dever o Povo Madeirense tomar posição.
O Povo Madeirense foi às urnas, decidiu.
Não percebo como, depois de o Povo ter decidido votar, haja ainda quem
se ponha a discutir se ao eleitorado devia, ou não, ter sido dada a
oportunidade de se manifestar democraticamente!
Estranhos conceitos de “democracia”…
O Povo Madeirense deu uma significativa maioria absoluta ao Partido
Social Democrata, conforme o que Este propôs, nomeadamente estender o lançamento do Programa de Governo até 2011, ir produzindo legislação
que aproveitasse ao máximo o âmbito restrito de Autonomia Política a
que se havia chegado na revisão constitucional de 2004, retomar o
diálogo com o Governo da República, preparar a revisão constitucionalmente possível a partir de 2009 e apresentar uma proposta
de nova lei de finanças regionais.
O Povo Madeirense decidiu.
Porém, mesmo assim, desprezando o voto soberano do Povo, após tudo
isto, na Assembleia Legislativa, a “democrática” oposição diz que eu
não devo estar em funções, como se a ela coubesse me escolher ou
demitir.
Mais. Logo na noite das eleições, “democraticamente”, um dirigente
socialista, porta-voz nacional do seu partido, declarou a indiferença
do poder socialista de Lisboa face ao voto do Povo Madeirense.
E consoantemente, a verdade é que, até agora, os socialistas não alteraram as suas posições em relação à Região Autónoma.
Afinal, quem ignora o voto democrático?
Afinal, quem “mantém tudo na mesma”?
Afinal, quem ainda tem a falta de vergonha de dizer que sou eu, o culpado?
Obviamente que, se me recandidatei, é que eu “queria o poder” para
conseguir os objectivos que em consciência entendo para o Povo
Madeirense. E os outros que se candidataram por todos os Partidos?…
Afinal era só carnaval, ou também não “queriam o poder” para os seus
objectivos?!…
Mas valeram a pena as eleições. Nos trinta anos de Autonomia Política,
nunca houvera uma posição democrática tão clara e afirmativa do Povo
Madeirense, avisando, para o futuro, que não tolera a violação dos
Direitos finalmente adquiridos com a Autonomia Política conquistada.
Nem que fosse só por esta afirmação soberana, valeu a pena!
Até porque muita coisa ficou definitivamente esclarecida, com efeitos positivos futuros.
Mais. As eleições de 6 de Maio último permitiram segurar aquilo que os
socialistas pretendiam sabotar. A concretização do Programa de Governo.
Continua a se inaugurar coisas novas, o Produto continua a crescer mais
do que a média nacional, o inevitável crescimento do desemprego —
agradeçam aos socialistas… — não atinge as proporções de outros lados,
que se temia, manteve-se controlada a taxa de inflação, não se
retiraram Direitos Sociais, continua a se elaborar nova legislação que
nada tem a ver com as asneiradas incompetentes e demagógicas com que a oposição pretende enxurrar o Parlamento da Madeira, todas as semanas
são lançados concursos para obras novas, conseguiram-se resultados na
negociação dos Fundos Europeus, à partida impensáveis, etc.
A propósito. Há para aí uns “inteligentes” que ridiculamente pretendem
pôr em causa e alterar — como se isso fosse possível!… — os critérios
da União Europeia, pacíficos a todos os Estados-membros, na aferição do
desenvolvimento dos Estados e das Regiões. Com a mediocridade — a tal
mediocridade que detesto — de quererem continuar “pobrezinhos”, sem
infra-estruturas de sustentação do desenvolvimento, pastando
“subsídios”!…
Lá vou ensinar uma coisa à Oposição. Os Senhores, assim, colocam mal a
discussão. O que os Senhores devem discutir, são os efeitos
reprodutivos e distributivos do crescimento do Produto! Aprendam,
homens de Deus!…
Mas só se poder concretizar o lançamento do Programa de Governo e
continuar a legislar conformemente aos objectivos da Região, valeram a
pena as eleições.
Só pela continuidade decisiva da estabilidade que temos — factor absolutamente necessário e imprescindível — valeram a pena!
Só pela institucionalização clarificadora da bipolarização, que já não
é partidária, mas entre autonomistas e integracionistas, valeram a pena!
Valeram a pena, porque permitiu à Assembleia Legislativa da Madeira
apresentar uma proposta de alteração da actual lei nefanda de finanças
regionais. À Assembleia da República, o que evita que o Governo de
Lisboa “perca a face”.
Dir-me-ão, mas a maioria socialista não a deixa passar. O julgamento já
é Vosso, e por alguma razão fundamentada. Não justifica que não se
tomasse a iniciativa. Cada Partido político dirá de sua justiça e
assumirá para as eleições nacionais do ano que vem. Quando o eleitorado
madeirense, também fundamentadamente, decidirá.
Valeram a pena, porque apesar de tudo o Governo socialista deu sinal de
querer retomar o diálogo. Façamo-lo de boa-fé e aguardemos resultados
positivos.
E as eleições valeram a pena, porque nos permitirão tempo para elaborar
uma proposta de revisão constitucional, serena, participada e a decidir
pelo Parlamento da Madeira, representante legítimo e democrático da
vontade do Povo Madeirense para todos os efeitos de Direito interno e
internacional.
Ninguém anda a brincar às “independências”. Os Princípios estão claros.
A Madeira precisa de mais instrumentos legislativos para se desenvolver
e sem criar mais encargos ao Estado central. Nestes pressupostos, não
há qualquer argumento legítimo possível ao Estado português para, de
uma vez por todas, não definir o que é sua competência neste território
insular, deixando o resto para o poder legislativo da Região Autónoma.
E acabando-se, de vez, com as “zonas cinzentas” e com as indefinições
constitucionais — por exemplo essa da subordinação às “bases gerais” de
certas matérias que devemos ser nós a decidir — e que vêm permitindo
entendimentos restritivos e obstaculizantes, adjectivos simpáticos para
o que me apetece dizer.
Na Espanha e nas outras Regiões europeias com poder legislativo, é assim. Deixem-se de desconfianças e de hipocrisias!
Valeram a pena as eleições!
Ou não conseguem ou não querem perceber?!…
Ou preferem continuar com caricatos argumentos suicidas, que só
enterram mais a oposição, tipo essa de tudo isto ser o Governo Regional
a “não trabalhar”?…
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Jorge Pereira

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« Responder #140 em: Fevereiro 21, 2008, 07:23:50 pm »
Citação de: "André"
Jardim diz que a questão da Madeira não tem nada a ver com independências

Citar
O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, considera que a questão da Madeira nada tem a ver com a independência do Kosovo apesar de se reclamar defensor da autodeterminação dos povos.

"As pessoas que em Lisboa dizem que eu quero uma independência são incultas e analfabetas porque o Estado que hoje existe é um modelo do século XIX e está ultrapassado", explicou à Agência Lusa, quando confrontado com a hipótese de uma eventual "kosovização" da Madeira face ao actual descontentamento com o Governo da República.

"Se eu fosse para uma independência, querendo adaptar à madeira, um Estado tipo século XIX, estava a andar para atrás", acrescenta.

"O que eu quero são os meios adequados para poder desenvolver o povo em nome dos direitos humanos, em nome do princípio da subsidariedade, em nome do princípio da eficiência e do empreendedorismo e não um Estado, o que me interessa é o conteúdo e não a forma como se reveste se de federado ou se de cidade-Estado", afirmou

Por seu lado, Gabriel Drumond, deputado do PSD-M, ex-presidente da Câmara Municipal de São Vicente e presidente da "FAMA - Fórum Autonomia da Madeira", defende que a Madeira deve declarar a sua autodeterminação se a revisão constitucional de 2010 não consagrar o aprofundamento dos poderes legislativos da Assembleia Legislativa. "O que não quer dizer independência, mas isso o povo madeirense é que saberá", acrescentou.

"Se a revisão constitucional não for respeitada no que toca às autonomias, a Assembleia Legislativa deveria declarar unilateralmente a autodeterminação e, depois, o senhor Presidente da República que resolvesse a questão", concluiu.

Lusa


Penso que depois desta notícia fica claro, para os poucos que ainda não perceberam que falar de separatismos na Madeira não passa de um absurdo e de um acto de má fé, principalmente para com o povo madeirense, português até as entranhas. Espero que este absurdo não volte aqui ser tocado, por respeito a esse mesmo povo e a nossa inteligência.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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« Responder #141 em: Fevereiro 21, 2008, 09:44:05 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Citação de: "André"
Jardim diz que a questão da Madeira não tem nada a ver com independências

Citar
O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, considera que a questão da Madeira nada tem a ver com a independência do Kosovo apesar de se reclamar defensor da autodeterminação dos povos.

"As pessoas que em Lisboa dizem que eu quero uma independência são incultas e analfabetas porque o Estado que hoje existe é um modelo do século XIX e está ultrapassado", explicou à Agência Lusa, quando confrontado com a hipótese de uma eventual "kosovização" da Madeira face ao actual descontentamento com o Governo da República.

"Se eu fosse para uma independência, querendo adaptar à madeira, um Estado tipo século XIX, estava a andar para atrás", acrescenta.

"O que eu quero são os meios adequados para poder desenvolver o povo em nome dos direitos humanos, em nome do princípio da subsidariedade, em nome do princípio da eficiência e do empreendedorismo e não um Estado, o que me interessa é o conteúdo e não a forma como se reveste se de federado ou se de cidade-Estado", afirmou

Por seu lado, Gabriel Drumond, deputado do PSD-M, ex-presidente da Câmara Municipal de São Vicente e presidente da "FAMA - Fórum Autonomia da Madeira", defende que a Madeira deve declarar a sua autodeterminação se a revisão constitucional de 2010 não consagrar o aprofundamento dos poderes legislativos da Assembleia Legislativa. "O que não quer dizer independência, mas isso o povo madeirense é que saberá", acrescentou.

"Se a revisão constitucional não for respeitada no que toca às autonomias, a Assembleia Legislativa deveria declarar unilateralmente a autodeterminação e, depois, o senhor Presidente da República que resolvesse a questão", concluiu.

Lusa

Penso que depois desta notícia fica claro, para os poucos que ainda não perceberam que falar de separatismos na Madeira não passa de um absurdo e de um acto de má fé, principalmente para com o povo madeirense, português até as entranhas. Espero que este absurdo não volte aqui ser tocado, por respeito a esse mesmo povo e a nossa inteligência.


MUITO BEM DITO yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1  yu23x1
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typhonman

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« Responder #142 em: Fevereiro 21, 2008, 10:52:54 pm »
é o maior... ele  :D
 

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ricardonunes

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« Responder #143 em: Fevereiro 21, 2008, 11:12:29 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Penso que depois desta notícia fica claro, para os poucos que ainda não perceberam que falar de separatismos na Madeira não passa de um absurdo e de um acto de má fé, principalmente para com o povo madeirense, português até as entranhas. Espero que este absurdo não volte aqui ser tocado, por respeito a esse mesmo povo e a nossa inteligência.

Esta parte da noticia não estava a negrito, mas passa a estar :conf:
Potius mori quam foedari
 

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« Responder #144 em: Fevereiro 21, 2008, 11:51:35 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "Jorge Pereira"
Penso que depois desta notícia fica claro, para os poucos que ainda não perceberam que falar de separatismos na Madeira não passa de um absurdo e de um acto de má fé, principalmente para com o povo madeirense, português até as entranhas. Espero que este absurdo não volte aqui ser tocado, por respeito a esse mesmo povo e a nossa inteligência.

Esta parte da noticia não estava a negrito, mas passa a estar :conf:


É o mesmo grupelho, com algumas caras novas........muita fornalha JSD
Só falta as bombas  :twisted:......bem, o auto do presidente do PS-M, também natural de S. Vicente apareceu cabonizado há coisa de um ano.
O Drumond é um pateta que gosta de ouvir o seu próprio eco.
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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« Responder #145 em: Fevereiro 22, 2008, 08:49:12 am »
Citação de: "Diário de Notícias (Madeira)"
Dois estudos de opinião da Eurosondagem para a Rádio Renascença/SIC/Expresso revelam que a grande maioria da população do Continente e da Madeira está contra a independência desta Região Autónoma. O dado mais surpreendente das sondagens ontem divulgadas é que a ideia de independência reúne mais adeptos no território continental do que neste arquipélago.
Na sondagem realizada no Continente, 25,5% dos inquiridos responderam 'sim' à pergunta "A Madeira deve ser independente?", enquanto na da Madeira apenas 10% deram resposta favorável. A resposta 'não' à independência é maior na Madeira (72,2%) do que no Continente (59,7%). Estes estudos de opinião abordaram outras vertentes da mesma problemática. Mostram, por exemplo, que 65% dos madeirenses inquiridos defendem um aprofundamento da Autonomia, enquanto 19% acham que se deve manter o actual quadro de poderes.
A maior divergência de opiniões entre inquiridos verifica-se na questão do défice democrático. A maioria dos continentais (62,3%) considera que há défice democrático na Madeira, enquanto nesta Região a mesma opinião apenas é partilhada por 30,8% dos inquiridos. Cerca de 44% das pessoas consultadas na Madeira dizem que não há défice democrático. As palavras de Alberto João Jardim de que ficaria ao lado do povo se este quisesse a independência são entendidas como um incentivo ao separatismo por 46,3% dos inquiridos no Continente, sendo que só 22,2% dos madeirenses fazem a mesma leitura.
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nelson38899

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« Responder #146 em: Fevereiro 22, 2008, 09:10:11 am »
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "Diário de Notícias (Madeira)"
Dois estudos de opinião da Eurosondagem para a Rádio Renascença/SIC/Expresso revelam que a grande maioria da população do Continente e da Madeira está contra a independência desta Região Autónoma. O dado mais surpreendente das sondagens ontem divulgadas é que a ideia de independência reúne mais adeptos no território continental do que neste arquipélago.
Na sondagem realizada no Continente, 25,5% dos inquiridos responderam 'sim' à pergunta "A Madeira deve ser independente?", enquanto na da Madeira apenas 10% deram resposta favorável. A resposta 'não' à independência é maior na Madeira (72,2%) do que no Continente (59,7%). Estes estudos de opinião abordaram outras vertentes da mesma problemática. Mostram, por exemplo, que 65% dos madeirenses inquiridos defendem um aprofundamento da Autonomia, enquanto 19% acham que se deve manter o actual quadro de poderes.
A maior divergência de opiniões entre inquiridos verifica-se na questão do défice democrático. A maioria dos continentais (62,3%) considera que há défice democrático na Madeira, enquanto nesta Região a mesma opinião apenas é partilhada por 30,8% dos inquiridos. Cerca de 44% das pessoas consultadas na Madeira dizem que não há défice democrático. As palavras de Alberto João Jardim de que ficaria ao lado do povo se este quisesse a independência são entendidas como um incentivo ao separatismo por 46,3% dos inquiridos no Continente, sendo que só 22,2% dos madeirenses fazem a mesma leitura.


os cerca de 30% que responderam que na madeira há défice democrático, são aqueles que não trabalham para o adalberto :lol:
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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« Responder #147 em: Fevereiro 22, 2008, 10:01:27 am »
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "Diário de Notícias (Madeira)"
Dois estudos de opinião da Eurosondagem para a Rádio Renascença/SIC/Expresso revelam que a grande maioria da população do Continente e da Madeira está contra a independência desta Região Autónoma. O dado mais surpreendente das sondagens ontem divulgadas é que a ideia de independência reúne mais adeptos no território continental do que neste arquipélago.
Na sondagem realizada no Continente, 25,5% dos inquiridos responderam 'sim' à pergunta "A Madeira deve ser independente?", enquanto na da Madeira apenas 10% deram resposta favorável. A resposta 'não' à independência é maior na Madeira (72,2%) do que no Continente (59,7%). Estes estudos de opinião abordaram outras vertentes da mesma problemática. Mostram, por exemplo, que 65% dos madeirenses inquiridos defendem um aprofundamento da Autonomia, enquanto 19% acham que se deve manter o actual quadro de poderes.
A maior divergência de opiniões entre inquiridos verifica-se na questão do défice democrático. A maioria dos continentais (62,3%) considera que há défice democrático na Madeira, enquanto nesta Região a mesma opinião apenas é partilhada por 30,8% dos inquiridos. Cerca de 44% das pessoas consultadas na Madeira dizem que não há défice democrático. As palavras de Alberto João Jardim de que ficaria ao lado do povo se este quisesse a independência são entendidas como um incentivo ao separatismo por 46,3% dos inquiridos no Continente, sendo que só 22,2% dos madeirenses fazem a mesma leitura.

os cerca de 30% que responderam que na madeira há défice democrático, são aqueles que não trabalham para o adalberto :evil:
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« Responder #148 em: Fevereiro 22, 2008, 04:02:53 pm »
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "Diário de Notícias (Madeira)"
A maior divergência de opiniões entre inquiridos verifica-se na questão do défice democrático (...) enquanto nesta Região a mesma opinião apenas é partilhada por 30,8% dos inquiridos.



 c34x
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zocuni

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« Responder #149 em: Fevereiro 23, 2008, 02:11:26 am »
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "Supremo Alquimista"
Citação de: "Diário de Notícias (Madeira)"
Dois estudos de opinião da Eurosondagem para a Rádio Renascença/SIC/Expresso revelam que a grande maioria da população do Continente e da Madeira está contra a independência desta Região Autónoma. O dado mais surpreendente das sondagens ontem divulgadas é que a ideia de independência reúne mais adeptos no território continental do que neste arquipélago.
Na sondagem realizada no Continente, 25,5% dos inquiridos responderam 'sim' à pergunta "A Madeira deve ser independente?", enquanto na da Madeira apenas 10% deram resposta favorável. A resposta 'não' à independência é maior na Madeira (72,2%) do que no Continente (59,7%). Estes estudos de opinião abordaram outras vertentes da mesma problemática. Mostram, por exemplo, que 65% dos madeirenses inquiridos defendem um aprofundamento da Autonomia, enquanto 19% acham que se deve manter o actual quadro de poderes.
A maior divergência de opiniões entre inquiridos verifica-se na questão do défice democrático. A maioria dos continentais (62,3%) considera que há défice democrático na Madeira, enquanto nesta Região a mesma opinião apenas é partilhada por 30,8% dos inquiridos. Cerca de 44% das pessoas consultadas na Madeira dizem que não há défice democrático. As palavras de Alberto João Jardim de que ficaria ao lado do povo se este quisesse a independência são entendidas como um incentivo ao separatismo por 46,3% dos inquiridos no Continente, sendo que só 22,2% dos madeirenses fazem a mesma leitura.

os cerca de 30% que responderam que na madeira há défice democrático, são aqueles que não trabalham para o adalberto :evil:



Supremo Alquimista,

Vivo no Rio de Janeiro,onde conheço inúmeros madeirenses e todos eles se considerem portugueses,até porque o são.O que acontece é que no continente (do qual eu pertenço),têm alguma dificuldade em digerir o sucesso do Arquipélago da Madeira,assim como do sucesso que os emigrantes conseguem fora de portas.Na realidade vocês crescem de uma forma que o Continente não consegue,pela minha parte os meus sinceros parabéns por isso.Sei muito bem que na Madeira,não existe separatismo e essa balela que o Continente sustenta vocês é do mais caricato que leio.Sinceramente não simpatizo com o vosso Governador,mas que ele é competente lá isso é.Fala muita asneira,claro que sim mas desenvolveu a Madeira de tal forma que madeirense quase não emigra.
O português não gosta do sucesso alheio,tem raiva do que tem e inveja o que não tem e jamais terá.Por vezes acho que vivemos na pré-história.Temos muito que evoluir em termos de sociabilidade.Pode ser que com os estrangeiros melhoremos com o tempo.Novas idéias e conceitos.Preocupamo-nos muito com o individual e esquecemo-nos no colectivo.É só um desabafo.
Parabéns á Madeira e seu desenvolvimento,vão em frente.

Abraços,
zocuni